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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias

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King Narrador

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MensagemAssunto: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 13:53

2 de Setembro, 2005, 22:00


O Senhor dos Cavalos com seus gritos de ordem lhe levaram diretamente para a grande e magnífica House of Blues. O grande centro cultural da cidade. O elísio oficial. O lugar onde o destino da cidade seria decidido. As luzes estavam todas acesas junto de inúmeras fontes de neon em roxo e azul. Fora Gideon a lhe receber logo na entrada após sua saída da carruagem de luxo. Seu lacaio, sem muitos a lhe dizer, lhe levou as pressas até um closet interno da grande obra artística ali construída. Não havia muito a se fazer fora se vestir com seu melhor vestido ali escolhido. Era a obra prima para tal escolha. Junto de suas vestimentas estava uma carta do Justicar. Nesta apenas havia palavras poderosas.

Carta do Justicar:

Imediatamente após a leitura das letras do grande Ventrue, a carta pegou fogo e desapareceu em cinzas sob as suas mãos. Ficando apenas um selo que lhe dava os títulos esperados para um Arauto. Um símbolo em roxo, como se fosse uma medalha. Agora era hora do show. Sem pestanejar muito vós abriu as portas de seu closet e se viu andando até o salão principal. No centro do palco estava a bela Dinah junto de alguns Toreadores como Lorrane Marc e sua prole Jean Ozanan fazendo um belo espetáculo. Acompanhados é claro da Filha da cacofonia Julie Dubois. Mas sua nova carniçal se destacava entre os três cainitas de forma sublime, soltando muito glamour na sua direção e fazendo uma excelente performance.

Interior da House of Blues:

Observando o espetáculo de pé estava sua parente Lorena Edmond, junto da prole de Lisette, o Michel Lafaiete. O mesmo estava com os olhos vermelhos de tristeza. Um pouco mais para o lado duas presenças chamavam sua atenção. Afinal discretamente olhavam para você. Uma delas era o magnata Desmond Thicker dos Giovannis, acompanhado da misteriosa Letizia Giovanni. O homem mais rico da cidade, o Brujah Dillan Wolks junto de suas duas proles observavam o espetáculos sentados em uma das mesas. Ele estava mais preocupado na degustação.

A distância observando tudo do andar de cima estava a delegada Michele Walk acompanhada de Steve Summer, o Gangrel Algoz. O outro delegado Gangrel, Robert Poland, estava também no andar de cima observando a cena com cautela do outro lado do salão. O Xerife, prole de Ivy, Leone Thompson, observava seus associados sentado no andar de baixo com um sorriso cativante no rosto.

Outros membros pequenos estavam sentados nas mesas mais distantes. Como o Ravnos dançarino profissional do clã Toreador, Stefan Descoteaux. Lilian Terry Braun, a ventrue sem títulos estava sentada em uma mesa com outros patrícios, evitando olhar para sua irmã na outra mesa, a Harpia Ellen Manfro Cascorni junto de sua protegida, Karen Rippel. A Harpia Ventrue estava com um rosto super obstinado, mas vestia apenas com um convencional terno.

Ivy estava sentada numa mesa grande com todo seu clã unido, junto do grande zelador daquele lugar, o qual parecia estar sob o controle de tudo. Estavam cantando junto da música, extremamente animados e em total clima festivo típico da cidade. Havia um Samedi com eles, o Conde Edgar Carelloni Masquedon, aquele que segurava as rédeas de qualquer Samedi que exagerasse em suas atitudes. A Harpia estava vestida com uma túnica branca de forma magnífica.

Roupa de Ivy:

A Harpia Gangrel, estava com o rosto transtornado sentada sozinha numa cadeira. Mesmo dividindo a mesa com a alegre Harpia Tremere, a Magus da Corrupção, Stephanie Estrada. Junto de outra membra Tremere conhecida como Hella Brenneman, muito seria analisando o clima ao redor. A harpia Nosferatus não se mostrava presente. Junto de nenhum de seu clã. Pelo menos assim aparecia.

O último elemento era Simone Girane. Estava junto de outros Toreadores e seu namorado humano. Como Heloíse Lamartine e as proles de Lorena, Mariana Esme e Oliver Beaumont. Ela estava vestindo em puro ouro como uma digna rainha. Ela já sorria como se fosse ela a grande líder daquele lugar inteiro.

Roupa de Simone:

- Hora de se apresentar minha Arauta.

Dizia Gideon ao seu lado. Ele segurava um cálice de ouro com sangue dentro. Era um sangue lindo e brilhante. O mesmo sorria para você de forma cativante. Era agora a hora da verdade. O Grande momento.


Última edição por King Narrador em 22/7/2017, 18:37, editado 9 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 14:24

[Percepção de Aura = 8 dados, gasto de 1 ponto de fdv pra garantir sucesso.]
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 14:24

O membro 'Danto Jogador' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 15:38

De frente ao espelho do local onde eu havia utilizado para me trocar, eu me permitia um breve segundo para prender meus cabelos e analisar como eles ficariam presos. Todavia, seria necessário impor uma postura de força e liderança em frente a sociedade cainita de Nova Orleans, por tanto, soltava meus cabelos e sorria confiante para meu reflexo. Respirando fundo pela última vez e soltando meus ombros, era a hora de fazer a minha entrada, despedindo-me de Gideon de maneira silenciosa e delicada, firmando o selo deixado pelo Justicar no vestido, eu adentrava o salão principal com uma caminhada lenta e passos firmes.

"O Clã Gangrel está frágil em demasia, isso deve ser solucionado. O Clã Nosferatu está fragmentado e tem um claro traidor, isso deve ser remediado. Simone está confiante em seu cargo como Príncipe, será um entretenimento vê-la perder a compostura, todos esses cainitas acreditaram serem o suficiente para jogarem no meu tabuleiro. Eu os permiti e isso custou caro, rompi com minhas próprias promessas e irei arcar com isso para o resto de minha existência. Gideon me disse que eu deveria para de me culpar tanto, mas sem a memória dos erros em mente, jamais serei melhor e maior do que esses gananciosos e perdidos seres. Hoje eu sou Arauto da Luisiana, é o primeiro passo em direção ao meu objetivo. Eu faço por merecer algo maior e provarei isso a ti, Boudica, porque a nossa guerra é aqui sim, ela é em todos os lugares! Olhe por mim e saiba que eu irei encontrá-la..."

Minha atenção atravessa o salão inteiro e eu não demorava para expandir minha percepção sobrenatural por todo o salão, nada dito ou nenhuma micro reação seria feita sem que meus olhos a interpretasse. Primeiro era necessário reagir aos olhos que me encaravam diretamente, olhando para os Giovanni locais, responsáveis por tanto sofrimento no passado e guerras sanguinárias, eu sorria e deixava bem claro que aquele sorriso significava força, soberania e respeito. Eu não os diminuiria, mas exigia respeito. Em seguida eu notava a mesa dos Patrícios, havia uma clara separação entre a linhagem do grande corruptor e a obstinação da jovem harpia era notória.

A tristeza da prole de Lisette me dava a confiança em minhas suspeitas, Lisette estava morta, um golpe duríssimo para um jovem lidar e mesmo assim ele teve a coragem de aparecer em público. A presença da prole de Lady Dancort também e era algo notável, infelizmente não tive tempo de tratar com ela mas ficava feliz por sua sobrevivência à tempestade.

A presença do Samedi ali me incomodava, mas eu entendia a necessidade da mesma e era melhor com ela do que a ausência dessa. Minha irmã nariguda iria se relacionar com os Samedi no futuro próximo e seria melhor que eu começasse a olhar para eles com mais cuidado. Assim eu fazia questão de direcionar breves segundos do meu olhar para a figura do Conde.

Meu segundo sorriso era dado para Ivy e a sua mesa, meus queridos irmãos de clã estavam agitados e felizes. Isso seria totalmente diferente se eu tivesse ceifado a vida da minha nariguda favorita, as minhas decisões os fortaleceram e isso era algo positivo para mim e principalmente para minha Mãe. Eu também levava meus olhos as autoridades locais, o Xerife e seus delegados. O clã Tremere também era notado, mas infelizmente eu não conhecia eles e me restava apenas aguardar deles o mínimo de civilidade possível e uma posição justa diante os acontecimentos.

