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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March

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Danto
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MensagemAssunto: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime22/8/2016, 14:42

15 de Março de 2002, Berlim.
Sétima Noite


A terrível noite anterior se esvaiu em um oceano de sensações inesperadas, novas e tão intensas que ainda ecoavam por cada pedaço do seu corpo no despertar da noite fria de Domingo. Seu corpo inteiro despertava de uma só vez, o vitae fluía como uma torrente quente por todas as suas extremidades, seus olhos abriam e seus pulmões respiravam fundo, uma reação instintiva na esperança de sentir o perfume dela mais uma vez. E lá estava, impregnando todo o ar que estava depositado dentro do quarto lacrado onde você dormia sozinho todas noites, ou melhor, onde você anteriormente dormia sozinho, pois essa noite você estava acompanhando e seu desejo era estar acompanhado por ela em todos os próximos despertares.
Cassandra estava sentada na sacada da janela, a perna esquerda da jovem balançava suavemente pelo lado de fora e em sua mão havia um dos livros que você utilizava para estudos. Ela estava vestida apenas com uma de suas maiores camisas e não parecia se incomodar com o vento frio que entrava pela janela, deixando as pernas pálidas a mostra, a sua impressão era a de que ela estava muito mais livre do que jamais esteve. E ver tanta liberdade em frente aos seus olhos lhe causava tantos sentimentos que era complicado definir com apenas adjetivos. Cassandra sempre foi uma mulher de boa aparência, jamais uma tão linda quanto Diana ou outras cainitas da Cidade, mas naquele instante, não havia no mundo mulher mais linda. Cassandra parecia se divertir com as palavras escritas no seu livro de estudos e sem olhar diretamente para você ela diz.

-Boa noite, Klaus... Seu celular me acordou mais cedo, não consegui encontra-lo, mas acho que existem várias pessoas interessadas em você. Uma pena para elas eu diria, mas seria falta de educação não respondê-las não é mesmo?!

Ela então olha na sua direção, fecha o livro e se move graciosamente sobre a sacada da janela, colocando os dois pés para dentro do quarto e deixando as costas para o lado de fora. Sorrindo ela faz um sinal com o indicador, convidando-o para se aproximar.

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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime22/8/2016, 15:33

Seus olhos abriam quando a vitae fazia sua função principal, o mesmo pensou que iria ter alguns pesadelos quando seus olhos se fechassem naquela manhã só que foi o contrario, ele havia encontrado finalmente a paz que buscou por muito naquelas noites turbulentas e seu corpo se levantou de maneira calma já que ainda estava letárgico.

Ele colocou a mão onde deveria estar Cassandra e ainda sentia o cheiro da mesma por todo seu quarto o que o fez se virar para a janela quando sentiu o vento entrar pelo seu quarto, seus olhos brilhavam ao ver aquela mulher daquela maneira, ela era tão bela agora, não que antes não fosse só que apenas agora ele conseguia notar isso. Um sorriso lhe vinha no rosto e ele parecia muito mais calmo que quando havia encontrado ela pela primeira vez.

- Esse seu ar de superioridade me deixa irritado, só que adorei o modo que foi dito! Se eu pudesse tiraria um tempo para nós.

O Tremere se levantava da cama e obedecendo o gesto da mulher que o fazia ficar encantado, mas antes ele pegava o celular que estava de baixo da cama em meio a roupa dos dois, chegando próximo da mesma ele colocava suas mãos na cintura da dela e lhe dando um beijo na testa, ele ia beijando o rosto de Cassandra até chegar nos lábios deixando sua testa junto a dela e lhe olhando nos olhos.

- Seria de extrema falta de educação eu não responde-los! Obrigado por me permitir ver e ser agraciado com esse seu lado. Você realmente é única quando se faz presente.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime23/8/2016, 10:46

Cassandra retribuía seus beijos e olhando profundamente nos seus olhos ela responde a sua fala.

-Eu não tenho um ar de superioridade, Klaus, eu sou. Você tem duas opções para lidar com isso, a primeira é aceitar e se colocar abaixo de mim. A segunda é ficar sempre irritado e tentar me acompanhar... Sinta-se a vontade para escolher a segunda opção.

Ela olhava de maneira provocativa, exibindo um sorriso debochado na face ela sabia que estava agindo de maneira convencida e prepotente. A jovem em seguida empurra o próprio corpo para frente, forçando você a recuar em relação a janela e encostando o tronco com muita intensidade contra o seu, ela fala no seu ouvido.

-Vou tomar um banho, veja suas mensagens e as ligações, você é famoso agora Klaus. Lide bem com isso, tá certo?! Já volto...

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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime23/8/2016, 11:22

Ulrich olhou com uma intensidade para Cassandra, era como se a mesma visse o que ele realmente era sem ao menos se esforçar para isso, ela o deixava um pouco contrariado com sigo mesmo, pois não havia resposta para a fala dela o que o fez apenas sorrir e recuar um pouco.

Ele fechou os olhos enquanto a mesma falava em seu ouvido, ele respirou fundo para sentir o doce perfume sobrenatural que aquela mulher tinha, de maneira positiva o cainita se moveu para o lado direito dando passagem para que a mesma pudesse ir até o banheiro. E praticamente se deliciando com o caminhar da mesma enquanto lhe observava.

