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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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  Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas

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Danto
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MensagemAssunto: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime2/3/2016, 21:17

Março de 2002, Berlim.

Segunda Noite.



Seus olhos se abriam para ver apenas a total e profunda escuridão, havia muito mais pó por cima do seu corpo agora do que quando você fora dormir. O teto daquele local possuía rachaduras que formavam veios esbranquiçados que vertiam pó de mármore e pedra sobre aqueles que ali dormiam. A realidade é que você estava literalmente em uma cova aberta, haviam várias dessas escavadas por todo o refúgio ao qual você havia sido convidado. Os Nosferatu jamais seriam afetados pelo sol naquele local, mesmo se uma guerra mortal explodisse Berlim inteira, os mais bem guardados seriam eternamente os monstruosos herdeiros do vitae de Karla.

Com um certo esforço, afinal era esse seu primeiro despertar verdadeiro com apenas uma das mãos, você conseguiu sair da sua "cova". A única fonte de luz naquele ambiente de descanso ficava no centro do enorme salão de pedra, era um simples bastão de luz verde, daqueles utilizados por funcionários de aeroportos para realizar seus sanais estranhos aos gigantes de ferro que transportavam os humanos. A luz do bastão já estava bem fraca e seu tom esverdeado nutria com perfeição os musgos que assolavam o chão e as quinas de paredes.
De pé em frente a porta de saída estava uma mulher de cabelos vermelhos, vestes negras e com plumas na altura dos ombros. Metaforicamente, teus olhos olhavam para um corvo, de enormes olhos amarelos e pele negra. Mas visualmente e segundo suas interpretações realistas, havia a sua frente uma nosferatu que não parecia preocupada em esconder sua verdadeira face naquele instante, mas que apesar de tudo estava incrivelmente bem vestida. A pele ressecada e pútrida, ausência de lábios e nariz. Um corpo cheio de curvas que no passado seria invejado e desejado, hoje era repulsivo e morto a vários e vários anos. A mulher de cabelos ruivos sorria com seus dentes totalmente pontiagudos, como os de um grande peixe.

-Boa noite Seer, meu nome é Liane Rehberg. Sou uma Harpia na corte Ocidental, minha grande Senhora, Karla Aarch disse palavras interessantes a cerca da tua pessoa. Desejas então ir à capela Tremere? Mesmo sendo um Assamita?
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime3/3/2016, 10:05

Minha mão... Meu serviçal... Esta cova... Tantos sacrifícios por apenas uma profecia. E o que eu faço? Ignoro a profecia? Não, vou de encontro à ela. Mas há uma esperança no fim do turno. Minha doce Katarina. Você será minha. Por motivos que não consigo me lembrar claramente, agora nutro um medo de possuir sua alma, mas possuirei seu corpo até a luz de seus olhos se apagarem. Minha doce e linda Katarina. Por você moverei montanhas. Não falharei contigo minha rainha da corte. Estou agora em outra corte, mas não a abandonei, ainda chegarei para lhe encontrar em nossa noite final. Nosso Gehenna está chegando. Aguarde e verá.

Saio da cova fazendo uma força descomunal para me ver naquele escuro esverdeado. A imagem era como de uma terra de fantasia que jamais imagina haver embaixo de tão moderna cidade. Mas minha visão se prende no corvo. Esses corvos que sempre estão nas sombra... Liane Rehberg, Harpia do ocidente. Deveria ter sido bela sob a luz do sol, mas é incrível como a mesma não se incomoda de se revelar assim para mim. Mas não é isso que me incomoda agora e sim os Tremeres. Se eu estivesse em meus aposentes eu sequer pegaria minhas adagas para ir para tal encontro. Afinal não há nada que poderá me proteger em tal ambiente. Estarei totalmente à merce deles. Mais do que estive com o Sabá, que apenas me viu como escória. Esses me veem como inimigos. E eu sei o que eles fazem com seus inimigos. Se a palavra Karla Aach não me salvar, não terei nada para me impedir de ter minha noite final sem o amor de minha vida.

