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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade

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Danto
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MensagemAssunto: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime28/8/2017, 11:01


Imagens referenciais:
Local: Volterra, Viale dei Filosofi, N 12.
Data: 17 de Abril de 2016: Preparativos para ir à cidade.

Era divertido poder caminhar entre os seus dois novos amigos, havia uma natural sensação de família que irradiava deles e alcançava seu coração sem que você sequer pudesse resistir. Em algumas situações eles pareciam se odiar, mas instantes depois já estavam a sorrir cheios de amores um pelo outro, uma verdadeira relação de irmandade que era difícil de se achar até mesmo entre humanos.

Já calçados e agora sem as vinhas, vocês três retornavam pela estrada até a sua casa. Não havia nenhuma pressa e isso permitia que Massi pudesse andar ao seu lado, com as duas mãos nos bolsos o rapaz olhava os arredores, como se estivesse a construir na própria mente uma memória imagética de todas as árvores e possíveis caminhos que ali existiam. Já Lucy mantinha um sorriso simpático na face e comentava:

-Ume, se quiser tirar um tempo para avisar seu Pai pessoalmente, não é um problema tá? Agente te espera ou até te acompanha.

Massi não resistia em tirar as mãos dos bolsos e correr até a irmã, passando por trás de ti e parando ao lado dela para cutucar o braço da mesma.

-Porque não pede logo pra conhecer o Sensei da Ume? Eim?! Eim?!

Lucy tentava dar um tapa na mão de Massi, todavia, o rapaz era mais ágil e ria com a situação. Nesse meio tempo vocês já estavam adentrando a sua sala, era também possível notar a presença de luz na casa de Othello. Lucy entrava fingindo uma expressão de emburrada e sentava-se no sofá da sala, enquanto Massi dizia:

-Não fica brava Lucy é só brincadeira, podemos conhecer o Othello quando você quiser! Né Ume?

Npcs em cena:


Última edição por Danto em 14/9/2017, 11:02, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime28/8/2017, 20:15

O retorno suave me dava tempo de respirar, no meio de Massi e Lucy eu me sinto confortável, não há uma pressão, claramente havia um laço de companheiro ali e aos poucos eu começava a ser aceita.

As ações de Massi me davam uma nova clareza sobre seu método de aprendizagem, ou ao menos posso julgar assim, passar muito tempo com Othello me fez estudar sobre o assunto e tipo de dificuldades que as pessoas poderiam apresentar.

As palavras de Lucy me chamaram a atenção, sorrio com carinho para minha prima e amiga, era melhor mesmo avisar Othello e de certa forma levá-los juntos seria mais fácil de explicar e acalmar meu pai.

Antes que eu pudesse responder, Massi começa a implicar com Lucy, isso me faz rir de leve ainda mais quando ela tenta bater em Massi.

"Meu pai vai amar esses dois, terá sua dificuldade em entende-los, mas vai gostar."

Eu pensava ao adentrar em casa, sem pressa eu pego minha bolsa de saída ainda sorrindo.

- Não liga Lucy, meu pai vai ficar mais tranquilo se eu apresentar vocês, isso também vai ajudar ele a se acostumar com a presença e convívio.

Olhando pela janela posso ver que a lu, da casa de Othello já está acesa, pelo horário ele já deve estar se perguntando porque eu não o acordei mais cedo, ou o porque de ainda não ter entrado em sua casa.

- Vamos!? Ele já está acordado, então acho que é a melhor hora para apresentar vocês e falar da casa.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime30/8/2017, 19:40

Sala de Estar da casa de Othello:

-Vamos!

Respondia Massi já colocando-se em movimento. Lucy apenas concordava de maneira bem simples e logo vocês três atravessavam o pequeno corredor verde que separava sua casa da casa de seu pai. Para prontamente abrir a porta e ao adentrar a sala de estar já o encontrar ali. Vestido, com os cabelos molhados e com a toalha em uma mão, na outra havia um livro aberto e ele parecia confuso com o objeto. Prontamente ele larga as duas coisas sobre o sofá ao vê-la adentrar a casa e adiantava-se para recebê-la com um carinhoso abraço fraterno.

-Filha!

Massi adentrava logo atrás de você e olhava com bastante carinho pra cena, esperando a chance para se apresentar ao seu pai.