- Famoso? Nunca gostei de chamar esse tipo de atenção. Nunca me vi como um membro politico, muito menos alguém que soubesse lidar com os antigos...mas o fiz da melhor forma que consegui processar esse novo mundo em que fui jogado.Só que eu falhei na frente da Camarilla e de algum modo eu me sinto vergonha. Não por ela, mas por mim mesmo. Eu falhei comigo mesmo quando errei em meu discurso desastroso...

Ele se apoiava na janela e olhava para a rua por alguns instantes antes de olhar o seu celular, de primeiro modo ele via as ligações perdidas e por fim as possíveis mensagens. Naquele momento o mesmo adquiria um semblante mais serio e pensativo.

" Por diversas vezes eu desejei alcançar aquilo que estava muito longe de mim, me joguei em um mar de monstros, vi como o poder de um antigo pode ser devastador e absurdo...o problema de quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você!"
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime23/8/2016, 14:55

Você se apoiava na janela e via as ruas movimentadas da grande cidade de Berlim, vários carros, turistas, lojas e uma intensa vida urbana mesmo após a terrível noite de ontem. Em seguida seus olhos são atraídos pela tela do celular. Haviam 7 ligações perdidas de Marianne e várias mensagens. Enquanto você as lia, o som do chuveiro se abrindo se fazia presente.

SMS de Marianne:

SMS de Heinrich:

SMS de Emily:


Última edição por Danto em 25/8/2016, 14:21, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime23/8/2016, 15:33

Agora era a vez de Ulrich se sentar na janela de seu apartamento, suas costas ficavam apoiadas na base lateral da mesma, ele ouvia a chuva e começava a rir para si mesmo ao ver as mensagens de Marianne, com calma o jovem começava a digitar para ela e ficava com os olhos focados na chuva que caia.

Spoiler:

Assim que terminou de responder o mesmo foi para a próxima o que lhe fez segurar o botão de responder e logo desistir, não por medo ou algo, só não queria enviar uma mensagem para o Senescal. Ele lia a mensagem de Emily, sua sobrancelha esquerda se levantou de uma maneira desconfiada, ele releu a mensagem por algumas vezes antes de responder um pouco mais calmo.

Spoiler:

Ele abaixou a mão esquerda que segurava o aparelho telefônico e encostou a cabeça no batente da janela olhando para o céu, via as gotas de chuva cair em meio ao céu negro, ele forçou um pouco a vista para conseguir ver a luz que vinha da cidade refletir nas gotas, seu dedo pressionou o botão de ligar já que após o envio da mensagem para Emily ele deixou no de Heinrich. Ele ouvia o aparelho chamando enquanto engolia seco o que parecia ser medo.

" Será que já descobriram que me deitei com Cassandra?...devo me manter calmo. Não fui eu que unifiquei Berlim, foram todos, mas tive minha parcela de culpa nisso."
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime25/8/2016, 14:25

Você espera por quase seis chamadas até que finalmente o som da ligação sendo atendida atraí a sua atenção. A voz do jovem Senescal Oriental então o saúda.

-Boa noite Ulrich. Espero que seu final de noite tenha sido muito mais calmo e seguro do que o meu, primeiramente permita-me explicar a você os acontecimentos finais. Após a declaração do término do conclave, uma enorme tropa do Sabá e dos Anarquistas invadiram o teatro e uma batalha terrível aconteceu. Prontamente conseguimos associar as destruições e tremores a um ataque terrorista, mas sinceramente, temo que isso possa ecoar com muita força na sociedade mortal... Enfim, a razão da minha ligação é outra... É referente a sua segurança e as mudanças que ocorrerão...

Off: Não ta chovendo mano!
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime25/8/2016, 15:12

Os olhos do jovem Tremere permaneciam na rua a espera dos toques do seu aparelho celular, seu braço ainda permanecia abaixado enquanto o som da chamada era feito um após o outro, quando este foi atendida do outro lado o mesmo colocou o aparelho em seu ouvido e respirou de maneira profunda e escutou o que o senescal estava a falar.

- Boa noite Senhor Hilmmlet, agradeço sua preocupação, estou bem de ante-mão. Espero que nenhum membro que não tenha merecido aquele julgamento não tenha recebido maiores danos devido ao acontecimento. O contorno dessa situação me parece alarmante, se necessitar de alguma ajuda saiba que estarei contente em lhe ajudar.

Ulrich fez uma leve pausa e focou seus olhos em um humano qualquer, era como se ele por instantes estudasse o modo que o mesmo andava na rua, procurando ver algum futuro nebuloso caso o mesmo soubesse de sua existência, como agiria ou lidaria com essa noticia? Por fim sua fechando um pouco o semblante ele voltava a falar de maneira a não dar tempo de alguma resposta para o Senescal.

- Ouvi alguns rumores sobre! Deseja falar sobre esses assuntos por aqui ou devemos nos encontrar em algum lugar mais apropriado?

Era diferente agora para ele receber aquele tipo de informação, ele não sentia mais em seu peito ou um desejo gritante de sair correndo ou até mesmo agir de uma maneira mais emotiva, era como se tudo a sua volta estivesse mudado, ele estava mudando. Naquele momento uma sensação de frio subia sua espinha, era como se sua besta e ele tivessem aprendido como lidar com aquilo. Realmente havia envelhecido mais do que desejava naquelas noites, sua convivência com os antigos poderia ter sido curta, só que seu intimo estava a mudar por completo.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime26/8/2016, 00:14

A resposta do Senescal veio bem rápida e com um tom urgente.