- Uma excelente noite Lady Rehberg, sou apenas o humilde kiril da Hungria. Fico curioso sobre o que sua senhora disse sobre minha pessoa, todavia temo que este fato seja verdade. Fui instruído por ela à partir de encontro aos tremeres para discutir assuntos de interesse da mesma. Estou mais que ciente dos riscos, afinal eu sou algo pior que um Assamita, eu sou um Feiticeiro, e um que roubou muitos segredos deles. Preciso pensar em alguma estratégia segura para poder entrar em contato com eles. Isso se existe alguma.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime4/3/2016, 04:26

-A grande Karla não tem tendências a práticas ritualistas de sacrifício, humilde Kiril da Hungria. Mas aconselho, com veemência, que controle a tua curiosidade ao ponto de censurar a mesma completamente. Nós somos famosos por nossos mistérios e não gostamos de olhos atentos dentro de nossos refúgios mais sagrados, aliás, percebi que a ti falta uma mão. Existe algo que possa ser feito em relação à esse fator?

Respondeu Lady Rehberg que se virava para sair caminhando sem pressa alguma do local onde vocês estavam, retornando após mover a porta de pedra, ao ambiente onde você foi apresentado na noite passada a Karla. O ambiente estava vazio agora, exceto é claro pelo grande fluxo de água que corria em circulo perfeito pelos cantos daquela construção exótica. Lady Rehberg caminhava em direção a saída quando voltava a falar.

-Se ela desejasse você morto, humilde homem da Hungria, assim você já estaria. Não é mesmo? Porque agora não começamos de uma maneira mais produtiva a nossa conversa. Porque não me pergunta sobre os Tremeres que está para conhecer?
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime4/3/2016, 16:12

- Manterei minha curiosidade morte e enterrada na críptica ao qual acabei de sair. Sobre minha mão... Infelizmente não tenho mais acesso à que me foi tirada. Quando eu tiver na tranquilidade de meu laboratório posso pensar em alguma solução para esse problema.

Sigo a Nosferatu com um pensamento negativo em minha cabeça. Não consigo por sequer um instante parar de pensar em minha tarefa. Chega a ser engraçado como eu sequer tive pesadelos essa noite, algo totalmente fora de costume. Talvez o cansaço e o nervosismo me impediram de tal. Assim sendo tento ser mais racional e paro para pensar na pergunta da Harpia.

- Claramente é sábio falar sobre eles. Mais precisamente qual seria o meu alvo de contato na capela local? Só o encontrarei na capela?
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime5/3/2016, 18:01

-Não você não entrará na capela, ficará apenas dentro do domínio dos Tremeres na corte Ocidental. E o nome do homem que você encontrará é Kai, Kai Ammermann se minha memória estiver correta.


Lady Rehberg e seus cabelos ruivos seguem a sua frente, descendo pelas escadarias do refúgio do clã Nosferatu para retornar ao labirinto tenebroso e soturno, o som da forte correnteza imunda dos esgotos era insuportável, ainda mais aliado agora a vários ecos de vozes, grunhidos e urros macabros que não possuíam nenhuma origem clara. Após finalmente atravessar toda aquela escuridão, Lady Rehberg faz uma breve pausa para se aproximar de uma grade posta a frente de um buraco na parede, a grade estava fechada por uma corrente e cadeado. Dentro do buraco haviam vários sacos de couro antigo, a iluminação do ambiente era escassa e feita exclusivamente por luzes de emergência. Das vestes, ela tira uma chave e destranca o cadeado, pegando um dos vários sacos de couro e indo em sua direção, estendendo o mesmo na sua direção ela diz.

