Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos |
| | Criação de Personagens: Pontuação e Personagens Recém Criados | |
| | Autor | Mensagem |
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Danto Admin
Mensagens : 4857 Data de inscrição : 04/06/2012 Idade : 32
| Assunto: Criação de Personagens: Pontuação e Personagens Recém Criados 18/8/2020, 13:46 | |
| - Pontuação de Neófito:
Atributos 7/5/3 Habilidades: 13/9/5 Antecedentes: 5 Disciplinas: 4 Virtudes: 7 Força de Vontade: (Nível de Coragem)
Trilha/Caminho (Valor inicial: 6)
Pontos de Bônus: 20 Defeitos máximos totalizando -10 2 especializações em Habilidades e Atributos Pontos de Experiência: 20
- Pontuação de Neófito Experiente:
Atributos 8/6/4 Habilidades: 15/12/8 Antecedentes: 5 Disciplinas: 5 Virtudes: 7 Força de Vontade: (Nível de Coragem)
Trilha/Caminho (Valor inicial: 6)
Pontos de Bônus: 25 Defeitos máximos totalizando -10 4 especializações em Habilidades e Atributos Pontos de Experiência: 50
- Pontuação de Ancillae:
Atributos 8/6/4 Habilidades: 18/15/10 Antecedentes: 8 Disciplinas: 7 Virtudes: 7 Força de Vontade: (Nível de Coragem)
Trilha/Caminho (Soma das duas primeiras virtudes)
Pontos de Bônus: 30 Defeitos máximos totalizando -10 6 especializações em Habilidades e Atributos Pontos de Experiência: 75
- Pontuação de Ancillae Experiente:
Atributos 8/6/4 Habilidades: 18/15/10 Antecedentes: 10 Disciplinas: 10 Virtudes: 7 Força de Vontade: (Nível de Coragem)
Trilha/Caminho (Soma das duas primeiras virtudes)
Pontos de Bônus: 35 Defeitos máximos totalizando -10 Sem limites especializações em Habilidades, apenas 2 características 6+. Pontos de Experiência: 100
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| | | Danto Admin
Mensagens : 4857 Data de inscrição : 04/06/2012 Idade : 32
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação e Personagens Recém Criados 18/8/2020, 13:50 | |
| -Nome: -Jogador: -Natureza: -Comportamento: -Conceito: -Clã: -Geração: -Senhor:
-||Atributos||-
─ Físicos ─ Força: ◘ Destreza: ◘ Vigor: ◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘ Manipulação: ◘ Aparência: ◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘ Inteligência: ◘ Raciocínio: ◘
-||Habilidades||-
─ Talentos ─ Prontidão: Esportes: Acuidade: Briga: Empatia: Expressão: Intimidação: Liderança: Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: Etiqueta: Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: Furtividade: Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: Computador: Finanças: Investigação: Direito: Medicina: Ocultismo: Política: Ciência: Tecnologia:
-||Vantagens||- ─ Disciplinas ─
─ Antecedentes ─
─ Virtudes ─ Consciência/Convicção: ◘ Autocontrole/Instinto: ◘ Coragem: ◘
─ Humanidade/Caminho ─
─ Força de vontade ─
─ Qualidades ─
─ Defeitos ─
─ Outras Características ─
─ Rituais ─
─ Informações Adicionais ─
┼ Descrição do Personagem ┼ - Imagem: -Idade: -Idade Aparente: -Data de Nascimento: -Data da Morte: -Cabelos: -Olhos: -Raça: -Nacionalidade: -Peso: -Altura: -Sexo:
┼ História ┼ | |
| | | Jess
Mensagens : 3051 Data de inscrição : 12/01/2016 Idade : 32 Localização : Neverwere
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação e Personagens Recém Criados 24/8/2020, 22:34 | |
