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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido

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Danto
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime25/2/2016, 23:50

-Eu não conheço você, se conhecesse não teria feito tantas perguntas não é mesmo?!

Indagou o Bispo que se colocava a caminhar na direção a saída do camarim, parando logo no começo das escadas que davam acesso novamente ao palco, ele coloca o braço direito para trás das costas e com o esquerdo faz um movimento de "permissão de passagem", algo como um leve aceno que os antigos faziam educadamente para permitir a passagem de uma pessoa pelo seu caminho.

-Estou aqui para garantir exatamente esse seu desejo, jovem, não há necessidades de uso dos seus poderes. Nada faremos contra a tua não-vida, assim... Me acompanhe até a saída, caso queira sair daqui com todos os seus membros no lugar, é claro.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime26/2/2016, 00:32

- Você deve ser bem antigo...mas...o do por quê me deixar sair assim Rahel Kranz?
Ulrich fez que sim com a cabeça para o sinal. Era um sinal de positivo nada de educado em sua postura diante aquela criatura sem reflexo. Ele ficava de lado para o membro do Sabá, ainda não confiava nele ou em qualquer um daqueles loucos, sua cabeça girava em mil pensamentos, ainda sentia medo do fogo e estava receoso com a cena das sombras com sangue que formavam aquelas especies de tentáculos vindo do inferno.
- Não estou em posição de exigir nada aqui, só que poderia ir na frente por favor!?
O jovem Tremere tentou imitar o mesmo gesto que o antigo, sua voz era fraca e nada autoritária, estava com medo de perder sua não-vida ali, realmente sua mente lutava para não entrar em panico total, lutava para manter a sanidade, nada ali fazia sentido, as peças não se encaixavam.
" Por quê eles estão me escoltando assim? Joaquim parecia me conhecer e se ele contou quem sou para o Sabá eles devem odiar o Senhor de minha Senhora...nada esta fazendo mais sentido...gastei minha vitae em vão! Ou ele só esta me ludibriando para me matar mais a frente!?"
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime26/2/2016, 18:48

O Bispo Rahel olha você com um sorriso simpático no rosto e para sua surpresa, ele deu alguns passos para assumir a frente na caminhada pela escadaria. Ele era claramente mais antigo que você, não haviam dúvidas e o comum era o contrário: Nenhum antigo da Camarilla jamais aceitaria um pedido ou qualquer coisa de um neófito sem importância, mas de alguma forma o Bispo parecia olhar para você sem nenhuma ar de superioridade.

-Então, Ulrich já lhe adianto um pedido de desculpas pela brutalidade de meus irmãos de Seita. Mas a violência é uma boa arma de intimidação, além de manter uma fama muito bem vinda. Entretanto, não somos incultos ou tolos o suficiente para ferir um membro da Capela Tremere, afinal, temos um inimigo em comum. Não é mesmo?!

Quando a frase de Rahel terminava, vocês dois terminavam de subir as escadas e estavam chegando novamente no palco do Hellfirepub. O local estava revirado, vazio e destruído. Alguns corpos mortais jogados pelos cantos, claramente sem sangue algum em seus corpos.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime26/2/2016, 19:15

