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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 A História e Geografia: Onde se passa a crônica

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Danto
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MensagemAssunto: A História e Geografia: Onde se passa a crônica   A História e Geografia: Onde se passa a crônica I_icon_minitime12/8/2016, 01:56

As Origens entre a História e a Mitologia de San Gimignano

Fundada em tempos ancestrais, San Gimignano foi fundada, de acordo com a lenda, em 63 a.C. pelos dois irmãos, Muzio e Silvio, dois jovens patrícios que fugiram de Roma após serem acusados de participação na Conspiração de Catiline, abrigando-se primeiramente em Valdelsa e posteriormente construindo dois castelos: O Castelo de Mucchio e o Castelo de Silvia, que tardiamente daria origem a San Gimignano.
O primeiro documento histórico a mencionar o nome da cidade é de 30 de agosto de 929, nesse documento, Ugo di Provenza faz uma generosa doação para o bispo de Volterra. O nome da cidade vem provavelmente do bispo de Mondena. De acordo com as histórias, durante as invasões bárbaras o Santo Giminianus apareceu milagrosamente dentro dos muros da cidade, salvando a cidade das ameaças de Totila e suas tropas, ao revelar ao Bispo de Mondena as vontades de Deus.
Os Primeiros Assentamentos

As fascinantes lendas locais são tão interessantes quanto a complexa história da formação da região onde a cidade de San Gimignano floresce.
A área foi primeiramente habitada no período histórico aproximadamente três séculos antes do nascimento de Cristo, entretanto, os primeiros assentamentos mais relevantes na região foram construídos pelos Etruscos.

Existem muitos outros traços de assentamentos por toda região, principalmente do período Helenístico, várias tumbas recentemente descobertas no centro histórico da cidade provam a grande presença de cultos as entidades Greco-romanas. Durante o período Etrusco as áreas inabitadas consistiam basicamente no alto das montanhas e seus arredores, com a chegada da colonização romana os vários vales e as regiões periféricas foram habitadas, principalmente as regiões próximas as correntezas e pequenos lagos, as correntezas logo foram utilizadas como rotas por toda a região.
Entre a Alta e a Baixa Idade Média

A constelação de pequenas vilas rurais dos Etruscos e dos Romanos evoluíram para se tornar a importantíssima região de Volterra durante a Alta Idade Média, tornando-se em um dos mais antigos corações da tradição Católica da Toscana. Em 998, San Gimignano ainda era uma pequena vila vassala a Via Francigena. De um ponto de vista político, San Gimignano pertencia ao bispo de Volterra, sua fortuna e influência eram tão grandiosas nessa época, que ele construiu um castelo em Poggio dela Torre. San Gimignano evoluiu principalmente nos três primeiros séculos do primeiro milênio, essencialmente devido a sua favorável posição geográfica. Na Alta Idade Média, a Via Francigena, tornou-se uma rota comum para peregrinos que viajavam em direção à Roma, principalmente vindos da França. Outro fator importante para o crescimento de San Gimignano foi o desvio construído para o acesso ao porto de Pisa, que se situava as margens do vilarejo situado na periferia das colinas de Via Francigena, assim o vilarejo se transformou em um importantíssimo ponto de parada para comerciantes e peregrinos que desejavam ir a Roma ou à Pisa.
A Torre como um símbolo de Poder

San Gimignano é situada no topo de uma colina, 334 metros acima do nível do mar, claramente visível à grandes distâncias devido à presença das várias torres locais. Atualmente, existem 13 torres das 72 previamente construídas durante o século XIV, quando cada família nobre construía sua própria torre em uma forma de demonstração de poder, várias delas continuam visíveis nas construções modernas, mesmo as que formam tombadas ou destruídas.

As torres eram usadas de maneiras diferentes. Os ambientes e salas são estreitos, geralmente 1x2m; existem algumas passagens, algumas paredes que não ultrapassam 2 metros de espessura, garantindo temperaturas amenas em todas as estações do ano. Praticamente todas as torres eram construídas ao lado de alguma outra construção, como casas, igrejas, casarões e etc. nos tempos medievais as torres eram grandiosos símbolos de poder, principalmente porque o processo de construção não era simples e muito caro. Os materiais precisavam ser transferidos de outras cidades e o solo deveria ser muito bem estudado antes da construção ser iniciada. Apenas as famílias mais ricas ou mercadores poderosos eram capazes de financiar construções tão elaboradas e importantes.