-Rasputin me disse que isso pertence a ti, Seer. Enquanto você confere seus pertences, permita-me dizer algo a mais sobre Kai, ele é um ancillae muito experiente e responsável pelos rituais da capela Tremere, muitos dizem que foi ele o responsável pela construção da barrei magica que foi posta junto ao muro de Berlim.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime7/3/2016, 15:34

Kai Ammermann. Então era esse que estava por trás do projeto da barreira. Ele sendo um informante de Karla me faz pensar, não estaria ele neutro dês do começo? Nunca tive certeza se meu contra feitiço iria ou não funcionar, sempre achei que foi só coreógrafo. Talvez os próprios Tremeres fizeram a falha da barreira e eu ganhei os louros. Caso eu esteja enganado vou encontrar alguém que muito provavelmente vai ter aversão para com minha pessoa. E nem preciso dizer o alívio que é saber que não adentrarei aquela capela, assim posso garanti que minha morte final não será tão dolorosa.

- Entendo, nunca pensei que me encontraria com tal pessoa um dia... Será um prazer me encontrar com o caro Ammermann.

Faço uma leve mesura ao receber a sacola e a abro para ver que pertences Rasputin guardou para comigo.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime7/3/2016, 16:46

Dentro daquela sacola estavam todas as suas adagas, sem nenhuma exceção. Postas de forma completamente bagunçada no interior do couro, claramente guardadas por alguém que não conhecia nada sobre magika ou qualquer tipo de feitiçaria. Lady Rehberg então diz.

-Está tudo ai? Se sim, vamos por favor continuar. Se não, vamos por favor continuar.

A frase dela é acompanhada com um sorriso sarcástico, um humor ácido pronunciado em uma alemão rápido que soava com uma espécie de anedota. E sem esperar por você ela já retornava a caminhada, agora pela parte iluminada da galeria de esgotos de Berlim. Agora você conseguia inclusive ver marcações nas paredes que indicavam nomes e números de ruas. Ela então para a caminhada em frente a um lance de escadas e diz.

-Suba, aguarde alguns instantes. Você estará em um beco, logo a direita haverá uma porta. No final do terceiro minuto, bata uma vez a exatos vinte centímetro de altura da maçaneta. Assim você será recebido sem maiores problemas. Posso dizer que foi um pequeno prazer conhecer você, ouvi muito de ti pelas palavras de Amélia.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime8/3/2016, 10:11

Minhas adagas... Elas não farão diferença para onde vou... Elas só me são úteis dentro das paredes do meu laboratório. Eu não sou um Assamita de verdade, não conseguiria matar uma mosca com elas. Sou apenas um cachorro carente caçando seu dono. E como um bom cachorro vou sorrir para o presente que ganhei e a ironia seca que ouvi.

Direita há uma porta. Esperar três minutos. Bater a exatos vinte centímetros de cime da maçaneta. Basicamente o tamanho da minha palma. Certo.

- O pequeno tempo que passamos juntos foi bastante agradável. Mande meu apreço pela amável Lady amélia. Agora seguirei meu caminho. Tenhe uma boa noite.

Subirei as escadas depois de colocar as adagas em minha cintura. Chegando lá em cima avaliarei se acho uma porta à direita. Contando até 180 com paciência vou medir um palmo acima da maçaneta para batenar na descrita porta. Me mantendo um pouco atento ao corredor enquanto faço a contagem.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime8/3/2016, 15:06

Sua mão toca a porta após o tempo contado e na localidade indicada, essa por sua vez se abre sem que ninguém estivesse do outro lado para abrir a mesma. Uma voz masculina então diz de maneira breve.

-Entre Kiril. A Senhora Karla notificou-me de sua visita no começo dessa noite, assim sendo, não há razões para maiores delongas e esperas.

Era estranho ser recepcionado daquela forma, muitos anos se passaram com você sendo aquele que esperava pelas pessoas, não o contrário. E claramente aquela porta possuía algum ritual específico porque assim que você entra por ela, seus olhos veem o interior de um local que certamente não estava ali anteriormente.

Local de Reunião com Kai:

E sentado do outro lado da mesa, com os braços cruzados e um olhar atento por trás dos óculos. Estava um jovem de aparência moderna, corpo magro e frágil. Mas de pele pálida como apenas os anciões cainitas eram capazes de possuir.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime8/3/2016, 17:27

Eu ainda sou uma criança quando o assunto é magika. O mundo é muito grande e meu conhecimento não cobre quase parte alguma da superfície, sou um réles amador, mas sempre posso aprender uns truques novos. Entro com um certo ar de curiosidade no rosto. Todavia desenvolvo rapidamente um ar mais sério na medida que vejo a quem me recebe.

