-Bem, agora toda vez que você for buscar uma manta eu ficarei realmente preocupado!
Brincava o homem que concordava com a sua fala sobre ir até o banheiro, seguindo-a sem muita pressa o mesmo parecia já pensativo e seguia a sua ação de remover as peças de roupa e colocá-las ajeitadas sobre o mármore. E assim que você pronunciava o nome de Elonzo, Alfonsus respirava bem fundo e passava um das mãos pelos cabelos e em seguida coçava um pouco a barba na altura do queixo enquanto se movia, para enfim parar na sua frente e começar a falar:
-Veja, eu quase o destruí durante o final da década de noventa. Realmente me faltou muito pouco, se eu tivesse encontrado mais uma única razão... No entanto, sinceramente, não sei exatamente dizer onde está meu coração quando o assunto é o pequeno rapaz que nós chamamos por Senhor.
Alfie não parecia incomodado, era a primeira vez que o mesmo estava totalmente aberto a conversar sobre o tópico.
-Sabe, um pouco da famosa história da minha aliança com ele é falsa. Eu não o conheci quando ele era um promissor jovem Toreador. Quando ele ainda era um neófito, ele veio a Nápoles a negócios e acabamos por nos conhecer, o mesmo só é trinta anos mais antigo do que eu sou. Antes de ser abraçado eu o servi como um vassalo fiel, todavia, acredito que ele me abraçou para que eu pudesse ser uma figura Paternal. Algo que eu não fui, a memória dos meus filhos ainda eram muito recentes e eu o via como um jovem nobre...
O gigante então se aproximava ainda mais de ti, os olhos dele deixavam bem claro como haviam emoções fortes e confusas dentro dele. Suavemente o mesmo passava uma mão pelos seus cabelos, em um carinho suave.
-Houve até um período curto quando eu enfim me tornei um cainita, em que ele me olhou com olhos apaixonados. Ali eu tive de tomar uma decisão, minha escolha foi de me colocar ao lado dele como uma força de conquista e não como alguém para cuidar dele. Não poderia corresponder a nenhuma forma de amor que Elonzo esperou de mim e o resultado foi um rapaz amargo que seguiu a fazer erros, atrás de erros.
Olhando então para o teto, ele respirava fundo outra vez e finalizava o longo monólogo.
-Esses anos em que fui visitar Loretta em seu aniversário, pude ouvir mais sobre o adormecer dele. E lhe garanto, foi um dos mais solitários e terríveis que eu já ouvi... Não existe mais nenhuma necessidade dentro de mim de puni-lo pelos erros dele, o mesmo já amargurou pelas próprias mãos. Mas eu não sei o que sentir, as vezes sinto falta, as vezes sinto gratidão, as vezes me sinto culpado. A verdade é que eu ainda sonho em um dia levar todos vocês a Florença, sonho em vê-la adentrar a capela em Roma... E você querida, onde você vê o seu coração?
Brincava o homem que concordava com a sua fala sobre ir até o banheiro, seguindo-a sem muita pressa o mesmo parecia já pensativo e seguia a sua ação de remover as peças de roupa e colocá-las ajeitadas sobre o mármore. E assim que você pronunciava o nome de Elonzo, Alfonsus respirava bem fundo e passava um das mãos pelos cabelos e em seguida coçava um pouco a barba na altura do queixo enquanto se movia, para enfim parar na sua frente e começar a falar:
-Veja, eu quase o destruí durante o final da década de noventa. Realmente me faltou muito pouco, se eu tivesse encontrado mais uma única razão... No entanto, sinceramente, não sei exatamente dizer onde está meu coração quando o assunto é o pequeno rapaz que nós chamamos por Senhor.
Alfie não parecia incomodado, era a primeira vez que o mesmo estava totalmente aberto a conversar sobre o tópico.
-Sabe, um pouco da famosa história da minha aliança com ele é falsa. Eu não o conheci quando ele era um promissor jovem Toreador. Quando ele ainda era um neófito, ele veio a Nápoles a negócios e acabamos por nos conhecer, o mesmo só é trinta anos mais antigo do que eu sou. Antes de ser abraçado eu o servi como um vassalo fiel, todavia, acredito que ele me abraçou para que eu pudesse ser uma figura Paternal. Algo que eu não fui, a memória dos meus filhos ainda eram muito recentes e eu o via como um jovem nobre...
O gigante então se aproximava ainda mais de ti, os olhos dele deixavam bem claro como haviam emoções fortes e confusas dentro dele. Suavemente o mesmo passava uma mão pelos seus cabelos, em um carinho suave.
-Houve até um período curto quando eu enfim me tornei um cainita, em que ele me olhou com olhos apaixonados. Ali eu tive de tomar uma decisão, minha escolha foi de me colocar ao lado dele como uma força de conquista e não como alguém para cuidar dele. Não poderia corresponder a nenhuma forma de amor que Elonzo esperou de mim e o resultado foi um rapaz amargo que seguiu a fazer erros, atrás de erros.
Olhando então para o teto, ele respirava fundo outra vez e finalizava o longo monólogo.
-Esses anos em que fui visitar Loretta em seu aniversário, pude ouvir mais sobre o adormecer dele. E lhe garanto, foi um dos mais solitários e terríveis que eu já ouvi... Não existe mais nenhuma necessidade dentro de mim de puni-lo pelos erros dele, o mesmo já amargurou pelas próprias mãos. Mas eu não sei o que sentir, as vezes sinto falta, as vezes sinto gratidão, as vezes me sinto culpado. A verdade é que eu ainda sonho em um dia levar todos vocês a Florença, sonho em vê-la adentrar a capela em Roma... E você querida, onde você vê o seu coração?