-Prazer Senhor Othello! Pode me chamar por Massi e adentrei o primeiro ciclo junto de sua filha!

O experiente tremere olhava na direção do jovem hiperativo e sorria para ele, abrindo a boca e como era de se esperar, travando. Massi sem pensar muito iniciava uma cena peculiar:

-Isso mesmo, Massiveiro. Sou eu! Sabe é um apelido estranho eu sei, mas é até legal! Significa que sou confortável de se manter por perto, melhor tirar o lado bom e não o ruim né! Aliás, sua filha acabou de nos fazer falar com uma árvore e foi fantástico! Sua mágika é maravilhosa, é intrigante e tão forte. Eu sou horrível com isso, sabe bem ruim, meio burro até. Mas agente aprender a se virar né? Então aquela pequenina ali é minha irmã, super interessada na sua sabedoria. Ah, a toalha vai no varal e o livro na estante, deixa que eu faço isso tá?

Othello fazia apenas pequenos indicativos, Massi simplesmente o lia com total liberdade e tranquilidade. Ao ponto de arrancar um sorriso alegre e aliviado de Othello, ele então permitia que Massi tomasse conta daquela pequena bagunça. No meio tempo, o seu pai olhava na direção da Lucy e estendia a mão.

-Oi... Lucy...

Eram as únicas duas palavras que saiam da boca da pequena italiana. Ela travava em uma mistura de vergonha e admiração, como se estivesse a conhecer uma super celebridade! Othello olhava bastante curioso na sua direção e perguntava:

-Su-sua amiga...não...Sua amiga...t-tem como eu? Ou é...é...ne-nervo-nervossismo?!

Roupas de Othello:
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime30/8/2017, 22:12

A animação de Massi parece nunca ter fim, guiando os dois por entre as casas abro a porta da sala apenas para sorrir, é com carinho que vejo meu pai largar o livro e a toalha molhada no sofá, sem pensar em duas vezes eu quase corro para abraça-lo com carinho e força.

– Boa noite pai! Dormiu bem?

Abro espaço para Massi e Lucy que entram logo atrás de mim, a apresentação de meu irrequieto primo me faz rir, é claro aos meus olhos a facilidade de Massi em ler meu pai, mesmo este não tendo dito uma única palavra, mais claro ainda se tornava o dom de Massi em lidar com as pessoas, algo que seria bom em convívio com Othello e suas poucas palavras.

“Não teremos problemas com o Massi falando pelos dois! Isso é muito bom!

Os movimentos de Massi me fizeram sorrir ao comentar em tom de comando.

– Toalha na lavanderia, tem um varal lá. Não esqueça do pregador, o vento derruba as roupas!

A pequena interação entre Lucy e meu pai me fez sorrir com carinho, o nervosismo de minha Senpai era novo, abraçando-a pelos ombros eu bagunço um pouco seus cabelos para responder meu pai com calma.

– O segundo, ela está um pouco emocionada por conhecer alguém que ela considera talentoso. Aliás, pai decidimos ficar com a sua primeira casa, eu já os apresentei a arvore e ele parece feliz também.

Apertando de leve o ombro de Lucy eu a apoiava tentando deixa-la mais calma,afinal meu pai tinha seus problemas mas não era tão difícil de se lidar.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime2/9/2017, 01:56

-Certo! Já volto eim!

Afirmava Massi que se movimentava então pela casa como se já morasse ali a anos! A naturalidade e a falta de vergonha que ele sentia era aceita de muito bom grado por Othello e você sabia muito bem que personalidades expansivas como as de Massi faziam muito bem para o seu pai. Lucy por outro lado encontrava uma pequena dificuldade, mas graças ao seu toque ela parecia retornar a realidade e ficava bastante envergonhada:

-Desculpe pela forma inocente e infantil que regi diante o Senhor.

Dizia Lucy e Othello prontamente a respondia:

-Se-sem Se-senhor! Vo-você é o suficiente! Está bem?

Othello realmente nunca precisou de títulos ou de formalidades e jamais permitira que sua prima o tratasse de maneira formal, assim o homem então indicava os sofás para se sentar e reagia feliz a sua fala.

-Per-perfeito! A árvore é mu-muito importante pra pra...para... para mim! Fico feliz filha!
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime2/9/2017, 13:24

Não havia como segurar o riso diante da desenvoltura de Massi, claramente seguro de si o rapaz já agora como se estivesse em casa, o que seria bom para o convívio com meu pai.