A casa ocupava apenas uma parte da torre. Normalmente o térreo das torres eram dedicados a oficinas, os quartos ficavam no primeiro andar e nos mais altos ficavam a cozinha e ambientes como, bibliotecas e quartos de oração. A cozinha, onde o fogo era normalmente utilizado, era localizado no mais alto dos quartos das torres, para oferecer a oportunidade de fuga em caso de incêndios.
De uma Comuna Livre até a submissão à Florença

Em 1199, a cidade havia crescido consideravelmente, declarando-se então como uma Comuna Livre. Inicialmente, o governo local era centralizado nas mãos dos Cônsules, depois nas mãos de um Podestà, que era periodicamente alterado. Por uma razão de imparcialidade, o governador da cidade era sempre um “estrangeiro” e permanecia em cargo por apenas seis meses.

Apesar da disputa política entre os Guelfs, uma facção que apoiava o Papa, e os Ghibelines, que apoiavam o Imperador do Sacro Império Germânico, a Comuna se desenvolveu de maneira próspera, principalmente devido à agricultura, destacando-se pelo cultivo de uvas e da produção dos famosos “Vinhos Gregos”. Durante a primeira metade do século XIV a cidade possuía cerca de treze mil habitantes e o centro histórico era circundado por dois círculos de muralhas. A praga de 1348 dizimou dois terços de toda a população e a partir dessa calamidade, San Gimignano vivenciou um longo período de declínio, sendo engolido pelas sombras da poderosa e dominante Florença.
Do declínio ao contemporâneo

O desenvolvimento da economia, arquitetura e cultura de San Gimignano parou no começo da primeira metade do século XIV, quando a Comuna se submeteu à Florença.

Depois de 1348, San Gimignano nunca mais foi capaz de assumir o protagonismo econômico e demográfico dos períodos anteriores. A redução drástica da população e da economia, junto com a perda da autonomia política, resultou em uma crise enorme: torres caíram, ou foram derrubadas, os palácios foram danificados e saqueados, por causa da peste nenhum grande festival ou evento foi executado na cidade por vários séculos. Essa é a razão de porque o centro histórico da cidade se mantem como uma herança helenística e escapou da grande revolução arquitetônica durante o século XIX, quando a “Renovação Gótica” chegou à cidade. No século XV a cidade adquiriu algumas modificações urbanas: a Rocca di Montestaffoli, uma fortaleza construída por nobres de Florença como uma força de resistência à Siena, algumas construções, pequenas igrejas e pequenas manutenções de muralhas e defesas contra os rivais de Siena.

Apesar da decaída, durante o Quattrocento, San Gimignano conheceu um prestígio devido a intervenção de famosos artistas como Domenico Ghirlandaio, Benozzo Gozzoli e Genedetto da Maiano, que renovaram e enriqueceram a herança cultural de séculos atrás que já continham preciosas obras feitas por Coppo di Marcovaldo, Memmo di Filippuccio, Simone Martini, Lippo Memmi, Bartolo di Fredi, Taddeo di Bartolo e Jacopo dela Quercia. Posteriormente, o século XVII seria o pior de todos os períodos históricos da cidade. Após a praga de 1631, San Gimignano se tornou uma das mais pobres cidades do Grande Ducado da Toscana, com uma população menor do que três mil habitantes.

As reformas do século XVIII também trouxeram pequenas vantagens para San Gimignano. Agricultura, com a variedade do sistema de plantio típico da toscana, começou a proporcionar um crescimento populacional, alcançando cerca de dez mil habitantes em 1948. O centro histórico recebeu uma incrível revitalização: Primeiro com a “redescoberta” da idade média durante a primeira metade do século XIX, quando várias construções foram reparadas e renovadas, para que então, cem anos mais tarde, com o exponencial crescimento do turismo, fosse capaz de trazer milhares de visitantes a cada ano para a cidade e as torres remanescentes.