Por fim eu encontrava a mesa de Simone no meio da multidão e sorria meu terceiro sorriso para eles, especialmente para Simone, mostrando uma felicidade breve e bastante simpatia. Eu adorava o clã Toreador e meu clã verdadeiro era de certa forma, o clã das rosas, todavia, eu movia minhas peças agora e era a hora das crianças verem como os adultos jogam.

Me direcionando para o palco, olhando para os artistas que ali estavam e me sentindo alegre por ver a minha Dinah ali a se destacar. Eu esperava que eles tivessem a delicadeza de finalizar a música a tempo da minha lenta caminhada, para que quando eu subisse no mesmo não houvesse nada além do silêncio absoluto. E lá de cima eu olharia diretamente para a figura feminina invisível e em seguida para a figura masculina ofuscada com a face do Ravnos que eu conhecia tão bem. Deixando claro que eu os via sem dificuldade alguma. Segundos antes que minha voz fosse pronunciada, eu fazia questão que a minha presença ecoasse por todo o ambiente, algo que eu havia aprendido com os grandes cainitas, a potência do vitae, a expressão de poder que os filhos de Caim possuíam.

-Boa Noite. Apresento-me diante todos vocês, ilustres membros da sociedade cainita de Nova Orleans como Pixie, sétima de meu Sangue, prole direta do vitae da Justicar, Lady Juliet Parr. Nomeada Arauto da Luisiana. Munida das autoridade a mim concedidas pelos mais notórios e incontestáveis líderes de nossa Seita, apresento-lhes minhas sinceras condolências por suas perdas e pelo desastre surreal que caiu sobre vossas cabeças nas recentes noites. Todavia, venho alerta-lhes de que independente da situação, as Leis da Camarilla devem ser prontamente respeitadas e zeladas. Eu vejo aqui a clara dor dos Gangrel e Nosferatu e a apatia de muitos, entendam que a Camarilla é composta pelos Clãs e sem eles ela ruí e situações como as que ocorreram no cemitério ocorrem. Essa reunião tem como o claro objetivo de reconstruir a Torre de Nova Orleans, nomeando novos cargos e essencialmente uma nova liderança. É o começo de um Novo Mundo dentro dessa joia, assim saúdo a todos e agradeço pelas presenças... Por hora, aproveitem o começo dessa maravilhosa festa, merecemos um pouco de conforto após trágicos acontecimentos.

Terminando a minha palavra, eu olhava para todos em uma demonstração claríssima de liderança, firmeza e força. Para então me retirar do palco e me direcionar o meu assento, permitindo que a música e a breve festa recomeçasse.
Roupa Escolhida para o Conclave:
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 16:40

Gideon com uma reverência se afastou enquanto vós começava a andar para o palco. A confiança tomava conta de suas veias enquanto todos os olhos caiam sobre ti. Vós era o centro das atenções enquanto se aproximava do centro do teatro. Ao qual precisamente completou sua música exatamente no instante que vós se pois a falar. Eram palavras fortes que ressoavam pelas paredes daquele complexo teatral. Era possível você sentir que aquela fadinha indefesa morrera. Agora vós era a Arauto da Luisiana. Possuía um poder acima de todos os ali presente. Mas além disso. Vós havia ganhado o respeito de um Justicar e cativara um ancião Malkaviano. Seu poder jamais seria refutado agora.

Todos ouviam suas palavras com muita emoção nos olhos. Simone abrira sua própria boca, ficando boquiaberta ao descobrir que vós se dizia ser uma Malkaviana. Ela tremera de leve. Outra reação importante era do falso Ravnos que se mostrava muito incomodado. A presença invisível do lado dele permanecia de cabeça baixa sem se revelar. A Gangrel se mostrava um pouco menos ranzinza e o resto da multidão aplaudia suas palavras com muito fervor. A exceção vinha dos Giovannis, que foram os primeiros a aplaudir de pé e os últimos a sentar. O que deixou claro a sua escolha de onde iria sentar. Afinal sentar ali não teria nenhuma importância política para a reunião que viria a seguir. Então fora Desmond que puxara a cadeira para vós sentar e a adorável filha de italiano com asiática, Letizia, que começou a falar com seu polido inglês sem sotaques.

- Vossa Reverendíssima, uma honra sentar conosco. Primeiramente gostaria de pedir minhas mais sinceras desculpas pela minha irmã, Margarida Giovanni, não estar conosco. Acontece que ela se colocou em prisão domiciliar pelo crime de assassinar hoje mais cedo nosso pai, senhor e abdutor, Lourenço Giovanni. O terrível Patriarca que trouce terríveis guerras para esta cidade. Minha irmã está ciente de seus crimes e espera a nova administração da cidade fazer um julgamento sobre o ato abominável dela que quebra as regras da Torre.

Desmond começou a falar em seguida demonstrando tanto respeito quanto sua companheira. E tanta sinceridade quanto ela. O mais incrível era o pesado sotaque irlandês que o mesmo possuía em cada sílaba educadamente posta.

- Estamos abertos à aceitar as consequências de todos os crimes que nossa família fez nesta cidade. Unimos nossas castas Giovannis em uma só para arcar pelos crimes juntos. Abdicamos de todos nossos interesses nos cemitérios locais. Apenas focando na administração das perdidas aparições que tanto existem nesta região. Almejamos depois de nossos crimes serem pagos podermos sermos aceitos como membros integrais da Camarilla desta cidade. Eu mesmo seria o representante do clã. Enquanto minha queria Letizia se provaria uma excelente Harpia. Perceba-se, Vossa Reverendíssima, que sou um homem honesto e direto com minhas palavras e juro limpar o nosso nome nesta terra que nos acolheu.

Enquanto ele terminava de falar vós percebia que Simone se levantara de sua própria mesa e se aproximava de você. Ela segurava um papel nas próprias mãos. O qual o abraçava demonstrando um certo nível de carinho peculiar. Do outro lado da multidão vinha rapidamente Gideon segurando o cálice de ouro.


Última edição por King Narrador em 21/3/2017, 08:41, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 17:02

"Excelentes reações, e seja bem vindo a festa senhor falso-Ravnos! Faça uma pesquisa sobre seu personagem antes de vesti-lo diante de uma plateia, amador."

Logo eu me colocava próxima a mesa dos dois jovens Giovanni locais e sorrindo de maneira simpática eu me sentava na cadeira vaga com bastante cuidado com meu belíssimo vestido e com um exuberante sorrio na face. Assim que sentava já ouvia o inglês ausente de sotaque que era pronunciado pela exótica Letizia, a mistura de heranças tão distintas me fascinava de certa forma e eu me divertia mentalmente enquanto separava os traços italianos dos orientais que ela carregava com tanta naturalidade. Infelizmente o que ela dizia era preocupante, mas o alarde parecia sumir com a frase do irlandês. Meu sorriso que sumia diante da notícia, voltava sincronizado com aquele fortíssimo e belíssimo sotaque que me fazia lembrar de casa e do meu ninho.

-Que sotaque lindo!

Eu dizia logo que Desmond termianva de falar, logo em seguida eu levava meus olhos na direção de Letízia e a respondia com bastante calma.

-Eu sinto muito por você ter sofrido o que muitas da sua família sofreram, devo admitir que eu senti um enorme asco pelo nome Giovanni durante muitos e muitos anos, mas gradativamente acompanhei a mudança pela qual vocês se submeteram e gostei do caminho escolhido. Entenda que não me cabe julgar agora os crimes que vocês cometeram no passado ou o assassinato desse homem. Mas acredito que o clã de vocês irá se aliar cada vez mais fielmente a Camarilla e farei os esforços necessários para que isso ocorra também nessa cidade, mas preciso que vocês façam por merecer...

As juras de Desmond eram ouvidas com bastante carinho e eu olhava diretamente para o jovem rapaz e o respondia de forma muito séria mas ao mesmo tempo, a voz soava com um tom debochado. Uma das confusas e deliciosas proezas que os filhos da lua conseguiam fazer.