-Ulrich, essa linha é segura. Mas nenhuma tecnologia é totalmente segura, peço por favor que venha até a rua Chemnitzer Straße, número 142. Venha sozinho, com calma e bastante cuidado. Entenda que esse é o endereço do meu refúgio e a conversa que teremos será delicada e complexa, Berlim está passando por severas modificações e a participação dos jovens na política local será essencial. Espero que esteja preparado para uma longa e difícil reunião, pois o novo Príncipe também está a caminho.

O som do chuveiro ainda era bem forte e pela porta que a mesma havia deixado aberta, você conseguia sentir o vapor quente daquele banho sem nenhuma pressa que a jovem estava a tomar. Pelas ruas seus olhos acompanhavam uma movimentação até calma dos humanos que viviam na sua quadra, era como se o Conclave nunca tivesse acontecido, a mascara era realmente muito forte.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime26/8/2016, 06:42

- Em breve estarei no local Senhor Hilmmlet, e assim de ante-mão agradeço as informações passadas. Estou ansioso para conhecer Sua Alteza, Senhorita Katarina Kornfeld. Até mais!

Ulrich desligava o celular com calma e permanecia a olhar para a rua, ele dava um leve sorriso antes de virar o corpo e adentrar para o quarto novamente, seu caminhar era lento enquanto ele ia para o chuveiro de sua casa, deixava seu celular em cima da cama e retirava a roupa sem nenhuma presa.

" Uma coisa é certa, a confiança dele eu tenho! Não que o mesmo tenha apenas esse refugio, afinal, ele veio do oriente e isso o faz ser precavido e astuto em todos seus movimentos! O que me intriga é essa intonação com minha segurança...talvez eu tenha deixado algum antigo irritado com o meu comportamento no conclave! TSC..."

Ele era movido a ações e não argumentações, era notável para sua existência a sua vontade de agir em determinadas situações, não conseguia ficar de braços cruzados a pensar no que fazer ele simplesmente o fazia.

Encostando na parede ao lado da porta do banheiro o mesmo dava três batidas na porta de maneira leve, olhando apenas a silhueta de Cassandra atrás de seu box, ele respirou fundo soltando o ar pela boca, pensou em falar algo, desejando pedir permissão para tomar um bom banho também, só que descruzou os braços e foi para o box.

- Pensei em pedir permissão para tomar banho! Só que estou em minha casa. Engraçado como me sinto em não querer lhe ofender agora de nenhuma maneira. Não rebata isso. Só quero que agradecer por me fazer sentir isso, por me mostrar esse seu lado tão lindo e vivo que mantinha dentro de si, por ter se tornado esse espirito livre com uma vontade própria tão grande. Unica e dominante ao seu modo. Gostaria que ficasse com o Senhor Rahel Kranz, ele é um excelente padre e tem respeito com os outros...e antes que me olhe assim eu não quero fala sobre como o conheci!

Sua fala era calma, e seu tom com uma seriedade unica, realmente o mesmo não desejava uma resposta de Cassandra, na verdade ele não queria ter que explicar como conheceu o padre do Sabá, aquela lembrança o fazia se sentir estranho. Sua postura demonstrava um pouco mais de dominância sobre si mesmo o que o deixava um pouco assustado com sigo mesmo.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime29/8/2016, 16:45

A ligação com o senescal terminava e você seguia em direção ao banheiro, no interior do mesmo, você encontrava Cassandra totalmente embaixo da água quente que caia do chuveiro e a mesma nem sequer olhou na sua direção ou disse qualquer coisa diante a sua fala. Ela apenas esticou a mão esquerda e esperou que você a pegasse e entrasse junto a ela...
Era ainda uma sensação nova em várias perspectivas, Cassandra parecia uma mulher diferente, havia uma força dentro dela que se expandia de maneria voraz. E essa força causava um impacto dentro do seu espírito que você ainda não conseguia compreender, apesar de que, as influências dela no seu corpo fossem bem direta e óbvias. Depois do banho, Cassandra se vestia sem muita pressa e descia para o primeiro andar, esperando por você junto a ponta. Enfim, você se aprontava para sair e ir ao encontro do senescal no endereço que o mesmo havia lhe passado. Cassandra o esperava na porta e com um simples beijo de despedida ela diz:

-Força Ulrich, muita força. Conversamos com mais calma sobre tudo isso depois, se você quiser. Você sabe exatamente onde me encontrar, afinal, era pra ter sido você não é mesmo?!

Ela sorria e logo caminhava para outra direção, deixando você seguir o seu próprio caminho.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime29/8/2016, 17:59

Ele aceitou de bom grado o gesto de Cassandra, não havia apenas desejos carnais ali, ele compreendia ela e ela por sua vez respondia a todas as expectativas com grande enfase em se mostrar agradável para seu ser.

Após o banho o mesmo permaneceu ainda no banheiro com os braços apoiados no box do mesmo, ele via a água escorrer por seu corpo e a mesma se tornar fria como ele.

" Para onde devo ir!? Até onde eu abriria mão daquilo que desejo para cumprir com minhas obrigações para a Capela!"

