Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos |
| | Criação de Personagens: Pontuação e Fichas Originais | |
| | Autor | Mensagem |
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Danto Admin
Mensagens : 4857 Data de inscrição : 04/06/2012 Idade : 32
| Assunto: Criação de Personagens: Pontuação e Fichas Originais 24/4/2019, 21:55 | |
| Pontuação Os primeiros personagens da crônica começarão como mortais. Atributos 7/5/3 Habilidades: 13/9/5 Antecedentes: 5 Disciplinas: Virtudes: 7 Força de Vontade: (Nível de Coragem) Humanidade (Valor inicial: 6) Bônus: 20 Defeitos máximos totalizando -10 Apenas 1 especialização em Habilidades
Última edição por Danto em 24/4/2019, 21:57, editado 1 vez(es) | |
| | | Danto Admin
Mensagens : 4857 Data de inscrição : 04/06/2012 Idade : 32
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação e Fichas Originais 24/4/2019, 21:57 | |
| Modelo de Ficha -Nome: -Alcunha: -Origem: -Natureza: -Comportamento: -Conceito: -Clã: -Geração: -Senhor: -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘ Destreza: ◘ Vigor: ◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘ Manipulação: ◘ Aparência: ◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘ Inteligência: ◘ Raciocínio: ◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: Esportes: Acuidade: Briga: Empatia: Expressão: Intimidação: Liderança: Furto: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Arqueirismo: Comércio: Ofícios: Etiqueta: Armas Brancas: Performance: Cavalgar: Furtividade: Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: Enigmas: Conhecimento Popular: Investigação: Jurisprudência: Medicina: Ocultismo: Política: Senescalia: Teologia: ─ Outras Características ─ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ ─ Antecedentes ─ ─ Virtudes ─ Consciência: ◘ Autocontrole: ◘ Coragem: ◘ ─ Humanidade ─ Aura: ─ Força de vontade ─ Gastos: ─ Qualidades ─ ─ Defeitos ─ ─ Informações Adicionais ─ ─ Rituais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: -Idade Aparente: -Data de Nascimento: -Cabelos: -Olhos: -Raça: -Nacionalidade: -Peso: -Altura: -Sexo: ┼ História ┼ | |
| | | Jess
Mensagens : 3051 Data de inscrição : 12/01/2016 Idade : 32 Localização : Neverwere
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação e Fichas Originais 22/8/2019, 11:22 | |
| -Nome: Gaétan Olivier Donnet -Alcunha: -Origem: França -Natureza: Samaritano -Comportamento: Celebrante -Conceito: Comerciante -Clã: -Geração: -Senhor: -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘ ◘Raciocínio: ◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: ◘ Acuidade: Briga: ◘ Empatia: ◘◘ Expressão: ◘◘ Intimidação: Liderança: ◘ Furto: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: ◘ Arquearismo: ◘ Comércio: ◘◘ Ofícios: ◘◘ Etiqueta: ◘◘ Armas Brancas: ◘◘ Performance: ◘ Cavalgar: ◘◘ Furtividade: Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘ ◘Enigmas: Conhecimento Popular: ◘ Investigação: ◘ Jurisprudência: ◘Medicina: Ocultismo: Política: ◘ Senescalia: ◘ Teologia: ─ Outras Características ─ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ ─ Antecedentes ─ Recursos: ◘◘◘ Geração: ◘◘◘◘◘.◘ Aliados: ◘◘ (Lionel – Irmão mais velho) ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘ ─ Humanidade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ Aura: ─ Força de vontade ─ ◘◘◘ ◘◘.◘◘ Gastos: ─ Qualidades ─ - Imune a doenças (2) - Madrugador (1) - Linguista Nato (2) (Francês, Espanhol, Árabe, Português, Italiano) ─ Defeitos ─ - Rivalidade (-1 Família Alard) - Alergia (-1 Ostras) - Pertubação (Clã) - Animismo Sanguinário - Descrição:
Fonte: Vampiro: A Máscara 3ª Ed, Pg 224
Esta é uma perturbação que só afeta os vampiros, em resposta ao sentimento de culpa arraigado que eles têm em relação ao ato de alimentar-se do sangue de seres humanos. Os Membros que sofrem desta perturbação acreditam que além de consumirem o sangue da vítima, eles também retiram a sua alma, que passa então a fazer parte do subconsciente do vampiro.
Nas horas que se sucedem à alimentação, o vampiro ouve a voz de sua vítima dentro de sua própria cabeça e passa por uma torrente de "recordações" da mente da vítima — tudo criado pelo subconsciente do vampiro. Nos casos extremos, esta sensação de possessão pode levar o vampiro a desempenhar ações que atribui às suas vítimas.
Obviamente, praticar a diablerie seria péssima ideia para um animista.
Quando um vampiro com esta perturbação se alimenta de um mortal, é preciso fazer um teste de Força de Vontade (dificuldade 6, ou 9 se drenar o ser humano até a morte). Se for bem sucedido, ele será atormentado pelas "recordações" da pessoa cuja alma ele consumiu parcialmente, mas continuará apto a agir normalmente.
Se fracassar no teste, então as imagens em sua mente serão tão vívidas que ele ficará propenso a desenvolver uma segunda personalidade dentro dele — uma personalidade zangada e reprovadora, cujo objetivo é causar dano ao vampiro e seus associados.
O jogador deve interpretar esse estado; caso contrário, o Narrador assume o controle do personagem e faz com que ele se comporte como se a mente da vítima estivesse prevalecendo. Durante os breves momentos que antecedem o alvorecer o controle reverte automaticamente para o vampiro.
─ Informações Adicionais ─ - Bandolim: ◘◘─ Rituais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 28 -Idade Aparente: 30 -Data de Nascimento: 07/03/1522 -Cabelos: Castanhos avermelhados -Olhos: Azul -Raça: Europeu -Nacionalidade: Francês -Peso: 95kg -Altura: 1,82cm -Sexo: Masculino - Spoiler:
- História:
┼ História ┼ ┼ 1522 – Infância ┼ Eu nasci em uma tarde de primavera, e aos meus primeiros suspiros nos braços de minha mãe conheci a verdadeira felicidade de ser amado. Foi nos braços de minha querida Maud, minha mãe que conheci meu pai, o austero Timothee sorriu ao me ter em seus braços e me apresentar a meu querido irmão Lionel.
Cresci forte e vivo, o que fez meus pais felizes já que Lionel que era apenas 4 anos mais velho tinha uma saúde difícil, ao contrário de mim meu irmão também dava mais trabalho, algo que era logo controlado por nossa avó, a calma Inês sempre soube como acalmar as birras de meu irmão, ou como me fazer sorrir.
Meus primeiros anos foram marcados por felicidade, isso é claro dependia exclusivamente do trabalho árduo de meu pai, quanto Lionel completou idade o suficiente começou a ser lecionado, eu tive que esperar alguns anos ainda, mas na mesma idade já demonstrava um certo dom para aprender serviços manuais. Os livros me pareciam chatos é claro, mas incentivado por Inês os dominei como me era exigido. Por ser maior e mais forte do que meu irmão acabei por me interessar pelos navios do estaleiro da família, e bem aos 11 anos eu já era um dos aprendizes a trabalhar na restauração dos cascos destes.
Aos 12 anos eu recebi a notícia de que nossa mãe estava gravida, algo que preocupou toda a família já que a idade avançada de Maud seria um empecilho, durante toda a gravidez eu vi Timothee nervoso, por diversas vezes ele chamou nossa atenção por motivos banais, Lionel é claro por sua vez tomou as rédeas dos negócios de nosso pai, algo que o aliviou já que o temperamento mais calmo de meu irmão e seu tino não pareciam conhecer limites, eu por outro lado me enfiava no estaleiro saindo apenas ao anoitecer.
Foi ao anoitecer de um dos meus retornares que descobri o nascimento de meus dois irmãos, a pequenina Elodie sorriu assim que foi posta em meus braços, já o pequeno Abelin não queria acordar nem mesmo para se alimentar, ouso dizer que os amei desde o primeiro instante que os vi, assim como Lionel.
Não demorou para que Timothee aprovasse a ajuda de meu irmão aos negócios de forma integral, e bem ele nunca teve como negar que minha ajuda nos estaleiros era proveitosa, Inês é claro não a aprovava completamente, então durante as noites eu estudava ao seu lado, isso é claro quando ela e mamãe não estavam ocupadas com os gêmeos. ┼ 1536 – Vida Adulta ┼ Eu mal havia completado meus 14 anos quando Inês partiu deste mundo, meus irmãos beiravam aos seus dois anos quando o peso deles recaiu sobre nossa mãe, Maud é claro não reclamou disso, muito menos chorou pela mãe morta, embora eu pudesse ver seus olhos tristes ela nunca reclamou.
Aos 15 anos nosso pai faleceu, pego por uma doença respiratória, naquele ano eu havia recebido a permissão de fazer minha primeira viagem de navio, e bem só retornei após o enterro de nosso pai, meus irmãos menores fizeram com que contratássemos uma ama para dar sossego a minha mãe, o brilho de Maud havia se apagado por completo e tanto eu quanto Lionel juramos cuidar de nossos Abelin e Elodie.
