-The Fallen Ones: Kindred of LA (Galeria de NPC's)

Seja bem vindo ao clã Brujah: Lar da raiva, retribuição e rebelião.

O clã Brujah nunca se aproximou de qualquer posição de passividade ou indiferença, seu sangue é quente demais para tais definições e até mesmo por isso, é fácil para que uma fama de truculentos, brutamontes e ignorantes, seja aplicada sobre os membros do clã. Afinal, as proezas físicas são notórias dentro de seus membros e o poder do vitae pode os transformar em verdadeiras máquinas de guerra. Porém, o clã é muito mais do que um aglomerados de motoqueiros mal encarados a procura de uma briga de bar.

A realidade é que podemos associar o Clã Brujah a todas as mais importantes e impactantes revoluções e guerras travadas entre os vampiros ao longo de sua história secular. Seja através de Cartago ou a União Soviética, chegando até os Estados Livres ou a destruição do Hardestadt (o jovem) e Jan Pieterzoon pelas mão de Theo Bell. Tyler pode ter sido a primeira a ascender a mais importante das chamas, ao desafiar o fundador da Camarilla, mas são os esforços do clã que mantém a chama acesa e pronta para queimar os ditadores e tiranos do sangue. O destino já se provou imperdoável pra aqueles que outrora lideraram com punhos de ferro e pela força do sangue, todos encontraram o mesmo fim, cedo ou tarde.

Em Los Angeles, não seria diferente. O clã Brujah é o protagonista, o detentor da maior força e o regulador de toda a dinâmica central de todos os Estados Livres Anarquistas, aliás a própria liderança dos Anarquistas é do clã Brujah. Porém, a história do clã da revolução começa em Los Angeles ainda enquanto a figura desprezível e repugnante de Don Sebastian era Príncipe. Inseguro e desesperado para ser aceito pela Camarilla e os demais principados tradicionais próximos, Don Sebastian deixou de ser uma liderança distante e usou o peso do próprio vitae para controlar a cidade, chegando a manipular o próprio Senhor a seu favor e aniquilar qualquer voz rebelde ou contra sua vontade, vários fugira, outros vários foram executados, mas Marguerite Foccart resistiu. A francesa refugiada em Los Angeles se tornou a primeira grande inimiga dos planos de Don Sebastian e toda a corte local, sua audácia atrairia os olhos de dois grandes líderes do Movimento Anarquista: Salvador Garcia e Jeremy MacNeil. E foi graças as ações de Marguerite que MacNeill pode encontrar-se com Christopher, algo que mudaria para toda a eternidade o futuro de todos os envolvidos...

Hoje, pertencer aos Brujah é pertencer a elite do movimento anarquista. Ninguém sabe quem será o próximo herói do movimento, mas todos esperam que esse seja um dos jovens Brujah que caminham pela cidade. Assim, mesmo sendo figuras de revolução e rebeldia, a realidade dos vampiros dos Estados Livres Anarquistas é a que os Brujah são os líderes, participantes ativos da dinâmica da realidade e da estrutura das cidades, passando por todos os departamentos e influências, com uma capacidade de colocar qualquer Ventrue em uma posição de inveja. Assim, em resumo, ser um Brujah é ser herdeiro de uma esperança, de um status, é estar em um patamar elevado por ser considerado um igual pelas mais poderosas e principais influências e figuras da história.

A força do Clã se tornou "ainda mais desequilibrada" quando o novo Barão de LA foi eleito. Crispus já era praticamente um ancião Brujah quando foi convocado para seu novo e desafiador posto. E para acompanhá-lo nessa tarefa, o próprio Barão trouxe seu mais antigo aliado dos tempos de combate contra a Camarilla européia: Friederich, prole da propria Tyler, a devoradora do coração de Hardestadt. Esses dois pilares, com a união da prole de MacNeil, Arielle, elevaram o patamar da posição dos Brujah de LA par uma elite verdadeiramente difícil de ser rivalizada.

