- 1990– 2004 - Nascimento e Infância
Na primavera de 1990 nasce a segunda filha da grande família Takagi, a menina nascida no ano do Cavalo recebeu o nome de Ume. Na esperança que seu gênio fosse bondoso e calmo como seu nascimento.
De uma família tradicionalmente da região de Kanto, a jovem Ume cresceu entre o tradicional e o moderno, aprendendo desde cedo que deveria ter porte para ser uma boa filha e trazer bons frutos para sua família.
Apesar dos bons modos Ume sempre gostou das coisas que lhe eram proibidas, quando criança não era raro a menina fugir para brincar nas praças perto de sua casa, já que em sua própria casa não havia com quem brincar ou conversar.
Aos 14 anos a empresa de sua família veio a ter problemas financeiros, por ser muito jovem e a única menina da tradicional família seus pais arranjaram um casamento para Ume, tal feito só se concretizaria quando a jovem completasse 22 anos e por fim terminasse os estudos.
- 2005 – 2008 – Juventude e Estudos -
Mesmo sendo contra o casamento arranjado, Ume se esforçou em seus estudos, começando a criar uma pequena carreira na área técnica na empresa dos Takagis. Aos 18 anos a jovem já era a chefe do setor de informações da empresa, tal feito fez com que a jovem acreditasse que poderia escapar do compromisso do casamento arranjado.
No mês de seu aniversário de 18 anos Ume conheceu aquele que seria seu marido, o rapaz apenas 2 anos mais velho se mudaria alguns anos para a Inglaterra onde faria sua graduação. Depois da festa Ume deu sua primeira demonstração de que estava descontente com o casamento arranjado, mais do que nunca a garota queria poder crescer em sua carreira e independência, chegando a discutir seriamente com a família sobre o caso.
Em meio a brigas e diversas discussões Ume conseguiu convencer seu pai em concordar com uma viagem, o tempo inicial de 1 ano havia se transformado após inúmeras negociações em 6 meses, em troca da viagem Ume aceitava o casamento arranjado sem nenhuma objeção.
- 2010 – Abraço
Partindo no meio do ano de 2010, Ume retornaria apenas no ano seguinte para então assumir suas promessas com seus pais e familiares, durante o período da viagem a jovem manteria contato com seus pais afim de mantê-los calmos.
Seu primeiro ponto de parada foi a Inglaterra, por ter um inglês fluente a garota não viu problemas em se virar nas terras inglesas, visitando a Escócia e Irlanda a jovem decidiu se arriscar na tão famosa Itália. Seus primeiros dias em Roma foram marcados por inúmeras fotos e locais turísticos, cansada da arquitetura da capital Ume decidiu procurar algum local mais ligado a natureza, por sorte a Itália era famosa pelas paisagens da Toscana.
Reservando um quarto de um Hostel por algumas noites, a jovem simplesmente se apaixonou pela cidade, o local que a japonesa mais se apagou foi a reserva natural de Castelvecchio. Abdicando do resto de sua viagem para passar os meses restantes em San Gimignano, Ume alugou um pequeno apartamento para permanecer na cidade.
Estudando italiano durante o dia a jovem passeava durante as longas tardes pela cidade, passeando pelas praças e arredores da reserva, foi em uma dessas noites enquanto Ume carregava sua câmera fotográfica, sem perceber a jovem estava sendo seguida por uma dupla de assaltantes.
Apesar dos estudos do italiano Ume não conseguiu evitar de ser roubada, tentando se aproveitar do fato da jovem ser uma estrangeira e ter pouco conhecimento da língua para abusar da mesma. O abuso não chegou a ir muito longe, ter as roupas rasgadas e as pernas abertas contra sua vontade fizeram com que o sangue magico adormecido de Ume ganhasse força.
O grito que ecoou da garganta da jovem teve potência o suficiente para jogar os homens longe, as arvores em volta do local racharam e se despedaçaram da mesma forma que os pulmões de Ume estouravam diante da magika incontida.