-Existe então um homem honesto a mexer com dinheiro? Vejam só como o Novo Mundo realmente pode ser um local para novas experiências como prometera tanto ser! Desmond, entenda que eu levo a risca promessas e que eu ouvi a sua. Caso ela quebre eu mesma retornarei e isso não vai ser nada divertido para nós, né? De qualquer forma, eu realmente acredito em vocês e isso é bastante sério. Peço para que entendam que essa região precisa de muito trabalho para se reconstruir...

Curiosamente eu olhava para Simone e em seguida para Gideon. O que diabos era aquele papel? O Cálice eu já suspeitava, afinal era algo que deveria ser feito. Então eu me ajeitava sutilmente para recepcionar e permitir a aproximação daquela que sonhava em ser Rainha.
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 17:20

- Pode cobrar quando quiser. Provarei que minhas palavras tem significado e ajudarei com meu dinheiro a recriar esta cidade das cinzas que esta tempestade criou. Juro pela minha alma irlandesa. Agora... Percebo que a Lady Girani almeja falar com a senhora, daremos licença.

Depois daquelas palavras fortes do irlandês você podia ver os olhos dele brilhando com um idealismo muito forte. Estava claro que sua concepção sobre ele mudaria para sempre depois daquelas palavras. Assim o mesmo fez um sinal para a aliada e se retiraram da mesa para sentarem na vazia que estava ao lado. Enquanto isso era a vez de Simone se aproximar com um grande sorriso no rosto. Gideon por sua vez ficou apenas atrás de ti com a bandeja que segurava o cálice. A Harpia prontamente começou a falar enquanto sentava sem muita pompa. A voz dela era uma mistura de surpresa com alegria.

- Jamaís esperaria em um milhão de anos que alguém com um dom tão artístico e belo como o seu pertencesse à belíssima Casa da Lua. Fico feliz em vós ter sido sincera comigo em contar esta verdade. Como estou muito alegre em ver que vós, minha Reverendíssima, estás com todo o poder em suas mãos. Bom, não sei em quem os Gangrels votarão, provavelmente em mim pelo poder que eu possuo para protegê-los. Os Ventrues estão abalados e a Malkaviana sem aliados. Os Nosferatus já se dispuseram a votar em minha pessoa. Os Tremeres imagino que agirão neutro. Logo a vitória será nossa. E... Como um símbolo de agradecimento... Gostaria de fazer aquilo que prometi... Eu não faço arte a mais de cem anos.... Mas prometi desenhar as asas de sua querida filha e aqui estou com o desenho.... Minha obra prima, feita do fundo de meu coração para que vós guarde por toda a eternidade. Para saber que das piores situações nascem belos começos e sou eternamente agradecida em ver que sua linda filha sobreviveu. Então, aqui está minha bela e profunda arte, esculpida neste papel com minha própria alma.

Desenho de Simone:


Última edição por King Narrador em 21/3/2017, 08:45, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 18:01

"Que jovem interessante, é um alivio encontrar esses raros idealistas dentro dessa nova geração. Fico feliz por essa cidade ter alguém tão disposto assim..."

De uma maneira extremamente polida e silenciosa eu dava permissão para que os Giovanni se retirassem brevemente, deixando bem claro para Desmond um sorriso feliz. Eu havia realmente acreditado nele e demonstrar isso era o mínimo que eu deveria fazer. E assim que Simone se aproximava e começava a agir daquela maneira tão esnobe, eu a recepcionava com um mais sincero, dos falsos, sorrisos que eu era capaz de dar e prontamente pegava o desenho. Olhando com bastante atenção, eu fazia um sinal para que Gideon se aproximasse.

-Boa noite, Minha Senhorita. Enquanto eu vejo esse desenho, peço para que prove um pouco desse maravilhoso e selecionado sangue, entenda como um presente para selarmos nossa união em prol dessa cidade.

E calmamente eu aguardaria ela beber a última dose, enquanto ela o fazia eu passava delicadamente a mão pelo pedaço de papel, sentido o relevo daquela trágica tentativa de produção artística. O mundo era de fato um lugar extremamente curioso e o destino não falhava em punir aqueles que falhavam com ele. Tendo a certeza de que ela havia consumido o necessário para firmar o laço eu me pronunciaria novamente.

-Você realmente acredita que nem em um milhão de anos um Malkaviano seria capaz de produzir um desenho melhor do que esse? Uau! Bom, primeiramente, recomendo que você retorne as aulas de etiqueta porque está a se comportar como uma bárbara! Onde estão seus modos a tratar com um superior? Esquecestes como sentar feito uma dama? E sobre esse desenho que é uma obra direta da sua alma nesse papel, eu só posso ter certeza agora do quanto repulsiva e horrível você é por dentro. Os Nosferatu estão coagidos a votar em você e isso irá mudar, a Lady Ivy não está sozinha, nós iremos apoiá-la... E me diga qual poder você tem para apoiar os Gangrel? O poder que você usou para ceifar a vida de sua irmã ou o que foi usado para ceifar a vida da minha filha?!

Ao término da minha questão eu olhava diretamente nos olhos dela, segurando o desenho com as duas mãos e pelas pontinhas dos meus dedos, como se estivesse a segurar algo sujo, repulsivo e nojento. E em uma fração de segundos minha face deixava transparecer o meu verdadeiro sentimento de repulsa, gentilmente eu começava a esticar o papel em direção opostas, forçando-o a partir diante a minha força.

-Isso é o acontece com falsos artistas, falsos líderes e pessoas que tentam ridiculamente jogar comigo. És uma criança que desonra tua linhagem, teu Senhor e teu Vitae. Tua arte é ridiculamente pífia, é morta e fraca. Exatamente como você é, sem cor, sem vida e sem força. Você me desafiou e aqui está o resultado...

O papel começava a partir e eu sorria para ela, me divertindo verdadeiramente em destruir aquele pedaço nojento de "arte". Com o primeiro rasgado exposto como uma ferida, eu o aproximava do meu nariz, cheirando e reagindo como se tivesse cheirado um pedaço de merda, exibindo uma cara de puro nojo eu terminava de despedaçar com vigor aquele pedaço. Destruindo sem nenhuma piedade para em seguida atirar os fragmentos contra ela.

-Você nasceu para servir. Recolha-se a teu lugar, criança.
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 18:45

Simone pegava a taça como se estivesse morrendo de sede e bebeu tudo de uma vez só. Em um único gole como se estivesse absolutamente viciada. Em seguida os olhos dela ficam opacos. Quase que instantâneos. Não havia mais ambição naqueles profundos olhos negros. Eram opacos e sem vida como a arte dela. Assim ela lhe observava falando aquelas palavras. Podia ver a tremedeira consumir a perna dela. Quanto mais você falava, mais ela tremia. Os olhos se arregalavam e a boca ficava congelada em puro pânico. Quando vós acusa ela de seus crimes todo mundo no elísio se levantou. Enquanto as tremedeiras da Harpia a jogavam para o chão. Sequer de joelhos ela conseguia ficar.

Assim ela começou a olhar seus dedos tocarem na arte dela. A única arte que ela fizera dês do abraço dela. O corpo dela agia como se ela estivesse respirando de novo, as emoções eram fortes demais até para a própria maldição. O terror tomava ela por completo e os olhos assustados e servis focavam no desenho. Assim ela termina de se jogar no chão. Se rastejando até seus pés. Tentando beijá-los desesperadamente enquanto falava de forma quase inaudível.

- Não... Não... Aaaa... Senhora... Minha senhora... Não... Não... Aaaaaaaaaaaa!!!

Ela ouviu o som do rasgo e se contorceu entrando em posição fecal com seu último grito antes de um choro infinito. Olhando para seu rosto mais uma vez em profundo desespero. Havia muito sangue escorrendo da face dela agora. Não só pelos olhos como pelo nariz. Era uma cena repugnante. Assim, quando vós cheirou a arte dela e terminou de rasgar ela perdeu totalmente o controle e começou a rolar no chão. Se sujando em seu próprio sangue, destruindo o dourado de seu vestido junto do escarlate podre de sua alma nefasta. Não havia mais Simone ali, apenas um resto de insignificância.