| -Nome: Cora Giovanni -Jogador: Jéss -Natureza: Samaritano -Comportamento: Arquiteto -Conceito: Ex Vassala Giovanni -Clã: Cappadocian -Geração: 7º -Senhor: Marzio Rossellini -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘ ◘Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ ◘ Esportes: ◘ Acuidade: ◘◘ ◘Briga: ◘ Empatia: ◘◘ ◘Expressão: ◘◘ ◘Intimidação: Liderança: ◘ ◘Manha: Lábia: ◘ ◘─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: ◘ Condução: ◘◘ Etiqueta: ◘◘ ◘◘ CainitaArmas de Fogo: Segurança: ◘ ◘Armas Brancas: ◘ ◘Performance: ◘ ◘Furtividade: Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘ ◘Computador: ◘◘ Finanças: ◘◘ Investigação: ◘◘ Direito: Medicina: ◘◘Ocultismo: ◘◘◘ Política: ◘◘ Ciência: Tecnologia: ◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Auspícios: ◘◘◘ Fortitude: ◘◘ Necromancia (Linha O Cadáver do Monstro): ◘ ◘─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘◘. ◘Mentor: ◘◘◘◘ (Marzio Rossellini)Aliado: ◘◘ (Iris Navarra) Aliado: ◘◘ (Kian Hurts) ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole◘◘◘ Coragem: ◘◘◘ ─ Trilha da Nova Aurora ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘ ◘◘.◘◘─ Qualidades ─ - Linguista Nato +2 ( Italiano, Espanhol, Catalão) - Senhor de Prestigio +1 ─ Defeitos ─ - Inimigo de um Clã -3 (Giovanni) ─ Outras Características ─ Máscara: ◘◘ ─ Rituais ─ - Rituais de nível 1:
- Inteligência da Pedra:
Com o uso do seu próprio sangue e de ritual apropriado, um necromante pode marcar o espírito da pessoa, permitindo que o vampiro veja onde está seu alvo a qualquer momento, mesmo depois de morto. Desta forma muitos dos vampiros que assombram espíritos mantêm o controle sobre os de sua espécie próximos e seus inimigos.
O necromante corta sua pele ou sangra, e então usa a vitae para pintar o nome do alvo em uma pedra consagrada. Se o ritual for bem-sucedida, pode saber o paradeiro atual do alvo depois de dançar ao redor da pedra em um estado de transe até que um dos espíritos sussurre a informação desejada em seu ouvido. A pedra perde seus poderes na noite do Dia de Todos os Santos, a menos que o vampiro gaste um ponto de sangue
Pagina de Consulta: 185 (Vampiro a Máscara)
- Visão Cadavérica:
Este ritual permite ao necromante olhar nos olhos de um cadáver e ver refletido ali a última coisa que o morto presenciou. A visão aparece apenas nos olhos do cadáver e ninguém pode vê-la, exceto o necromante usando Visão Cadavérica. O jogador testa normalmente como quando (pp. 230-240) um vampiro olha nos olhos do alvo durante cinco minutos. O número de sucessos no teste determina a clareza da visão. Uma falha crítica mostra ao necromante a sua própria morte Final, que pode provocar um teste de Rötschreck.
Este poder não pode ser usado sobre os cadáveres de vampiros que atingiram a Golconda, ou em corpos em que ambos os olhos estão em falta ou que já tenha ocorrido uma decomposição avançada.
Pagina de Consulta: 185 (Vampiro a Máscara)
─ Informações Adicionais ─
┼ Descrição do Personagem ┼ - Imagem:
- Cora Giovanni:
-Idade: 94 -Idade Aparente: 23 -Data de Nascimento: 03/07/1916 -Data da Morte: 15/04/1939 -Cabelos: Castanhos escuros -Olhos: Verdes -Raça: Caucasiana -Nacionalidade: Italiana -Peso: 55kg -Altura: 1,68cm -Sexo: Feminino
┼ História ┼
- 1916 – Vida Mortal:
Eu nasci em uma família em decadência, e em como toda família decadente são os mais fracos que sofrem, sendo a mais nova de três era em minhas costas que recaiam os ataques tempestivos de meu pai, e toda vez que isso acontecia eu me sentia aliviada, já que a saúde de meu irmão mais velho Fausto era frágil.
Já minha irmã Regina apenas se aproveitava desses esbravejares de meu pai para colocar mais lenha na fogueira e assim garantir seu posto de favorita. A pequena rivalidade que minha irmã alimentava contra minha figura era apaziguada por nosso irmão, mas nem sempre Fausto podia me proteger, principalmente quando o próprio Fausto mal conseguia se manter de pé por conta de sua saúde.