Ele ia até seu quarto se secando de forma calma, estava fazendo aquilo que queria desde sempre, só que agora de uma maneira mais discreta se assim ele poderia disser. Viu Cassandra terminar de se arrumar e apenas a acompanhou com os olhos enquanto esta descia para a sala. Por sua vez ele abria seu guarda roupas e pegava um dos ternos ingleses que costumava usar.

Terno:

Ulrich descia as escadas e ouvia aquela mulher unica com toda a atenção do mundo, aceitou o beijo e antes da mesma se virar ele a segurava carinhosamente e lhe dava um beijo na testa assim por fim a deixando partir. Retirando o celular o mesmo ligou para um táxi enquanto descia as escadas para assim poder ir até onde estava o Senescal.

" E como eu gostaria de poder conversar por horas com você! Algo dentro de mim me diz para ir com você até o inferno, outra, me implora para que eu esqueça isso e me afaste de tudo e todos, que eu me torne um membro exemplar para a Capela! Ainda sim me mantenho em constante conflito comigo mesmo...isso é bom, ainda sou quem sou. Creio que minha conversa não será tão isolada assim com o Senescal, afinal ele mencionou que os "jovens" estariam lá. Me parece que é hora de enfrentar meu próprios demônios ao invés dos de Berlim!"
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime29/8/2016, 23:53

O táxi estava a sua espera quando você saia do apartamento, prontamente você adentrava o veículo e indicava ao motorista mortal o endereço ao qual você deveria comparecer. Após longos minutos dentro do carro, por causa do trânsito complicado da cidade e ouvindo algumas reclamações do taxista sobre "os terroristas malucos que atacaram a cidade ontem". Finalmente o táxi estacionava em frente a uma bela mansão.
Casa do Senescal:

Eram sete e quarenta da noite, os arredores da mansão do senescal eram muito arborizados e a iluminação era baixa, propositalmente desenhada para ser assim. Isso cedia ao interior da mansão uma privacidade necessária. Era inevitável notal a presença de quatro carros em frente a mansão e assim que você se aproximava da porta, esticando a mão para empurrar o botão da campainha, a enorme porta de madeira se abria. E com um enorme sorriso na face, braços abertos e uma empolgação surpreendente, você via Marianne.

-Ulrich! Bem vindo! Vem cá!

Ela se aproximava para abraçar você e apertando-o mesmo se você não desse autorização para isso. Mas rapidamente ela interrompia o abraço e olhava com uma expressão séria para você.

-Você tá cheirando a sirigaita... Francamente, eu morrendo de preocupação e você tocando o puteiro pela cidade...

Ela interrompia a própria frase, a expressão séria e raivosa mudava novamente para algo mais feliz, ela segura a sua mão e o puxa para o interior da mansão.

-Estamos aguardando a chegada do Príncipe. Vamos, venha... E não dê atenção aos meus descontroles, depois da destruição de meu Senhor, estou muito mais sensível as vozes.

Seus olhos corriam pelo local, reparando nos presentes: Um jovem Ventrue negro, chamado Ferdinand que fazia parte da antiga corte ocidental. Heinrich Hilmmlet, o senescal que se levantava para vir recepciona-lo. Erika Geiger, Brujah, também da antiga corte ocidental, prole do primógeno Brujah. Uma mulher desconhecida, de pele branca e vestido azul, com uma postura muito séria e distante. E a beleza inconfundível de Diana.

Interior da Casa:

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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime30/8/2016, 09:43

Ulrich permanecia olhando para a janela do carro até o mesmo chegar na mansão, ele apenas voltou seus olhos para o motorista quando o mesmo mencionou sobre "esse ataque terrorista" mas logo desviou o olhar novamente.

Chegando na grande mansão o mesmo como um costume seu notou a decoração do lugar, o mesmo até passou a mão em algumas plantas, olhou os carros e afirmou em sua cabeça que realmente não seria apenas ele ali. Quando foi para apertar a campainha e viu a porta abrindo prontamente o mesmo deu um passo para trás e logo sorriu ao ver Marianne.

- Marianne! Sempre me recebendo, está linda como sempre. Estou feliz em saber que está bem...

Ele respondia ao abraço com um sorriso, dava um beijo no rosto da mesma e logo abaixava a cabeça com a frase da mesma, ele colocava a mão esquerda no bolso da calça e parecia ficar um pouco constrangido naquele momento.

" Meu Deus! Deveriam estudar isso...seja lá o que for isso que ela ouve é um tiro certo atrás do outro...!"

Dessa vez o mesmo não deixou ser levado por ela e sim andou ao seu lado, ainda um pouco envergonhado o mesmo falou de maneira tímida e baixa, virando seu rosto e chegando próximo ao ouvido de Marianne.

- Depois precisamos conversar!

O jovem Tremere parou na entrada que dava acesso a sala e olhou para todos os ali presentes, só que seu olhar ficou mais serio ao ver Diana, assim como o mesmo manteve o foco nela por mais tempo que os demais, logo ele se virava e caminhava igualmente na direção do Senescal lhe estendia as duas mãos com um aperto de mão formal. Sua expressão era mais seria naquele momento.

- Vossa excelência, senhor Heinrich Hilmmlet! Me agrada ver que esta bem.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime31/8/2016, 01:55

-Ah querido, depois nós vamos sim conversar! E dessa vez você não escapa!