Sem perder um segundo, Jeremy Kirk, o zelador do elísio e a única autoridade ali fora sua pessoa, ordenou a retirada de todos os não convidados para a segunda rodada do evento. Todos então começaram a se direcionar para a porta, mas demonstrando total repúdio da cena que viam. Alguns cuspiam no chão demonstrando absurdo nojo. Michel Lafaiete fez questão de cuspir na cara de sua tia antes de se retirar. Seus olhos percebiam que o falso Ravnos estava discretamente tentando sair dali também. Enquanto a mulher de cabeça baixa ofuscada eliminou a própria ofuscação se revelando Martina López.

Sean Colonna corria como um adorável servil para tentar conter as dores de sua senhora no chão. O Laço ainda era forte nele, mesmo que estivesse à poucos passos de quebrar. Já para Dinah, a mesma apenas suspirou e seguiu a multidão para fora do teatro. Outro dos que não eram para ficar e que decidiu se aproximar de ti foi o algoz, Steve Summer. Onde lhe pronunciou a ti com grande respeito em sua voz.

- Vossa Reverendíssima. Existe algo que posso fazer por vossa pessoa imediatamente agora?


Última edição por King Narrador em 21/7/2017, 18:18, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime20/3/2017, 20:44

"Em seu devido lugar... finalmente..."

Era a única coisa que passava em minha mente enquanto eu observava sem nenhum remorso a dor de Simone a se debater na minha frente. Mas quando eu notava ela rastejando em direção eu meus pés eu prontamente me levantava e me afastava dela, demonstrando um nojo notório e como se tentasse fugir de algo pegajoso, com o asco nítido em meu corpo inteiro, jamais iria permitir que ela tocasse em mim daquela maneira tão vergonhosa.

Minha percepção então era direcionada a figura do zelador do elísio que conduzia com maestria aquela situação para evitar que maiores vergonhas fossem explicitadas a todos. Eu sorria e agradecia o mesmo apenas com meus lábios, para que ele fosse capaz de ler "Muito obrigada", mas eu não via a necessidade de agradecê-lo em voz alta e o silencioso movimento bastava.

Eu particularmente adorava ver a reação de todos os que saiam, especialmente a do jovem Michel Lafaiete. Aquela ação era corajosa e eu aprovava a fineza com que ele reagia, muitos entrariam em total frenesi e tentaria justiça com as próprias mãos. Eu queria ter a oportunidade de falar com ele no futuro próximo, mas guardava esse desejo em meu íntimo, porque a aproximação do Algoz se fazia essencial.

-Querido Senhor Summer, por favor, impeça a saída de Stefan Descoteaux. A qualquer custo e use do máximo de violência para tal. Mas o quero vivo, ele esta ofuscado e isso por si só já é um crime...

Em seguida eu me atentava a todos os membros que ali ficavam, caminhando diretamente a figura da Harpia Nosferatu com um sorriso simpático na face. Mas ainda sem falar absolutamente nada, esperando que o Algoz fosse capaz de lidar com aquele péssimo falsário.
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 10:17

O zelador do elísio sentava na borda do palco observando a cena com calma em seus olhos. O mesmo garantira que tudo ficaria sob controle e oXerife junto de seus Delegados levaram todos para fora com cautela. Uma das últimas a sair foi Hella Brenneman que cochichou algo para sua Harpia antes de finalmente se retirar. Era possível notar que ela estava em um rank superior à Stephanie. Seria ela a nova Primogênita Tremere que disseram que havia sido promovida? Bom, era claro que de todos ali ela era a que possuía a maior classe e andava para a saída como uma Rainha andaria. Até Lady Parr se sentiria envergonhada de andar ao lado de alguém com tanta etiqueta quanto esta.

Assim a cena seguinte ocorreu como em um piscar de olhos. O Algoz ligou sua disciplina e correu para cima do Ravnos. O qual tentou revidar com um poderoso soco, que errou. Em contra partida levando um corte no baço das garras do poderoso Summer. Rasgando a bacia do falso Ravnos que automaticamente desligou sua ofuscação se revelando ser o Sussuros. Ou aparentemente deveria ser, dado seu poder, já que o mesmo nunca antes se revelara á corte local. Mas a potência de sangue alta deixava claro que era o próprio. Agora caído no chão cuspindo sangue.

Enquanto isto ocorria, a Harpia Tremere ia até Martina López e revelava fazer algum tipo de ritual na frente de mesma que ainda estava sentada quase que hipnotizada. Logo uma luz vermelha começou a brilhar nos olhos da feiticeira e da Nosferatus que perdeu sua própria ofuscação revelando sua verdadeira forma, deformada, mas muito parecida com a de uma antigo linda modelo de origens espanholas, lembrava a face do Toreador Valentín Cruz López, logo provando o porque do nome igual. Só que o foco era em seus olhos brilhando como fogo, pois o fogo começou a pegar também no bolso das vestes do Sussuros. Até que o mesmo em desespero jogou para fora o que estava em chamas, era um boneco voodoo. O qual virou cinzas e foi evaporado.

Stephanie Estrada então se aproximou de vós enquanto a Harpia Nosferatus começava a se levantar tentando se sintonizar onde ela de fato estava e o que havia acontecido. A Harpia feiticeira se ajoelhou na sua frente e começou a falar com muito respeito com sua excêntrica voz aguda.

- Me perdoa Vossa Reverendíssima. Por usar feitiçaria. Mas minha Primogênita me revelou de uma magia nefasta que precisava ser quebrada. Assim eu fiz.

Ao seu lado vinha o Algoz carregando pelo cangote o Sussurros e após a mesura típica o jogou ao chão e lhe virou a ti para lhe questionar.

- Minha missão foi comprida. O que almeja que façamos agora Vossa Reverendíssima? Desejas que execute este transgressor aqui e agora, lá fora, ou me retire para agir sobre o assunto depois de vossa reunião? Levo aquele carniçal ali no chão embora também?

- Também estou de saía, Vossa Reverendíssima. *Disse o Zelador se levantando e se direcionando para a porta.* A casa é vossa até vós desejar. Cuide bem dela por mim.


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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 12:32

A calma do Zelador me chamava bastante atenção, isso significava que o mesmo estava totalmente confiante de que a situação ficaria sob controle. E de certa forma a calma dele me dava ainda mais segurança para continuar, assim eu observava as ações pertinentes e inteligentes do Xerife e seus delegados e me encontrava fascinada pela postura e etiqueta demonstrada pela feiticeira que atendia por Hella, era tão notório quando um verdadeiro líder se movimentava e agia, era algo sincero e incontestável.

E quando eu me perdi por poucos instantes observando a saída da nova líder do clã Tremere local, me surpreendia com a eficiência demonstrada pelo Algoz em capturar o verme que atendia pelo pífio nome de "Sussurro".

"É o mesmo que um Nosferatu em Paris usar o codinome de Fantasma... Fico aliviada que não seja Dominação, mágika pode ser conquistada através de favores e isso deixa claro que ele é fraco".

Minha reação imediata em resposta as ações da senhorita Estrada era um rápido sinal pedindo para que essa se levantasse, olhando-a com bastante calma e segurança, garantido que ela não se sentisse intimidada por mim. Todavia um mostrava meu indicador esquerdo para a mulher, pedindo um instante para ela.

Era impossível ignorar a presença daquele que poderia ser acusado como responsável por um dos mais trágicos e tristes momentos da minha vida. Eu poderia simplesmente me entregar ao ódio e ordenar a sua destruição, mas isso faria de mim apenas um simples cainita e eu nunca iria me rebaixar a apenas isso.

-Obrigada pela eficiência querido Algoz. Sim, remova o vassalo da Senhorita Simone imediatamente, esse não é mais um local para mortais. E também remova esse homem chamado Sussurro daqui, não o mate. Não ainda, obtenha dele todas as informações sobre os ataques, encontre todas as suas forças e elimine suas influências, prenda todas as proles e destrua seus vassalos. É necessário cortar o mal pela raiz... Antes de destruir esse verme, certifique-se de que ele sirva de exemplo.

Em seguida eu mudava drasticamente de humor, sorrindo carismaticamente para o Zelador e dando um breve tchau com a mão direita para o mesmo. Era uma despedida silenciosa mas alegre e simples. Em seguida eu finalmente olhava para a Senhorita Estrada, aguardando encontrá-la já de pé.