Não demorou para que Maud acompanhasse seu amado Timothee, por sorte Lionel já havia assumido as responsabilidades comerciais e eu voltei para cuidar dos estaleiros, assim pude acompanhar o crescimento dos gêmeos, isso até completarem 6 anos.
Foi quando Lionel casou-se, a casa que até então havia permanecido em silencio voltou a vida, Sabine trouxe de novo o sopro de existir para nossa casa, ela é claro amou Abelin e Elodie no primeiro momento que os viu, posso dizer que sua presença aliviou os meus ombros e os de Lionel.
Eu conhecia bem meu irmão mais velho, por isso o impedi de conseguir um casamento em meu nome, eu me sentia preso depois de conhecer o mar e bem queria garantir primeiro o futuro dos gêmeos, meu irmão é claro pareceu não aprovar a ideia, porém não insistiu no assunto, afinal ele sabia bem que seria difícil me convencer do contrário.
Em 1538 quando eu já tinha 18 anos parti para o mar, eu me acostumei a vida marítima, e bem tenho o certo tino comercial de meu pai. Vivendo entre os portos que os navios de nosso estaleiro me levavam e a casa de minha família, eu vi o estaleiro da Família Alard crescer, meu irmão é claro também o viu e tomou suas providencias para que continuássemos em nossos negócios sem problemas.
Sob o comando de Lionel eu conheci os portos espanhóis, lá tive que aprender tanto a língua local quanto o estranho árabe, porém isso nos rendeu bons negócios, já que os carregamentos de tecidos de ambos os lados eram bem recebidos. Ainda assim Lionel investiu na aquisição de algumas terras férteis, as plantações nos renderam novos negócios.
A pedido de meu irmão eu comecei a ficar um ano em terra e outro no mar, afinal Lionel afirmava que em minhas mãos o estaleiro funcionava com rapidez, eu por minha vez não reclamei já que Abelin e Elodie estavam crescendo rápido.
No auge de meus 22 anos Abelin que tinha apenas 10 já demonstrava seus traços religiosos, algo que fez Lionel me consultar diversas vezes sobre a ideia de coloca-lo a serviço da igreja, algo que eu não via com maus olhos, embora acreditasse que fosse cedo demais. Já Elodie demonstrava crescer em seus dotes, já que seus bordados já superavam em muito os de Sabine, algo que minha cunhada se orgulhava completamente já que havia sido ela a ensinar Elodie.
Quando os gêmeos completaram 14 anos, Lionel e eu aceitamos o pedido de Abelin de adentrar no clero como aprendiz, enquanto isso Elodie começava a chamar a atenção de outras famílias, algo que que Lionel encarava com bons olhos embora ainda quisesse esperar por mais algum tempo até casar minha irmã. Devo dizer que não demorou muito para que Elodie fosse desposada, naquele dia eu a vi tão radiante que mal continha o sorriso, foi Lionel que a levou para o altar, e eu não poderia estar mais orgulhoso do que via.
Pouco tempo depois do casamento de Elodie foi a vez de Sabine nos entregar a boa notícia, ela estava gravida depois de tantas tentativas, eu infelizmente não pude ficar, tive que viajar às pressas para cuidar de uma grande encomenda, e bem digamos que Lionel se prontificou a achar uma noiva em meu nome, já que nossa pequena Elodie já estava casada e eu ficando velho demais para não ter filhos.
Levei um pouco mais de meio ano para retornar, e quando o fiz foi no nascimento de meu sobrinho, duvido que Léon não seja amado, não quando Sabine me parece tão feliz em poder segurar o menino, este é claro me fez suspirar ao admitir que talvez seja hora de me casar e ter eu mesmo meus filhos, uma decisão que fez meu irmão comemorar já que o nome da jovem que ele havia escolhido nos traria bons negócios, e quem sabe um pouco mais reconhecimento.
- OBS:
Pai = Timothee Mãe = Maud Avó Materna = Inês Irmão mais velho = Lionel Cunhada = Sabine (Casada com Lionel) Sobrinho = Léon (Filho de Lionel) Irmão mais novo = Abelin (gêmeo de Elodie) Irmã mais nova = Elodie (gêmea de Abelin)
Última edição por Jess em 13/2/2020, 03:03, editado 3 vez(es) | |
| | | Lugo
Mensagens : 583 Data de inscrição : 17/10/2016 Idade : 28 Localização : Natal - RN
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação e Fichas Originais 22/8/2019, 23:41 | |
| -Nome: Nicolas Vizet (de Navarro) -Alcunha: Double-croisé -Origem: Nice – França -Natureza: Diretor -Comportamento: Soldado -Conceito: Marinheiro -Clã: ??? -Geração: ??? -Senhor: ??? -||Atributos||- ─ Físicos ─ 5 Força: ◘◘ ◘Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ 7 Carisma: ◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ 3 Percepção: ◘◘ Inteligência: ◘◘ Raciocínio: ◘◘ ◘-||Habilidades||- ─ Talentos ─ 13 Prontidão: ◘◘◘ Esportes: ◘◘◘ Acuidade: Briga: ◘◘◘ Empatia: ◘◘ Expressão: Intimidação: Liderança: ◘◘ Furto: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Arqueirismo: Comércio: ◘◘◘ Ofícios: Etiqueta: Armas Brancas: ◘ ◘Performance: Cavalgar: Furtividade: ◘ Sobrevivência: ◘◘◘◘ (Naval)─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘ Enigmas: Conhecimento Popular: ◘◘ Investigação: Jurisprudência: Medicina: Ocultismo: Política: Senescalia: ◘◘ Teologia: ─ Outras Características ─ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ ─ Antecedentes ─ Aliado: ◘◘ [Lorens Chaney] Aliado: ◘ [Caterina Darche] Contato: ◘ [Jean Parisot de La Valette] Recursos: ◘ ◘◘Influência: ◘◘ [Docas de Marseille]Geração: ◘◘◘◘(◘)─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Humanidade ─ ◘◘◘◘◘.◘ Aura: ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘ ◘Gastos: ─ Qualidades ─ Sorte (3 pts.) Precoce (3 pts.) Linguagem: Turco Otomano (1 pt.) ─ Defeitos ─ Pesadelos (1 pt.) Vulgar (1 pt.) Viciado (3 pts.) ─ Informações Adicionais ─ ─ Rituais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 23 -Idade Aparente: 25~30 -Data de Nascimento: 1527 -Cabelos: Castanho claro -Olhos: Azuis -Raça: Branco -Nacionalidade: Frances -Peso: 82 kg -Altura: 1,83 m -Sexo: Masculino - Avatar:
┼ Gastos ┼ Pontos bônus: 20 Pontos de Defeitos: 5 Total para gastar: 25 - Qualidades: 7 pts. Atributos: 10 pts. Habilidades: 2 pts. Antecedentes: 4 pts. Força de Vontade: 1 pt. Especialização: 1 pt. Total gasto: 25 - ┼ Linha do Tempo ┼:
1527 – Nasce fruto de uma união proibida e é levado diretamente para Nice para ser adotado. 1539 – Começa a se aventurar pelo porto de Nice como um pequeno ladrão. É pego algumas vezes e forçado a fazer trabalho braçal no porto. (12) 1541 – Se junta a um pequeno navio comercial como cargo mais baixo. (14) 1542 – Após um ano trabalhando, com alguma experiência e chamando atenção pela força de vontade, ele já era designado para tarefas maiores. (15) 1543 – Recebeu uma proposta de um capitão a se juntar a aliança Franco-Otomana na batalha pelo porto real de Toulon contra o Sacro Império Romano-Germânico. (16) 1544 – Após a batalha, passa um ano em Toulon sendo corsário com os Otomanos e saí quando eles são forçados a deixar o porto. Sua vida de corsário lhe rendeu uma certa fama indesejada e na cidade ficou conhecido como Double croisé por se associar com os Otomanos. (17) 1546 – Volta para Nice para ajudar seus pais e na reconstrução da cidade após ataque de Felipe I da França e dos piratas Barbarroja, que pilharam toda a cidade. (18) 1547 – Seus pais revelam que não são os pais biológicos e entregam a ele uma moeda de Navarro, uma chave e dizem o nome de seu pai que foi executado pelos nobres por algum motivo desconhecido. (19) 1550 – Fica três anos trabalhando em Nice como um marinheiro comercial, adquirindo experiência no ramo e esperando uma recomendação para ir oficialmente a Marseille para saber sobre seu passado. (23)
- ┼ História ┼:
Minha história começa antes mesmo de eu nascer, começa quando uma jovem nobre da família real vai a Marseille aproveitar a vida e acaba conhecendo um jovem empregado dos regentes da cidade. Dali uma relação proibida começava e um fruto desta relação vinha para mudar o destino desses dois jovens, no entanto, tudo aquilo foi encoberto pelos nobres da cidade para garantir a segurança da família real. O jovem plebeu, Guillaume Vizet, não teve a mesma pena que sua amada e por seu crime ele foi perseguido e caçado como um cachorro enquanto a mãe de seu filho apenas seria mandada para um convento, afinal ela ainda possuía sangue nobre. Porém, a dúvida era, o que seria feito com aquela criança?