Retrucava Marianne, com um sorriso debochado na face e em um tom baixo de voz, aproveitando-se enquanto o Senescal ainda não havia chegado. Ela se vira, olhando você diretamente e movendo lentamente os lábios para dizer: "Boa sorte". Enfim, quando o senescal finalmente se aproximava, ela dava um pequeno giro e se afastava de você, para então correr até o sofá, sentando-se ao lado de Diana e cruzando as pernas.

-É um enorme prazer reencontra-lo Ulrich, seja muito bem vindo a minha casa e permita-me que eu o apresente aos convidados.

Ele apertava a sua mão de maneira firme, para então fazer um sinal com a mão livre que o convidava a se aproximar do centro da sala, onde haviam sofás, cadeiras e poltronas. Lá estavam os neófitos convocados pelo Senescal para uma reunião que você ainda sequer suspeitava o assunto.

-Ferdinand Van Houten, prole de Frederick Bach e membro do clã Ventrue. Grande responsável pelo gerenciamento dos dados virtuais referentes aos membros dessa cidade é graças aos trabalho de Ferdinand que a mascará permanece intacta em Berlim.

O jovem negro muito bem vestido se levantava e fazia uma breve reverencia.

-Obrigado pelas palavras gentis Senescal e digo que é uma honra conhecer a única prole da recém nomeada Primógena Tremere de Berlim, além disso, o admiro por tua coragem durante o conclave.

Em seguida, o senescal seguia com as apresentações:

-Erika Geiger, prole de Noah Eriksson, o novo Xerife de Berlim e membro do clã Brujah. A mais perfeita e ascendente neófita de todas as cortes de Berlim, Erika é sem dúvida alguma um exemplo a ser seguido por todos nós.

A jovem de cabelos loiros curtos e roupas masculinas se colocava de pé e sorria de maneira simpática, quebrando os protocolos mais tradicionais, ela se aproximava e o saudava com um aperto realmente forte de mãos.

-Prazer em conhece-lo Ulrich.

Em seguida, o Senescal aguardou o retorno da jovem Brujah para seguir as apresentações.

-Amélia, prole de Rasputin ou simplesmente a Lágrima Escarlate, membro do clã Nosferatu. Uma das mais importantes e notórias cainitas da antiga Corte Oriental, sua enorme experiência será um termômetro essencial para nossas conversas e reflexões.

Amélia, a desconhecida mulher pálida, de cabelos negros e vestido azul, se levantava e sem dizer nenhuma unica palavra. Os olhos dela fitavam você com um tom de julgamento desconfortável, totalmente apática e inexpressiva, a mulher enfim se sentava e o senescal finalizava.

-Por fim, a presença de duas jovens que você certamente já conhece muito bem. Diana Scharff, prole de Elza e membro do clã Toreador. A mais promissora de todas as Harpias e a Grande Arquiteta do Conclave de Berlim. Ao seu lado, sua amiga Marianne que dispensa apresentações.

Marianne respondia imediatamente.

-Marianne, prole de Edward Hyde, antiga Harpia da corte oriental. Arrependida defensora de Gustav e sua corja maluca, fui de uma das maiores estrelas de Berlim para uma qualquer jogada as moscas pro minhas infelizes colocações políticas de outrora. Ah sim, atualmente só me interesso por garotas, desculpem rapazes...

Diana se mantinha em silêncio, olhando para você com uma expressão imparcial.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime31/8/2016, 10:34

- Eu que deveria agradecer pelo convite e sua hospitalidade!

Diz Ulrich olhando diretamente para o Senescal, o mesmo estava mais formal e serio que de costume, estava ainda absorvendo esse novo mundo onde este tipo de encontro era normal. Se virando para Ferdinand enquanto o senescal o apresentava o jovem aguardou a fala do mesmo e sorriu respondendo com o mesmo gesto e falando calmamente.

- A honra é minha por conhece-ló, devo acrescentar que essa admiração é mutua, faz um trabalho magnifico.

" Primógena Tremere!? Minha senhora é a Primógena agora...eu...ah!"

- O prazer é meu Senhorita Geiger!

Falou em um tom como se não estivesse esperando por aquilo, havia ouvido de longe a apresentação da moça enquanto estava a pensar sobre sua senhora, optou por não mais pensar nisso e prosseguir com as apresentações. Só que ao ser apresentado para Amelia o mesmo viu novamente aquele olhar, não o respectivo da moça e sim o que eles significavam. Aquilo o incomodou ao ponto de faze-lo arquear um pouco a sobrancelha em sinal de descontentamento, engoliu a seco aquilo e abaixou a cabeça em um sinal formal.

- É um prazer conhece-lá Senhorita Amélia!

Aquilo saiu forçado de sua garganta, e se virando para olhar Diana e Marianne o jovem Tremere evitou o contato visual com Diana a tentando ignorar de algum modo, ele ouviu atentamente Marianne e por fim fez uma leve reverencia para ambas as mulheres, ele sorria para Marianne de forma amigável e mudava a expressão para seria quando o fez para Diana.

- Agradeço as apresentações feitas, não sou bom com as palavras e creio que todos viram isso no conclave, ter apenas vontade de mudar algo ainda que seja um bom motivo ainda sim é apenas desejo. De ante mão peço desculpas pela falta de experiencia em formular frases grandiosas a qual exalta multidões ou indivíduos! No conclave tive apenas a intenção.