-Tens meu perdão, Harpia Estrada. Assim como também possuí minha gratidão, agora vamos a mais delicada das situações. Devemos antes de começar a discutir o futuro, fechar o passado e resolver o presente. Temos que julgar a senhorita Simone e seus pecados.
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 13:00


Salão de House of Blues:

- Assim será feito Vossa Reverendíssima. Eliminarei todos os transgressores, sei os lugares para pegá-los. Terminarei esta noite mesmo.

Disse o Algoz com seu tom mais polido possível. Então arrastou o Sussurros para longe. Puxando junto dele Sean Collona que gritava e esperava como um boneco perdido sem sua dona. Os gritos foram ficando mais baixos na medida que eles se afastavam. o ultimo a sair foi o zelador. Dando uma artística mesura de "Tchau" e então ficou apenas as Harpias. Contando aquela no chão fazendo barulhos de um animal abatido enquanto babava sangue que se misturava com suas lágrimas. Vós nunca antes vira em toda sua existência alguém em tão vergonha e humilhação como aquela. Sequer Mithras humilhando Boudicca conseguiu fazê-la ficar assim. Não porque ele era bondoso, é claro, e sim porque ela era forte. diferente desta frágil mulher no chão.

Assim, com as cadeiras arrumadas em duas mesas com três assentos para cada lado e um em cada ponta, as harpias se sentaram, lhe deixando em sua posição de poder na cabeceira. A Martina López se mostrava totalmente consciente agora e já usava sua ofuscação para ficar em sua forma discreta, permitida para Nosferatus em elísios. Stephanie sorria para vós com respeito. Já a Gangrel, Karla Hammer, se mostrava pensativa e deveras preocupada. De Ivy vinha apenas um sorriso empático. A Harpia ventrue estava com o rosto determinado olhando para o horizonte. Assim fora a vez da Tremere quebrar o gelo de reunião.

- Vossa Reverendíssima. Imagino que todas nós queremos falar por nossos clãs e decidir nossas vontades. Mas cabe a vós começar esta reunião. Assim escutaremos tudo que vós tem a nos dizer e ouviremos com muita sabedoria.


Última edição por King Narrador em 21/7/2017, 18:19, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 13:18

Eu me sentava com bastante calma no meu devido lugar, assumindo a clara e necessária figura de liderança daquela reunião que iria decidir o futuro de uma das mais importantes cidades do Novo Mundo. Havia essencialmente no meu rosto uma expressão de decisão, eu estava totalmente decidida a trazer soluções e a oxigenar as estruturas da corte local, que sofrera tanto quanto a minha terra, pelas mãos dos herdeiros de Mithras. Olhando para as Harpias presentes na mesa e continuando sem sequer direcionar meus olhos a Simone que agonizava no chão. Eu direcionava meus olhos para a Harpia Tremere e confirmando com uma breve concordância com minha cabeça.

-Tens razão, Senhorita. Agora que estamos todas em nossos devidos lugares, vamos começar a reunião! Primeiramente eu devo deixar claro que estou aqui seguindo ordens de dois Justicares da Camarilla, por tanto, entendam que ao contrário do que muitos pensam, o Novo Mundo é sim importante para o Circulo Interno. Peço também para que todas tenham em mente o problemático cenário que irá se seguir nessa cidade, estamos em uma era moderna e com o acesso cada vez mais fácil a informação. Os olhos do mundo irão se voltar para a reconstrução de Nova Orleans e a Máscara deverá ser a maior de todas as prioridades, seguida pela manutenção dos mortais. Por isso eu digo para começarmos a reunião com uma pauta a cerca do passado. De imediato digo, que o novo Príncipe não será Toreador, tão pouco Ventrue. Até porque a prole de Blanche se encontra naquele estado e os Patrícios cometeram falhas incontestáveis... Enfim, vamos ao presente e neste eu declaro a Reunião iniciada.
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 15:03

Martina Cruz López Ivy Carter Karla Hammer Ellen Manfro Cascorni Stephanie Estrada

- Como eu disse para Ivy no início da tempestade. Antes de eu perder a consciência... Eu achava que ela seria a Príncipe ideal. Como também ressaltei que deveria ser a mim e não o sussurros o novo Primogênito do clã. Minha querida prole adotiva, Doroty Jolty seria uma excelente Harpia.

A Nosferatus se mostrava em total consciência agora. Conseguindo raciocinar com clareza. Ela se mostrava tranquila e bastante aliviada. Como se grilhões tivesse sido cortados.

- Meu voto vai para minha amada Ellen Manfro Cascorni que é uma patriarca a qual manteria esta cidade estável e não possui o punho de ferro de seus predecessores. Não que eu tenha nada contra a minha querida amiga Ivy Carter. Mas o conselho da Capela acredita que manter a ordem é imprescindível.

A frase aguda da feiticeira possuía muito respeito e seguia os padrões de etiqueta típicos da Capela. Mas ela olhava solidária para a Malkaviana agora apreensiva.

- Eu não posso votar em nenhuma das aqui presente. Pois ninguém aqui protegera meu clã contra os ataques das Ahrimanes. Perdi proles, irmãos, irmãs, senhora, primos, tias. Nem todos morreram, outros se tornaram demônios que continuam nos caçando. Perdi tudo e ninguém aqui fez nada. Imagino que podemos manter o principado nas mãos de Ellen. Mas o que eu realmente preciso é de ajuda Vossa Reverendíssima. Eu planejo me manter sendo a Harpia que esta cidade precisa. Mas preciso de uma Primogênita poderosa para eu chamar de Mãe e nos proteger de nossas inimigas.

As palavras da gangrel eram amargas e podia-se sentir a dor vindo de dentro dela. Ela não possuía rancor por ninguém naquela mesa. Mas claramente estava muito transtornada com o futuro de seu clã. Seus olhos quase ficavam vermelhos, mas seu orgulho impedia qualquer lágrima. Assim ela completou seu raciocínio e deixou Ivy muito abalada. A qual abaixou a cabeça se sentindo profundamente derrotada. Mas como uma mulher digna de sua posição levantou a cabeça e se pronunciou.

- Eu... Eu não esperava essa escolha de vós minha amada Karla. Eu daria minha vida para proteger sua família. Nunca pude, pois meu clã sempre foi colocado em escanteio nesta cidade. Mas somos mais fortes do que aparentamos ser. Pois devo dizer agora que não existe mais Harry Willian Kasper para nos assombrar. Eu e meus irmãos não somos proles de Gary Moore. Eu sou irmã dele e meus irmãos são na verdade minhas proles. Enquanto eu e Gary, proles do próprio Elblaf de Aberdeen, somos sobrinhos da Lady Parr e primos da grande Arauto. Poderíamos lhe proteger, mas respeito sua opinião e assim respeito as decisões aqui impostas nesta breve eleição. Para concluir que Ellen será nossa Rainha. Alguma palavra para nós, Vossa Alteza?

- Eu tenho. Mas não me chame de Alteza, por gentileza. Posso ser sincera, Senhora Pixie?

As palavras dela estranhamente soavam muito polidas. Por mais que ela não usava seu título apropriada, parecia haver tanto respeito quanto caso usasse. Havia algo escondido atrás dela, um olhar determinado que não olhava para você, mas através de ti, para o futuro. Algo que lhe deixava curiosa. Afinal de farpas e joguetes, aquela jovem aparentava mostrar nenhum.


Última edição por King Narrador em 23/7/2017, 15:25, editado 7 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 15:24

"Acuadas, fracas e entregues a um destino cruel. Essas são as pessoas que votam em nome do futuro dessa cidade, é uma pena. Mas eu consigo ao menos entender que é mais fácil se manter no que já é conhecido..."

Observando em total silêncio as palavras preocupantes vindas da Harpia Gangrel, eu sentia profundamente aquele golpe por várias razões. Havia uma empatia grande e que crescia cada vez mais para com o Clã selvagem dos Filhos e Filhas de Ennóia, é claro que eu não era forte como eles e não era tão capaz de sobreviver sozinha, mas o sentimento de família deles me surpreendia sempre e isso eu entendia como poucos. E na realidade, eu não disfarçava o breve descontentamento com o caminho que a votação tomava, soava ligeiramente acovardado e pouco lógico, todavia eu precisava tomar uma atitude direta.