A história do clã Gangrel no Estado da Califórnia e mais especificamente, na cidade de LA é muito recente. A líder do clã e representante do mesmo junto ao Conselho Revolucionário, atende apenas pelo nome "Rachel" e é claramente uma mulher de descendência europeia, sendo inquestionavelmente uma anciã de sangue poderoso. Qualquer afirmação ou informação além dessas sobre a "Matriarca" é desencontrada ou apenas, falsa. Rachel é uma figura discreta, silenciosa e antiga. Todavia, sua lealdade em relação ao próprio clã sempre foi inexorável e impecável. Prontamente usou sua força e alcance para organizar a movimentar os Gangrel espalhados pela região norte dos EUA durante a saída do clã da Camarilla e posteriormente, quando o clã viu uma oportunidade de aliança com os Anarquistas, a própria Rachel deixou seu refugio ancestral para se colocar na linha de frente dos conflitos mais importantes da história do Estado Anarquista da Califórnia. Porém, a própria Rachel não permaneceu em Los Angeles.

E é aqui que a figura de Milla Berdal entra, a prole de Rachel conquistou um destaque gigantesco e ascendeu como uma verdadeira estrela do Anarquismo, assumindo assim a liderança política dentro da cidade e passando a representar uma nova "face" para o clã. Deixando as origens rurais e ancestrais para trás, hoje os Gangrel são predadores urbanos organizados, treinados, militarizados e estruturados como uma "legião", sempre prontos para estender a mão para um irmão de clã e a caçar e punir qualquer sinal de apoio a Camarilla.

Mohammed fundou os Filhos da Cripta com uma preocupação em mente: O crescimento dos cultos de sangue pela cidade e a presença do Sabá. Mohammed sempre travou uma batalha pessoal contra essas formas de heresia, afinal, orgulhoso de ser um defensor dos valores do Islã, esse experiente Hecata sempre defendeu a destruição dessas heresias. Quando o Movimento Anarquista começou a crescer, a presença do Sabá era um desafio que só foi superado graças as informações e atuações dos Filhos da Cripta, porém, o fundamentalismo cresceu dentro da Coterie e saiu de controle e as ações da Coterie teve que ser interrompida e controlada. Muitos chegaram a ver Mohammed como um "Guardião" ou "Grande Sacerdote", mas hoje a figura do mesmo esta mais distante e silenciosa, todavia, com o renascimento da Coterie pela liderança de Catherine, vários membros do clã da morte tem encontrado em LA um ambiente favorável para a construção de suas não-vidas. E naturalmente, o clã/família da morte é profundamente inclinada em auxiliar e trabalhar a favor dos interesses da coterie dos Filhos da Cripta.

A verdade é que não existem muitos membros do clã da morte na cidade ou na região. O clã é muito novo, ainda está em expansão e reconstrução. Porém, como a Camarilla definiu que todos os membros que não estão formalmente afiliados a ela são inimigos e anarquistas, e o clã Hecata se definiu formalmente como "independente", é um processo natural e lógico esperar que futuramente, a presença do clã da morte será maior em todos os redutos e regiões controladas por forças Anarquistas. E muitas lideranças veem nos Hecata uma esperança de nova aliança a ser conquistada.

Apesar do histórico de grande presença através da história por todas as seitas e acontecimentos políticos de importância, a realidade dos Estados Anarquistas é diferente em vários aspectos, inclusive, sobre a relevância e a participação dos Lasombra nos acontecimentos. O clã nunca chegou a conquistar qualquer tipo de domínio ou influência considerável, duradoura ou forte sobre qualquer província ou região do estado da Califórnia. Suas forças se concentraram nas margens mexicanas do território e posteriormente, somente membros do Sabá determinados a destruição ou tomada do território transitaram por Los Angeles e demais cidades anarquistas.