- Boa noite caro Ammermann. Se me permite vamos então direto ao assunto antes do tardar da hora...

Caso haja uma cadeira na frente da mesa irei me aproximar da mesma esperando algum gesto de Kai para me sentar, percebendo a permissão irei sentar para prosseguir a conversa.

- A Lady Aach me recomendou vir a seu encontro. A mesma planeja esta noite avançar em seus planos contra Gustav, planos esses que ela garantiu os senhores compartilharem.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime8/3/2016, 23:52

Kai observou em silêncio a sua aproximação, fazendo com a mão esquerda um sinal indicando a cadeira onde você deveria se sentar. Uma cadeira de madeira simples posta em frente a mesa do mesmo, sobre a mesa você logo conseguia compreender que todas as anotações, tinteiros e objetos de manuseio precisos, estavam postos ao alcance da mão esquerda do Tremere de aparência jovem.

-Você é um membro do clã Assamita correto?! Sua idade é avançada, mas sua pele não é negra como aqueles que tem laços com a fortaleza tradicional de seu clã. És então um despota, isso explica bastante. Ouvimos muito sobre um Assamita que fazia trabalhos para a corte Oriental, assumo que estava a espera de um típico filho de Haquim.

O homem coloca a mão sobre o um dos livros fechados que estavam sobre a mesa e retorna a fala.

-Sei que isso soar muito estranho, mas foi uma decisão da capela a destruição da barreira entre as cidades. Descobrimos algo macabro no sangue dos herdeiros de Gustav e precisávamos agir rapidamente. Entendo que atualmente você esteja à serviço da Senhorita Aach, mas preciso perguntar a ti algo importante antes de continuarmos. Você crê nos contos antigos, a cerca da primeira cidade e os antediluvianos!?

A pergunta do feiticeiro que estava a sua frente foi estranha, pronunciada inclusive em forma de algum tipo de presságio. Imediatamente a lembrança da visão dos corvos sobre os céus de Berlim retornava a sua mente. Havia algo de errado naquele local, algo extremamente poderoso e supremo que observava ansiosamente a sua resposta.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime10/3/2016, 12:21

Um canhoto. Experiente. Estudioso. Analista. Ótimo com simples rituais. Me parece que esse alguém pode de fato ser quem criou a barreira. Mas tem mais alguma coisa atrás dos óculos deste que me faz estas perguntas. Nunca tive um conversa com um feiticeiro ocidental antes, logo meus instintos gritam de alerta. Tenho de matar a xarada que esse lugar me presenteia. Vamos então ver a reação do mesmo.

- Mais que um déspota meu caro Ammermann. Apenas me alimento de sangue oferecido ritualisticamente à mim. Sou uma exceção no ramo de exceções. Uma peça de fora do tabuleiro. Como a misteriosa peça que ao se mover fez a capela decidir na destruição da barreira mágica. Sempre achei que seria questão de tempo até que a barreira não tivesse mais sentido algum, ontem foi a gota d'água. E estamos aqui conversando exatamente por isso. Lady Aach acredita que temos uma matusalém setita corrompendo o sangue dos Herdeiros de Gustav. O que então me leva à sua pergunta. Se eu acredito nas lendas à cerca de nossa maldição. Acredito que eu nunca parei de fato para me perguntar sobre tal pergunta. Minha resposta... Oras... Porque as lendas deveriam ser falsas? Toda a criação vem de uma origem, nada existe sem antes ter sido criado, logo entre as lendas, as verdades se misturam. Eu vivi em muitos sonhos de muitos membros da corte de Berlim o suficiente para saber que a verdade oculta atrás das coisas costuma ser mais assustadora e poderosa do que presumimos que ela é.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime11/3/2016, 22:18


-Não há como corromper o que já é naturalmente corrompido.

