Ato XIII - O Passado e o Presente

A facilidade de Yer para nomes e pessoas era um dom do qual meu irmão tirava o máximo proveito, algo que eu havia aprendido durante minha vida mas a Sebastian era algo tão natural e fácil. O sorriso deste para minha pequena que aos poucos se entregava ao sono me fez rir, ainda mais com as palavras convencidas sobre Yalin.

– Sim ela é uma joia, uma joia bem mais exótica do que você! Ela já consegue ver minha pequena e só precisou de um pouco de meu vitae para isso ela teria sido uma rosa linda, mas será uma princesa magnifica. Luana é um poço de amor e alegria, e é claro uma pitada de ousadia. Ela roubou um beijo de Alfie o jogou na piscina no baile de Elsa! Como não ama-la assim?

O sorriso carinhoso e encantador de Yer enchem meu coração de amor, por mais que os tempos tivessem sido ruins, Sebastian nunca tirou o sorriso do rosto e eu o amava por isso, escuta-lo falar sobre suas obras me faziam criar ainda mais vontade de le-las, coisa que eu havia evitado por anos devido a dor.

“Seria feio pedir os livros dele com dedicatória?!”

Ouvir o pedido de permissão para escrever sobre mim arrancou um sorriso enorme de meus lábios, beijando-o com carinho eu concordo mordendo de leve seu nariz.

– Eu deixo você escrever com uma condição! Quero que seja meu modelo quando Lucinde voltar, vocês dois em uma tela seria um contraste lindo! Ainda mais quando Eva vai usar Alfie como par.

-Derrubou ele na água e robou um beijo? Num baile?! Da Elsa!

Maravilhado com a história, o rapas não conseguia deixar de rir e foram as risadas dele que faziam a sua pequena acordar. Protestando ela mordia a orelha de Soyer e arrancava um som ainda mais divertido do mesmo, afinal ele não sentia a aproximação e se assustava com aquilo. Até seu beijo na face dele ocorrer e em seguida, a mordidinha no nariz do seu irmão mais novo. Ele observava a sua pergunta e concordava positivamente.

-Nossa, sua condição é impossível, como você ousa! Sinceramente irmã...

Uma falsa impressão de ofensa se formava na face dele, mas não durava nenhum segundo sequer! Já rindo ele concordava positivamente.

-Claro! Sim, eu aceito, sempre sonhei em ser seu modelo, mas nunca pedi porque né, eu não parava de entrar em fascínio por você e suas obras! Mas agora eu to mais forte! Bem mais forte mesmo! Quer testar?

A risada de Sebastian me contagiou, era engraçado imaginar o que minha Pequena Tulipa Dourada havia aprontado e onde havia aprontado, a mordida de minha pequena que havia sido acordada me fez rir também. Perto de Yer meu riso sempre corria solto, não havia como esconder isso muito menos quando minha pequena estava tão envolvida e solta.

– Sim ela fez, Alfie se apresentou a Friedrich ainda húmido, consegues imaginar a cena? O melhor de tudo foi que Fredy amou os galanteios de Alfie!

A pequena indignação de Yer, logo me fez sorrir só para abraça-lo mais uma vez e rir com carinho, mas a revelação do nunca sonho pedido me fez tomar suas faces e beija-lo com carinho.

“Meu menino bobo e amoroso, eu teria pintado quantas telas ele quisesse!”

O desafio de Yer me fez sorrir de forma marota, aquele era um desafio interessante do qual eu não correria, ainda mais quando eu já tinha uma ideia do que usar para vencer.

– Isso é um desafio Sebastian Soyer? Queres testar minhas capacidades de lhe dar um belo fascínio irmãozinho?

Eu perguntava ao me soltar de seus braços e começar a me sentar cruzando os braços.

A história sobre o baile das rosas de Berlim fascinava Soyer, seu irmãos mais novo encontrava um diversão real e incrível nela ao imaginar a cena sugerida por ti. Seguindo sua ação, ele também se sentava e a sua besta prontamente levantava, correndo para fora do sofá, retirando o cachecol da boca para soltar um gemido empolgado e prontamente voltando a mascá-lo.

-Isso é um desafio Pietra Rafaldini! Eu já sou bem grandinho e não vou mais cair nos seus charmes igual fazia, vamos lá, pode me testar!