"Não vamos ter problemas com esses dois, fico aliviada!"

A educação de Lucy me fez sorrir, ainda mais quando meu pai pede para evitar os tratamentos mais respeitosos, bagunçando de leve os cabelos de Lucy eu respondo de maneira simples e calma.

- Melhor errar por educação do que pela falta dela pai, deixa o erro mais aceitável!

Guiando Lucy até o sofá eu concordo com as palavras de meu pai, agora eu podia entender o quão importante era a árvore para ele.

- Conversamos com ele, e ele também parece feliz em ter a casa reabitada. Será um ótimo lugar para estudos.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime4/9/2017, 11:35

-Foi ele o pri-primeiro bro-broto que trouxe para cá, um presente de minha m-mãe bio-biológica. Será um, um... será um prazer tê-los por per-perto! Quem sabe eu não os aj-ajude a estudar?!

Respondia Othello sentado e com um sorriso carismático na face, os tropeços naturalmente ocorriam na fala e Lucy prontamente olhava ao arredor da sala, respirando para retomar o equilíbrio.

-Seria maravilhoso Othello! Você é sem nenhuma dúvida o melhor feiticeiro que a capela tem hoje, eu ficaria profundamente honrada, além do meu irmão ter uma clara dificuldade de aprendizado que está sendo gradativamente superada pelo talento de sua filha.

Othello olhava orgulhoso na sua direção e comentava:

-Não há, ni-ninguém ma-mais especial neste mun-mundo do...do...do que minha filha. Af-afinal ela ainda não re-reclamou da mi-minha fala até hoje! A-acredita? Se-seu ir-irmão é agi-agitadíssimo, se mi-minha mente e o co-corpo dele fossem um só, se-seriamos incompa-imcomparáveis!

Lucy sorria mais alegre e confortável com a interação:

-Ele é extremamente hiperativo, o corpo sai fazendo tudo sem pensar. Mas devo concordar, Ume é muito especial, afinal, ela fez Massi pela primeira vez se interessar por magia! E obrigada pela recepção Othello, acredito que passarmos muito tempo por aqui viu.

Seu pai sorria e concordava positivamente com a cabeça, era fácil notar como ele estava contente em poder conhecer seus amigos e recebê-los da melhor forma. Além de estar confortável na presença de Lucy.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime4/9/2017, 16:55

Saber que a arvore da primeira casa de meu pai, havia sido um presente de sua mãe biológica me fez sorrir com carinho, Othello era reservado assim como eu nas questões familiares, ver ele se abrir assim diante de Lucy era um bom sinal.

“Ele gostou dos dois! Ele gostou!”

Os elogios vindos de Lucy e depois de meu pai me deixavam sem graça, eu me esforçava para ser útil a Othello que havia me acolhido e de certa forma me salvado de um futuro no qual eu seria sempre ressentida, Lucy não se importava com o fato de eu não pertencer a sua cultura ou de meus costumes serem diferentes. Ali eu me sinto aceita como eu sou, não pelo que posso valer dentro de um casamento forçado.

– Eu precisava que Massi entende-se o ritual antes de tenta-lo, explicar para ele me ajudou a compreender melhor também. E pelo visto Massi tem um foco melhor para imagens, talvez esse seja o caminho para ajuda-lo Lucy.

Eu respondia ao sorrir de maneira simples e de certa forma um pouco encabulada, respirando fundo eu via a animação de Lucy com a oferta de meu pai me deixavam aliviada e feliz.

– Nem pense em esquecer essa oferta pai, nós três queremos muito aprender e eu não conheço melhor professor do que você! Aliás, eu vim apresentar Lucy e Massi para você e também pedir sua permissão para ir à cidade. Eu não imaginei que o ritual fosse consumir tanto de mim e Lucy está com fome.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 14:18

-Imagens? Nunca tinha reparado nisso! Fico feliz que você já consiga entender ele assim Ume, Massi é bem carismático mas muitas pessoas acabam fazendo pouco dele, justamente por isso sabe? Como se ele não fosse digno de ser levado a sério.