Atualmente a Comuna de San Gimignano possuí aproximadamente oito mil habitantes e vive da agricultura, graças a prestigiada produção do vinho de Vernaccia, e a florescente atividade do agro turismo, aliado a esses fatores, existem as pequenas fábricas locais inseridas na rede industrial da região de Valdelsa. Todo ano o centro histórico, reconhecido como um patrimônio cultura da UNESCO, atraí milhares de turistas de todas as partes do mundo, que são atraídos pelas possibilidades de interagir com a atmosfera medieval que resistiu aos séculos, às pragas e que hoje é protegido por leis extremamente severas e restritas.


Última edição por Danto em 14/10/2017, 11:52, editado 6 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: A História e Geografia: Onde se passa a crônica   A História e Geografia: Onde se passa a crônica I_icon_minitime12/8/2016, 02:16

Os primórdios da região: Nascimento da família Ulfila

-Os primeiros assentamentos na cidade de San Gimignano foram feitos pelos Etruscos, que se estabeleceram nos arredores das colinas séculos antes do nascimento de cristo. Entre esses primeiros humanos haviam alguns poucos cainitas, entre eles membros do clã Tzimisce e Brujah. A lenda diz que um poderoso e antigo matusalém Brujah escolheu as colinas de San Gimignano como seu refúgio, entretanto, durante as invasões romanas que conquistaram a região da toscana, esse poderoso matusalém foi atacado durante o dia e encontrou sua morte final pelas tropas romanas. Os rumores dizem que ainda existem tuneis e cavernas naturais dentro das colinas, onde esse matusalém viveu e supostos legados de sua existência ainda podem ser encontrados dentro desses locais.  A história da fundação da cidade de San Gimignano atribui a fundação da cidade por dois irmãos romanos que fugiam das acusações de traição. Entretanto, esses dois irmãos eram na realidade Vassalos do sangue do primeiro Príncipe de San Gimignano: Fabrizio Ulfila, um Ventrue romano jovem na época que não concordava com as diretrizes e filosofias que eram aplicadas e em Roma. Em busca de um refúgio pacato, Fabrizio enviou seus dois Vassalos para a região e após o estabelecimento de ambos e as notícias positivas sobre a região, o Ventrue chegou à então vila e se estabeleceu nos castelos de seus vassalos.


O Começo da glória: Nascimento da família Francesco

-O segundo clã a se estabelecer na região foi o clã Lasombra. Durante os primeiros anos do primeiro milênio, uma neófita se infiltrou nas terras do Bispo de Volterra e aproveitando-se dos recursos do mesmo, deu início a sua própria linhagem. Alessandra di Francesco era seu nome e sua origem era das terras da Sicília, buscando exílio do próprio clã, a neófita encontrou na figura do Bispo uma excelente oportunidade de obter recursos suficientes para se proteger.
A região de Volterra cresceu rapidamente no começo da Idade Média, tornando-se um dos principais pontos católicos da Toscana, não tardou para que os olhos dos cainitas italianos começassem a se aproximar interessados na cidade que crescia a cada ano. Nessa época, o clã Ventrue ocupava o Castelo de Silvia enquanto o clã Lasombra residia no castelo de Palazzo dei Priori. Ambos sonhavam com a soberania total da região, mas a forte utilização da Via Francigena trouxe a presença de vários clãs à região. Principalmente a de peregrinos Salubri e Cappadocian, entretanto, todos os membros que desejavam chegar a Roma, faziam paradas na região para alimentação, descanso e até para realizar pequenas transações comerciais com uma das duas famílias.


A era de ouro: Nascimento das famílias Abbitati e Sforza.