O mesmo falou em um tom firme e olhando para todos os presente ali, decidiu que já não fugiria mais de conflitos assim.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime31/8/2016, 22:17

Durante sua última fala, todos olhavam exclusivamente para você. Diana não se esforçava para desviar o olhar como você fazia e Amélia parecia se importar tão pouco que nem suas sobrancelhas se moviam. Marianne era claramente a mais expressiva, ela chegava a se levantar um pouco do sofá, indicando que iria correr na sua direção, mas um suave toque de Diana a impediu de sair do lugar. A palavra veio então do jovem negro, Ferdinand.

-Não há razões para pedir desculpas aqui Ulrich, não estamos mais no conclave e você não está a se apresentar diante de juízes. As razões dessa reunião são outras, escolha um lugar e sente-se, devemos começar antes da chegada do novo Príncipe...

O Senescal então prontamente dava inicio a reunião, com uma voz calma ele explicava finalmente a razão de tantos jovens presentes em um só lugar.

-Bom, passadas as apresentações devemos, como sugerido por meu irmão de Clã, começarmos finalmente a reunião. Como vocês já devem saber a essa altura, não existem mais duas cortes da Camarilla na cidade de Berlim a unificação ocorreu ontem em uma reunião fechada entre os antigos lideres da cidade. Foi então nomeada pelos justicares a senhora Katherine Kornfeld e junto a essa nomeação foram acompanhadas a reformulação dos cargos e a união das cortes. A principal razão para a convocação de todos você é o primeiro passo nos planos de nosso novo Príncipe em reconstruir a cidade e a sociedade cainita de Berlim, vocês, senhoras e senhores farão parte de um novo conselho... Da mesma forma que existe o Conselho dos Primogenitos, composto pelos lideres mais antigos e poderosos de cada clã, existirá agora o Conselho dos Pródigos. E vocês são os representantes escolhidos.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime1/9/2016, 07:27

Ulrich olhou para a expressão de todos, ele fechou os olhos incomodado pela falta de empatia de Amelia, acenou positivamente com a cabeça para Ferdinand. Não sorria e tentava manter uma postura neutra.

" Me parece que para Amelia eu sou um nada, uma cainita inexpressível, escondendo suas intenções em uma mascara forjada da mais pura frieza e antipatia do mundo e para Diana, devo ser um incomodo agora...a grande Cainita que organizou o conclave...é engraçado como somos esquecido de maneira tão fácil nesse mundo!"

O mesmo procurou um canto para se sentar não optando por ficar muito próximo de ninguém. Esperou uma pequena distração de todos e falou sem emitir nenhum som para Marianne " Obrigado".

As palavras inicias do Senescal não eram nenhuma novidade para Ulrich, até a parte de restruturação de cargos, ele se mantinha quieto e demonstrava prestar atenção nas palavras, mas sua expressão se demonstrou surpresa ao ouvir o final da mesma, ele parecia tentar digerir aquilo da melhor forma possível.

" Então é por esse motivo que devo tomar cuidado!? Agora serei tão visado assim, e ainda mais com essas duas que pouco se importam comigo...não na verdade Amelia apenas se demonstra indiferente, isso não me faz sentido algum. Estraguei tudo no final e ainda sim eles me colocam nesse posto...alguma punição...isso não faz sentido algum em minha cabeça!"

Naquele momento de maneira discreta o jovem Tremere optou por estudar o comportamento de Amelia no decorrer de sua estadia naquela reunião. Cruzando os braços e se demonstrando pensativo sem olhar fixamente para nenhum membro o mesmo falou de maneira calma.

- Seremos então "Arcontes" de nossa Primigênie, extensões de seu poderio para atuarmos ativamente nas camadas mais baixas da sociedade da Camarilla a grosso modo, um grupo que ira ser os ouvidos de nossa seita?
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime1/9/2016, 13:02

OFF: Teste de Percepção + Empatia: 3 + 2 = 5d10
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime1/9/2016, 13:02

O membro 'Miac' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime2/9/2016, 00:18

Infelizmente era impossível obter qualquer tipo de informação ou até mesmo a menor das expressões da face de Amélia, um incomodo começou lhe atingiu quando seus olhos desistiam, não havia nada para ser visto ali, absolutamente nada. A mulher nem sequer levava os olhos para você, o primeiro olhar foi o único e o último que você receberia dela naquela noite, a atenção dela tinha apenas dois focos: O Senescal e Diana.

-Apesar de arconte ter um significado especial para a Camarilla, eu diria que sim, a grosso modo a sua fala está correta. O novo Príncipe de Berlim ainda não me explicou profundamente quais serão as verdadeiras funções do Conselho de Pródigos, mas não vejo outro cenário se não esse apresentado por ti Ulrich.

Respondeu o Senescal. Mas antes que qualquer um de vocês formulasse uma resposta, o som da campainha atraiu a atenção de todos, calmamente o senescal se colocou de pé e caminhou até a porta, abrindo a mesma para imediatamente fazer uma enorme reverência.

-Boa noite, Vossa Alteza. É uma honra inenarrável recebe-la em minha residência.