Responde Kai em uma entonação de voz confiante, você é perfeitamente capaz de sentir o ódio potente que era nutrido dentro daquela face centrada e estudiosa do feiticeiro Tremere. Kai então se levanta e caminha em direção a porta que estava localizada no canto esquerdo do ambiente em que vocês estavam, abrindo a porta e falando para alguém que estava no outro comodo.

-Por favor senhora, acredito que ele está disposto a ouvir o que você tem para dizer a todos nós.

O som da madeira rangindo no outro comodo invadiu seus ouvidos e o pavor lhe subiu a espinha, era apenas o som de alguém se levantando de um móvel antigo, mas aquela som fazia sua besta chorar em pânico, algo extremamente poderoso estava perto de mais, caminhando em sua direção. Seus olhos puderam ver os dedos femininos tocando a madeira que compunha o batente da porta, seu vitae tornou-se frio, sua besta calou-se e o ar ao seu redor adquiria um peso quase insuportável, sua pele ardia por causa da enorme pressão. Kai caminha até a cadeira onde estava sentado anteriormente e acomodava-se novamente.

-Você acaba por se acostumar com a sua própria insignificância depois de alguns instantes, mas não se preocupe Kiril, não há razões para ela destruir você. Eu demorei cerca de uma hora ou algo assim, até conseguir ignorar o frenesi.

As palavras de Kai entravam no seu ouvido cheio de eco, embaralhadas e complexas. Você não sabia dizer se ele havia dito elas enquanto caminhava, ou se havia dito antes de se levantar, seu raciocínio lógico estava conturbado, suas pernas tremiam de modo inconsciente. A sua percepção de tempo e espaço também começavam a lhe trair. Você via Kai se movimentando, mas sabia que ele estava sentado, a mão daquela mulher tocava o batente mas o som do ranger da cadeira no outro comodo não parava. Dentro da sua mente então um verso começou a se repetir, declamado por uma voz feminina, era um fragmento da grande verdade:

E três arcanjos apareceram a ele. O primeiro, Michael da espada flamejante, perguntou a ele se estava arrependido do pecado cometido.
Caim disse que não se arrependia, e o anjo o amaldiçoou para que suas chamas queimassem sua pele e ardessem, e seus filhos sofressem do mesmo mal. Pela manhã, Rafael apareceu.
Disse que Abel o perdoava se ele se arrependesse. Caim se negou a se arrepender, e Rafael lançou-lhe outra maldição, dizendo que ele e sua prole jamais seriam tocados pela luz do sol outra vez – o sol o queimaria, o perseguiria, levando sua ira até Caim.
Caim correu e se escondeu, e ali permaneceu até a noite surgir. E então o terceiro anjo surgiu: Uriel das asas negras, o anjo Ceifeiro.
E perguntou a Caim se ele estava disposto a ir com ele e ser perdoado por Deus. Caim disse que não queria a clemência de Deus.
Uriel então o amaldiçoou, dizendo que Caim e seus filhos só comeriam cinzas, beberiam sangue, caminhariam pela Escuridão e jamais morreriam, e tudo o que tocassem se tornaria nada até o fim dos dias.


A verdade era recitada, do começo ao fim dentro da sua própria confusão mental. Sua besta desesperada desejava fugir para o mais longe possível, sua consciência estava dormente e sua mente confusa como nunca esteve antes. Não era nenhuma disciplina nem magia, era apenas uma presença, uma força, um ser, algo tão antigo e potente que só por ainda existir era forte o suficiente para destroçar suas verdades, sua lógica e sua capacidade de compreensão do real.