Afirmava o rapaz de maneira confiante, cruzando os braços e exibindo um sorriso convicto na face, apesar disso, os olhos dele indicavam a alegria que ele sentia me ouvir o nome dele ser pronunciado pelos seus lábios. Ele suavemente fazia a movimentação de se levantar do sofá e inocentemente pedir pelo cachecol, sua besta rosnava e corria para longe, evitando ao máximo perder o novo e delicioso pano que ela havia conquistado.

De braços cruzados não posso evitar de sorrir diante da diversão de Sebastian, aquela era a primeira vez que mediamos força e seria de certa forma magnifico mostrar a meu menino o porque de eu amar tanto seus fascínios.

Me levantando para rir ao ver minha pequena correr com o cachecol, dou um leve tapinha no ombro de Yer respondendo de forma suave mas confiante.

– Voce fala como se conhecesse todos os meus charmes e truques Yer! Berlim me ensinou muito irmãozinho e eu tenho como te provar isso!

Acobertando minha pequena, tomo a mão de meu irmão para guia-lo até a sala em que as pinturas secavam de maneira natural, fazendo um movimento para que este esperasse do lado de fora, adentro na sala apenas para ajeitar a pintura de Lorenz no cavalete central, virando-a para obrigar Sebastian a contornar a pintura eu fico parada ao lado desta quando minha pequena da o sinal para meu querido Yer entrar.

– Vou cobrar alguma coisa se você entrar em fascínio, se não entrar eu dou um jeito de te devolver o cachecol!

Comentava a meu irmão só para receber um rosnado ameaçador de minha pequena.

“Lorenz é tão parecido com ele, tão lindo ao entrar em fascínio por pequenas coisas.

Soyer não respondia a sua fala, ele parecia silenciosamente determinado a realmente conseguir resistir a qualquer coisa que você tentasse! Era interessante e ao mesmo tempo divertidíssimo, seguido suas ações, coube a besta a ação de segurar Bash e só com a sua autorização, liberar a passagem do mesmo para dentro o cômodo pequeno onde as telas secavam. E ali, diante da sua tela sobre o abraço de Lorenz.

E quando o pano foi removido, duas lágrimas escorriam pelos olhos dele, era um efeito imediato. Um sorriso lindo, talvez o mais lindo desse mundo! Era o que ele queria, dês do primeiro instante, o desafio era um objetivo claro agora! A felicidade do rapaz crescia e saia de controle, os lábios delicados de Yer tremiam e os olhos dele brilhavam. Um passo era dado na direção o quadro e ele chegava a inclusive respirar! O corpo dele aquecia inteiro, a coloração vívida surgia e o fascínio o tomava por completo!

-Eternamente, uma rosa branca. Eternamente, a maior artista entre nós, minha irmã, meu orgulho. Minha irmã, a minha inspiração! Junto com a minha mãe, Loretta, que é a mais bela mulher desse mundo inteiro, lá está a rosa branca de Florença, o Girassol que ao contrário dos seus irmãos, irradia os campos e faz todas as outras florem girarem em busca dele. Pietra... minha irmã, obrigado por me provar que ainda existe esperança!

Era uma declamação, tão vívida e poderosa que ecoava de dentro da alma dele e arrebatava a sua besta. A pena chorava de emoção diante de tanto amor! E foi ali diante o quadro que ele enfim caiu de joelhos, feliz como nunca antes esteve e adorando a oportunidade de ser fascinado pela sua arte.

Ainda de braços cruzados e confiante de meus charmes vejo as reações de Sebastian, não consigo conter meu sorriso carinhoso diante de meu irmão, não quando o pequeno desejo dele se tornava realidade.

“Meu menino, sempre serás tão pequeno em meus braços, não importa o quanto você cresça Yer. Eternamente meu menino!”

Ver o choro de minha pequena arrancou pequenas lagrimas de meus olhos, com carinho me aproximo de meu querido irmão ajoelhado, com mais cuidado ainda uso uma das pontas do cachecol para limpar sua face e abraça-lo tampando a visão do quadro.

– Meu pequeno anjo, não sabes o quanto eu o amo, o quanto sua presença me inspira! Meu eterno menino doce!