-Eu sinto muito e profundamente pelas suas perdas, senhorita Hammer e não preciso apontar dedos para a apatia burocrática que existiu nessa cidade e que a fez sofrer tanto. Mas eu estou aqui para lhe oferecer uma resposta, e ela começa pelo nome de Silia Bösiger. Neta da Grande Matriarca Gangrel e Príncipe de Zurich, uma amiga minha de longa data. Eu irei interceder por vocês, nutro um enorme respeito pelo clã Gangrel e entendo profundamente a necessidade de encontrar uma mãe, perdi a minha quando nasci e essa ausência é incurável. Mas veja, eu pude encontrar outra sob o nome da Lady Parr, você também encontrará...

De certa forma eu estava orgulhosa pela minha querida Ivy, perder e manter a compostura era algo raríssimo e louvável. Eu queria mesmo ser capaz de responder a todas com mais cuidado, mas a ação da Ventrue me chamava muita atenção, ela se comunicava diretamente comigo, ignorando as formalidades e soando verdadeiramente exposta, ausente do jogo das Harpias. Havia algo errado ali e eu queria muito descobrir.

-Claro que você pode ser sincera minha cara, o que lhe aflige?
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 16:06

- Eu Ellen Manfro Cascorni vivi sob o sangue do sórdido de Harry Willian Kasper toda minha existência. Sendo nutrida pelo mesmo, o qual me abduzira de meu próprio senhor, seu irmão. Obrigava a me ajoelhar e engatinhar sempre que ele queria. A latir como um cão quando ele mandava, a lamber seus pés quando ele estava irritado. A ser a boneca que ele queria que eu fosse. Mas meu Senhor e minha prima eram tão podres quanto ele. As proles dela no entanto são descentes e até poderiam viver nesta corte pacificamente, como Karen, Edson e Gisele. Mas todos para cima em minha linhagem são crápulas! Toda esta ordem ao meu redor é uma piada. Karen Rippel foi colocada numa caçada de sangue apenas por ter se apaixonado por uma mulher cainita! Estes sórdidos que se dizem ser a Torre de Marfim me enoja. São uma grande torre de merda pura! Eu odeio eles e todos aqueles demônios que conheci quando estive em Londres. Odeio profundamente esta sociedade secreta que criamos. Nossas tradições são traiçoeiras e cruéis. São uma máscara para esconder o maior de todos os monstros. Não ficarei aqui esperando outro Harry me controlar. Por isso, assim sendo. Eu Ellen Manfro Cascorni renego o nome de minha linhagem. Renego o nome de meu clã. Renego o nome da Camarilla. Sairei por aquela porta como uma mulher livre e nunca mais voltarei para esta ordem suja e nojenta. Se vós quiser me matar agora por quebrar protocolos, estou de braços abertos, mas jamais continuarei servindo esta seita. Aceito meu destino Senhora Pixie.

Todas as Harpias estavam de boca aberta. mas antes que nada pudesse ser dito, pronunciado ou sequer pensado uma salva de palmas começou. Veio da cadeira na cabeceira na extremidade da qual você estava sentada. Não havia ninguém ali. Só que na verdade havia. Enquanto a imagem surgia aos seus olhos sua memória lhe dizia que aquela mulher esteve sentada ali dês do começo. Esteve ali o tempo todo. Só que agora sua presença se mostrava avassaladora. De tirar o ar. Mais poderosa que a do próprio Justicar ou de qualquer outro que vós jamais encontrara pessoalmente. Estava ali sentada naquela cadeira uma poderosa titã que não parava de bater palmas com um sorriso no rosto. Estava claro para vós quem era, só podia ser uma pessoa, afinal as sombras dançavam ao redor dela e sua presença na cidade havia sido cogitada anteriormente. Era a regente. A própria.

- Parabéns criança. Tens a coragem que ninguém mais neste mundo mostrou ter. Eu iria apenas ficar aqui como telespectadora. Mas não pude de perder a oportunidade quando vi alguém com sua coragem e potencial. *Ela estica a mão oferecendo um cartão.* Entregue este cartão para qualquer autoridade na cidade do México e vós terás uma nova vida minha querida criança.

Regente do Sabá:


Última edição por King Narrador em 22/7/2017, 19:06, editado 4 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 16:38

Eu ouvia as palavras da jovem com um semblante triste na face, ela sabia o que a própria linhagem era a capaz de fazer, infelizmente eu não poderia me revelar ali e agora. Não me cabia e era errado para minha própria missão, eu deveria obrigatoriamente me manter em minha máscara, mas meu verdadeiro desejo era de acolher ela em meus braços. Porque eu sei o que a linhagem de Mithras é capaz de fazer, o quão suja e corrupta ela é. E nada nesse mundo inteiro me enojava tanto quanto esses patrícios malditos, nem o Sabá que defendia várias filosofias repulsivas.

Assim que a presença se revelava eu me colocava de pé, simplesmente por educação e respeito que se faria necessário diante de uma presença tão gigantesca e titânica. Eu não esperava por isso, ninguém esperava e confrontar a Regente do Sabá era impossível, tão pouco era meu desejo. Era impossível disfarçar a minha surpresa, apesar da ausência do medo, eu me encontrava ofegante e afoita enquanto observava as reações protagonizadas por ela. O maior desespero vinha quando minha mente me contava:

"Melinda Galbraith, prole da progenitora Helena. Herdeira direta de uma das maiores e poderosas figuras do clã das Rosas, a Princesa de Troia. Eu li sobre ambas quando ainda era apenas uma neófita em Edimburgo! Sinceramente eu odeio essa terrível sensação de insignificância que sempre me domina diante esses titãs do Vitae de Caim! O que eu devo fazer agora? Não tenho a menor autoridade para lidar com isso... Maldição..."

Por respeito, eu fazia uma reverência a figura de poder que ali se apresentava. Mas nada além disso seria feito, eu não a reconhecia como minha superior, a respeitava como uma superior dentro do clã e nada além, em hipótese alguma algo além. Assim eu me direcionava a jovem Ventrue.

-Não seja tão inocente. Eu escuto teu sofrimento e lhe garanto que nós temos os mesmos inimigos, eu vi meu povo inteiro ser massacrado pro Mithras, aquele amaldiçoado servo da corrupção. Você teve a infelicidade de nascer desse sangue pútrido e para mim basta apenas lhe afirmar que a Camarilla a qual eu defendo não é a que você conhece. Tua criação é a criação que resultou nas Revoltas Anarquistas e talvez seu destino seja mesmo junto com eles. Desejo-lhe boa sorte e espero sinceramente que encontre sua liberdade. Mas lhe aviso, para que nunca mais desrespeite a Torre de Marfim na minha frente... Tenho que salvar essa cidade dela mesma, posso continuar ou mais algum matusalém vai brotar das sombras?! Sinceramente... O novo mundo é um lugar sem nenhuma vergonha mesmo!

Eu terminava minha frase em um tom informal, um dos benefícios de ser totalmente capaz de me comportar como uma filha de Malkav, não era uma frase ofensiva para a figura da grandiosa matusalém, era um resmungo. Afinal, era isso que eu poderia fazer e nada além.
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 18:34

- Perdoe-me pelas ofensas. Mas minha vida não é aqui. Adeus Senhora Pixie. Espero um dia lhe encontrar de novo.

Dizia a Harpia chorando na medida que ela corria para a porta do salão abandonando por completo a cena. Mas ninguém parecia se importar plenamente com isso. Pois todos os olhos estavam na Regente e o pavor tomava conta das quatro Harpias ali posicionadas. Elas não eram nada, muito menos você. O Sabá poderia dominar aquela cidade em um segundo e ninguém iria tentar tomá-la de volta. Seria o fim de sua luta, o fim de tudo. Entretanto sua atenção vinha dos olhos intensos e vívidos de Melinda que se levantara da cadeira com velocidade. Olhos os quais pareciam estarem relutantes, como se estivesse assustados, como os das Harpias ao seu redor. Então a voz dela tremeu e ela finalmente começou a falar.