[Off: Faça um teste de Acuidade + Autocontrole, dificuldade 6. Para retornar a sua total consciência]
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime11/3/2016, 23:08

Off: Teste de Acuidade + Autocontrole, dificuldade 6
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime11/3/2016, 23:08

O membro 'King' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


'D10' : 7, 5, 4, 9, 5, 1, 7
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime14/3/2016, 14:11

A porta... Uma mão... Mão... Mão na porta... Ele sentou... O Tremere sentou... Levantou... Não... Está sentado... ... Alguém... Alguém está aqui... Aqui... Preciso fugir... Fugir... Sumir... Deixar de existir... Preciso... ... Acordar... Ele levantou... Não... Não... Está parado... O resto não... Vertigem... Perigo... Preciso... Acordar... Quanto tempo... Quanto tempo passo? Estou acordado? Estou domindo? Quém está aqui? Minha alma esfria rapidamente... Uma sensação pior que estar morto. Preciso me focar. Tem álgo que preciso ver. Que preciso me concentrar para ver. É pior que meus sonhos. Mas eu sei acordar deles. Eu sei despertar deste mundo incociente. Essa poesia... Parece que quer me prender no meio das trevas... Mas... Não há mas, só dúvidas. Preciso me mexer. Preciso falar...

- Quan... Quanto tempo... Se passou? Isso não parece um sonho... Ou um Pesadelo. Quem seria aquele ao qual... Tenho a honra de conhecer?

Olhos vesgos. Tentando manter o foco. Mãos segurando a cadeira com força. Uma grande luta interna para lentamente amolecer o corpo e deixar a mente voltar a funcionar. Cada minuto que passava ficava mais fácil. Isso era bom, pelo menos.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime14/3/2016, 19:41


Sua percepção começava então a escapar da própria prisão, o medo da sua besta por fim se calava e seus olhos conseguiam novamente diferencias o ilusório do real. Toda essa influência sobre o seu ser, sobre sua consciência e sobre o seu mais intimo poder era causada por uma única figura, não era a figura de Kai, pois esse permanecia em silêncio e sentado observando a mesma figura que você agora era capaz de ver diante seus sentidos. Uma mulher de clara descendência egípcia, pele morena, nariz pontiagudo e olhos serpentados em uma coloração amarelada intensa e única, longos cabelos negros ondulados caiam por seus ombros e alcançavam a cintura da mulher de estatura baixa para a modernidade dos séculos pós-cristo. Seus olhos observavam a mais bela mulher do mundo, a lembrança de Katarina parecia pífia posta em comparação com essa figura a sua frente.

-Boa noite Kiril, é um prazer conhecer um feiticeiro tão exótico da linhagem da Haquim. Meu nome é Kemintiri e temos alguns assuntos a conversar, meu jovem.

A sensação de liberdade corria por dentro do seu corpo, nenhum desejo sórdido tinha mais voz naquele instante, sua obsessão era silenciada pela necessidade de observar aquela beleza incomparável da matusalém. O poder do sangue dela gerava uma aura radiante de força inimaginável, sua beleza surreal era uma dádiva dos deuses, o nome dela ecoa na profundidade da sua mente e memória para que ele jamais fosse esquecido ou ignorado. Esse encontro jamais ficará preso no passado é eternamente presente e para todo o sempre.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime15/3/2016, 20:02

Uma deusa em pele de humana! Como é possível tal divindade pisar entres os vivos? Nem em minhas visões via alto tão poderoso. Tão belo. Tão único. É mais que poder que vejo em minha frente. É mais que apenas uma sabedoria incomensurável. Eu vejo a própria terra, nosso planeta, revelando seu passado e suas histórias mais obscuras à minha frente. É a prova definitiva de que este mundo sempre esteve aqui. Sempre houve a noite e o dia e esta mulher sempre esteve entre os vivos e os mortos. Fico surpreso em saber que os Tremeres já tinham o contato com a mesa. E Karla já devia saber disso. Minha tarefa não é ajudar Karla e sim ajudar Kemintiri. Aparentemente eu cobrei um preço muito barato por meu serviço. Mas irei honrá-lo.