Naturalmente, alguns acabaram se convertendo ao movimento, como a própria figura de Cameron. Uma antiga bispo do Sabá que durante os eventos do passado, abandonou a seita para se filiar ao Anarquismo, todavia, a mesma acabou morta por seus antigos aliados e hoje apenas suas proles sobreviveram e permaneceram em Los Angeles. Outra história curiosa é a que envolve a misteriosa figura chamada de "Raven", não existem informações claras sobre essa vampira, mas os primeiros relatos de suas aparições veem dês do período do principado de Don Sebastian. Entretanto, ninguém entende exatamente qual é a agenda dessa Lasombra ou qual é sua origem, sequer o nome da mesma foi descoberto, ela atua como uma ave de rapina sobre a sociedade dos Sangue Fracos, na cultura deles, a simples menção desse nome causa pânico e terror.

Jason Kucharski é nome mais importante para a compreensão dos Malkavianos que se uniram ao movimento anarquista do estado da Califórnia. Infelizmente, Jason não conquistou a sua liberdade cedo o suficiente para estar presente nas primeiras lutas ou nos grandes eventos políticos que fundaram o Estado Anarquista, sua história é muito parecida com vários jovens vampiros norte-americanos: Jason foi abraçado por um Ancião imigrante de terras europeias e serviu ao mesmo com lealdade e inquestionável fidelidade por vários anos. Enquanto as forças da Camarilla fechavam seus punhos e puniam os jovens que tentavam interagir com as novas tecnologias, Jason olhava para as mudanças dos tempos, das formas de comunicação e interação entre os mortais e tremia de pavor ao imaginar essa força se tornar militarizada e voltada contra os vampiros.

Um medo que se tornou realidade e quando as forças da Segunda Inquisição se levantaram e varreram as grandes cidades do mundo, onde os anciões da Camarilla estavam? Onde os grandes líderes e nomes que todos os jovens juravam lealdade estavam? Jason testemunhou a execução de incontáveis aliados, inimigos, rivais, amores, irmãos e irmãs... Sem que um ancião pagasse o mesmo preço. Os jovens das cidades da Camarilla eram deixados para trás enquanto os antigos moviam seus recursos e influências para sobreviver a qualquer custo!

Jason viu tudo isso acontecer com a antecedência necessária para conseguir fugir de Milwaukee e se entregar totalmente ao Anarquismo. Sua posição social, sua herança e a força de seu Vitae, prontamente o colocou como o líder dos Malkavianos dos Estados Livres Anarquistas da Califórnia e dentro desse novo prisma social, Jason cresceu e acolheu a todos seus irmãos e irmãs que buscavam um recomeço ou uma segunda chance. Assim, Jason se fixou em Los Angeles e começou sua própria linhagem de filhos da lua libertários.

Existe um desafio para o clã Nosferatu dentro da cidade de Los Angeles. Por sorte, não é um desafio generalizado para as demais cidades do Estado Anarquista, mas é impossível não considerar essa situação ou simplesmente fingir que a mesma não é fundamental para o pequeno numero de membros desse clã na cidade. Existem vários capitais e vários valores defendidos e esperados pelos membros locais, um deles, que talvez possa soar superficial ou descartável, mas é silencioso e muito poderoso é como esse membro se apresenta aos olhos de todos, ou seja, sua aparência, beleza, postura e estética. A sociedade de vampiros anarquistas de Los Angeles pode ser famosa no mundo inteiro por suas liberdades conquistadas, equidades e revoluções, porém... No começo e no final de cada noite, são todos afetados por profundos grilhões estéticos e aqueles que não se adequam são prontamente rejeitados ou considerados "descartáveis".

Assim, não restam muitos membros do clã na cidade, uma realidade que não é equivalente nas demais cidades anarquistas. O próprio líder dos "Nosferats", Brennan Wells, se estabeleceu na cidade de São Francisco e enviou sua prole, Jay Whitley para representar os interesses da linhagem e realizar o acolhimento de qualquer outro irmão ou irmã de clã que venha a buscar refúgio em LA, para redirecionar esse novo recruta para uma cidade mais "receptiva" para os membros do clã.