Ao terminar de falar, o jovem Senescal dava espaço para que o convidado entrasse e a imagem da prole de Gustav imediatamente preenchia todo o interior da casa. Era a própria Katarina Kornfeld, Rainha de Berlim, antiga primógena oriental e atual Príncipe da unificada corte de Berlim. Sua beleza surreal, seu porte imponente e seu vestido belíssimo eram capazes de não só atrair olhares, mas de causar uma admiração imediata.

-Boa noite a todos vocês, meus caros membros do conselho dos pródigos. Começamos então pelas apresentações formais? Meu nome é Katarina, mas Katherine tornou-se mais confortável com o passar dos anos. Serei a partir dessa noite e por muitas outras, Príncipe de Berlim.

Katarina Kornfeld:

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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime2/9/2016, 10:15

" Por hora chega!"

Pensava o jovem Tremere que desistia de tentar ler alguma expressão no rosto de Amelia, porém, havia coletado algo de útil a mesma mantinha o foco no Senescal e Diana, talvez os estivesse avaliando de algum modo.

O mesmo fez um gesto expressivo com o rosto em sinal de que compreendia o significado do cargo e até mesmo pensou em falar que foi algo bem por cima que ele havia jogado, virando o olhar para a porta sem movimentar a cabeça o Tremere a observou e depois acompanhou o Senescal da mesma forma, quando ouviu as palavras ditas por Hilmmlet, ele respirava de maneira profunda e calma.

Ao ver Katarina adentrar no local ele se levantava e por alguns instantes admirava a beleza da mulher, sua pele e seus olhos eram o que mais agradava sua visão, assim como a postura da mulher a fazia parecer muito mais alta do que ela era. Após a mesma se apresentar Ulrich deu um passo leve para frente e realizou uma reverencia formal.

- Vossa Alteza. É uma honra conhece-lá. Ulrich Heike Klaus, Tremere, a seu dispor! Agradeço o que fez por nossa casa. Sir Sanderson talvez não tenha tido tempo de disser, mas eu sim. Obrigado minha Senhora!

" E por qual motivo William deixou seu cargo para que sua "irmã" ficasse com ele? Ela passa confiança no andar e falar. Ela foi uma das que não se ajoelhou quando eu falhei em meu discurso...não devo pensar nisso, esta mulher salvou um Tremere, devo meu respeito a ela."
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime5/9/2016, 16:13

O recente Príncipe de Berlim olha na sua direção, um sorriso pequeno nos lábios surge na face da poderosa mulher, o nome de Sanderson havia claramente causado um impacto nela, mas esse impacto era instantaneamente controlado para que as saudações formais continuassem. O jovem Ferdinand se colocava ao seu lado e se apresentava.

-Ferdinand Van Houten, ao seu dispor Vossa Alteza. Sou prole de Frederick Bach e responsável pelas ações virtuais da corte.

A terceira a se apresentar foi Erika.

-Saudações Vossa Alteza. Sou Erika Geiger, prole de Noah Eriksson e apresento a ti os meus mais sinceros e fieis serviços.

A quarta apresentação foi marcada pela presença e voz de Diana.

-Boa noite Vossa Alteza. Diana Scharff, filha mais jovem de Elsa Linden. Fico honrada em ter meu posto de Harpia em sua corte, apresento-me diante Vossa Alteza com enorme felicidade e orgulho por adentrar ao recém criado conselho dos pródigos.

Sem dúvida, era a apresentação mais formal e mais bem executada. A desenvoltura de Diana chegava a fazer o Príncipe retribuir levemente a saudação com um movimento de aprovação com a cabeça. Em seguida, era a vez de Marianne.

-Mari Vetter, prole de Edward Hyde. Nós já nos conhecemos a nos e como eu costumava lhe dizer, Katarina, apenas lhe faltava a coroa. Agora eu a vejo, linda sobre sua cabeça e seu cabelo que me mata de inveja! Posso lhe dar um abraço querida amiga? Somos órfãs agora, graças a Deus!

Katarina sorri, abrindo os braços e aguardando a breve corrida de Marianne que quebrava todos os protocolos e abraçava a Ventrue que ocupava agora o mais alto cargo dentro de toda cidade de Berlim. Enquanto as duas se abraçavam, Amélia que se encontrava de pé, distante de vocês que caminhavam até o centro para se apresentar, fala.

-Amélia a suas ordem Vossa Alteza.

Uma breve, simples e seca apresentação que se seguia de um imediato retorno ao assento. Marianne então parava o abraço e se virava para você, fazendo um sinal de positivo e correndo de volta para o lugar que ocupava anteriormente. O Príncipe então diz.

-Fico grata pelas apresentações de vocês, mas agora eu digo que estão encerradas as formalidades e tradições. Peço a vocês que guardem todos os anos de tediosos ensinamentos sobre etiqueta e postura, preciso da sinceridade de vocês e é para isso que vocês foram escolhidos. Eu não serei um Príncipe distante, autoritário e arbitrário...

Ela apontava para que todos se sentassem e também ocupava um lugar na sala da casa do Senescal. Com calma ela continuava a própria fala.