Ulrick ficou um pouco mais aliviado, afinal não tomou um esporo por falar da forma que pensava para um antigo aquele padre vindo do inferno era educado e polido como os de sangue azul era, pelo menos o que lhe falaram na verdade, não que fosse mentira a truculência com que o Sabá agia, só que aquele cainita estava mostrando um outro lado algo que o jovem Tremere não conhecia.
" Por vezes eu reclamo que minha noite esta sendo péssima de algum modo, mas no final a mesma se torna produtiva de certa forma e o único inimigo em comum que temos é o falso príncipe...eles deveriam ter atacado o outro lado, destruído tudo que encontrassem lá, mas acho que começamos isso de certa forma, afinal ele esta aqui por aquela garota que morreu e um dos deles...!"
Quando se tratava de Gustava o jovem amaldiçoado não tinha algum pingo de humanidade dentro de si, ele olhou para os corpos ali no chão e se sentiu um pouco mal por aquelas pobres almas, carcaças vazias e sem vida, ele virou a cabeça não para não olhar mais aquela cena, só que para onde olhava só via destruição.
- Entendemos ou destruímos aquilo que tememos, sou novo, mas nesse requisito os cainitas são iguais aos humanos, alguns entendem e outros destorem, não existe meio termo, e não há necessidades de desculpas, o que foi feito não pode mais ser revertido, quando diz inimigo em comum o senhor quer disser o falso Príncipe?
" O que estou fazendo! Eu estou conversando com um inimigo da Camarilla...eu estou perdendo o medo e apenas ficando relutante com os membros do Sabá, não, não posso, eu o chamei de senhor em sinal de respeito...pelo amor de Deus o que estou fazendo? Minha senhora me ensinou que eles são os inimigos de nossa família, eu não posso me perder como o Maestro havia me dito!"

O mesmo colocava a mão na cabeça, era difícil de pensar em tudo isso ao mesmo tempo, por natureza ele sempre fora rebelde, mas não á esse ponto, apenas tinha uma visão diferente de como as coisas deveriam funcionar.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime26/2/2016, 19:30

-Sim. Gustav Breindenstein, quem mais poderia ser?!

Comenta Rahel que caminhava até o final do palco, pulando do mesmo ao invés de descer as escadas laterais e seguindo em direção as mesas superiores onde havia a ultima escada que levaria você até a rua, lá estava o último obstáculo para a sua liberdade desse inferno. O nome da boate agora começava a soar com um sarcasmo absurdo em sua mente.

-Você é novo? E que diferença isso faz Ulrich?! Somos todos amaldiçoados igualmente pelos arcanjos de Nosso Senhor, somos todos amaldiçoados eternamente a nos alimentarmos apenas de cinzas e beber apenas sangue. Amaldiçoados eternamente a sofrer em uma existência vazia... A maldição nos faz eternamente equivalentes...

A frase de Rahel era dita com várias pausas, ele removia os corpos jogados pelos corredores. Pegando-os do chão como se eles fossem mais leves do que travesseiros de plumas, colocando os corpos para baixo das mesas e fazendo um sinal da cruz para cada um dos corpos pelos quais passava.

-Você tem um carro do lado de fora ou prefere um táxi?
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime26/2/2016, 20:03

- Aqueles que compartilham seu sangue, eles nunca deveriam existir!
Ulrich desceu as escadas ao invés de pular, sua voz soou com entonação de ódio profundo, um amargo que subiu do interior do seu interior, o mesmo nem ao menos pensou antes de falar, apenas saiu espontaneamente. Talvez em seu intimo ele odiasse tanto Gustav que não permitiria a existência de sua linhagem.
" Por que ele reza para essas pessoas? O que é certo ou errado aqui! Ele me lembra Diana mas de uma forma matura e evoluída, cansado de tudo que já aconteceu em sua não-vida!"
O jovem Tremere ficou observando a cena do padre amaldiçoado e o ajudou com alguns corpos, só que não fez nenhum sinal para tal, apenas ficou observando os mesmos, na verdade Ulrich estava se sentido inumano ali, pois via tudo como um experimento ou forma de testar seus estudos...ele não sabia se estava mais do lado certo do jogo. Sua voz saiu fraca, demonstrando dúvidas de si mesmo.
- Fui instruído a seguir uma hierarquia, devo sempre respeitar os mais velhos, acima de tudo minha casa, devo ser útil para com os do meu sangue, devo agregar algo, minha existência não é como as outras, todos somos colocados aqui com um proposito...não possuo carro! Um táxi por favor! E você não é o monstro que dizem ser...
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime26/2/2016, 20:14

O padre só voltou a falar após mover todos os corpos para locais seguros, fechar os olhos dos mesmos e coloca-los em posições de maior dignidade. De certa forma era uma visão que seus olhos jamais esperariam ver, nem sequer humanos se dariam a tal trabalho. Enfim, Rahel erguia novamente o corpo para falar com você, em um tom de voz calmo e sereno.