Dizia Lucy, Othello ouvia tudo e claramente entendia como Massi era tratado,afinal, apesar de estar no extremo oposto ao jovem, ambos acabavam por enfrentar dificuldades similares. O seu pai então se ajustava no sofá e concordava positivamente sobre a necessidade de ir a cidade e inesperadamente se levantava, olhando agitado aos arredores. Ele havia se lembrado de algo! Por sorte, Massi retornava a sala no mesmo momento e já vendo Othello de pé, o rapaz perguntava de maneira muito predisposta:

-Precisa de algo Othello?

O homem concordava e dizia:

-Li-livro a-azul, na co-cozinha!

O rapaz concordava e imediatamente contornava a sala e ia rápido até a cozinha, enquanto isso Othello olhava na sua direção e dizia:

-Fi-filha, me faça o fa-a-avor de levar esse li... levar esse livro até sua tia?
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 14:59

É com atenção e carinho que escuto as palavras de Lucy, de certa forma eu havia visto Paco tratar meu pai do mesmo modo, Othello tinha seus problemas para se fazer entender e o modo como Paco o tratava deixava claro que tinham outros que o imitavam.

– Meus olhos ainda não estão acostumados com vocês dois, isso me deixa ver coisas que para você já são cotidianas. Não se preocupe com o que os outros pensam, acho que o mais importante é que Massi se sinta bem com nós.

Eu respondia ao colocar de leve minha mão sobre o ombro de Lucy e sorrir com carinho, os movimentos de meu pai me fazem levantar do sofá para atende-lo, mas a chegada de Massi me faz rir quando este toma minha frente.

“Acho que eles vão se dar melhor do que eu imaginei!”

Ouvindo meu pai eu concordo sorrindo ao responde-lo e olhar para Lucy.

– Claro, não teríamos problemas em nos encontrar com Belladona não é?
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 15:08

-Belladonna Giordano? Não mesmo, será um enorme prazer poder encontrar uma ancialle de tanto prestígio assim. Faremos isso sim Ume!

Respondia Lucy que apesar de ainda permanecer sentada, apoiava as mãos nos joelhos e sorria bem alegre para você. Seu pai então se aproximava para tocar com bastante carinho nos seus cabelos, para comentar:

-Cuidado, ce-certo?! Quando vo-voltar vamos se-e-seguir as aulas, amanhã terei algo para você! Di-digo, uma surpresa!

A figura de Massi enfim retornava a sala, trazendo consigo um pequeno livro azul em mão, mostrando o mesmo à Othello para receber um aprovação não verbal. O rapaz enfim afirmava:

-Vai ficar tudo bem Othello, não vou deixar nada acontecer com a sua filha e trago ela em segurança! Antes da meia noite, tá bem?

Seu Pai concordava, ele até chegava a pensar em alguma resposta mas já notava que Massi havia incluído um horário e isso o deixava bem aliviado. Assim ele indicava a direção da porta, em uma clara indicação de que havia dado as permissões, e sorrindo esperava apenas por um abraço seu para retornar aos estudos.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 15:32

A resposta de Lucy me deixa feliz, de certa forma é interessante ver como minha Senpai tem admiração por meus parentes mais próximos, uma parte minha agradeceria se isso não fosse refletido a Paco. As palavras de meu pai e seu toque carinhoso foram respondidas com um abraço apertado.

– Seremos cuidadosos pai, eu tenho algumas anotações para discutirmos quando eu voltar.

Eu sorria com carinho diante da preocupação genuína de Othello, aquela seria a primeira vez que eu sairia de casa sem sua supervisão ou a de Belladona, um marco importante para nós dois.

“Espero que de tudo certo, não quero magoar ele.”

Tomando o cuidado de pegar o livro de Massi e guarda-lo dentro de minha bolsa, eu escuto as palavras de Massi concordando com o mesmo, recebendo a pequena dispensa de meu pai, eu o beijo no rosto antes de guiar meus primos para saída.

– Eu tenho o número de Belladona, podemos marcar um lugar para nos encontrar ou ver se ela ainda está em casa.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 15:52

-Dá uma ligadinha pra ela quando agente entrar no carro, assim já fazemos uma rota de por onde passar para evitar atrasos desnecessários... Podemos até passar primeiro na sua tia para deixar o livro por exemplo.

Respondia Lucy que aguardava pacientemente por sua despedida de Othello, para então fazer um breve aceno ao mesmo e ser retribuída no movimento suave de mãos pelo seu pai. Assim vocês saiam, mas só depois de Massi conversar algo baixinho com Othello e correr para alcançar vocês duas do lado de fora.