- Peanaidh Gwydion. Vós és a criatura mais bela de todo este mundo. Nunca existirá nada tão bela quanto vós em toda a existência. Sequer Minha Senhora possui sua beleza. Meus oráculos no México me disseram que a única forma de eu adentrar os pântanos místicos de Mississípi e não me perder pela eternidade na umbra profunda seria seguindo uma Kyasid. Mas eles não me disseram quem realmente você era. O quão bela e perfeita vós és. Eu vim aqui requisitar sua ajuda, pois as profecias diziam que antes da alvorada vós acharia o caminho para dentro do pântano. Eu iria lhe oferecer um favor em troca de sua cooperação. Mas agora... Eu consigo apenas oferecer meu coração por completo.

Depois das últimas palavras dela a mesma levemente desmaiou na cadeira. Como uma pétala de rosa murchando. A consciência dela foi embora e seus olhos se fecharam. Um click ocorreu na atmosfera do ambiente. A presença dela evaporou e mesmo com ela permanecendo desmaiada na cadeira a sua frente, aparentava ter entrado novamente numa profunda ofuscação. Pois as Harpias se mostravam calmas e tranquilas, como se nada, absolutamente nada tivesse acontecido. Elas sequer olhavam para a cadeira que estava a Regente. O poderoso poder da ofuscação suprema que retira a memória daqueles que os viu. Esta fora a última ação dela antes de desmaiar. Assim, totalmente desmemoriadas sobre a existência da Regente, fora a vez de Stephanie Estrada falar.

- Bom, com a deserção de Ellen Manfro Cascorni, Ivy Carter será nossa Rainha!

Todas as Harpias se levantam de imediato e se ajoelham ao lado de suas cadeiras. A Malkaviana se mostrava claramente feliz, mas logo tomou o controle da situação e começou a falar com bastante calma.

- Por favor minhas queridas. Sentam. Precisamos terminar de compor nossa organização antes de qualquer coroação. Temos de decidir o conselho Primogênito, as novas Harpias junto de outras questões. Quantos Delegados teremos, quantos Algozes. Quem será nossos Senescal e se aceitaremos os Giovannis em nossa corte para selar a paz eterna nesta cidade. Preciso das opiniões das senhoras, junto da de Vossa Reverendíssima.


Última edição por King Narrador em 25/3/2017, 20:59, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime21/3/2017, 23:19

De pé eu me assustava com a movimentação feita pela titã do Clã das Rosas, se ela chegasse mais perto eu talvez teria meu primeiro descontrole de pânico escarlate e isso me deixava totalmente aflita, minha respiração saia de controle e meus olhos se abriam totalmente, eu queria ver, morrer de olhos fechados feito uma covarde não fazia parte de mim e foi graças a esse instinto de honra que eu pude ver claramente as reações inesperadas que aconteciam em seguida.

"Ela sabe meu nome? Meu verdadeiro nome?! O que ela viu?! Pela Deusa, ela sabe quem eu sou isso não poderia acontecer, não deveria! Espera! Espera! P, se concentra agora, ela está caindo para o fascínio do clã das rosas! Isso é surreal, ela nunca havia visto uma verdadeira realeza feérica!"

Eu estava tão surpresa que não me sentia meu corpo sendo capaz de reagir imediatamente, tomada por um sentimento poderosíssimo eu só era capaz de sentir o alívio quando a via cair inconsciente daquela forma, eu chorava feliz e levava as mãos no rosto para esconder esse choro.

"Ela me disse que daria seu coração, o que ela quer dizer com isso? Que figura explosiva, expansiva e maravilhosa! Quero muito decifrá-la! Talvez ela possa me ajudar com a minha Missão!"

Com uma leveza maior em meu corpo por tudo ter dado tão certo e ao mesmo tempo, decidida de que iria levar comigo aquela poderosa mulher para o interior dos pântanos, eu respirava fundo e olhava para a reação de Ivy que agora era nomeada Rainha. Eu batia palma vigorosamente e sorria alegre, com os olhos marejados de lágrias verdadeiras.

-Excelente! Maravilhoso! És Rainha minha querida Ivy! E já começa teu Reinado com enorme sabedoria, eu já adianto minha opinião sobre os Giovanni: Aceitá-los é inevitável, façam agora com calma ou isso será mais doloroso depois. Aquele jovem irlandês bem bonito é confiável. Conceda ao menos um posto de Harpia a eles...
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime22/3/2017, 10:28

Martina Cruz López Ivy Carter Karla Hammer Stephanie Estrada

- Me solidarizo plenamente em colocar os Giovannis dentro de nosso principado. Digo isso por toda minha Capela. Queremos a paz e a garantia que nunca mais um Patriarca idiota irá pisar nesta cidade tentando ceifar nossos neófitos feiticeiros. Assim não só apoio as palavras da Arauto como digo que o querido Desmond deveria ser o Primogênito do clã.

- Gosto de sua perspicácia e vontade de trazer a paz. Irei então também, nomear a aliada dele, Letizia Giovanni como Harpia Giovanni. Agora falando de meu clã. Meus irmãos permanecerão como Xerife e Zelador desta cidade. Afinal eles sempre foram bons em seus trabalhos e irão continuar sendo. A nova Primogênita Malkaviana será minha irmã, Eloise Taylor. Colocarei minha querida e influente prole, Melissa Turner como a nova Harpia.

- Dou meu total apoio à decisão de vocês duas. E reitero que serei a nova Primogênita de meu clã colocando a unica fruta doce do Sussurros, Darelle Howard como a nova Harpia. Sobre o Clã Ventrue e Toreador os quais não temos representantes aqui, precisamos tomar nossas decisões.

- Imagino que a prole da maravilhosa Lisette seria um ótimo líder para o clã. Enquanto Lorena Edmond, aquela exótica artista com um bela herança escocesa seria a Harpia que o clã precisa. Em relação aos Ventrues eu escutaria as últimas palavras da Ellen, sobre Edson Clark e Gisele Hexsel Massoli. Gisele é influente e conseguiria ter poder ali dentro com firmeza. Seria uma excelente Primogênita se não odiasse a política. Mas acho que Edson não possui o que precisa para suprir a influencia do resto do clã. Assim sendo, eu sugeriria a corajosa e ex desgraça para a linhagem, Karen Rippel como a Harpia e a francesa Rachelle Chéreau para Primogênita.

- Não irei discordar de nenhuma de suas palavras Vossa Alteza. As acho sagaz de fato. Sinto bons nomes se aproximando. Mas preciso reiterar que meu clã precisa de uma Primogênita de sangue forte, espero que Vossa Reverendíssima irá resolver isso com sua aliada Lady Bösiger. Eu manterei Roberth Poland na linha e não deixarei ele sair do cargo de Delegado. Só que apenas dois Delegados são pouco. Sugiro colocarmos a influente Heloíse Lamartine do clã das rosas como outra Delegada. Afinal a arte dela está na ordem e na organização e não veria uma melhor para o cargo.

- Excelente uso das palavras e imagino sua pessoa ainda como a Harpia que desejas ser. Logo agora precisamos falar dos Algozes. Nosso Steve Summer, conjugue da minha querida Martina, faz um ótimo trabalho. Mas temos muitos independentes perigosos ao redor desta cidade e para conter isso necessito de mais nomes.

- Bom, agradeço por seus elogios e os respondo com uma solução, Vossa Alteza. Jamal Jordan, o J.J., por mais que foi um estúpido Xerife Brujah no passado, ele não foi mal no cargo. Apenas não soube lidar com uma guerra aberta sem quebrar a Máscara. Ele nunca mais poderá ser um Xerife, mas seria um excelente Algoz. Outro nome ideal seria de meu clã e linhagem. Juan Miralles, ele possui o que precisamos para fazer bem esse papel.

- Concordo com todas as palavras ditas aqui e imagino que Vossa Alteza também. Mas precisamo falar do grande cargo que ainda não tocamos no assunto. O Senescal.

- Então... Eu tenho uma ideia importante a qual não dará mais influência para nenhum dos clãs aqui presentes e também nos proverá a maior estabilidade possível com os pântanos. Afinal precisamos de alguém poderoso e carismático, que saiba evitar derramamentos de sangue e tenha o respeito dos independentes para que eles não atrapalhem a vida de nosso novo principado. Assim sendo, eu planejo nomear o Samedi Conde Edgar Carelloni Masquedon para Senescal.