As dificuldades financeiras de meu pai eram sua maior preocupação, por isso eu tinha certa liberdade de fazer o que queria, desde que minha irmã não descobrisse ou fausto estivesse de cama, o que faziam minhas pequenas incursões pelos museus de Roma um verdadeiro tesouro aos meus olhos, ainda assim meus pequenos tesouros não eram capazes de afastar o terror de a cada noite ver meu pai chegar em casa e torcer por seu humor estar bom.
Quando completei 15 anos as finanças de meu pai começaram a melhorar, com isso meu pai atraiu velhos olhares de nossa família, e com o tempo meu pai se tornou vassalo de Aurélia Giovanni, na primeira noite em que fui apresentada a Aurélia eu sabia que aquela mulher de cabelos negros e olhos claros não era normal, porém minhas incertezas apenas se confirmariam quando eu fosse mais velha.
Fausto faleceu quando eu completei 16 anos, foi a única vez que vi Regina se preocupar com nosso irmão, e as lagrimas que saíram de seus olhos não me convenceram nem um pouco, já no meu caso nenhuma lagrima escorreu, não que eu não estivesse triste pela perda de meu irmão, mas o alivio de vê-lo descansar acabava por ser maior do que qualquer outro sentimento que eu pudesse ter, esse fato não passou despercebido de meu pai e inflamado pelas palavras amigáveis de Regina este fez questão de me lembrar o quão “péssima” irmã eu fora a Fausto. Essas dores e humilhações apenas cessaram diante da ordem de Aurélia, a senhora de meu pai tinha planos maiores para minha irmã e eu, por isso me ter viva e saudável era essencial.
Quando completei 17 anos comecei a ser lecionada sobre a natureza cainita dos Giovanni, foi nesse momento que Regina percebeu a diferença entre nós, a beleza de minha irmã não era capaz de se igualar minha facilidade para aprender e compreender a sociedade na qual seriamos inseridas, Regina por sua vez passou a me atacar com mais frequência, algo que me fazia evita-la o máximo possível, ainda mais quando Aurélia demonstrava sua preferência por mim.
Regina foi a primeira de nós a encontrar seu destino real, minha irmã se tornou mãe no auge de seus 22 anos, incapaz de não aceitar o fato de não ser abraçada por Aurélia, Regina cometeu suicídio, não que isso tivesse lhe dado a paz que tanto queria, muito pelo contrário, seu espírito foi aprisionado por Aurélia em um claro aviso do que aconteceria comigo caso eu fosse desobediente.
Com a morte de Regina meu pai foi colocado disposição de outro cainita, nossa despedida foi tão fria quanto a distância que sempre mantivemos um do outro, eu por minha vez continuei sobre a tutela de Aurélia, a cainita não tinha pretensão de me abraçar, por isso assim que meu pai foi embora deixou claro que eu lhe daria herdeiros no momento certo, caso contrário eu teria o mesmo fim de Regina.
- 1939 – Fuga e Abraço :
Eu mal tinha completado 23 anos quando fiquei ciente que logo me tornaria vassala de Aurélia, aquele era o prenuncio de que eu seria obrigada a gerar uma vida em meu ventre e servir de forma incontestável as vontades de Aurélia.
Por sorte antes que isso pudesse acontecer Aurélia foi convocada pela família a comparecer a uma reunião, forçada a adiar seus planos, Aurélia partiu a contragosto deixando sobre meus cuidados seu refúgio. Os anos ao quais servi sem me rebelar haviam gerado a oportunidade perfeita para uma fuga, e eu tomei o cuidado de faze-la sem maiores contratempos.
Como futura vassala de Aurélia eu tinha acesso a sua conta bancária e outros confortos financeiros, roubando as anotações de seus estudos necromânticos e documentos relacionados a família, fiz questão queimar o refúgio de Aurélia Giovanni antes de partir. Por piedade de minha parte o artefato que prendia sua alma ardeu junto do refúgio, era o máximo que podia fazer por Regina, e o fazia em nome das memórias de Fausto.
Em meio aos diários de minha antiga “senhora” descobri que Milão seria o melhor lugar para me esconder, pelo menos enquanto não tivesse um plano formado de onde me esconder e como fugir da influência Giovanni.
Uma coisa que eu não esperaria era que meu destino cruzasse com o de Marzio e Arianna Rossellini, na verdade sempre pareceu que eles foram guiados até meu esconderijo, uma sorte que nunca contestei ou reclamei de ter tido.