Além de toda essa problemática, existe um natural desdém e incomodo generalizado com a presença de um Nosferatu em qualquer território Anarquista. Afinal, o Justicar do clã Nosferatu quase destruiu, em várias ocasiões seguidas, o sonho do movimento anarquista.

É impossível para qualquer membro do Anarquismo de LA não associar o nome "Ravnos" a figura de Irena. Uma figura de forte temperamento e uma capacidade de destruição difícil de ser comparada, a mesma foi recrutada ainda muito jovem pelas forças da Brujah traidora que viria a ser conhecida como "a Carniceira", Irena foi abraçada como uma Sabá e por décadas viveu sem contato nenhum com a própria humanidade. Porém, graças aos esforços de Mohammed, Irena encontrou seu caminho de volta para a razão e hoje é a face mais popular entre todos os Ravnos locais: Carismática, enigmática, indomável, um verdadeiro furacão de emoções e intenções. Ela foi a responsável pela pavimentação de um caminho sem volta, afinal, seu nome hoje é usado como exemplo de sucesso entre os jovens Ravnos norte-americanos que procuram um local seguro para a manutenção de suas não-vidas nômades e livres.

Após os anos 2000, houve um notório crescimento de membros do clã por todas as cidades e regiões da Califórnia. E mais recentemente, já perto do final da primeira década dos anos 2000, vários deles se estabeleceram dentro da sempre crescente população de trailers e "motorhomes" na cidade de Los Angeles.

A presença dos membros do ministério se dá ainda nos anos da Segunda Grande Guerra, ou muito antes disso. É complicado precisar, difícil de encontrar e pode variar de acordo com cada membro desse clã, porém, o fato é: Houve um momento em que um grande templo de adoração a figuras de grande poder do sangue no território de Malibu que foi totalmente devastado e triturado pelas forças das criaturas metamórficas, vulgarmente chamadas de "lobisomens", durante as conquistas e ataques realizados em 21 de dezembro de 1944. A única sobrevivente desse evento foi: Dawn Cavanaugh.

Dawn, sua linhagem e seus seguidores/convertidos, foram caçados como bestas pelas forças do Anarquismo que na época apoiavam as visões de Mohammed e seus Filhos da Cripta. A paranoia e o pânico moral generalizado saiu de controle e acabou na intervenção das lideranças Anarquistas na cidade de LA, afim de diminuir as forças da coterie e quebrar essa "caça as bruxas". Porém, a verdade é que muitos inocentes foram executados e muitos culpados também.

Com o passar das décadas e total ausência de membros do Ministério dentro dos Estados Livres Anarquistas, as serpentes olhavam para LA como um "lugar proibido" ou "arriscado" de mais para se estabelecer, uma percepção que só mudaria com a chegada da modernidade e a anexação oficial do Ministério, como clã, dentro do Movimento Anarquista global. E sob a figura Hesha Ruhadze, um poderoso membro do clã que já atuava como uma presença de influência pelos territórios norte-americanos, que passou a dedicar-se exclusivamente ao crescimento e desenvolvimento do clã pelo Estado da Califórnia. E por fim, nas noites mais modernas, graças a eleição de Elijah M. Gonzalez, prole de Hesha ao título de Barão de Las Vegas, o próprio Elijah tratou de mover alguns de seus herdeiros diretos para a importante cidade de Los Angeles, afim de reforçar a presença do clã e de estreitar as conexões entre as cidades.

Los Angeles foi fundada, moldada, estruturada e idealizada pelo clã das rosas. Mas precisamente, Los Angeles é a primeira obra de arte executada pelas mãos de Christopher Houghton, o nosso Rei Vermelho. A história de Crhistopher é trágica, marcada pelo abandono, por punições e humilhações que destroçaram sua alma e sua criatividade e o processo de sua reconstrução e regeneração foi demorado, perverso e marcado por muito, mas muito sangue... E apesar de todos saberem a história, detalhes, informações, ninguém realmente sabe o que existia no coração dessa criatura e ninguém jamais conseguiu compreender exatamente até onde a sua influencia interferiu no espírito e na realidade de todos aqueles que passaram por sua cidade: Los Angeles.