Para ajuda-lo eu volto a tampar a tela, com ajuda de minha pequena eu levanto Sebastian do chão e volto a guia-lo para o sofá de meu ateliê, deitando-o ali não me contenho em deitar em seus braços esperando pelo que efeito do mais lindo fascínio de meu irmão terminasse. Minha pequena deitou-se por cima deste apenas para ficar roendo seu cachecol e rindo de seu premio.

Seu irmão mais novo que apesar de mais alto, era bem menor do que você nesse momento, não tinha uma única força para resistir as suas ações. Sendo capaz apenas de fechar os olhos e repetir a declaração anterior por quase um minuto inteiro, cada vez mais baixa, até sussurrá-la e ficar em silêncio. Dormindo nos seus braços com um maravilhoso sorriso feliz na face, assim ele ficava até alguns minutos se passarem e o mesmo rir baixinho.

-Meu plano deu certo!

Sorridente, ele procurava ver a sua face e comentava em seguida:

-Pita, eu quero trazer todos nesse natal, todos! Mas bem, antes de irmos a esse assunto, qual é o preço? O que eu terei que pagar à ti querida irmã?

Questionava Yer com um tom gentil e radiante de voz.

Aos meus olhos é interessante ver como o grandioso Sebastian podia se tornar menor do que eu quando estava em fascínio, isso apenas me faz ama-lo com mais carinho ainda, por maior que fosse Soyer sempre seria meu menino.

Passando a mão com suavidade por seus cabelos negros, acompanho o despertar de Sebastian, a clara animação de ter me provocado me faz rir, afinal não consigo ficar brava com meu menino, pelo menos não por muito tempo.

– Seu bobinho! Era só ter me pedido que eu fazia você entrar em fascínio!

Abraçando-me a Sebastian, fecho os olhos só para aperta-lo e pensar em suas palavras, eu ficaria feliz de conhecer a todos que eram importantes para Yer, era um sonho que agora poderia se tornar realidade.

“ Quero tanto apertar minhas sobrinhas! Todas elas!”

Beijando de leve a face de Yer, me sento no sofá apenas para colocar as mãos nas cinturas com meu pedido prontamente escolhido.

– Minha recompensa vai ser um livro de cada obra sua com dedicatória! E traga todos que você quiser Yer, quero conhece-los e ama-los como eu o amo!

-Mas se eu pedisse você não ia tentar pra valer! Eu queria ver sua arte, nossa como eu queria! E eu não poderia ficar mais aliviado irmã, hoje eu irei sonhar com o quadro que suas mãos pintaram! Ele merece um altar!

Respondia Yer que tentava se sentar no sofá, mas era atacado pela besta que gemia alegre e pulava contra o peito do rapaz, arrancando dele um sorriso divertido e algumas risadas abafadas. Livrando-se da sua pequena com cautela para não encostar no cachecol e causar mais rosnados, seu irmãozinho enfim olhava na sua direção e comentava:

-Será uma honra, uma alegria enorme! Prontamente atenderei ao seu pedido, prepare-se pois mandarei todos meus livros com dedicatórias, alguns rascunhos pessoais e até algumas fotos! Você irá amar, tenho certeza porque farei tudo com muito amor!

Finalmente ele conseguia se sentar no sofá e olhava diretamente nos seus olhos, rindo por ter que outra vezes lutar contra um brevíssimo fascínio, mas esse era controlado dessa vez. Esfregando a face com a mão esquerda para posteriormente questionar:

-Pita, vamos conversar sobre o natal? Seria muito bom para nós já alinharmos como faremos não achas?

As palavras de Sebastian apenas me fizeram rir mais, eu adorava a forma como meu menino encarava as coisas a sua volta e eu não poderia estar mais feliz diante do elogio recebido.

– Será o sonho mais lindo então! Eu o fiz enquanto o sangue de Lorenz estava sendo drenado, usei o sangue dele como base de cor nas tintas, é meu presente pelo abraço. Mas pelo visto tenho que deixar ele ficar bem mais forte para dar a ele!

Comentava feliz ao dar espaço para que Sebastian pudesse se levantar, isso é claro se minha pequena o deixasse, o ataque desta veio regado a mordidas e gemidos felizes, mas é claro isso tudo acontecia porque Sebastian mantinha a mão afastada do cachecol.

“Ela age da mesma forma com Hans. Como seria a reação dela com os dois no mesmo lugar?!”