Quando se está fugindo qualquer sinal pode ser considerado um aviso do perigo, naquele começo de noite quando entrei em meu quarto na pousada que estava hospedada fiquei surpresa ao encarar Marzio e Arianna, minha surpresa não era maior do que o sorriso gentil de Marzio ou o interesse de Arianna nas informações contidas nos documentos de Aurélia.
A desconfiança era mutua, mas meu alivio de descobrir diante de quem eu estava me fez desabar, o medo a qual havia sido submetida durante os anos sob a tutela de Aurélia finalmente se desfazia, ali diante dos dois cainitas que haviam se libertado dos Giovanni eu chorei, incapaz de lutar deixei que Arianna e Marzio me guiassem até um local seguro em seus domínios, só então quando já não havia mais lagrimas e medo, revelei minha história.
Não foi difícil confirmar que o refúgio de Aurélia havia sido queimado, muito menos que seus recursos e outros bens haviam sido cuidadosamente desfeitos ou destruídos, ou que meu nome corria na boca dos vassalos Giovanni como traidora.
Em recompensa ao pequeno tesouro que havia trazido comigo, Marzio me abraçou, garantindo que assim eu permanecesse segura dos Giovanni, que eu não tivesse o mesmo destino de Regina ou fosse submissa eternamente a Auréllia Giovanni.
- 11940 – Primeiras Impressões :
Meu abraço foi uma surpresa para os membros da família, porém a aceitação de Arianna foi de suma importância para que minha presença ao menos fosse aceitável para todos, Valter e Innocenzo acabaram por me aceitar com facilidade, porém Cesare se mostrou um pouco mais reticente do que os outros, me fazendo ser cuidadosa com sua presença ou em nossas breves conversas formais.
A chegada de Iris aliviou meu coração diante de seu primeiro sorriso, Marzio a abraçou alguns anos depois de meu abraço e a jovem trouxe consigo um sopro de vida a todos, por isso nos tornamos amigas e irmãs, a força de Iris serviu de exemplo para que eu parasse de me culpar por ser uma Giovanni em meio aqueles que meus predecessores causaram tantos males.
Aceitando que minha traição a minha antiga família era a melhor prova da repulsa que sentia por eles, fiz meu melhor para começar a dominar as disciplinas que herdei de meu abraço, embora a desconfiança natural que a Necromancia me gerava, foi ao lado de Iris que aprendi o caminho e a filosofia Cappadocian sobre a morte, isso acabou por libertar meu coração dos velhos medos que ainda sentia.
Meus esforços não passaram despercebidos por Cesare e com o tempo nossa relação distante se tornou mais respeitosa, embora nunca próximos demais, a aceitação silenciosa de Cesare não passou despercebida de Marzio ou Arianna, embora o assunto nunca tivesse sido tocado era claro que uma suave onda de alivio trespassava a família, eu por minha vez usei isso para me concentrar em meus estudos.
Com a chegada de Vittorio a casa se agitou completamente, o charmoso criminoso mostrou a todos, suas capacidades únicas batendo em um ponto onde a dor é mais aguda e certeira, no bolso daqueles que se opuseram ao clã Capaddocios essa dor é claro foi sentida entre os Giovanni, algo que Marzio fez a gentileza de me revelar, já que entre os punidos pelos atos de Vittorio o nome de Aurélia e meu pai se encontravam, a notícia não poderia ter me deixado mais feliz, já que os velhos demônios de minha vida mortal mereciam sua parcela de dor.
Se Vittorio foi um vento de mudança, Fátima foi uma verdadeira tempestade, sua chegada a família fez com que todos sentissem que as mudanças estavam para chegar, é claro que como o esperado Iris e Fatima tiveram suas desavenças, mas como irmã de Iris eu fiz meu melhor para que as duas ao menos se respeitassem, já que a amizade seria quase impossível de se conseguir. De alguma maneira Fátima me lembrava em muito minha irmã Regina, porém seu foco de ambição não era o simples ato de atormentar alguém. Com o apoio de Marzio, Fatima logo encontrou seu papel na família, e com eximia habilidade fez o nome de que precisávamos para os anos que viriam.
O último a chegar foi Mauro, tão gentil quanto uma brisa morna de outono o rapaz logo conquistou a todos, Mauro em muito lembrava meu querido Fausto e isso me alegrou muito, nossa relação não demorou para se assemelhar a de verdadeiros irmãos, causando pequenos ataques de ciúmes em Iris que logo se viu encantada por Mauro como todos os outros entre nós.