-Em 1199, dois clãs se enraizaram na região, os Malkavianos que representavam a família Guelf (Liderados pelo patriarca Antonio Abbitati) e os Brujah da família Ghibelines (Liderados pelo patriarca Taddeo Sforza). Os dois clãs eram mais fortes e tradicionais em Florença e outras regiões da Toscana e ao verem o crescimento da vila em uma Comuna Livre, decidiram por estender suas atividades à cidade, disputando diretamente o cargo de Podestà regional. A cidade prosperou sob a disputa territorial das quatro grandes famílias, inicialmente disputando por mercado, vinhedos e terras. Até a construção a primeira torre, executada pela família Sforza, rapidamente as famílias cainitas iniciaram uma disputa monetária, usando os mortais que os serviam, elas deram início a tradição das Torres da cidade. Foram construídas no total 72 torres: 22 torres pertenciam aos Ulfila, 18 torres pertenciam aos Francesco e 16 torres pertenciam aos Guelf e aos Sforza. A cidade então se tornava um importantíssimo centro comercial, alcançando o incrível patamar de 13.000 habitantes, possuindo duas muralhas internas.


A Praga: Nascimento da Família Giovanni

-Em 1348 uma poderosa e cruel praga assola a cidade de San Gimignano, matando 2/3 de toda a população e destruindo grande parte das terras férteis, a redução do rebanho mortal colocou a sociedade cainita em crise. Grande parte dos jovens fugiram para terras mais prósperas como Pisa ou Florença, os anciões foram forçados a cultivar minuciosamente seus rebanhos e a dar seu próprio vitae para seus vassalos, chegando a pontos extremos de forçar o coito entre seus servos vassalos para gerar filhos mais resistentes a praga, resultando no surgimento dos Revenantes locais. Em meio ao caos e ao declínio exponencial da cidade, um jovem neófito da Florença financiou a compra de San Gimignano, tornando a cidade uma vassala da grande Florença e eliminando seu status de Comuna Livre. Esse jovem então chegou a cidade para ver com seus próprios olhos o nível de destruição que lá havia. Esse jovem se chamava Mario Giovanni e ao chegar à cidade ele viu com seus próprios olhos uma cidade aos escombros. Os patriarcas das famílias haviam entrado em torpor por causa da falta de rebanho, as proles jovens disputavam entre si para se alimentar e rapidamente conflitos diretos começaram a se tornar frequentes. E nessa terrível situação, o Giovanni se instalou em uma região próxima da cidade, construindo um burgo para proteger-se da Praga.


A Revolta Anarquista: A queda das Torres

-Em 1359 a Revolta Anarquista chegou a cidade, uma tropa enorme de autarcas invadiu os castelos e as torres das famílias, destruindo tudo que havia dentro delas. A fúria desses invasores aterrorizou o vilarejo que já sofria pela praga. Castelos foram saqueados, das 72 torres, apenas 14 ficaram de pé. As famílias tradicionais tiveram seus anciões atacados destruídos, a fome dos Autarcas se estendeu até as ruínas Etruscas dentro da floresta local e de lá eles nunca retornaram... O enfraquecimento das famílias tradicionais serviu para o crescimento quase que incontrolável do jovem Giovanni, que começou então a abraçar alguns Vassalos que haviam chegado à região junto com ele


O Quattrocento: O nascimento da família Verrocchio

-O Século XV foi marcado por uma grande modificação na cidade de San Gimignano. A eminente guerra contra Siena levou a chegada de nobres de Florença à região sob a missão de construir um forte militar estratégico em possíveis guerras. Entre os imigrantes da grande Florença, estavam os membros da família Verrocchio, liderados pelo patriarca Andrea Verrocchio, eles construíram a fortaleza de Rocca di Montestaffoli e trouxeram a “renovação Gótica” para todas as construções locais. Causando uma grande modificação na arquitetura da cidade, fazendo a manutenção dos antigos muros da cidade e valorizando muito a cultura regional.


O Grande Declínio: O tenebroso século XVII

-O ano de 1631 foi marcado pela segunda grande Praga. Mas antes dela chegar, a cidade demonstrava um novo avanço, a militarização da região foi positiva para reativar o comércio e todas as famílias demonstravam um crescimento interessante e positivo. Então a praga assolou novamente a região, reduzindo a população a menos do que 3.000 habitantes, San Gimignano conheceu seu período mais terrível. A deliciada situação demográfica forçou ainda mais a prática da proliferação de Revenantes, além do aumento do número de abraços dentro das próprias famílias, até mesmo tornando-se comum a pratica de “ninhos”, situações em que cainitas se aglomeram para compartilhar seus vitae um com os outros. O patriarca Giovanni se viu obrigado a entrar em sono forçado para a manutenção do alimento para suas proles, uma ação que ecoaria profundamente para a realidade cainita da cidade.