Seria imprudente da família real deixar um bastardo vivo para carregar consigo essa história vexaminosa que era seu nascimento, mas quem seria o carrasco a tirar a vida de uma jovem e inocente criança? Afinal, apesar de ter sido fruto de um crime, aquela criança não tinha a mesma culpa que seus pais e por isso a família real iria acolhê-la para cuidar dela como um bastardo seria cuidado. Isso, é claro, se a mãe dessa criança, em conjunto com as parteiras, não tivessem armado para sumir com ela devido o medo da forma que ela seria tratada pelos seus criadores. Assim, quando ela nasceu, uma equipe de funcionários dos regentes foi formada, sem o conhecimento de seus superiores, para retirada do jovem bastardo pela porta dos fundos.
A missão de resgate acabaria sendo um sucesso e, de certa forma, a mãe poderia descansar em paz sabendo que seu filho não estaria nas mãos daqueles que tiraram a vida de seu pai, no entanto, algumas pessoas foram responsabilizadas por este acontecimento, sendo a principal delas a parteira que foi considerada a líder do plano e, por isso, foi punida e eventualmente demitida de suas funções com a família regente de Marseille. Agora que a criança havia nascido, a dúvida ficava para onde ela seria mandada e quem iria acolhê-la, mas com a graça de Deus, eis que surge um jovem casal incapaz de ter filhos em Nice. O casal era amigos da família da parteira, que era original de Nice, e assim ficaram responsáveis de criar aquela criança como se fosse deles. Assim eles o fizeram e é aqui que realmente começa minha história.
Eu não poderia reclamar da forma que fui criado, muito pelo contrário, eu sou muito grato pela criação que tive e principalmente por ter sido criado por duas pessoas incríveis como meus pais adotivos, que até pouco tempo eram apenas meus pais. Talvez por eles terem tentado tanto ter filhos e ter falhado tantas vezes, eles viram em mim a esperança do sonho deles de serem pais e por isso me criaram com bastante amor e carinho. Algumas pessoas de nossa vizinhança acreditavam até que eu recebia cuidados de mais e que toda aquela superproteção foi o que me tornou na besta-fera arteira que eu era com 10 anos de vida. Sim, eu era um terror em Nice e fazia todos os tipos de traquinagens possíveis por toda a cidade, porém, meu local preferido era no porto da cidade.
Talvez eu realmente possua uma ligação inexplicável com o mar e por isso eu adorava ir ao porto, mesmo não gostando muito do cheiro de peixe no começo, mas o fato era que eu aproveitava que estava ali e, junto de meus amigos, fazia alguns furtos nos mercadores até o dia que fui pego em flagrante, ou melhor, fui pego várias vezes. Eu não era de fato o melhor dos ladrões e fazia aquilo apenas por diversão, mas chega um momento que você já pode ser penalizado pelas suas ações e aquela seria a primeira e última vez que aprontaria ali. Por meu pai ser um ferreiro respeitável na cidade, eu não tive uma pena maior e apenas fui forçado a trabalhar nas docas com meus amigos.
O trabalho em si variava de acordo com a necessidade do porto. As vezes eramos encarregados de ajudar o transporte de cargas, de limpar os cais ou até de ajudar na vigia noturna quando um dos vigias adoecia. Não irei mentir, por conta daquele trabalho forçado eu acabei me tornando um homem responsável antes do tempo normal e, além daquilo, eu havia demonstrado um desenvolvimento muito rápido que chamara a atenção do gestor das docas. Assim, após cumprir minha “punição” de dois anos de trabalho, fui chamado pelo gestor das docas e indicado a uma embarcação comercial pequena que precisava de algumas pessoas para os trabalhos mais braçais.
Naquela época meus pais não necessitavam que eu ajudasse financeiramente com as despesas da casa, apesar de que eles não ganhavam tão bem assim, mas eles, principalmente meu pai, me apoiavam em começar a trabalhar o quanto antes e, por isso, eu decidi aceitar o trabalho em vez de voltar a ser um garoto arteiro. No começo o trabalho foi muito difícil e consistia basicamente em limpar o convés e ajudar na carga e descarga das mercadorias, porém, eu me sentia bem em trabalhar no mar, viajar para outras cidades portuárias e conhecer novas pessoas.
Assim eu fiquei durante um ano dando o meu máximo no posto que ocupava e observava com atenção o que os outros membros do navio faziam para aprender com eles e poder crescer, o que não demoraria para acontecer. Pouco a pouco, durante aquele ano, eu era colocado para fazer alguns trabalho maiores e, por aprender rápido, meu superior acabou me ensinando a ler e escrever para que pudesse ajudá-lo diretamente com o gerenciamento da carga e contabilidade do navio. Naquele um ano eu aprendi diversas coisas como a logística por trás de um navio comercial ao ajudar nas transações, como navegar e sobreviver em alto-mar com a tripulação e ganhei uma quantidade de músculos consideráveis devido os trabalhos braçais que desempenhava no convés.
Depois daquele um ano trabalhando intensamente, era hora de voltar para casa de vez e passar um tempo com minha família, mas aquele tempo não duraria muito pois eu logo uma notícia chegaria a nossa cidade convocando quem quisesse para se juntar a uma força armada para uma batalha que ocorreria em Toulon. Como eu havia me mostrado muito promissor e naquela idade já estava ganhando um físico bom, bem como estava ficando alto o suficiente para o trabalho, eu me alistei para o trabalho e durante alguns meses fui instruído em combate e saí em viagens de patrulha para adquirir experiência, onde novamente me mostrei muito hábil. Após um ano servindo a marinha da frança, o dia da batalha havia chegado e eu havia me juntado ao Galeão San Giovanni comandado pelo Capitão Jean Parisot de La Valette, da Ordem de Saint John, para a invasão contra o Sacro Império Romano-Germânico que havia tomado o porto real de Toulon.
Aquela seria minha primeira batalha em grande escala e, principalmente, ao lado dos tão falados Otomanos que havia se juntado as nossas forças em uma aliança inesperada, até mesmo para nós. Guerreiros ferozes, imparáveis e cruéis, eles foram realmente o diferencial para a tomada do porto real que viu suas águas serem tingidas pelo vermelho escarlate dos corpos jogados em todos os lugares daquele porto. A batalha em si duraria pouco com a supressão agressiva dos otomanos e eu, como jovem, fiquei admirado pelas táticas de batalhas deles, apesar de meus companheiros terem ficado deveras assustados. Ao fim da batalha, os otomanos receberam do Rei o direito de ficar com Toulon para eles por tempo indeterminado, fazendo com que os moradores se mudassem e ele usassem a cidade como ponto estratégico de ataque a Espanha e ao Sacro Império. Assim como os moradores, os franceses que vieram para a batalha também foram retirados, porém, eu quis ficar e, por ter feito amizade com alguns otomanos, consegui a permissão para tal, me colocando em um navio corsário de um grande pirata otomano, Kurtoğlu Muslihiddin Reis.
Fiquei um ano inteiro com eles, aprendendo e vivendo como um bárbaro corsário e ganhando uma má fama com os franceses de Toulon como “Cruz Dupla” (Double-croisé) pois eles acreditavam que eu estava realmente traindo a França. Com os otomanos, pratiquei investidas contra navios de seus inimigos e matei algumas dezenas de pessoas, vivia em um meio sujo e bebia sempre que possível para esquecer ou me anestesiar da dor que sentia física e mentalmente até o ponto que eu não podia mais viver sem tomar um gole de rum por hora. De fato aquele foi um ano interessante e intenso, mas recapitulando não foi um bom ano, afinal, tirar vidas e viver na vadiagem nunca era bom, pelo menos não para mim. Enfim aquela ocupação chegou ao fim depois de vários protestos e do Rei ordenar que eles saíssem dali e assim que eles saíram eu me vi perdido pela primeira vez na vida.
Não que eu estivesse triste com o fim daquele periodo de saques e de ser um corsário, talvez se eu tivesse passado mais um tempinho com eles eu teria me transformado num otomano por completo, mas eu ainda era um francês, com modos otomanos, que prezava pela sua casa e nação. Depois da partida deles e de uma última noitada na cidade de Toulon, fiquei mais um tempo na cidade para ajudar os moradores a retomarem suas vidas e casas. Eu havia feito um bom dinheiro com os saques, o que me manteve em uma situação confortável na cidade enquanto fazia minha boa ação e tentava reparar meu nome com os moradores e assim aconteceu. Não só consegui reparar minha reputação como também ajudei a eles a reorganizarem as docas e ajudei na reparação de alguns navios essenciais para o funcionamento básico das atividades comerciais e, por fim, ajudei na revitalização da igreja que havia sido transformada em uma mesquita.