A pergunta em minha mente me fez rir, ainda mais quando Soyer deixava claro que eu receberia de bom grado meu premio, isso me fez pular no sofá de forma alegre e feliz.

– Mal posso esperar para recebe-los! Sim você está certo, precisamos conversar sobre o Natal. Bom acredito que até lá eu e meu jardim já estejamos no Castelo de Friedrich, o que é bom já que lá é mais espaçoso do que aqui. Diga-me quem pretendes trazer?

-É uma excelente escolha, não há nenhuma rosa branca jovem que não trave diante do quadro, eu não conto!

Brincava Yer, mostrando a língua após a auto defesa apresentada, afinal, ele deveria ser mais forte e resistente ao fascínio, talvez até realmente o fosse. Todavia, diante da sua arte seu irmão jamais seria forte, era impossível! Vendo a sua empolgação o rapaz não se continha em falar com alegria:

-Eu quero trazer Loretta! Assim como também quero trazer minhas filhas e Nina, minha nova prole! Claudia, a filha de Alfie não pode faltar nem os filhos dela, sabia que Alfie tem dois netos e uma neta? Grazi é fantástica, tão radiante tão linda! Uma cantora impecável! E é claro, pretendo trazer Olympia, lembra-se dela?! Eu queria recriar aquele pequeno baile em que comemoramos meu primeiro ano de abraço, seria perfeito! O que acha?

– Eu agradeço por não contar, ele estava tão lindo no primeiro dia entrando em fascínio por tudo! Isso até aprender a desligar o Auspicios, Lotte por outro lado veio me ver usando presença sem nem se dar conta! Tão lindos Yer!

A quase total força contra minha arte era encantadora em Soyer, por mais que meu irmão tivesse crescido entre nós dois ele sempre seria um menino, os carinhos que eu fazia e lhe dava era uma prova disso.

– Simplesmente amei sua lista! Eu adoro Olympia e seria bom rever Loretta! Quero mesmo conhecer minhas sobrinhas e os netos de Alfie, quero abraça-los e que eles me amem!

Comentava enquanto tomava as mãos de meu irmão e ali depositava um singelo beijo, minha pequena se aninhou no lugar onde Yer havia estado deitado, bosejando está se enrolou no cachecol e deitou encolhida roendo o pano só para nos observar.

“Será que ele trará Aloisio e Alonso? Eles já não são bebes fofos e inocentes.”

– De meu lado levarei, Edgard e sua aprendiz Cassandra, fiquei bem surpresa em saber que Edgard e Alfie tinham uma boa amizade. Tambem levarei Beth e Caroline, por mais que Beth seja intimidadora seria bom te-la por perto. Não posso esquecer de Elsa e suas filhas, Katarina, Wilhelm e é claro Hans, todos eles tem proles, mas como são da cidade não precisam dormir no castelo se faltar espaço!

Não posso esconder minha animação diante da ideia de recriar a festa em que conheci meu adorado irmão.

-Por sorte você já tem experiência com uma rosa negra querida! Sabe as minhas duas filhas são harpias na Toscana e a filha de Alfie é a líder dos Toreadores da Torre de lá! Incrível não?

Yer tinha as mãos beijas por você e em resposta, prontamente conduzia as suas mãos até os lábios e ali ele as beijava com enorme carinho e afeição. Em seguida, entrelaçando os dedos deles com os teus e observando-a citar todos os nomes daquela que havia se tornado a sua família em Berlim.

-Perfeito, são realmente muitos nomes, alguns desconhecidos outros nem tanto! Mas veja, eu sei que não é educado de minha parte mas devo confessar que estou enciumado por todos eles terem vividos todos esses anos contigo. Sabe Pita, eu nunca tive uma chance real de compartilhar um século ao seu lado por exemplo, talvez nunca vá conseguir e isso me entristece... Todavia, eu cheguei a uma conclusão. Irei adiar o meu chamado à Justicar para poder me dedicar melhor à Nina e você. Retornarei a Manchester para contar à ela sobre a excelente notícia e acredito que chegaremos antes do natal, tenho sua permissão pra isso irmã?!

Apesar do tom delicadamente triste, a expressão na face de seu irmão feliz. A felicidade dele era simples: Agora ele tinha certeza de que nunca esteve errado!