O Conflito das Famílias: A estruturação formal da Camarilla

-Em passos lentos a cidade retomou seu caminho de crescimento, atravessando os séculos XVII e XIX de maneira discreta aos olhos mortais. Mas pelas sombras de uma sociedade mortal que batalhava para se sustentar, os cainitas davam início a uma guerra direta pelas terras do Giovanni que havia adormecido. A ganancia nutriu o ego ferido das famílias que se julgavam “herdeiras por direito das terras” e vários conflitos entre cainitas, vassalos e revenantes ocorreram.
O fim desse período complicado e violento se deu no final do século XIX, quando o antigo patriarca Giovanni finalmente despertou de seu sono. Rapidamente ele deu início a expansão das forças de sua família e aproveitando-se do conflito já existente, avançou para retomar a influência que possuía anteriormente. Esse período é extremamente delicado e constantemente lembrado pelos membros das famílias tradicionais da cidade, grandes rivalidades ainda ecoam e grandes feridas ainda estão abertas. A distribuição de terras e torres ainda é discutida a cada ano, e não são raras as ameaças ou até pequenos ataques furtivos entre as famílias.  
Em 1844 o principado de Florença abdicou da responsabilidade dos cainitas de San Gimignano, o que obrigou a Camarilla a interceder diretamente na cidade. Anunciando que a cidade não possuía habitantes suficientes para a presença de um Príncipe, é anunciado que a partir de 12 de março de 1844, San Gemignano seria governada pela seguinte estrutura:

O Arauto de Florença; O Chancellor; O Conselho dos Primigênios; Um Xerife; Dois Algozes; Seis Harpias; Um Zelador do Elísio.



As noites Modernas: A redescoberta de San Gemignano

-Em 1948 a cidade cresceu ao ponto de possuir 10.000 habitantes, o centro histórico recebeu uma incrível revitalização: Primeiro com a “redescoberta” da idade média durante a primeira metade do século XIX, quando várias construções foram reparadas e renovadas, para que então, cem anos mais tarde, com o exponencial crescimento do turismo, fosse capaz de trazer milhares de visitantes a cada ano para a cidade e as torres remanescentes. O clã Tremere se expande pelas regiões mais altas e ascende monetariamente devido a fama alcançada pelo vinho produzido na região, enquanto o clã Nosferatu encontra na região industrial de Valdesla a sua capacidade de se erguer dentro da cidade.
A estruturação da Camarilla trouxe um acordo de paz entre os Patriarcas, permitindo assim uma estabilidade delicada e frágil dentro da sociedade cainita local. As inimizades se mostram ainda muito difíceis de serem esquecidas, a disputa por influência e poder cresce a cada segundo nas noites pacatas da cidade. Os nervos das famílias tradicionais parem estar cada vez mais aflorados, a paciência está próxima de um fim. Mas dessa vez existem outros membros dentro da disputa da família, outros clãs, outros mortais e o risco de repetir uma “Berlim” na região faz os conflitos diretos serem adiados.

Em 2015, um terremoto de 6,2 graus de magnitude atingiu em um epicentro próximo a Accumoli, com profundidade de 10 km e o efeito na superfície foi maior. Pequenas cidades como Pescara del Tronto, Noccia e Amatrice foram muito atingidas. Até a capital, Roma, sofreu um abalo moderado. As autoridades italianas confirmam até agora 159 mortos. Os impactos desses abalos sísmicos causaram danos leves as estruturas das províncias da Toscana, mas a inesperada "settimana di incubi" surpreendeu todos os membros. A settimana di incubi ou simplesmente, semana dos pesadelos começou exatamente no mesmo instante que os abalos sísmicos ocorreram e só terminou depois de sete noites. Durante esse período de tempo, nenhum único Ancião ou Ancillae conseguiu acordar, deixando toda a região da Toscana em mãos dos neófitos. Os rumores da barbárie que aconteceu em Florença não se comparam ao pânico generalizado que chegou à San Gemignano, as famílias todas temerosas aos possíveis ataques levantaram suas defesas, a população de vassalos, carniçais e outros servos praticamente triplicou. Felizmente nenhum ato de violência foi tomado, mas ameaças não faltaram e os jovens finalmente tiveram uma chance de mostrar suas presas.