Ao fim daquele período, já com a cabeça mais tranquila da culpa que sentia por expulsar meus compatriotas para alojar os otomanos, eu pude finalmente voltar para casa e para minha família. Até o momento eu era um homem completamente livre, sem nenhum laço com alguma pessoa específica e apenas um viciado em trabalho e em álcool e, por tanto, precisava voltar para meus pais pelo menos para avisá-los que ainda estava vivo. Quando cheguei em Nice novamente, houve uma pequena comoção por parte de meus pais e meus vizinhos por que a cidade estava completamente virada do avesso e foi então quando eu soube do que aconteceu. Enquanto eu estava vadiando e pilhando como um bárbaro, minha cidade e as pessoas que eu realmente amavam estavam sofrendo com ataques pela mesma força militar a qual eu estava fazendo parte.
Desde 1538 Nice estava sob controle do Duque de Savoy e este havia se aliado a Charles V que era inimigo mortal de Francis I, que era o Rei da França. A região estava em trégua por dez anos, mas, pelo mesmo motivo a qual eu havia saído de Nice, ela foi atacada. Por um momento eu fiquei me perguntando como havia saído de Nice para lutar por Francis I se Nice era aliada de Charles, mas depois eu juntei os pontos e entendi que na época, por estar em trégua e por eu ser bem jovem, não havia muito entendimento sobre esses assuntos e, além disso, o homem que havia me recrutado era um capitão de Marseille sob comando de Francis I. Enfim, quando cheguei a Nice, em 1546 a cidade já estava se reestruturando da batalha que havia acontecido ao mesmo tempo que eu travava a minha em Toulon.
Descobrir o que havia acontecido e como eu havia sido ludibriado por causa de uma guerra havia me deixado possesso e todas as atrocidades que havia cometido vieram me assombrar todas as noites. Não havia uma noite que eu não tivesse pesadelos e algumas vezes eles eram tão fortes que me deixavam atordoados durante todo o dia e somente a bebida me fazia esquecer deles. Na verdade, essa foi a época de minha vida que eu mais bebi, apesar de que não ficava completamente bêbado e sim em um estado de suficiente pra ficar anestesiado da maioria das dores do dia. Porém, contra todas as adversidades, eu havia ainda conseguido um emprego em um navio comercial e, contando toda minha experiência, não só de batalha mas comercial também, eu pude já entrar em uma posição consideravelmente alta e pouco a pouco cresci até ocupar a posição Imediato algumas vezes (não definitivamente por que as pessoas sabiam do meu passado com os otomanos e me chamavam de Double-croisé, gerando certa desconfiança.)
Durante esse meio tempo algo importante aconteceu em minha vida. Nada que fosse relacionado ao trabalho ou a minha carreira como foi até agora e sim sobre minha vida pessoal. Em 1547 meus pais passavam por uma crise quando minha mãe pegou uma doença severa onde ficou de cama por vários dias e, por conta dessa doença, eu descobri, por meio do médico, que ela não poderia dar a luz! Então quando eu os indaguei sobre aquilo eles me contaram toda a verdade, me contaram que eu não era filho deles e que meu pai havia sido morto pela nobreza por algum crime e minha mãe havia sumido do mapa. Eles então me entregaram uma caixa antiga na qual guardavam algumas coisas que haviam vindo comigo quando eles me receberam e dentro dela continha uma moeda de Navarro, uma chave levemente adornada e uma carta apagada que mostrava apenas o nome do meu pai e de quem havia remetido a carta, uma moça chamada Aurélie Clement.
Assim eu passei três anos trabalhando para ir atrás de meu novo objetivo: descobrir a verdade sobre meus pais e fazer os culpados pela morte deles pagarem pelos seus crimes, nem que fosse com a própria vida. Foram três anos servindo como um marinheiro comercial, estabelecendo contatos e aliados em Marsielle, que era meu objetivo, para enfim conseguir minha designação para uma embarcação local e minha ida para a cidade. Agora eu escrevo diretamente de minha viagem para Marseille como um resquício de minha historia para caso aconteça alguma coisa.
- Detalhes:
Aliado [Lorens Chaney]: Lorens é um capitão de um navio mercante o qual Nicolas conheceu durante uma de suas viagens. O homem de meia idade possui uma família e mora em Marseille assim como a maioria de sua tripulação e por meio de negociações eles nutriram uma amizade duradoura, a qual eles usaram para criar uma rota de comércio entre Nice e Marseille. O navio do capitão trabalha diretamente com a nobreza da cidade, fornecendo suprimentos para a demanda que esta gera e, portanto, possui contatos e influência nesse meio.
Aliado [Caterina Darche]: Senhorita Darche, como Nicolas a conhece, é uma jovem mulher independente, forte e que não aceita submissão de nenhum homem. Ela é uma das pessoas que faz a conexão de produtos que chegam e saem das docas de Marseille e sua família ainda é dona de uma estalagem na cidade. Caterina sofreu, quando jovem, abusos, de poder e sexual, dos homens a qual trabalhava porém ela decidiu não tolerar mais aquilo e, por conta de sua determinação, força e postura, ela conquistou sua posição atual e do seu passado apenas restam algumas cicatrizes. (Conhecimento adquirido por meio de algumas noites de bebedeira juntos).
Contato [Jean Parisot de La Valette]: Capitão da frota a qual Nicolas fez parte na invasão de Toulon, os dois mantiveram o contato após o excelente desempenho do jovem durante a invasão. Jean é atualmente é do alto escalão da Ordem de Saint John e da marinha de Provença, onde estava a um passo de ser eleito como General-Capitão da Ordem dos Galeões (militar).
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| | | Jess
Mensagens : 3051 Data de inscrição : 12/01/2016 Idade : 32 Localização : Neverwere
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação e Fichas Originais 9/11/2019, 19:30 | |
| -Nome: Pietra Rita Rafalfini -Alcunha: -Origem: Itália (Toscana) -Natureza: Idealista -Comportamento: Celebrante -Conceito: Artista -Clã: Toreador -Geração: 6º -Senhor: Adela Reinewif -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘ ◘Vigor: ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘ Aparência: ◘◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘ ◘Esportes: ◘ Acuidade: ◘◘ Briga: Empatia: ◘◘ ◘Expressão: ◘◘ Intimidação: Liderança: ◘ ◘Furto: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Arqueirismo: Comércio: ◘ Ofícios: ◘◘◘ Etiqueta: ◘◘ ◘Armas Brancas: Performance: ◘◘◘ Cavalgar: Furtividade: ◘ Sobrevivência: ◘◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘ Enigmas: Conhecimento Popular: ◘ Investigação: ◘ ◘ Jurisprudência: Medicina: Ocultismo: ◘ ◘ Política: ◘◘ Senescalia: Teologia: ─ Outras Características ─ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ - Presença: ◘◘ - Auspícios: ◘ - Rapidez: ◘ ◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘◘.◘ Mentor: ◘◘◘◘◘ (Adela) ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘ ─ Humanidade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ Aura: ─ Força de vontade ─ ◘◘◘ ◘◘.◘◘Gastos: ─ Qualidades ─ Ex Carinçal (1) Linguista Nato (2) (Italiano, Francês, Grego) Senhor de Prestigio (1) ─ Defeitos ─ Membro em Aprovação (2) Exclusão de presa (1) (Olhos azuis) ─ Informações Adicionais ─ Desenho: ◘◘─ Rituais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 72 -Idade Aparente: 24 -Data de Nascimento: 1478 -Cabelos: Castanhos -Olhos: Castanhos -Raça: Caucasiana -Nacionalidade: Italiana -Peso: 175cm -Altura: 70kg -Sexo: Feminino - Pietra Rita Rafaldini:
- ┼ História ┼:
- (1478) Nascimento na Toscana – Scandicci:
Nasci em uma tarde chuvosa, minha avó me contava que a primeira coisa que fiz ao chegar em seus braços foi parar de chorar e rir para ela, minha avó é claro chorava feliz por ter sua neta nos braços. Deus como eu a amava, amava a forma como ela puxava minhas orelhas e me dizia para comer mais, amava quando ela se sentava ao meu lado nas tardes frias e ficava vendo o vento brincar nos campos.
Minha mãe se chamava Margarita, ela foi a mulher mais forte que eu já conheci em toda minha existência, a primeira impressão chegava a ser rude, mas no fundo a forma seca e direta dela era seu mais puro amor, eu a vi chorar como uma menina quando meu irmão mais novo nasceu, foi em meus braços que ela colocou o pequeno Athos e ali eu soube o que era amar incondicionalmente.
Meu Pai Gilberto era um homem do campo, apesar de ser um comerciante experiente ele amava a terra e as coisas que eram produzidas a partir do trabalho pesado de um homem. Eu o amava por isso, foi em seu colo que montei em um cavalo pela primeira vez, em seus ombros que colhi meu primeiro cacho de uva, meu pai me ensinou a amar o que minhas mãos criavam, ele foi um sonhador, enquanto minha mãe eram as raízes de nossa família.
Eu era 8 anos mais velha que Athos, então acompanhei de perto o crescimento de meu irmão, enquanto eu era uma sonhadora como meu pai, Athos era tão forte e decidido como minha mãe, devo dizer que eu o invejava por ter os olhos azulados de minha mãe, eu amava aqueles olhos tanto os de Margarita quanto os de Athos.