Ter minha mão beijada com carinho por Soyer me fez sorrir com carinho, ainda mais quando meu irmão entrelaçou seus dedos aos meus, as palavras que se seguiram trouxeram aos meus olhos um sentimento de compreensão, algo que eu entendia bem, já que durante nossa vida havíamos convivido de forma espaçada.

"Meu menino, como eu queria ter te procurado! Mas como eu temia ele, o que ele podia fazer com você!"

Passando a mão pelos cabelos de Sebastian, me aproximo para beijar sua testa e responde-lo ao me sentar de novo.

- São pessoas que me ajudaram a continuar Yer, assim como você tem as suas eu tenho as minhas. Mesmo não termos passado tanto tempo juntos, sinto como se eu o conhecesse por ter vivido toda minha existência ao seu lado! E meu menino se isso for lhe fazer feliz o faça, tens minha total permissão, só lhe peço que não se prejudique por ansiedade. Agora eu estou aqui e sempre terei espaço e tempo para você meu menino.

Fechando os olhos, seu irmão aceitava gentilmente o beijo que recebia na testa. Com teruna ele olhava na direção da sua pequena e fazia um curto carinho nos cabelos dela enquanto você se sentava e falava.

-Pita, eu entendo. E peço que fique tranquila, irei negociar com a Madame para que ela cumpra mais algum período no cargo. Isso certamente terá seus custos, mas não é problema...

Como uma criança, Yer deitava-se no sofá outra vez e a convidava para outro abraço para então falar com um tom manhoso:

-Também quero vir para o ano novo irmã, posso? Eu fico do natal até o ano novo, acha que dá? Diz que sim Pita!

Ainda com os braços abertos, ele aguardava pela sua reação com ansiedade e alegria, exibindo o mais lindo sorriso que conseguia fazer.

O carinho calmo e suave em minha pequena a fez dormir, era claro a preocupação de Sebastian com nós dias, um amor e saudades que eu entendia muito bem.

– Talvez ela fique um pouco feliz de permanecer mais algum tempo no cargo, ela estava tão sozinha e triste no baile. Sorte nossa essa pequena ter ido fazer companhia a ela.

Eu comentava a meu querido irmão, ve-lo se deitar e me convidar a faze-lo também me fez rir com carinho, aceitando o convite de olhos fechados o abracei com carinho ouvindo atentamente seu pedido.

– Mas é claro que dá! Nem que eu tenha que mover montanhas para isso! Além do mais isso deixaria Ettie e Friedrich bem felizes, eles gostaram de você. E se prepare Fredy ainda vai querer discutir suas obras.

Respondia só para aperta-lo em meus braços e sorrir com carinho a Yer.

“O que será que Madame Guil cobrará? Se for muito caro posso ajudar Yer a pagar!

-Madame é uma mulher estranha, muito poderosa e muito triste. Eu respeito muito a figura que ela representa, mas como diria Violetta. Há algo muito tenebroso dentro dela...

Acolhendo-a nos braços, seu irmão tratava de apertá-la com bastante afeto e amor, cheirando seus cabelos e beijando o topo da sua cabeça duas vezes seguidas, todas com carinho e suavidade.

-Você é tão linda Pita, nada vai me manter longe de ti de novo, mas bem que queria ver você movendo montanhas sabe? Seria tão poético!

Aproveitando-se da situação Yer começava a aninhá-la dentro daquele abraço. Envolvendo-a com os braços e aquecendo o corpo, retomando a respiração e até mesmo as batidas do coração.

-Eu sei, temos muito pra conversar... Mas irmã, vamos só ficar aqui um pouco? Nesse abraço, enfim juntos...

Não posso discordar das palavras de Sebastian, sempre mantive distância de Madame Guil, por respeito e medo já que só a presença dela era grande e poderosa.

- Posso entender bem o que isso significa. Acho que posso.

Aceitando o abraço de Soyer me aninho em seus braços relaxando e retribuindo todo o carinho que recebo.

- Seu bobo, eu moveria mesmo! Assim como coloco a Espada atrás do Alfie se ele não voltar!

Fechando os olhos me entrego ao carinho de Sebastian, não contenho meu sorriso diante do pedido de Yer, um pedido do qual eu não recusaria.

- O tempo que você quiser Yer! O tempo que você quiser.

" Meu menino, só pra mim essa noite toda!"