Apesar de Don Sebastian ter sido o único Príncipe oficial da cidade, sendo inclusive reconhecido pela Camarilla e com todas as honrarias tradicionais aplicadas a seu nome e legado. O grande Príncipe do Sangue , o grande mentor e a mais importante de todas as faces, sempre foi a figura de Christopher e o mesmo, nasceu como um Toreador Abstrato, quebrado, fragmentado, atordoado e confuso com o fato de carregar eternamente a face de um jovem enquanto atravessava a eternidade. Se não fosse o Anarquismo e as figuras de MacNeil e Salvador, e a criação do cinema, certamente Christopher teria, como muitos outros Toreador Abstratos aprisionados a Camarilla, desistido de existir.

E a influência de Christopher não se limitou a cidade, o mesmo foi o protagonista e a força motriz que permitiu que o Anarquismo tivesse a segurança de se estruturar como uma sociedade, falhar como uma sociedade e se aprimorar. Sua força de vontade, o poder de seu vitae, a luz que sua presença passou a emitir, um verdadeiro culto de Toreadores Abstratos foi criado em torno da figura mitológica do eterno Rei Vermelho que sacrificou sua eternidade para salvar a todos nós da Camarilla.

Leah C. Griffith, assim como vários outros, era uma prisioneira das estruturas, escrava de seus próprios medos. Primeiro, passou por inúmeras humilhações pela Camarilla e suas rosas vermelhas, depois, abraçou a profundidade da perversidade do Sabá e suas rosas negras, para ser salva pelas mãos do único ser capaz de mostrar a ela um caminho: Christopher. Afinal, os dois compartilhavam das mesmas dores, das mesmas terríveis falhas e eram assim, almas gêmeas e desorientadas. Leah foi a maior de todas as alunas e aprendizes de Christopher e foi apontada pelo mesmo como sua herdeira e sucessora por direito. E é por isso que a maior figura atual de todos os Toreadores Anarquistas é a própria Leah, a Princesa Vermelha, herdeira do pioneiro e única "Baronesa".

Naturalmente, a figura de Audrey Kennedy, a única prole de Chritopher ainda viva, tem atraido muita atenção e olhares, tanto que o culto de adoração a figura de seu Senhor prontamente organizou uma Coterie somente para monitorar e compreender até onde o poder do sangue de Audrey pode chegar. Afinal, é fácil imaginar que talvez ela seja a única vampira com uma geração tão baixa a caminhar livremente após os anos 2000.

A história do clã Tremere começa no Estado da Califórnia e nos demais territórios anarquistas por causa da presença da Camarilla. Sob a tutela do sempre imponente e cruel Justicar Nosferatu, Petrodon, alguns membros do clã Tremere foram inseridos secretamente no território, apenas para fortalecer os planos do Justicar. Muitos desses foram mortos, destruídos ou fugiram quando a situação da "Avalanche" ocorreu, resultando na queda do poderoso Justicar, dando assim espaço para uma nova era para todos os anarquistas logo na virada dos anos 1990.

Foi durante esses anos que a casa Carna e alguns membros da antiga e tradicional casa Calinot que se converteram ao Anarquismo, deram inicio a construção de uma capela. Essa capela foi o lar da construção do plano de guerra que posteriormente seria chamado de "Coalizão", uma forma inteligente de militarizar e organizar as massas de sangue-fracos que inundavam os grandes centros urbanos da Europa e que naturalmente, também inundariam as ruas dos Estados Anarquistas. Os planos das duas casas Tremere seguiam perfeitos até a intervenção de Tara Kearney e o começo da grande queda, a maldita Carniceira de San Diego colocou todos os planos em cheque, resultando na destruição da única capela e na divisão completa de todas as alianças Tremere que haviam naquele momento. Assim, atualmente, o feiticeiros são divididos em três "facções": Os anarquistas, liderados pelo jovem idealista Ikari Masaki. Os membros da casa Carna, sob a tutela de Tessa Greene. E a casa Calinot, sob a tutela de Honerius.