Foi aos 14 anos que comecei a estudar arte, eu havia esculpido um pequeno cavalo em madeira e presenteado Athos com ele, meu pequeno irmão simplesmente adorou o presente e foi correndo contar para meu pai, Athos queria que eu continuasse a fazer brinquedos para ele, minha mãe e pai porem viram um talento ainda adormecido, naquele verão eles contrataram um professor, Athos era o mais animado com isso é claro, e eu acabei fazendo muitos de seus brinquedos favoritos, mas nenhum deles superou o pequeno cavalo em mogno.
Eu deveria ter quase 17 anos quando cruzei com Michelângelo pela primeira vez, minha avó me forçara a ir até a fazenda vizinha e colher alguns girassóis para que ela torrasse as sementes, afinal Athos havia ficado doente e queria sementes, já que os girassóis de nosso jardim haviam secado e meu pai estava em uma viagem de negócios com minha mãe.
Chovia quando ele se escondeu de baixo da mesma arvore que eu em meio ao campo, acho que nunca tinha rido de forma tão suave em minha vida, eu ri ao ver o jovem cabelos castanhos correr com uma tela inacabada em mãos, por sorte eu trazia comigo um pequeno soldado inacabado que daria a Athos, foi ali que o terminei, sob tutela de Michelângelo.
Minha avó puxou minhas orelhas por trazer para casa um rapaz desconhecido e molhado, dias mais tarde quando meus pais voltaram de sua viagem Ângelo os presentearia com uma tela de um casal à beira de um lago, minha mãe pareceu aprovar isso e usou de sua influência dentro de sua família para apoiar os estudos de Ângelo, em troca ele seria, meu professor. Foi assim que me tornei sua aprendiz e ele meu primeiro amor.
- (1497) Visita Inesperada:
Eu tinha exatos 19 anos quando a primeira proposta de casamento me foi feita, por sorte meu pai recusou com o apoio de minha mãe, minha avó é claro achou um disparate, mas calou-se ao perceber que eu não servia para ser uma mãe de família. Apesar da idade eu ainda brincava como uma menina, e se pudesse voltava todos os dias para casa suja e com os joelhos ralados, e claro eu era magra demais para o agrado de minha avó.
Alguns meses antes de completar meus 21 anos eu me deitei com Ângelo, ele era apenas alguns anos mais velho do que eu e tão inexperiente quanto. Naquele dia eu havia roubado uma garrafa de vinho da adega poeirenta de meu pai. Era uma primavera quente e fogosa, estávamos à beira de um riacho sentados lado a lado quando eu roubei o beijo, lembro-me da vergonha dele e de como a vergonha foi sobrepujada pelo desejo.
No final daquela tarde quando retornávamos para casa, eu parei para colher girassóis nos campos, foi um reflexo da luz que o inspirou e na manhã seguinte eu pousava para o quadro que seria o início de uma nova vida.
Foi no outono que minha família fez uma festa em comemoração ao quadro que havia ganhado de Ângelo, o quadro onde um anjo de luz segurava ramos de girassóis em meios aos campos de Scandicci, naquela mesma noite declamei meu primeiro poema, embora ele tenha sido declamado para uma pequena multidão de convidados, meus olhos eram apenas de Ângelo, e ele da multidão o recitava comigo.
Depois disso aprendi que a paixão é uma das coisas mais estranhas de se entender, por mais que eu amasse Ângelo eu não o via como o homem com quem me casaria, mas sim como aquele que podia dividir meus anseios e medos, a paixão havia dado lugar ao amor simples de nossos corações.
Não demorou para que Michelângelo tivesse que ir viajar para encomendar mármores, e eu por ser filha de uma família de nome não pude acompanha-lo, como sua aprendiz permaneci a cuidar do ateliê, afinal haviam tintas a serem mantidas em bom estado e obras ainda inacabadas para cuidar.
Algumas noites após a viagem de Ângelo minha família recebeu a primeira visita de Elonzo, o jovem de membro de uma família abastada de Florença havia se instalado a pouco na região e ficara sabendo do ateliê de Michelangelo e gostaria de conhecer o trabalho do já famoso escultor. Meus pais não viram problemas que eu guiasse a pequena visita de Elonzo ao ateliê que dividia com Ângelo, e assim eu fiz com boa vontade, afinal sempre havia a possibilidade de conseguir um Patrício generoso, algo que alegraria muito Ângelo.
Conversar com Elonzo era simples e fácil, apesar de jovem o rapaz se mostrava instruído e era um verdadeiro entusiasta, porém o que mais me surpreendeu foram seus olhos argutos, Elonzo não teve dificuldades em diferenciar meu trabalho e o de Ângelo, algo que me surpreendeu já que muitos de meus traços era idênticos aos de meu mentor e amigo, isso e o fato de Elonzo sempre nos visitar nas primeiras horas do crepúsculo.
A viagem de Michelângelo finalmente havia chegado ao fim, mas ele não trazia consigo notícias animadoras, durante sua viagem ele havia sido contratado por um dos famosos de Médici e por isso teria que deixar Scandicci, nos olhos de meu querido amigo eu vi o medo de ser compreendido como um ingrato, algo que me fez rir depois estapear lhe como minha mãe o fazia, como sua amiga eu o incentivei a aceitar o trabalho, com a condição de que pudéssemos trocar cartas e que ele me usasse como sua musa.
Foi com lagrimas nos olhos que me despedi de Michelangelo, eu o amava como amava Athos, mas também o amava como uma parte minha, uma parte que precisava crescer e isso me alegrava. Eu tinha 22 anos nessa época, estava na melhor idade para me casar embora isso nunca tenha me chamado a atenção, ou a de meu pai algo que enfurecia verdadeiramente minha avó, já minha mãe, ela parecia compreender que minhas asas precisavam de liberdade e não de uma gaiola dourada que acompanhava o casamento.
Eu passei 2 anos estudando sozinha, Elonzo sempre nos visitava na mesma época do ano e era com passarmos as noites um na companhia do outros, o tempo sem a presença de Ângelo havia feito que meus trabalhos avançassem mais devagar, longe de meu querido amigo era difícil ter inspiração, e foi na noite que finalmente eu me convencia de que deveria me casar que Elonzo revelou sua natureza cainita.
Lembro-me de que ele leu meus pensamentos e o respondeu sem nenhum medo, eu não senti medo pelo contrário senti curiosidade sobre quem era o jovem rapaz que me visitava. Naquela noite foi a primeira vez que conheci o verdadeiro Elonzo, conheci seu talento e sua força, e naquela mesma noite aceitei ser sua vassala.
Elonzo cuidou dos detalhes com minha família, ele se tornaria meu patrício e eu continuaria meus estudos e trabalho em Florença, minha avó que já havia se acostumado ao fato de que eu nunca me casaria aceitou sem problemas, meus pais se alegraram e meu querido Athos me fez chorar ao me dar o pequeno cavalo de mogno que eu havia feito, ali Athos que até então havia sido meu menino demonstrará ter crescido, foi pelo apoio de meu querido irmão que pude partir sem peso em meu coração.
- (1501) Vassalagem:
Me tornei vassala de Elonzo, com isso fui apresentada a Alfonsus Masdela Matterazzi sua primeira prole, devo dizer que o tamanho de Alfonsus era intimidador, porém reconheci nele a mesma alma talentosa que Ângelo possuía, foi ao lado de Masdela que meus traços ganharam sua própria personalidade e corrigiram suas imperfeições. Da mesma forma que conhece Masdela, fui apresentada a Francesco, aos meus olhos Francesco era um rapazote, porém descobrir que ele era muito mais velho do que eu, não me ajudou a parar com as pequenas brincadeiras, uma diversão que nos fazia rir.
Durante os anos em que fui vassala de Elonzo eu recebi a notícia da morte de minha avó, naquela noite a única coisa que pude fazer foi chorar, mesmo as brincadeiras de Francesco ou as tentativas de me animar de Masdela e Elonzo funcionaram, porém no final da noite quando garoou nos campos da propriedade eu sorri com as lembranças das vezes que minha avó e eu nos sentávamos na varanda para ver a chuva.
Anos mais tarde quando meus pais faleceram meu coração doeu da mesma forma, Elonzo me permitirá visitar meu irmão e isso fez com que a dor abrandasse. Ver que meu irmão havia se tornado um homem e construía sua própria família ajudou a amainar minha dor. Embora eu não tivesse mudado em aparência tanto Athos quanto eu havíamos mudado. Athos me presenteou com o quadro que Ângelo havia feito para nossos pais, e eu lhe dei um novo cavalo feito de madeira, mas esse era para seu filho que estava para nascer.
Me despedir da casa que havia nascido e crescido me aliviou a alma, meu irmão continuava o trabalho de nosso pai e eu já não tinha que temer por eles. Voltar para Florença, já minha volta me preparava algumas surpresas. Elonzo havia decidido que meus estudos seriam melhor aproveitados na Corte de Paris, era a primeira vez que ele me anunciava a pretensão de me tornar sua prole, algo que me surpreendeu e de certa forma me deixava feliz.