- A honra de estar perante sua presença Senhora Kemintiri é algo que não existe palavras o suficiente para descrever. Sou apenas um humilde aprendiz na frente de todo o seu conhecimento. Se almejar dizer o motivo de sua busca para com minha pessoa, serei mais que motivado a ouvir. E ajudarei em sua grande busca, seja ela a qual almeja, Grande Kemintiri.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime15/3/2016, 20:49

-Apresentações feitas e honrarias trocadas, hora de abaixar nossas etiquetas e nos colocarmos sinceramente na conversa que seguira. Kai, meu jovem, por favor realize o bloqueio.

Disse a poderosa Setita, prole do próprio deus egípcio Set. Kai prontamente se coloca de pé, não por medo ou qualquer coisa, o Tremere nem sequer parecia estar sob nenhum efeito de dominação, ele obedecia de bom grado e consciente. Do bolso o feiticeiro tira um maço de ervas amarradas por um cordão tingido de azul, ele caminha até a única luminária antiga posta naquela pequena sala de reuniões, ascendendo o fogo da mesma e queimando as ervas, em seguida ele pendura o cordão azul em um prego algo logo ao lado da estante de livros, empurrando com sutileza para que o cordão fizesse o chumaço de ervas rodopiar no ar enquanto queimava e liberava um forte perfume, similar aos perfumes antigos usados pelo nobres nativos de seu reino mortal.

-Assim ninguém poderá nos ouvir, nos ver ou nos pressentir. Estamos isolados e com a devida privacidade necessária, vamos começar então...

Diz a serpente que se movia na sua direção, seus cabelos cacheados serpenteavam naturalmente em belíssimas ondulações, seus olhos amarelos potentes se aliavam a pele morena na construção de uma aparência divina.

-Eu tenho uma grande busca a ser realizada e encontrei em Berlim um artefato interessantíssimo, para liberar a magika aprisionada dentro dele eu preciso de um grande favor da comunidade de cainitas locais. O item é um Pilar Djed e já está em minhas mãos, por ser um item do próprio Osíris, necessário será, que ocorra um grande julgamento e que os culpados sejam punidos. Curiosamente, há em Berlim uma seleção especial de culpados a serem julgados... Eu preciso que você me auxilie num ritual que irá forçar a memória de todos, para que eles sejam guiados por Osíris em um caminho de purificação, estabilidade e continuidade de um poder justo.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime16/3/2016, 13:56

Eu adoraria passar dias aprendendo com Kai sobre esses rituais. O mundo é grande demais para meus pequenos conhecimentos. Minha sede por novas formas de manipular a mágika não tem fim. Mas o mais importante agora é ouvir o que essa semi-deusa tem para me dizer. Permaneço atento à cada palavra que aquela mulher tem a dizer. Apreciar o rosto e a voz dela é algo absolutamente essencial e impossível de se evitar. Tento manter aquelas imagens como se elas fossem durar para sempre em minha mente. Mas me esforço tirar sentido do que ela fala.

Karla queria minha ajuda para que esta mulher saísse da cidade. Mas agora vejo que ela não queria tirá-la a força, afinal me trouxe até ela. O que ela quer é que eu ajude essa divindade, para então os compromissos da mesma com este lugar cessarem. E ela poder continuar com sua jornada. Logo o acordo que fiz com a Lady Aach permanece de pé e para conseguir minha parte da barganha devo fazer o que esta senhora aqui me ordenar.

- Fico grato em poder ajudar em sua jornada mística. Farei o que for necessário para que tal ritual seja eficiente e julgue os que devam ser julgados. Apenas precisarei ir aos pontos cardiais de equilíbrio da cidade, mas antes necessitaria saber mais sobre os julgados e claro que seria uma grande honra poder sobre a purificação de Osíris ao qual dissestes.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime16/3/2016, 21:50

-Jovem de vida sofrida, condenado a eternidade em um calabouço. Torturado, ignorado e atirado às traças. Eu vi teu sofrimento de perto, ser pago exclusivamente com medidas de horror e desrespeito. Pequeno Kiril, minha intenção não é obter a tua ajuda nesse sentido, veja bem, sei que és experiente na magika do sangue mas eu já sou o suficiente para e execução dessa magika. O que eu preciso é de uma lista de reagentes.