-Quem dirige?

Perguntava o Massi, para ser prontamente respondido por Lucy:

-Euzinha! Você é muito distraído e costuma errar os caminhos, eu já levo agente direto pra cidade! Alias, Ume como você tá de fome querida?

Enquanto Lucy falava, o rapaz era quem tirava da calça a chave do veículo o destravava, para então entregar a chave para a irmã e ir se sentar no banco de trás.
Carro de Lucy:
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 16:29

Ouvindo as palavras de Lucy eu concordo com a mesma, era a melhor forma de não haver desencontros e perda de tempo ainda mais quando Massi havia combinado um horário com meu pai.

– Voce tem razão Lucy, não acho que ela vá querer nos prender por muito tempo. Aliás temos que combinar dias para nos encontrar na Capela, se depender do meu pai ele me ensina tudo em casa mesmo. Seria bom para todos nós visitarmos a biblioteca da Capela.

Rindo da pequena interação entre os dois eu me sento no banco de passageiro ao ver que Massi se sentava atrás, a pergunta de Lucy porem me fez avaliar com cuidado meu estado.

– Eu andei exagerando no uso de vitae, minhas reservas estão perto do limite aceitável, então eu realmente estou com fome. Me desculpem por isso, eu não imaginei que seria tão cansativo guiar o ritual.

Eu respondia com certo acanhamento, sinceramente não queria ser um problema para Massi e Lucy, ainda mais quando se tratava da questão de alimento.

“Tenho que cuidar melhor disso. Ainda mais agora que ir a Capela tem que ser frequente.”
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 16:56

-A biblioteca da capela é fantástica! Posso mostrar cada pedacinho dela com a maior felicidade desse mundo pra você Ume! Digo, todos os pedaços que tenho acesso né? Mas se formos com o Othello acho que conseguimos ir até o final dela! Nossa seria incrível!

Comentava a jovem que já ligava o veículo e o colocava em movimento ainda de maneira bem lenta, ela não tinha pressa alguma e de certa forma o horário estava à favor de vocês. Massi por outro lado se esticava entre os bancos frontais para tocar bem de leve no seu ombro com a mão esquerda.

-Não precisa pedir desculpas Ume, tá tudo bem! Minha irmã também se empolga com o consumo do vitae pra fazer magia, acho que é uma espécie de moeda de troca sabe? Enfim, fique tranquila e saiba que sempre que precisar é só me chamar! É o tipo de coisa que eu adoro fazer, afinal, sou bom nisso!

Ele sorria de maneira simpática e a irmã prontamente implicava com o rapaz:

-Então o senhor está afirmando que é bom em conquistar pessoas no meio da rua, é isso? Seu oferecido!

Massi balançava a cabeça negativamente ao tentar se defender:

-Não! Não é isso, eu estou dizendo que pra mim é legal poder sair e conhecer gente nova, gosto desse contato. E você sabe muito bem que não gosto dessa ideia de sair pegando qualquer um no meio da rua! A alimentação é importante!
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 17:19

Ver a animação de Lucy sobre a biblioteca me fez sorrir, havia uma certa ansiedade incomparável em poder me movimentar pelo lugar que tanto esperei, algo que pelo modo de Lucy falar era compartilhado por ela.

– Melhor não abusarmos muito dos privilégios do meu pai, mas não custa nada dar uma olhadinha nos livros não é?!

O toque gentil de Massi e suas palavras retiraram a preocupação de meus ombros, sorrindo para meu primo eu concordo com um movimento suave de cabeça, a implicância de Lucy me faz rir ainda mais quando Massi defendia seu lado, se é uma coisa que aos poucos eu estou aprendendo ao lado de meus primos é rir com frequência.

“São tão animados! Espero conseguir seguir o ritmo deles sem problemas.”

- Ok, é melhor eu ligar para a Belladona e ver onde nos encontramos. Assim não esquecemos de entregar o livro.

Retirando o celular do bolso eu disco o número de minha tia deixando a chamada no viva voz.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 17:30

-Claro, claro nada de abusar não! Só uma boa espiadinha onde eu sempre quis ir!