-O conselho será formado por vocês e a principal função que eu espero de vocês é a de representar sempre a voz dos mais jovens, dos mais distantes ao mais ativos. Vocês não são representantes dos clãs, isso pertence ao Conselho dos Primógenos. Vocês são literalmente uma maneira mais dinâmica de expor a minha necessidade de romper as enormes barreiras que distanciam a minha geração de membros da geração de vocês. Berlim passará por várias mudanças, somos agora o centro de todas as atenções mundiais. Precisamos nos erguer como a mais sólida, moderna e capaz Corte de Todas as Camarillas do mundo. Fomos envergonhados, humilhados, nossa queda foi vertiginosa e cruel... Perdemos muitos membros, sofremos profundamente com a brutalidade, com a rivalidade, com as guerras. É nosso dever máximo olhar para os mortais, para a terra e para nós mesmos, devemos recomeçar a caminhada para o futuro da forma mais limpa, coerente e eficaz. Eu tenho uma enorme incapacidade de interagir com o novo, é um dos problemas em possuir vários séculos de Abraço. Vocês não, e é por isso que vocês serão essenciais. Eu quero construir uma Corte espelhada nas novas filosofias, tecnologias e costumes. A monarquia fica no passado.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime5/9/2016, 16:54

O sorriso do príncipe fez com que o jovem Tremere o respondesse da mesma maneira só que mais intensa, a beleza daquela mulher seria incomparável aos olhos do jovem Cainita, assim como seus olhos demonstravam claramente seu nível de contentamento com aquele simples gesto.

O mesmo tentou se manter prestativo com as demais apresentações, hora ou outra ele olhava para Katarina, não era algo malicioso ou muito menos assexuado, na verdade era uma demonstração de empatia que ele sentia aos gestos daquela mulher. Ulrich piscou seu olho esquerdo para Marianne em um sinal de que estava de acordo com aquela informalidade que a mesma causou.

" Realmente Diana está fazendo um bom papel aqui! Ainda quero entender o do por que dessa questão de perigo, ou seria, que todos os presentes também correm o mesmo risco?"

Ao ouvir as palavras do príncipe novamente o Tremere arqueou uma das sobrancelhas de imediato, afinal ela poderia ter conquistado sua admiração e ser encantadora aos olhos, mas ainda sim a imagem de um antigo nunca mais saria da mente daquele cainita. Ele se sentou de maneira um pouco desconfiada e ouviu atentamente suas palavras.

" Foi como imaginei, só que não seremos extensões da primigene e sim do próprio príncipe. Seus ouvidos em lugares onde se ele o estivesse as reações e ações não seriam as mesmas! E agora as coisas se encaixam um pouco melhor...mundialmente visados...Sua excentricidade, Lotharius conseguiu realizar seu desejo de mostrar ao mundo o que é nossa casa.

O mesmo decidiu não falar nada naquele momento, estava completamente admirado com aquela fala, sua expressão era de um jovem que acabara de receber o melhor dos incentivos, aquilo que ele desejou para sua vida. Não haveriam mais Gustavs naquele mundo, e caso algum surgisse, seria esmagado pelo seu príncipe, e aquilo o deixava extremamente feliz e orgulhoso da decisão que havia tomado noite passada.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime5/9/2016, 23:03

Heinrich era o segundo a falar naquela reunião. Em um tom de voz polido e calmo, o Senescal expressava-se da maneira mais simples possível, era claro que para ele tais preocupações era simplesmente inevitáveis, entretanto, também era nítido compreender que o mesmo havia encostado as costas no sofá onde se encontrava, algo que ele jamais faria em uma reunião séria, a postura do mesmo não era mais ereta e sim confortável.

-Suas palavras são magníficas, Príncipe, mas eu tenho questionamentos estruturais e hierárquicos em relação a ela. Nossos cargos serão apenas sociais ou serão também políticos?

O Príncipe olha na direção do jovem Senescal e o responde em seguida.

-Será inicialmente social. Eu não tenho autoridade para criar novos cargos políticos para a nossa Seita, essa ordem deve ser dada pelo Círculo Interno e comunicada pela figura de um Justicar. Assim foi feito na criação dos cargos de Arauto, Dux e Harpia. Compreende?

O Jovem balança a cabeça positivamente em resposta ao Príncipe. A Anciã que agora ocupava o cargo outrora separado pela Guerra, sorria e olhava para todos.

-Mais alguma dúvida? Se não, eu tenho várias questões a tratar imediatamente com vocês. Primeiro, mudança de guarda-roupa. Segundo, compra de equipamentos tecnológicos. Terceiro, quero ouvir de vocês, suas impressões sobre o conclave, suas experiencias, seus anseios e dúvidas. Quarto, preciso aprender com vocês a me aproximar da atual Máscara. Quinto e último, será extremamente valioso para mim ouvir o que vocês sabem sobre mim, sintam-se livres para perguntar tudo que desejarem.

Diana prontamente responde.

-Eu posso organizar o primeiro tópico, Senhora Katarina.

A Príncipe reage.

-Excelente!

Em sequência, Ferdinand se coloca a disposição.

-Eu posso me responsabilizar pela segunda demanda, Senhora.

Novamente O Príncipe reage de maneira positiva.

-Grata! Agora, o terceiro e mais delicado dos pontos. Esse em específico eu gostaria que fosse aberto por você, Ulrich...

Imediatamente após a fala do Príncipe, todos os olhares se voltavam para você. Com a exceção já quase insuportável de Amélia.
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MensagemAssunto: Re: Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March   Ato I - Narrativa de Ulrich: Ides of March I_icon_minitime

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