Respondeu a semi-deusa egípcia em um tom de voz confiante, mas ao contrário do que você estava acostumado a ouvir dos de sangue potente, ela não o ofendia ou o ordenava a fazer algo. Os olhos dela repousavam sobre você com uma empatia profunda, naquele instante você conseguia dizer que ela também um dia foi uma escrava, que seus braços também foram presos a correntes e que seu corpo fora torturado pela fúria de um ignorante.

-O sangue de um Justo. O sangue de um Escravo. O ódio de um Ignorante. O sangue de um Covarde. O Sangue de um pecador e enfim, a uma colossal quintessencia das fadas, a energia que pulsa exclusivamente pelo mundo dos sonhos. Todos esses sangues combinados me dão acesso ao poder de forçar os sonhos de todos dessa cidade, através deles, serei capaz de abrir o lacre da relíquia de Osíris. Me falta apenas, o sangue de um Escravo... E oferecer a essa uma chance que à mim nunca foi oferecida.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime17/3/2016, 15:46

Ela poderia ter pego o meu sangue de várias formas possíveis. Não precisava de meu consentimento. Muito menos ainda me explicar as suas intenções. Sempre vi os grandes antigos de nossa maldição como grandes mandatários, todavia essa senhora se mostra realmente digna de servir as divindades. Faz sentido a mesma almejar de mim apenas um reagente, afinal não deve existir nada no mundo do ocultismo que eu saiba e que seja do desconhecimento dela, a menos que seja de total desimportância. Sorriso de forma cortês para responder finalmente.

- Entendo perfeitamente o que dizes. Estou disposto à servir em seu ritual como é de sua magnitude pedido à mim, um reles escravo. Ofereço meu sangue sem hesitar, ele será seu para o rito que almejas, ó grande Kemintiri.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime17/3/2016, 19:40

A mão da divindade tocou seu rosto, um toque carinhoso e afetivo que você nunca havia recebido durante toda a sua existência cainita. Ela sorria com uma sinceridade única e transparente como a mais cristalina água, como era possível uma criatura tão antiga, tão poderosa, ser mais humilde do que os antigos de Berlim?! Havia algo muito errado nas lógicas e nos egos locais! Então, de bom grado ela diz.

-Obrigada Kiril. Em uma forma demonstrar a minha gratidão gostaria de oferecer à você algo muito especial, seria uma atitude deplorável se eu apenas arrancasse o seu Vitae à força, sinto-me obrigada a dar a ti uma equivalente demonstração de respeito. Assim sendo, ofereço a você o termino da sua escravidão, se assim desejar.

A mão suave da herdeira dos Deuses do Egito deslisava pela sua face e tocava seu pescoço, nesse instante você sente um calor terrível. O indicador dela queimava a sua carne enquanto o mesmo adentrava seu tórax e tocava a sua clavícula, os lábios dela então sorriem e a mesma os abre de maneira sensual, uma imagem que jamais seria esquecida pela sua mente. As presas dela apareciam pontiagudos, porem longos e finos, similares as presas de uma serpente. Ela iria se alimentar de você, mas antes disso, faltava apenas a sua resposta.

[Off: Ultima ação para o final do ato]
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime18/3/2016, 09:00

Katarina é a mulher que eu almejo graças à complexidade de minha luxúria. Karla é a mulher que eu sei que irá gorvenar esta cidade graças ao seu pargmatismo e sua influência. Mas apenas uma mulher tem seu caminho ao الجنة, única palavra que conheço do árabe, paraíso. E esta mulhé é Kemintiri. Minha memória nunca irá falhar comigo e apagar de minha mente qualquer segundo desse momento de epifania. Que o momento me abraçe por completo, eu simplesmente me entrego. Que o destino decida se meu carcere acabou ou não.

- Ontem eu sonhei que era uma ave de rapina. Voando pelos céus em liberdade. Permita que meu sonho vire realidade. Que eu possa alcançar os céus.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas    Ato V - Narrativa de Kiril: Falácias Místicas I_icon_minitime

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