- (1521) Marseille:
Eu viajei no começo do verão para Paris, a pequena viagem feita de navio me levou até Marseille, porém de lá nunca cheguei a sair. A carruagem que me levaria até Paris teve de fazer reparos devido aos maus tratos da viagem, que havia feito até Marseille.
Meu destino quis que nas noites quentes de verão meu caminho se cruzasse com os de outros cainitas, o mencionar do nome de Elonzo foi capaz de afastar os cainitas mais ousados, já que a aliança deste com a família real de Paris era conhecida, porém a força de Elonzo não foi capaz de parar o desejo de uma cainita. Eu cruzei com Adela, quer dizer ela me encontrou seria mais certo de se dizer.
Na noite de meu abraço eu havia saído para caminhar pelas ruas de Marseille, o calor me fazia suspirar inquieta com a proximidade da partida já que a carruagem logo teria o concerto concretizado, como cuidado eu havia enviado uma carta a Elonzo explicando minha demora em Marseille, era na carta que eu pensava enquanto perambulava pela cidade, os movimentos das tavernas e os casais a perambular sempre me chamavam a atenção, talvez tenha sido por isso que não vi Adela se aproximar.
Se a presença de Elonzo era grandiosa a de Adela era esmagadora, ela se encontrou comigo perto do porto e de lá me levou aos seus domínios, lembro-me bem da forma com que ela brincou com meus cabelos, enquanto minha vida esvaia das feridas abertas, do cantarolar e do sorriso quase divino nos lábios de Adela quando meu sangue os manchou, do adocicado viciante do vitae que escorria por minha garganta quando Adela finalmente me alimentou trazendo a força da minha besta à tona.
Meu despertar foi calmo, embora a estranha sensação de fome pesasse em meu corpo foi a presença de Estelle que me acalmou, ela trazia em suas mãos o pequeno cavalo de mogno que eu havia feito para Athos, foi Estelle que me contou sobre meu abraço e me consolou quando as lagrimas ganharam minhas faces. Mas ela nunca foi capaz de aplacar o medo de ser considerada ingrata por Elonzo e Masdela.
Levei algum tempo para me acostumar com minha nova vida e natureza, longe dos rostos conhecidos da Toscana eu me sentia solitária, algo que me fez compadecer de Adela longe de sua própria terra, talvez seja por isso que quando demonstrei interesse em aprender o grego, Adela tenha ficado tão feliz. A língua nos aproximou e eu posso aprender muito com a sempre criativa cainita.
São as noites de chuva que me fazem lembrar de Elonzo e Masdela, são nessas noites que meu coração e besta se tornam taciturnos, noites assim nem mesmo a carinhosa Estelle consegue me alegrar, embora ela sempre tente faze-lo. Mesmo compreendendo “O Sonho” de minha linhagem eu ainda não consegui encontrar meu papel para concretizá-lo, é como se ele me fosse estranho, da mesma forma que me sinto durante as noites de chuva de Marseille.
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| | | Lugo
Mensagens : 583 Data de inscrição : 17/10/2016 Idade : 28 Localização : Natal - RN
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação e Fichas Originais 1/12/2019, 13:55 | |
| -Nome: George Deschamps -Alcunha: -Origem: Arles -Natureza: Bravo -Comportamento: Soldado -Conceito: Cavaleiro -Clã: ??? -Geração: ??? -Senhor: ??? -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma:◘◘◘ Manipulação: ◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘ Inteligência: ◘◘ ◘Raciocínio: ◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: ◘◘◘ Acuidade: Briga: ◘◘ Empatia: ◘ Expressão: Intimidação: ◘◘◘ Liderança: ◘◘ Furto: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: ◘ Arqueirismo: Comércio: Ofícios: Etiqueta: ◘ ◘Armas Brancas: ◘◘◘◘ (Espadas)Performance: Cavalgar: ◘◘◘ Furtividade: Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘ Enigmas: Conhecimento Popular: ◘ Investigação: ◘◘ Jurisprudência: Medicina: Ocultismo: Política: ◘ Senescalia: Teologia: ─ Outras Características ─ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ ─ Antecedentes ─ Contatos: ◘◘◘Recursos: ◘Fama: ◘Geração: ◘◘◘◘◘ ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Humanidade ─ ◘◘◘◘◘.◘ Aura: ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘ ◘.◘Gastos: ─ Qualidades ─ Sturdy (4 pts.) Lucky (3 pts.) ─ Defeitos ─ Infamy (2 pts.) ─ Informações Adicionais ─ ─ Rituais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Avatar: Charlie Hunnam -Idade: 27 -Idade Aparente: 30~35 -Data de Nascimento: 1523 -Cabelos: Loiro -Olhos: Azuis -Raça: Branco -Nacionalidade: Francês -Peso: 88 kg -Altura: 1,85 m -Sexo: Masculino - Aparência:
- ┼ História ┼:
O começo: Os Broullat eram uma importante família da cidade Arles. Juntamente da família Ferrier, eles eram os “donos” da cidade e carregavam consigo muita responsabilidade, poder e uma rivalidade que às vezes excediam o limite. Eu não era parte de nenhuma dessas duas famílias, eu era o mais jovem da família Deschamps e nós éramos vassalos dos Broullat há algumas gerações.
Essa relação que nossas famílias possuíam vinha de muito tempo atrás e não seria diferente agora e, assim como meu pai, um dia eu iria herdar o posto de chefe da guarda da família pois isto já havia se tornado uma tradição. Isso era tão importante para minha família que até influenciou na época que meus pais tentaram me conceber. Sim, eu nasci entre a filha mais velha e o filho mais novo do conde Broullat, mas, ainda assim, eu não era o primeiro filho de meus pais. Antes de mim eles tiveram outros 3 filhos, mas o que importava era eu crescer junto de quem seria meu futuro senhor para forjar uma relação de confiança entre nós dois, afinal eu seria o braço direito dele e aquele que o protegeria.
Por conta deste fato em específico eu tive um crescimento diferente dos meus outros irmãos e irmãs. Desde o meu nascimento eu praticamente acompanhava Gilles, filho do conde, onde quer que ele fosse em seu tempo livre e às vezes até no tempo que ele estava tendo aulas ou já cumprindo algumas obrigações com sua família. Mesmo que existisse uma relação de senhor e vassalo que eu aprendi desde o começo, nós dois criamos uma amizade de irmãos principalmente porque Gilles era uma pessoa bem difícil de aturar.
Ele era uma criança mimada, arrogante e autoritária, mas eu iria ter que aprender a conviver com aquilo e por isso eu me tornei uma pessoa bem paciente e ao mesmo tempo muito bom em resolver problemas. Apesar de que Gilles era a pessoa que mandava, ele me respeitava como um irmão mais velho e quando eu não estava perto dele o rapaz até perdia a confiança, afinal, enquanto ele era um jovem franzino que tinha aulas de história ou coisa do tipo, minhas aulas eram com os soldados, treinando, correndo, suando e apanhando e justamente por isso eu me tornei alguém bem forte quando crescemos.
Gilles usava minha imagem forte para subjugar os outros com seus mandos e desmandos e isso, na verdade, acabou virando um vício do jovem por minha culpa. Ainda me lembro quando os condes se juntaram para fazer uma das festas anuais e nos dois aproveitamos para socializar com os outros rapazes da cidade. Acontece que Gilles não conseguiu segurar a boca e de cara arrumou confusão com um outro rapaz que era o dobro do tamanho dele, mas ele só tinha tamanho e eu facilmente o derrubei. Aquilo propagou uma imagem errada para as pessoas e também para Gilles que sabia que eu estaria ali para ajudá-lo nesse tipo de coisa, ou eu pelo menos deveria.
No começo eu não me importava porque era criança, mas quando nossos pais descobriram nós dois fomos repreendidos, em intensidades diferentes obviamente. Apesar disso, o jovem não parou de abusar do poder dele, mas eu aprendi a resolver a situação de outras formas e uma das formas foi justamente usar minha imagem contra as pessoas. Em um determinado momento eu não precisava mais nem me levantar para mostrar o que poderia fazer, apenas um olhar podia espantar os mais fracos e, apesar de parecer legal, aquilo veio me atrapalhar no futuro.
O nascimento do guerreiro: No começo da minha juventude houve uma mudança significativa na minha vida, nesse ponto eu havia crescido o suficiente para ter mais aulas e praticar mais e foi justamente isso que aconteceu. Eu me lembro dos dias serem mais longos e as noites serem curtas e os poucos momentos realmente livres, do treinamento e do trabalho de aturar Gilles, haviam se tornado raros! Praticamente eu acordava, ia direto para a mansão da família Broullat e começava os treinamentos árduos com meu pai e os outros membros da guarda, no entanto aquilo me rendeu uma boa fama entre meus colegas de profissão, na família Broullat e, mais tarde, em toda a cidade.