-Se o respeito é demandado pelos antigos e não é reciproco, você foi instruído a servir e não a respeitar. Respeito é conquistado e não exigido, não se iluda Ulrich, não há nada de especial para nenhum de nós. Somos amaldiçoados, não escolhidos para uma missão especial... Mas é claro que essa visão negativa e niilista não nos impede, afinal, nossos anseios e desejos são nossos maiores guias. Cabe a nós a decisão de segui-los ou adequá-los...

O Bispo tira do bolso um celular, caminhando então em direção as escadas e digitando algumas coisas no mesmo ele diz.

-Você prefere que o motorista seja um humano ou um carniçal? Caso esteja faminto, um humano é uma melhor opção meu caro. E fico grato que não me veja como um monstro, é uma visão muito benevolente e inocente, eu prefiro me considerar apenas um monstro racional e ponderado. E você, que monstro é?
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime26/2/2016, 20:43

Ulrich nada disse ao comentário do padre, apenas abaixou a cabeça de forma pensativa, era isso que ele desejava colocar na capela, mas seria eliminado no mesmo instante que citasse está ideia, ele realmente estava confuso com tudo aquilo, seus ideais batiam com ferocidade de encontro com a doutrina que lhe foi passada, aquele cainita, naquele presente momento estava sendo um verdadeiro professor, apenas lhe dando novas explicações sobre o mundo e como as coisas funcionavam, a questão era que se o mesmo aderisse ele não teria mais escolhas de retornar, o mesmo nunca se moldou a nada para conseguir algo essa era sua maior fraqueza.
" Não deveria ter dúvidas sobre como prosseguir, não deveria me questionar de como agir, só que no fundo eu desejo mudar tudo, no fundo eu quero absorver o que meus olhos veêm, sou o mal aqui e não ele! Está tudo distorcido."
Seu rosto se levantava, o mesmo olhou para Rahel com dúvidas estampadas em suas feições, era sua consciência brigando com seu espirito naquele momento, sua voz soou cansada. Estava se esforçando para não sucumbir com seus desejos.
- Frio e avarento...não estou faminto, agradeço seus ensinamentos Senhor Rahel, me lembrarei de suas palavras por toda minha existência, um carniçal.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime29/2/2016, 17:11

Nenhuma outra palavra foi dita pelo Bispo, o homem apenas caminhou até a saída do local aguardando que você o acompanhasse. Do lado de fora, já na calçada e de frente para a rua pavimentada que passava em frente a entrada da boate, o membro do Sabá apenas retirou do bolso um cartão e estendeu o mesmo na sua direção. Alguns instantes depois do cartão ser estendido, um táxi parava logo a frente de vocês dois.

No cartão havia apenas um endereço, no lado oriental da cidade. Com um nome: Galeria de Arte Malefice.

-Você pode ir quando desejar a esse endereço, caso queria novamente ouvir algumas palavras ou simplesmente apreciar uma arte singular.

[Off: Ultima ação para o fim do ato]
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido    Ato V - Narrativa de Ulrich: O fruto proibido  - Página 2 I_icon_minitime29/2/2016, 21:14

O jovem Tremere estava confuso com seus pensamentos, aquele cainita ali em sua frente demonstrava não ser o monstro que tanto lhe falaram, as historias que os membros do Sabá eram monstros poderia ser verdade em partes, foi ele vivenciou os dois lados.
- Obrigado!
Ulrich pegou o cartão e leu o endereço, o mesmo fez apenas uma mensura positiva com a cabeça para o membro do Sabá e adentrou no táxi. Ele falava para o motorista o endereço a duas quadras de sua casa, ainda sim era receoso de confiar plenamente no padre.
" Apreciar arte é difícil, mas conversar de novo quem sabe...mas o que está acontecendo comigo? Estou com dúvidas de como devo seguir...isso é ruim, muito ruim, não deveria ter dúvidas com relação ao que seguir!"
Ele ficava pensando enquanto permanecia olhando fixamente para o cartão em sua mão.
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