Mas... Onde estão os Ventrue de Los Angeles? Eles parecem invisíveis através da história da cidade. Porque eles não financiaram os ações do Justicar Petrodon? Porque eles não lideram o Conselho Revolucionário? Porque não existe nenhum Barão Ventrue?

A resposta tem um único nome: Louis Charles Fortier de la Bellière. E jamais existirá, em todo território oeste dos Estados Unidos da América, um nome tão forte e capaz de estrutura um legado similar ao de Louis. Todos sabem que Louis foi convidado pelo então Príncipe de LA, Don Sebastian, para assumir o cargo de Senescal e auxiliar na construção e modernização da cidade. Porém, a verdade é que Louis nunca escondeu seu descontentamento com as ações emocionadas e os rompentes irracionais do então príncipe, especialmente na falta de padrões para as punições dos então poucos e desorganizados Anarquistas. A brutalidade aplicada sobre MacNeil foi a gota d'água, para o rompimento da aliança entre Louis e Don Sebastian. Mas também significo o começo de uma grandiosa história: A Guerra pela liberdade. E o financiador de praticamente dos os recursos para essa guerra foi o próprio Louis. Claro, o mesmo nunca pisou em uma zona de conflito, jamais levantou o dedo contra alguém ou muito menos sujou seus sapatos para tomar qualquer cidade. Mas seu capital fez a maquina girar a favor dos anarquistas e em um cenário de falta de competição, Louis dominou a economia da costa Oeste.

Dessa forma, é natural esperar que os herdeiros do legado desse imponente Lorde Ventrue sejam figuras de grande destaque social, são verdadeiros príncipes e princesas, que não conhecem nenhum limite para seus recursos e usam suas influencias para construir Coteries e levantar aliados para seus desejos e agendas pessoais. E seria inevitável que os jovens Ventrue que tiveram seus Senhores devorados pela Segunda Inquisição ou desistiram de serem escravos das tradições, olham para o exemplo de Louis e sonham e serem iguais ao mesmo, o que transformou LA e especialmente, o clube noturno Zombie em um santuário para os jovens e rebeldes membros do clã dos sangue azul... Mas é claro que a história até aqui é muito bem contada e elaborada, é perfeita demais e é aqui que ficamos com a pergunta: Até onde, realmente, Louis é um anarquista? Quando olhamos para seu legado, suas proles, não parece existir um padrão? Até onde o grande patrono não é um verdadeiro tirano? Não parecerem haver respostas...

Profundamente urbanos, modernos e resultantes de uma realidade muito diferente se comparados a qualquer outro clã, os Caitiff dos Estados Livres Anarquistas tem a sua "origem" sempre atrelada a figura de Valerie, uma vampira que fugiu sua vida inteira da Camarilla, por ser considerada a responsável direta pela destruição de seu próprio Senhor. Infelizmente, Valerie encontrou sua morte final durante as guerras contra as forças do Justicar Nosferatu, porém, seu herdeiro: Richard Fulcher, apesar de não possuir a mesma força, tinha um carisma muito maior e um talento político raro de ser encontrado.

Atualmente, ser um Caitiff nos territórios Anarquistas é ser membro de um clã, pertencente a um conceito de linhagem, ou seja, é ser um vampiro como qualquer outro é ou será. Além disso, existe um orgulho quase palpável em ser um Caitiff e todos os defensores mais fervorosos do idealismo anarquista tendem a concordar e defender esse orgulho, afinal, ser um Caitiff é ser ainda mais livre, é ser uma existência desafiadora das estruturas mais ancestrais dos vampiros. Além da figura de Richard Fuclher, existe também a antiga e importante vampira chamada de Ametista que rapidamente conquistou muitas alianças e destaque por organizar e transformar o crime e a violência em prol do Anarquismo contra a Camarilla e o Sabá.