Caída no chão enquanto afogava-se no próprio sangue Ume foi achada por Othelo Martocci, o Tremere estava colhendo ervas quando o abalo na essência do local chamou sua atenção, as mãos sujas de terra do cainita atestaram que Ume era a única sobrevivente do ocorrido, as lascas de madeira haviam feito o trabalho de singrar a vida dos dois assaltantes.
Incapaz de deixar a jovem caída Othelo a teria matado se não tivesse sentido que o centro daquele abalo era a jovem oriental, limpando o sangue dos lábios da mulher e a cobrindo da melhor forma possível Othelo abraçou Ume ainda no local de seu despertar.
- Vida Cainita –
Na mesma noite de seu abraço Ume foi apresentada para os anciões da Capela, o ritual de aceita-la com criança da casa Tremere foi feito depois que Othelo apresentou seus motivos para o abraço não autorizado. Quem assumiu os riscos e cuidar para que a jovem não se tornasse um problema foi Abrielle, como senhora de Othelo a responsabilidade também era da experiente anciã, era a palavra final da mesma que decidiria o futuro de Ume.
O primeiro despertar como cainita de Ume se deu de maneira calma, apesar de estar confusa a jovem logo reconheceu a face de Othelo, mas a explicação complexa do porquê estar presa em um local estranho a fizeram perder a calma, em meio a pequena discussão que ocorreu Ume teve sua primeira crise de tosse.
Foi o sangue que escapou de seus lábios que fez com que a memória da noite de seu abraço voltasse, nos olhos de Othelo a jovem pode ver a culpa que o mesmo sentia sobre o sofrimento que aquilo causava, mais calma Ume pode aceitar as palavras do italiano, o primeiro passo para que ambos concordaram em dar foi sanar o pouco conhecimento da jovem sobre a língua latina.
Em sua terceira noite como cainita Ume pode conhecer Abrielle, o encontro entre as duas se deu de maneira simples e calma, a jovem demonstrava aprender rápido o italiano e se esforçava para entender sua nova natureza. Era certo que Ume pode enxergar as vantagens de não precisar arcar com um casamento arranjado, a liberdade que se apresentava a jovem de uma forma estranha foi abraçada sem medo, Abrielle pareceu entender os motivos de Ume na mesma noite deu permissão para que o Othelo iniciasse a jovem nos estudos Taumatúrgicos.
Ume levou menos de 6 meses para dominar o italiano por completo, quando o fez Othelo já lhe lecionava sobre os caminhos do clã, recebendo visitas frequentes de Abrielle a jovem logo passou a se referir aos mais velhos como Sensei e Sama, deixando claro o respeito que sentia por ambos.
Aprendendo cada vez mais sobre seu senhor a jovem se esforçava para criar um laço de amizade, nas noites em que Othelo se refugiava em seu laboratório Ume lhe fazia companhia, focada em seus estudos a jovem mal notou o tempo passar.
Quando completou seu primeiro ano como cainita Ume recebeu um pequeno anel de ouro de Othelo, mesmo sem ouvir nada de seu senhor a jovem tinha certeza que o perigo de ser rejeitada pelo clã, naquela mesma noite quando Othelo saiu para seus afazeres não demorou a receber uma mensagem de sua prole através de um ritual que a mesma havia aprendido sozinha, em resposta aos avanços de Ume em seu
s estudos Othelo a presenteou com um de seus primeiros diários de estudo.
Recebendo lições de Abrielle e Othelo, a jovem Ume apresentava cada vez mais seu potencial, o que fez com que Abrielle ensinasse a neófita uma das linhas Taumatúrgicas mais avançada da Capela, em resposta a isso Ume fez questão de presentear ambos seus mestres com um bonsai feito com mudas de Cerejeiras.
Foi em seu quarto ano como cainita que Ume foi oficialmente apresentada a Camarilla, com isso a jovem recebeu como presente uma pequena casa, a permissão de finalmente poder viver em um lugar seu deixou a neófita feliz, mas nem por isso está deixou de se esforçar em seus estudos, visitando sempre que possível Othelo em seu laboratório ou até mesmo recebendo visitas de Abrielle em sua própria casa.