Sempre aprendi as coisas muito facilmente, mas minhas habilidades com a espada se superavam e não demorou muito para eu me tornar o melhor dos soldados no manuseio da lâmina. Aquilo chamou a atenção de todos que eram da família Broullat e que serviam a eles até que, pouco antes dos meus 20 anos, um cavaleiro de fora veio, a pedido do conde, para me testar e me dar algumas aulas de combate montado e algumas manobras. No começo eu achava que aquilo seria apenas para me fazer um melhor guarda, mas depois de alguns meses foi aprovado um festival que o evento principal seria um torneio de combate com espadas.
O torneio havia sido proposto pela família Broullat mas imediatamente a família rival concordou pois ambos viam a oportunidade de estabelecer sua força naquele torneio. Obviamente que eu fui mandado como o representante daquela casa para ganhar aquela competição e trazer o reconhecimento para eles, mas, durante aquele torneio algo bem divertido aconteceu. As primeira fases foram fáceis como esperado e alguns guerreiros haviam se destacado, dentre eles eu e o representante da família Ferrier, no entanto um de meus oponentes também demonstrou grande maestria mas a surpresa maior não estava no fato de ele ser habilidoso e sim de ser uma mulher.
Por conta da armadura completa que usávamos e do nome dela ser facilmente confundido com o de um homem, ela conseguiu entrar na competição e somente caiu nesta porque me enfrentou. Após derrotá-la foi que ela se revelou e surpreendeu a todos com sua apresentação, principalmente a mim que havia ficado admirado pela coragem e habilidade dela. Depois de ganhar a jovem, eu enfrentei mais alguns guerreiros e ganhei o prêmio, mas somente nas festividades pós campeonato que eu pude ganhar o prêmio de verdade: o coração daquela mulher. Seu nome era Louise Guyot, filha de um ferreiro que havia crescido no meio de uma família com 5 homens. Uma mulher forte, compromissada com o trabalho que fazia junto do pai e sem medo ao ponto de gritar com Gilles quando ela o via fazer algo de errado.
Ela era de longe a pessoa mais forte que eu havia conhecido e por isso não pensei duas vezes para propor o casamento. Felizmente ela e sua família aceitaram, mas, na mesma velocidade que aquele casamento se formou, ele se acabou. O motivo para o fim do casamento que durou 4 anos e gerou dois filhos, Jacques e Pierre, foi pelos trabalhos que eu acabei fazendo em nome de Gilles.
Ao mesmo tempo que eu havia evoluído como guerreiro, ele havia crescido como um filho da puta e suas ações acabavam saindo do controle, mas quando essas ações saiam de seu controle e geravam consequências ruins, era eu quem as resolvia da forma mais bruta possível. Eu lembro uma vez quando ele começou a tomar conta de alguns trabalhos administrativos do pai e acabou perdendo uma parte das taxas da cidade. Para não levar a culpa ele incriminou um dos funcionários e para fazer ele ficar de boca fechada ele me mandou para lhe surrar até que ele não conseguisse mais falar. Depois de alguns trabalhos como esse o meu nome havia ficado manchado e os meus atos haviam chegado aos ouvidos de minha mulher que me abandonou e me proibiu de ver meus dois filhos.
Durante alguns anos eu internalizei aquele problema dentro de mim e acabei escolhendo o caminho mais difícil: eu havia decidido deixar minha mulher de lado para que ela não sofresse com o peso das minhas ações, afinal a população não podia cobrar dos nobres mas poderia revidar na minha família. Por mais que ela fosse a mãe de meus dois filhos, ela não estava mais comigo e sua família podia protegê-la e isso já era o suficiente para eu suportar aquele sofrimento.
Segredos de familia: Sabendo que ela estaria protegida, eu acabei me focando no meu trabalho pois meu pai já estava envelhecendo e não conseguia desenvolver todas as atividades que ele precisava fazer. Ele ainda era o chefe da guarda pessoal do conde, mas estava velho demais para entrar em combate e por isso eu comecei a acompanhar os dois para saber como funcionava aquele trabalho na prática.
Andar para cima e pra baixo com o administrador da cidade me fazia ter acesso a muitas informações da cidade e de várias pessoas, afinal eu ficava logo atrás da porta e era o primeiro a entrar caso algo acontecesse, além de ser chamado caso algum problema maior surgisse. Assim como eu estava ao lado do meu pai na guarda do conde, Gilles também estava sempre presente mas já tinha suas funções dentro da administração, apesar de que ele nem se comparava com o quão competente seu pai era.
Gilles era completamente diferente de seu pai. Ele era afobado, desbocado e completamente autoritário enquanto que seu pai era frio, calculista, ardiloso e carismático. O conde era com certeza uma pessoa muito influente ali por seu status, mas suas habilidades também eram muito importante para manter ele no lugar que estava e de certa forma eu aprendi muitas coisas com ele, afinal, eu logo descobriria que o trabalho de um guarda não era só lutar ou guardar o perímetro.
Meu pai pouco a pouco começou a me mostrar que era fundamental criar conexões com as pessoas na cidade para obter mais informações. Proteger alguém era muito mais fácil quando você sabia se alguém tinha más intenções e principalmente se eles planejavam algo contra essa pessoa. Assim eu fui apresentado às duas pessoas que meu pai mais confiava como fonte de informação: O taverneiro Mathieu e o padre Tristan. Se você precisava achar alguém na cidade, saber se uma certa pessoa passou por aqui ou as se alguém havia insinuado que iria fazer algo de errado, um desses dois homens podiam te dizer a um preço justo ou por uma troca válida. E foi assim que eu comecei a fazer meu trabalho propriamente dito.
Olhos de cristal: O tempo se passou e eu ja estava muito proximo de herdar definitivamente o posto de chefe da guarda do meu pai. Ele ja estava muito velho para qualquer idade e o conde havia o oferecido uma boa recompensa pelos serviços prestados para que ele pudesse aproveitar o resto da vida, mas antes dele de fato se retirar dos serviços, era preciso garantir a segurança na transição das tarefas administrativas do conde para seu filho. Só que existia alguns detalhes que não alegravam o conde e um desses detalhes era o fato de seu filho ainda não ter se casado.
A verdade por tras daquilo era um segredo que somente eu e mais algumas pessoas sabiam: Gilles não gostava de mulheres! Eu havia descoberto aquilo pouco depois do meu casamento quando ele se embriagou e quase atacou um dos convidados da festa na frente de todo mundo. Porém, o conde não poderia ter um filho que se deitava com homens e por conta de alguns boatos ele decidiu arrumar um casamento para o seu filho, mesmo ele se negando a isso por muito tempo.
A mulher escolhida para se casar com Gilles era também filha de um conde de uma cidade distante para que eles não conhecessem os boatos sobre o filho dele, mas uma coisa aconteceu quando ela chegou. Gilles havia convocado uma caça com alguns amigos e cavaleiros pouco antes da chegada programada dela como uma forma de tentar desrespeitá-la, mas eu havia ficado para recebê-la e por isso não portava minha roupa usual de cavaleiro no momento que ela havia chegado.
O resultado daquilo foi que ela me confundiu com seu futuro marido e a partir daquele instante nós criamos uma conexão. A moça se chamava Cecile Hemart e era dona de um belíssimo par de olhos que pareciam como diamantes e durante dois dias eu precisei ficar ao seu lado enquanto seu futuro marido caçava e se divertia nas matas. Aqueles dois dias foram importantes para criar uma relação com aquela mulher e mesmo quando ela conheceu o marido e descobriu a verdade sobre ele, ela ainda decidiu ficar por minha causa.
Mesmo contra a vontade de Gilles, conseguimos convencer de que seria fundamental para ele ter um casamento e que seu pai somente iria lhe passar todas as responsabilidades quando ele casasse. Assim o casamento ficou marcado para daqui alguns dias mas antes mesmo de acontece um segredo surgiu. Por mais que Cecile e Gilles fossem casar daqui alguns dias, nenhum dos dois compartilhavam da mesma cama. Cecile procurava por meus aposentos enquanto que Gilles trazia um de seus “concubinos” para o lugar que sua mulher não poderia ocupar.