Comentava a jovem que dirigia o carro com um sorriso enorme na face, Massi por outro lado mantinha a mão no seu ombro por mais alguns instantes, até a ligação de fato começar a fazer seus primeiros sons e assim ele recuava um pouco.

-Sobrinha querida! Boa noite!

Respondia a mulher do outro lado da linha, sempre com uma voz bem clara e nítida, Belladonna era profundamente carismática até mesmo através de um telefone.

-Você está em deslocamento? Está tudo bem?!

Lucy não desviava os olhos da estrada enquanto Massi dava uma espiada pela lateral do banco afim de ver o seu celular, todavia, os dois jovens permaneciam quietos diante a fase inicial do diálogo.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 17:43

As palavras de Lucy me faziam concordar com ela, era inegável que eu desejava ver a biblioteca inteira, mas cada coisa tinha seu tempo e de qualquer forma uma espiada breve com supervisão não poderia ser ruim.

O som do celular sendo atendido me fez sorrir, ouvir as palavras de minha tia mesmo pelo telefone era uma alegria e reconforto, a pergunta dela porem me fez encarar o aparelho curiosa.

“Será que ela está escutando o som do carro?!”

– Boa noite Oba San, eu estou bem sim. Estou com Lucy e Massi, estamos indo à cidade nos alimentar. Othello pediu que eu lhe entregasse um livro no caminho, então estou te ligando para ver qual a melhor maneira. Voce quer nos encontrar em algum lugar?
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 18:38

-Ah sim, entendi! Bem, primeiramente: Massimiliano Azzarello! Saiba que eu sou uma amiga de longa data da sua Senhora e caso a minha sobrinha seja exposta a qualquer tipo de contratempo eu irei me certificar de que nada saía impune, ouviu bem?!

O tom calmo e alegre de Belladonna mudava de maneira drástica quando ela literalmente ameaçava Massi com um tom de voz firme. Lucy não escondia o medo diante daquele situação, todavia, a face tranquila de Massi e a voz calma do rapaz fazia uma contraponto interessante.

-Claro Senhora, é bem compreensível vossa preocupação para com a figura de sua sobrinha. Eu dei todas as garantias ao seu irmão e pai dela, assim como darei a ti. Sei que não sou um Tremere ideal, mas tenho convicção de que não deixarei absolutamente nada causar qualquer forma de mal à Ume. Também não farei nada além de ser para ela o que eu realmente sou e sei, pelo sorriso da minha irmã, que eu não sou um sujeito ruim.

Do outro lado da linha, sua tia respirava algumas vezes e depois soava com uma voz mais amena e tranquila:

-Tudo bem, você tem esse voto de confiança. Sou uma tia coruja, o que posso fazer?! Olha, Ume querida, façam assim... Alimente-se e depois passem aqui em casa! É possível?

Lucy respondia:

-Sim Senhora!

E Massi sorria de maneira descontraída ao ver a irmã reagindo da maneira mais formal possível:

-Claro, não devemos levar mais do que uma hora. Obrigado pela confiança!
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 20:02

A mudança brusca de tom me faz olhar surpresa para o celular, logo depois meus olhos se viram para Lucy e Massi, minha prima parece levar a sério as quase ameaças de Belladona, já Massi se mantinha calmo, quase sorridente.

“Hammm, eu tenho uma Oba San bem protetora!”

Engolindo em seco ouço atentamente a resposta de Massi, a forma como ele se expressava pareceu acalmar minha tia o que era bom, as últimas palavras dela me fizeram sorrir com carinho, mesmo que ela não pudesse ver.

– Tomaremos cuidado Oba San, e obrigada por se preocupar comigo. Eu te mando uma mensagem quando terminamos.

Eu respondia com carinho esperando atentamente a despedida de Belladona para virar meus olhos a Massi e perguntar.

– O que você andou aprontando?
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 20:30

-Estarei a espera de vocês! Basta virem direto aqui em casa, se não souber o endereço eu envio por mensagem!

Sua tia finalizava a ligação e então seus olhos podiam encontrar a figura de Massi, o jovem estava bastante acanhado e coçava a nunca de uma maneira desajeita, tentando sorrir sem parecer nervoso o mesmo confessava:

-Quando eu era mais jovenzinho, tipo assim, no meu primeiro ano de abraço... Eu talvez tenha exagerado sem querer no uso da dominação e deixei um clima estranho, quase quebrei a máscara e dês de então venho sendo recebido dessa maneira. Eu errei, aprendi com isso, mas é o que eu tenho que limpar entende? Não queria que isso acabasse por esbarrar em você, no fim eu serei sempre o garoto que fez achou que sabia de mais e fez bagunça.