- Escolha sábia Vossa Alteza e terás o apoio da Capela. Afinal queremos paz nos pântanos.

- Mas preciso de comprovação. Existe alguma objeção Vossa Reverendíssima? Pois caso contrário estará na hora de completar nossa noite e fazer a coroação e a distribuição de cargos amanha. Já com vós, ainda com seus títulos de Harpias, peço que passem as palavras sobre o que aqui fora decidido para todos o mais rápido possível.

Você podia sentir concordância vindo do olhos de todas as mulheres ali sentadas. Elas se portavam, todas, como rainhas. Dignas de seus nomes, linhagens e cargos. Comprometimento e dedicação ficava claro naquela reunião. Junto de muita astúcia e companheirismo. Era possível sentir uma aura positiva vindo daquelas quatro mulheres. Como se elas estivesse inspiradas. A aura de todas brilhava de leve com um tom amarelo forte de idealismo.


Última edição por King Narrador em 23/7/2017, 15:24, editado 5 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime22/3/2017, 12:12

"Eu adoro ver essa mudança de espírito, essas jovens serão o coração da nova Camarilla local e sem essa confiança elas irão ruir como todas as cortes anteriores. Todavia eu acredito profundamente na capacidade especial que minha Ivy possuí, finalmente Nova Orleans terá uma Rainha. Mantenha-me orgulhosa querida..."

Escutando todas as declarações e concordando silenciosa com todas e mantendo meus olhos exclusivamente direcionados à nova Rainha da cidade, deixando bem claro que minha confiança nela era absoluta e incontestável. Antes de responder o questionamento eu fazia uma concordância positiva com a cabeça, indicando que eu já havia previamente concordado. Todavia, fazê-lo verbalmente também se mostrava essencial.

-Nenhuma objeção querida. Ou já deveria aplicar, Vossa Majestade?!

Sorrindo eu então me dedicava a olhar cada uma daquelas que outrora foram Harpias e hoje decidiram o futuro de tantas vidas.

-Me escutem, vocês são todas jovens e isso é uma qualidade primordial. Peço para que vocês nutram especialmente a vibrante cultura mortal local, usem do turismo que será gigantesco para expandir seus domínios sobre os meios de comunicação e novas tecnologias. Sejam honestas entre vocês, é a liderança de vocês que irá levar essa cidade para noites melhores, sejam o exemplo de que os jovens são capazes. E fique tranquila Senhorita Hammer, eu nunca quebrei uma promessa e não pretendo começar agora... Acredito que podemos finalizar essa reunião... Mas entrego a vocês a responsabilidade do julgamento de Simone, minha autoridade sobre a região acaba com a nomeação de uma nova Rainha.

Sorrindo eu olhava para Ivy e com o indicador, chamava a mulher para minha presença. Sem esperar a reação dela eu quebrava todos os protocolos para deixar meu lado mais brincalhão aliviar as pressões daquela cena, fazendo uma breve corrida até ela para abraçá-la.
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime23/3/2017, 03:06

- Minha querida Pixie. Minha linda e bela Arauto, obrigada por tudo. Honrarei o seu nome e o de nossa família. Farei desta cidade a joia que ela sempre mereceu ser. Obrigada por me dar esta oportunidade.

Estas foram as últimas palavras da Rainha enquanto quebrava os protocolos e se afastava do abraço com um enorme sorriso no rosto. Estava feito. A cidade estava estável novamente. Tudo estava voltando para o curso da normalidade. Em breve aquele lugar voltaria a ser o paraíso que um dia fora para ti. A terra das artes belas e ocultas, a mistura das culturas mundiais, o oásis de Glamour no reino americano da banalidade. Assim vós podia ver aquelas quatro poderosas mulheres fazendo uma reverência para você. Era apenas sorrisos, felicidades e perseverança em suas expressões. Todas sabiam de suas metas e compromissos e se mostravam prontas para completá-las.

Sem nenhuma hesitação Karol pegou a Simone pelo cabelo e começou a arrastá-la para a porta de saída. A ex-harpia toreadora apenas conseguia chorar e soluçar em absoluto desespero. Não havia mais nada dentro daquela pele de vergonha que um dia fora Simone Girani. Os gemidos iam se postergando a medida que as quatro iam saindo do salão. Com aquele rastro de sangue das nojentas lágrimas da traidora. Assim, com o bater da porta de entrada, não se ouvira mais gemidos. Vós não precisaria mais encarar aquela mulher e o julgamento ocorreria em breve. Agora era só você naquele salão de festas. O fim do conclave ocorrera e tudo estava terminado. Nem tudo na verdade. A alvorada estava para chegar e na sua frente ainda estava ela.

A poderosa Regente. Com sua túnica preta com detalhes dourados, junto de sua impecável coroa e a face mais bela que vós já vira. Podia sentir a presença de uma imponente líder. O poder em pessoa.Uma das mulheres mais poderosas e influentes do mundo. Ali, na sua frente. Desmaiada na cadeira. Ela dormia em uma pose de relaxamento, como se estivesse perdida em um belo sono. Só que suas pálpebras revelava que a mesma estava prestes a despertar. E quando a mesma acordasse o final de sua jornada em busca de Boudicca iria acontecer. O fim para o começo estava a sua frente.

Ultima Ação Para o Final do Ato
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime23/3/2017, 03:35

"Missão cumprida. Finalmente, a cidade esta em mãos capazes e é chegada a minha hora de dizer adeus. Não sei se voltarei aqui em alguma oportunidade, mas a verdade é que eu sinto muita falta de casa e tenho coisas a fazer... Mas antes... Tenho que me encontrar com meu destino..."

Permanecendo ali de pé e com um orgulhoso sorrio na face eu me despedia daquelas bravas e obstinadas líderes, sem sequer demonstrar qualquer tipo de sentimento pela figura fragilizada da traidora que não merecia nada além do esquecimento e asco. Pacientemente eu aguardo pela saída de todas, certificando-me de que não haveria mais ninguém ali, iniciando uma respiração funda e levando meus olhos de novo para a figura poderosa da Regente do Sabá.

"Eu não possuo nenhuma empatia pela Espada de Caim, eu não me considero uma cainita e jamais serei como eles são. As vidas humanas para mim são importantes de mais para que essa filosofia que eles tanto defendem de superioridade seja plausível... Mas de alguma forma eu sinto uma verdadeira liderança vindo do corpo da Regente e farei como me foi ensinado. Eu a reconhecerei..."

Calmamente eu retiro as minhas lentes de contato, guardando-as em seus devidos lugares e deixando a minha pequena bolsa de mão sobre uma das mesas. Aos poucos me livrava de todos os trejeitos que construíam a figura da Pixie, assim como a própria Eleonor se despedia. Caminhava então sozinha por entre todas as mobílias até me colocar de joelhos em frente a figura imponente de Melinda.

"Ela me chamou por Peanaidh Gwydion, é um nome que eu não uso a muitos anos. Meu verdadeiro nome, minha verdadeira origem... Jurava que Gideon seria o único capaz de saber disso, afinal eu compartilho tudo com ela, sem exceções é esse nosso pacto. Mas essa poderosa mulher me decifrou, viu minha verdade e se eu a recepcioná-la de maneira falsa, estarei negando a mim mesma. Essa não é a hora de me entregar a banalidade dos fatos, por favor, permita-me mais uma vez adentrar as terras quiméricas. Mãe, sei que não tenho asas... Todavia, me permita fazer esse voo... Ao menos mais uma vez!"

Fechando meus olhos e abrindo meus braços eu me entregava a meus próprios sentimentos, a felicidade de ter minha primeira filha. A alegria de conquistar minha missão e o mais poderoso de todos os sentimentos, o amor consolidado na figura de Mary. Seria através desses verdadeiros sentimentos que eu me apresentaria diante dos olhos da Regente como Peanaidh Gwydion, a Baronesa dos Altos Grifos. E por mais dolorosa que era assumir novamente a minha verdeira e fragilizada aparência, não havia forma mais justa de recepcionar o despertar de Melinda.

-Boa Noite, Minha Rainha.
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MensagemAssunto: Re: Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias   Eleanor A. Patterson - Ato VIII - The Power of the Harpias I_icon_minitime

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