- NPCs Importantes:
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| | | Stian
Mensagens : 12 Data de inscrição : 11/07/2016 Idade : 33 Localização : Esteio...tchê
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação e Fichas Originais 11/12/2019, 11:22 | |
| -Nome: Remy Etienne LeBeau -Alcunha: -Origem: Marseille -Natureza: Autocrata -Comportamento: Mercenário -Conceito: Criminoso -Clã: ? -Geração: -Senhor: ? -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘ Manipulação: ◘◘ Aparência: ◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘ Esportes: ◘◘ ◘Acuidade: Briga: ◘ Empatia: ◘ Expressão: Intimidação: ◘ Liderança: ◘◘ Furto: ◘◘◘ Lábia: ◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: ◘◘ Arqueirismo: Comércio: ◘◘ Ofícios: Etiqueta: Armas Brancas: ◘ ◘Performance: Cavalgar: ◘ Furtividade: ◘◘◘ Sobrevivência: ◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: Enigmas: ◘ Conhecimento Popular: ◘ Investigação: ◘◘ Jurisprudência: ◘ Medicina: Ocultismo: Política: Senescalia: Teologia: ─ Outras Características ─ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ ─ Antecedentes ─ Geração ◘◘◘ ◘Recursos ◘◘ Aliados ◘◘◘◘Contatos ◘◘◘◘Mentor ◘◘◘◘ (Senhor XXX) ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Humanidade ─ ◘◘◘◘◘◘ Aura: ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘ ◘◘◘Gastos: 2 pontos para Esportes 3 2 pontos para Armas Brancas 2 1 ponto para Geração 4 4 pontos para Aliados 4 4 pontos para Mentor 4 4 pontos para Contatos 4 2 pontos em qualidades 3 pontos em Força de Vontade -2 pontos de defeitos ─ Qualidades ─ Senhor de Prestígio (1pt) Bom Senso (1 pt) ─ Defeitos ─ Rivalidade (-2 pts) ─ Informações Adicionais ─ ─ Rituais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 25 anos -Idade Aparente: 25 -Data de Nascimento: 1525 d.c. -Cabelos: Castanho Escuro -Olhos: Azuis -Raça: Caucasiano -Nacionalidade: Francês -Peso: 68 kg -Altura: 1,80m -Sexo: Masculino - Remy Etienne LeBeau:
- História:
┼ História ┼ Quando os marinheiros aportam em uma cidade grande como a adorável Marseille, pode ser que eles conheçam alguma jovem de família humildade e as enganem com suas histórias. Minha amada mãe era uma destas jovens ingênuas que caiu na história de algum marinheiro esperto o suficiente para fazê-la abrir as pernas, e quando surgiu a oportunidade de ir embora ele foi, e deixou ela quase como a encontrou, mas grávida do que viria a se tornar eu. Helena era o nome de minha mãe, tentava me criar da melhor maneira possível, meu avô a expulsou de casa quando soube que estava grávida de um mero marinheiro que havia fugido após deleitar-se da ingenuidade dela. Eu cresci em um bairro muito pobre, nem todos os dias tínhamos comida e rapidamente aprendi a pegar a comida daqueles que tinham demais, fosse através de alianças com outras crianças com fome ou fosse através da minha própria capacidade inata de ludibriar os outros. Os planos eram sempre fáceis e eu acabava sempre com a maior parte por ser o mentor da operação, basicamente pegavam algo e corriam, quem não fosse capturado, dividia com os demais. Eu não corria, ficava observando de longe, afinal, a parte mais difícil que era o plano era minha, assim pensavam os outros. Minha mãe tentou cuidar de mim até os 15 anos, mas devido a uma grave doença da época, ela veio a falecer no inverno do mesmo ano. Eu já controlava uma série de assaltos naquela época na região e estávamos com planos para “conhecer” as docas, já possuíamos até algumas rixas com outros bandidos da região, brigando por espaço e fugindo da milícia local. Pouco a pouco fomos descobrindo as docas, roubávamos pequenos carregamentos de comida e vendíamos para os comerciantes locais, até que começamos a receber pedidos de coisas especificas e chamar a atenção da nobreza, que muitas vezes não conseguia acesso a determinados itens rapidamente ou então solicitava que roubássemos uma carga especifica afim de prejudicar algum outro “concorrente”. Marseille era um gigantesco porto, que representava para nós imensos baús de tesouros, esperando para serem encontrados, abertos e utilizados a bel prazer, mas apenas para os mais espertos e capazes. Sabendo disso, por cerca de um ano, eu e meus companheiros (já éramos cerca de 10), trabalhamos nas docas, afim de entender o funcionamento e conhecer os pontos chave para nossas operações, além é claro de vez ou outra dedurar algum contrabandista concorrente, pois geralmente tentávamos pegar os turnos de guarda noturna, para saber como funcionava a sequência de sentinelas no porto. Um ano de aperfeiçoamento de nossos conhecimentos sobre o porto inteiro de Marseille e aqueles que atracavam, iniciamos nosso grande plano, ele foi um sucesso. Subornamos as sentinelas, algumas prostitutas também bem pagas cuidaram dos trabalhadores daquela noite para evitarmos alarmes e saqueamos tudo que podíamos. No entanto, um dos nossos foi capturado algum tempo mais tarde e contou tudo que sabia aos guardas, e desapareceu. Desde então, os guardas tem sido nosso maior empecilho, a segurança dobrou nas docas, o maldito traidor contou até mesmo nossas rotas de fuga e estratégias de retirada de mercadorias. Com o aumento da vigilância nem todas as regiões e principalmente nas docas, nossos planos começaram a ser frustrados por roubos menores que cresceram rapidamente, e descobrimos que se tratava de Alexander Delacroix, justamente o traidor que havia contado aos guardas sobre nosso ataque ao Porto de Marseille. E o pior era de que ele e seus capangas, muitas vezes conseguiam passar tranquilamente pelos guardas, como se houvesse alguma espécie de acordo, um de meus rapazes está tentando descobrir isso. Mas o pior de tudo é que usam nossas táticas e soube que estão até mesmo tentando treinar alguns animais para facilitar, como fizemos no saque às docas, usamos pombos e até mesmo alguns ratos para trocar informações entre uma sentinela e outra. Cerca de um mês atrás, recebi uma carta endereçada diretamente a mim, o conteúdo constava apenas: “Me encontre no prédio ao leste das docas, você sabe bem onde fica. Posso ter respostas que você procura e talvez alguma ajuda com os problemas que enfrenta. Vá sozinho e tome cuidado com os guardas. Sr. XXX” Todos disseram que se tratava de uma armadilha, e ainda contrariando a fé de meus companheiros, decidi conhecer o tal Sr. XXX, tamanha era a minha curiosidade. Espreitei o prédio, eu sabia de qual se tratava, pois me mantive várias noites estudando as docas afim de montar um plano perfeito para nosso ataque, era alto e era possível enxergar o porto inteiro dali, as ondas do mar naquela noite refletiam apenas o brilho pálido da Lua Cheia. Enquanto me esgueirava ouvi os passos dos guardas das docas atrás de mim e parti em corrida, eu não tinha como enfrenta-los, não era um guerreiro e sim um ladrão. Corri através dos becos estreitos onde eu acreditava que eles não conhecessem, mas devido à traição de um dos nossos, já havia um pelotão me aguardando duas vielas abaixo. Eu estava desesperado, se eu fosse pego, imagina o que fariam comigo, eu não poderia entregar meus companheiros, meus amigos, todos tinham suas famílias para sustentar com mães, irmãs, esposas e filhos, e eu era sozinho, não haviam ninguém me aguardando em casa, eu praticamente morava no nosso esconderijo. Dei meia volta e corri para o prédio, adentrei o mesmo tentando me esconder e quando cheguei no topo, havia uma figura lá, usava roupas de linho fino tingidas de preto, um manto também preto bordado com fios de prata, esticou uma mão comprida e velha que eu descobri mais tarde que era muito gélida e disse: - Remy, que bom que chegou, me chamo XXX, segure minha mão se quiser ter uma chance de me conhecer melhor. - ouvindo as botas pesadas subindo as escadas do prédio, pensei no que aquele simples homem velho poderia fazer frente a vários guardas, quem ele era e como sabia meu nome, aquele lugar não havia sido escolhido ao acaso, ele sabia o que eu tinha feito e tinha ciência que haveriam guardas ali, perguntava se estava a testar-me e apertei firmemente a mão do homem, um arrepio poderoso me subiu a espinha, o homem sorriu com dentes irregulares e protuberantes. Um dos guardas chegou onde estávamos e gritou para os demais que não havia ninguém ali! Como era possível? Ele enxergou a figura do Sr. XXX e recuou? Havia sido tudo um estratagema? O guarda havia sido subornado para fingir que não nos viu e fazer os demais recuarem? O que estava acontecendo?
- Timeline:
1525 – Nascimento de Remy Etienne LeBeau, filho de um marinheiro desconhecido e de Helena Etienne LeBeau. 1535 – Comecei com pequenos furtos junto com amigos do bairro. 1540 – Morte de minha mãe, Helena por doença. Primeiros ataques coordenados às docas de Marseille. 1542 – O Grande Plano, Saque às Docas. 1547 - Perseguição pelos guardas da cidade. 1548 – Alexander Delacroix copia nossas táticas e frustra nossos planos. 1550 – Surgimento do Sr. XXX
- Antecedentes:
Aliados:
Charles Portier: Mercador local, influente no comércio de produtos contrabandeados. Principal receptador. Henri Delafose: Braço direito de Remy, menor inteligência, mas com experiência em intimidação e briga com facas. Valentine "Val" Darche: Rata de rua, recrutadora de novos afiliados ao bando. Dany Lecocq: Espião e informante do grupo
Contatos:
Monique Bouhier: Prostituta local, trabalha no maior bordel da cidade. Christophe Lozé: Vigia das docas, principal contato dentro do Porto. Arthur Touchard: Pirata corsário, principal contrabandista dos mares, informante de recebimentos do Porto. Toros Uzunlar: Comerciante turco.
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