Ele se abria sem nenhum receio de ser julgado ou censurado, havia muita sinceridade no que ele falava e uma real intenção de nunca mais repetir a falha. Lucy completava:

-Então é por isso que você se recusa a usar dominação quando vamos nos alimentar e apenas usa a presença?

O jovem concordava positivamente:

-Aprendi que nós não devemos tomar e sim compartilhar, para que nossa vida exista, dependemos das dos humanos comuns. Eles não são nossos rebanhos e o sangue deles pertencem a eles, por isso eu agora tento ser o mais gentil possível. A presença me ajuda a ficar mais charmoso, só isso... Jamais repetiria meu equivoco.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 21:09

As palavras de despedida de Belladona me fizeram sorrir, mas as de Massi me deixaram pensativas, aquele era um segredo que nem mesmo Lucy sabia e agora se tornava conhecido de todos nós. Balançando a cabeça eu me viro para encarar meu primo.

- Não se preocupe com isso, imagino que você não tenha feito por querer e aprendemos muitos com nossos erros. Meus pai, tia e até Abrielle tiveram seus motivos para ficar mais atentos comigo.

Respirando fundo eu fechava os olhos por alguns instantes, uma parte minha não queria guardar segredos dos dois que se mostravam tão abertos e recpetivos, a outra tinha medo.

“É melhor assim, eles se abriram seria falta de respeito não fazê-lo também.”

Abrindo os olhos eu sorrio ao responder de maneira sincera.

– Oficialmente para Camarilla eu tenho apenas um ano, mas na realidade eu tenho 5 anos como cainita. Meu abraço foi muito conturbado, Abrielle Sama tomou a responsabilidade de cuidar de mim, mas caso isso não fosse possível ela mesma tomaria as providencias para que eu não colocasse em risco a Capela ou o clã.

Olhando pela janela eu respirava fundo tentando controlar qualquer nervosismo que pudesse ter.

– Parece que eu tinha uma herança magica no sangue, isso afetou tanto meu abraço que fez meus pulmões se arrebentarem. Por isso eu tenho o problema de respiração. Eu não queria esconder isso de vocês, por isso estou contando, não acho certo esconder isso de vocês!
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 23:24

-Uau, por essa eu não esperava!

Afirmava o Massi com uma expressão claramente surpresa, o jovem certamente não compreendia com total certeza o significado mais profundo daquela situação. Todavia, Lucy diminuía a velocidade do veículo, afinal vocês estavam a adentrar ao mesmo tempo, em um assunto difícil e na cidade de Volterra.

-Então você passou por um despertar?! Interessante e bem compreensível agora de onde vem o seu talento, afinal, a magia existe dentro do seu sangue até quando você era uma humana. Li em alguns livros sobre o abraço de despertos e todos veementemente proibiam...

Massi levava uma mão na parte superior da sua cabeça, fazendo uma pequena bagunça proposital nos seus cabelos lisos enquanto sorria e se mantinha quase de pé no banco de trás.

-Não se preocupe Ume! Seu segredo está muito bem guardado conosco! E cuidado com essa respiração mais forte viu, não vamos abusar da sorte né?

Lucy sorria e concordava com o irmão.

-Ainda bem que Othello estava por perto e lhe acolheu nessa situação difícil Ume! deve ter sido muito assustador, estar tão longe de casa e passar por algo tão grandioso. Mas enfim, o destino a presenteou com pessoas bem especiais, incluindo agente é claro!

A garota ria de uma maneira divertida, o som que a risadinha baixa dela emitia era naturalmente engraçado e Massi não resistia e a acompanhava.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime6/9/2017, 23:52

As primeiras palavras de Massi me deixam encabulada, eu prefiro não esconder algo tão importante de meus primos, não quando eles mesmos haviam revelados segredos seus,as nem por isso era fácil faze-lo.

A reação de Lucy por sua vez retirou as dúvidas da minha mente, minha prima entendia o que havia se passado ou pelo menos tinha uma ideia do que minha herança era.

 "Eu fiz certo, sei que fiz!"