Assim permaneceu a situação até fevereiro de 2016, quando o desaparecimento de um jovem neófito da família Francesco reativa as chamas das disputas. Em março do mesmo ano, desaparecem mais dois neófitos, Sforza e um Abbitati. A situação se agrava ao ponto da declaração de guerra entre as duas famílias ser anunciada em uma festa no Elísio local. A guerra ainda não eclodiu em nenhum conflito direto, mas chegamos agora na metade de abril e a guerra fria está prestes a derramar o primeiro sangue...


Última edição por Danto em 2/2/2017, 14:58, editado 6 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: A História e Geografia: Onde se passa a crônica   A História e Geografia: Onde se passa a crônica I_icon_minitime12/8/2016, 02:37

Eventos Recentes: Os Desaparecidos e a Declaração de Guerra

-15 de fevereiro de 2016: Matteo di Francesco, prole de Elifio di Francesco. É visto pela última vez indo em direção a Volterra.

-3 de março de 2016: Agostino Abbiati, prole de Tito Abbiati. É visto pela última vez no Elísio.

-7 de março de 2016: Conrrado Sforza, prole de Carlo Sforza. É visto pela última vez na praça da cidade.

-12 de março de 2016: No Baile de homenagem a santa padroeira da cidade, Santa Fina, é anunciado o fim do tratado de paz entre as famílias Sforza e Abbiati. Ambas responsabilizam a rival pelo desaparecimento dos neófitos no mesmo mês de Março.

-17 de março de 2016: Durante o feriado do Dia da Unificação do Estado Italiano, a família Francesco torna pública a informação do desaparecimento de Matteo e exige ações da Camarilla local.

-22 de março de 2016: Dia do Festival dos Emigrantes, a reunião dos membros da cidade que saíram para outras cidades italianas é marcada pelo discurso de tolerância zero do Arauto de Florença, coibindo a guerra entre as famílias Abbiati e Sforza e assegurando a força da Camarilla na região.

-1 de Abril de 2016: A Tradicional Procissão da Cruz Sagrada é marcada por uma violenta onda de agressões entre os mortais das famílias Abbiati e Sforza, causando a fúria da extremamente católica família Francesco.

-4 de Abril de 2016: O Chancellor anuncia no Elísio que os Algozes serão postos a serviço por toda a região de influência das famílias locais para punir severamente qualquer ação de violência contra um membro da Camarilla.

-8 de Abril de 2016: Os restos mortais de Amadeo L'Agnese, Algoz da Camarilla, são encontrados em sua residência. Nenhuma família ou membro local assume a responsabilidade pelo ato. O Chancellor imediatamente anuncia a chegada de reforços  vindos de Florença solicitados pelo Arauto para solidificar a força da Camarilla e punir o culpado.

-10 de Abril de 2016: A Família Giovanni anuncia sua aversão ao Arauto de Florença, causando um enorme impacto na política entre as famílias da região. O clima de conflito aumenta após agressões verbais serem trocadas por membros da família Francesco e Abbiati durante uma celebração no Elísio.

-13 de Abril de 2016: Inicio da chegada dos reforços requisitados pelo Chancellor, aliados ao crescimento dos rumores de que o mesmo estaria prestes a anunciar a a ascensão do Arauto de Florença ao cargo de Príncipe. Esses rumores causam um enorme impacto em todas as famílias, aumentando a instabilidade e fragilizando ainda mais as relações.

-15 de Abril de 2016: Início da Narrativa.


Última edição por Danto em 14/10/2017, 11:54, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: A História e Geografia: Onde se passa a crônica   A História e Geografia: Onde se passa a crônica I_icon_minitime13/10/2017, 12:32

A Toscana
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