Rindo ao toque gentil de Massi eu me viro para apertar seu nariz e responder aos dois com carinho.

 - Talvez seja esse o fato de eu ter esse talento, embora eu nunca tivesse desconfiado disso antes do incidente que acarretou o meu abraço. Por isso eu peço apenas um pouco de paciência se Othello ou Belladona são cuidadosos demais, eu não quero prejudicar ninguém.

Com calma eu beijo o alto da cabeça de Lucy, para só então arrumar meus cabelos e sorrir para Massi.

 - Tive certo medo no início, mas você viu como meu pai fala, ele é tão fofo e gentil que todo o medo desapareceu. Além do mais eu sou grata a ele, se não fosse tudo isso eu estaria casada contra minha vontade agora. E sim Lucy vocês dois são maravilhosos, obrigada por cuidarem de mim, vou fazer sempre o possível para recompensa-los.

Já não havia mais o medo ou peso de um segredo em minhas costas, por isso eu posso sorrir com suavidade.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade   Primeiro Arco de Ume: Ato VI - A Cidade I_icon_minitime8/9/2017, 23:27


Imagens de Referência:
Local: Piazza Martiri della Libertà.
Data: 17 de Abril de 2016: Preparativos para ir à cidade.

-Fica tranquila Ume, eu consigo entender perfeitamente porque seus parentes se importam tanto com a sua segurança, faria o mesmo! Existem pessoas realmente muito mal intencionadas e estamos inseridos em uma região pouco estável, mas fique tranquila, faço total questão de agir de acordo com o que eles esperam de mim. Não custa nada zelar pelo bem estar daqueles que realmente importam né? Aliás, deixa eu ligar esse som!

Massi sorria bastante após receber o seu breve apertão no nariz, assim que terminava de responder o rapaz se inclinava para frente e ligava o rádio em uma estação internacional. Lucy prontamente abria um sorriso mais largo e apenas concordava positivamente contigo, indicando que de fato estava tudo bem e ela havia entendido tudo. Assim o caminho se seguiu, era um trajeto curto que passavam justamente em frente a capela, mas o destino de vocês foi uma praça no centro da cidade. Ali eram uma área frequentada por turistas e cheia de restaurantes durante a noite!

Assim que enfim foi possível estacionar em frente ao acesso de uma rua repleta de pequenas motos bem charmosas. Era sempre curioso notar como veículos e pedestres transitavam pelas mesmas vias sem nenhuma restrição! Uma cultura sempre estranha que para Lucy era bem comum é claro, assim vocês três haviam enfim chegado no destino. Massi era o primeiro a sair do carro e olhar ao arredor enquanto Lucy dizia:

-Vamos ver o que ele vai escolher! É bem legal ver como funciona a mente dele, acho que você entende né?

O rapaz se comportava de uma maneira diferente, toda a falta de destreza parecia sumir diante de uma plateia maior. E de fato, haviam muitas pessoas ali! Provável que vocês fossem os únicos cainitas no local, todavia, contar a quantidade de turistas era uma tarefa árdua e desafiadora! O jovem sorria enquanto os olhos dele buscavam por referências, ele parecia decorar cada grupo de pessoas, roupas, posturas e muito mais! Menos de um minuto se passou e ele apontou até um restaurante que tinha acesso a um lindíssimo terraço antigo. O rapaz tomava a frente e adentrava o restaurante, já pedindo por uma mesa:

-Boa noite! Eu gostaria de uma mesa para três lá na varanda externa, e por favor uma garrafa de tinto de Castel Pietraio, obrigado!

Massi já colocava uma nota suavemente no bolso frontal do terno do garçom e o homem não demorava quase nenhum segundo para reagir positivamente, indicando uma mesa na area externa para vocês três se sentarem. Ali Lucy prontamente cruzava as pernas ao sentar ao seu lado enquanto Massi sentava de frente para você.

-Então irmãozinho, como vai ser?

O rapaz fechava os olhos e respirava fundo, abrindo um sorriso e dizendo:

-Existem muitos estrangeiros aqui sabe, logo também vamos nos comportar como uns! A melhor chance que temos é conseguir juntar a nossa mesa com a de alguns jovens, por exemplo, tem um grupo de americanos ali! Ou ainda melhor, nos juntarmos a uma mesa de amigos locais!
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