- 1984 – Madrid :
A ascensão de Marzio a Arcebispo de Madrid não foi uma surpresa a nossa família, durantes anos o vi trabalhando para que o Franquismo fosse exterminado da face do Sabá, por fim quando seu trabalho foi reconhecido o cargo ganho deixou a todos exultantes, mesmo que soubessem que o trabalho apenas começava.
Nossa chegada a cidade de Madrid marcou o início de uma nova era, a força de nossa família era incontestável e assim o reconhecimento gerado por essa força, não demorou para que a habilidosa Fátima fizesse sua fama, ou realçasse as dos membros da família. Iris fez questão de se provar ser tão turbulenta quanto Fátima o era, a sua maneira minha querida irmã chocou a muitos que esperavam que esta pensasse de outro maneira.
Enquanto todos cuidavam para exercer suas influencias, eu tomava cuidado, meu nome carregava um peso extra já que ser uma Giovanni em meio aos membros do Sabá era algo complexo, por sorte Valter me ajudou nesse processo, mesmo que ainda existam olhares tortos ninguém pode negar meu abraço e a demonstração de lealdade que fiz aos Rossellini.
Foi Valter que me apresentou a Kian, segundo Valter talvez nossa convivência pudesse nos ajudar nos encontrar em nossas próprias questões pessoais, e por sorte Valter estava certo. Kian também tentava se encontrar em um novo começo como Serpente da Luz, nossa amizade não demorou a se consolidar e criar forma, algo que foi bem visto por Marzio e Arianna.
Aceitando minha natureza surpreendentemente mais familiar, preferi me manter sobre a segurança da casa de minha família, porém nem por isso deixei de apoiar Iris quando minha irmã adquiriu seu próprio domínio, na verdade em muitas noites sou eu que vou visita-la apenas para rirmos de brincadeiras que nunca perderam a graça, as vezes até mesmo Kian participa dessas noites, já que ele e Iris também se tornaram bons amigos.
- Observações :
Ex Senhora: Aurélia Giovanni Pai – Omar Giovanni Irmã mais velha – Regina Giovanni Irmão mais velho – Fausto Giovanni
Pontos: ◘ Bônus ◘ Experiência
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| | | Lugo
Mensagens : 583 Data de inscrição : 17/10/2016 Idade : 28 Localização : Natal - RN
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação e Personagens Recém Criados 25/8/2020, 00:14 | |
| -Nome: Raúl de Guzman -Jogador: Lugo -Natureza: Director -Comportamento: Galante -Conceito: Patrocinador/Feiticeiro -Clã: Lasombra -Geração: 8ª -Senhor: Alejandro Montilla -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘ ◘◘Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘ Inteligência: ◘◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘◘Esportes: ◘◘Acuidade: ◘◘◘◘Briga: ◘◘ Empatia: ◘◘◘◘ Expressão: ◘◘ Intimidação: ◘◘ Liderança: ◘◘◘ Manha: Lábia: ◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: ◘◘ Etiqueta: ◘◘◘◘ Armas de Fogo: ◘◘◘ Segurança: Armas Brancas: Performance: ◘◘ Furtividade: ◘◘Sobrevivência: ◘─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘ Computador: ◘ Finanças: ◘◘◘ Investigação: ◘◘◘◘ Direito: Medicina: Ocultismo: ◘◘◘ ◘ [Abismo]Política: ◘◘ Ciência: ◘ Tecnologia: ◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Potência: ◘◘ Dominação: ◘◘ Tenebrosidade: ◘◘◘◘ Fortitude: ◘◘◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘◘ Status: ◘ Aliados: ◘◘ [Iris Navarra, Thalia Zetticc] Mentor: ◘◘ ◘◘ [Maria Sandoza]Carniçal: ◘◘ [Ramona Marín, Benício Davila]Recursos: ◘◘◘◘◘ [Bancos e Centros Esportivos]Influência: ◘◘◘ [Área Esportiva]Contatos: ◘ [Talia Beltran]─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Trilha da Nova Aurora ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘ ◘.◘◘─ Qualidades ─ Visão Noturna Controlada (2 pts.)Membro de Bando: Cardinales Maledictus (3 pts.)─ Defeitos ─ Rivalidade [Sergi Mollà] (3 pts.) Visão Ruim (1 pt.) ─ Outras Características ─ ─ Meta-Disciplinas ─ Armor of the Abyss (Tenebrosidade ◘◘◘, Fortitude ◘◘◘)Mind Strike (Dominação ◘◘, Potência ◘◘)─ Rituais ─ Light within Shadow ◘Comforting Darkness ◘◘Claiming the Dark ◘◘◘Calling the Hungry Shade ◘◘◘─ Informações Adicionais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 283 -Idade de Abraço: 257 -Idade Aparente: 30 -Data de Nascimento: 1737 -Data da Morte: 1763 -Cabelos: Castanho claro -Olhos: Verdes -Raça: Caucasiano -Nacionalidade: Espanhol -Peso: 83kg -Altura: 1,80m -Sexo: Masculino - Aparência:
- Vassalos:
- Benício Ortega:
Informações: Benício é o vassalo mais antigo sendo ele responsável direto por conseguir a amostra de sangue de Xavier que foi usada para produzir a doença que derrotaria a ala mortal de seu exército. Infelizmente ele foi o único sobrevivente da represália sofrida após a traição de seu senhor ao Generalíssimo. Atualmente Benício coordena a parte burocrática das operações de desenvolvimento esportivo na comunidade de Madrid.
- Ramona Marín:
Informações: Ramona é a mais nova vassala (apenas 3 anos de vassalagem) e é o rosto de Raúl na sociedade mortal. Uma atleta incrível de esgrima mas também uma grande influência midiática que tem suas influências. Além das habilidades no esporte, Ramona também chamou a atenção de seu senhor por conta de sua beleza e personalidade dinâmica.
- ┼ História ┼:
- Vida mortal:
Nascer na família Guzman no século 17 não foi nada fácil, apesar de serem uma família de tradição, dinheiro e poder conquistado desde muito tempo atrás, a família agora não passava de um bando de sanguessugas gananciosos que brigavam entre sí por poder. Guerreiros, soldados e mercenários, minha família levou 3 séculos para ascender até o posto de Duque e governar uma parte da região de Castilla com punhos de ferro. Um governo medíocre e autoritário que foi justamente o motivo de minha saída daquele lugar.
A verdade é que já não me lembro muito de minha vida mortal e muito menos de minha infância. As únicas coisas que me lembro eram das lições físicas que um Guzman deveria receber e de quando estava estudando na pífia biblioteca que havia em nossa residência. Ali encontrei alguns relatórios de enviados para meus tios, os líderes da família, sobre Madrid.
Naquela época Madrid estava sendo reformada pelos Bourbons, que havia acabado de tomar o poder da região, e, diferentemente de minha família, eu não era um guerreiro nato. Na verdade, era constantemente chamado a atenção por ser o oposto disso. Depois de ler aquele relatório, eu havia tomado minha decisão de me mudar para Madrid e em alguns meses havia me infiltrado numa caravana que partiu para onde meu destino viria a se cumprir.
A viagem até Madrid não foi nada fácil. No meio dela quase fui descoberto e quase voltamos para o covil dos meus tios, mas com muita malemolência consegui persuadir os guardas a acreditarem que eu era o homem que iria fazer o novo relatório de Madrid. Quando cheguei a Madrid era o ano de 1756, já era um homem, apesar de jovem, e não demorei muito para me encontrar lá.
Sendo muito diferente da minha cidade natal, Madrid era uma cidade vibrante e que passava por uma reforma muito grande. Podia-se ver várias obras grandiosas sendo construídas e uma das obras foi na verdade a Biblioteca Nacional de España. Um lugar monstruoso que havia sido inaugurado na primeira década do século 18 e que abrigava a maior coleção de livros, cartas e documentos de toda a espanha. Literalmente todos os documentos, que não fosse as cartas intimas dos Bourbons, passavam por lá e eram armazenados naquele local.
Fiquei trabalhando naquela biblioteca enorme durante anos e ali, não só pude ter contato com conhecimento que nunca havia tido com minha família, como também conheci pessoas muito importantes. Ainda lembro quando estava organizando um dos setores menos importantes e mais misterioso de todo o local. Para onde todos os livros de bruxaria, lendas e mitologia iam. Perdido em meu trabalho e entre as páginas de material sobrenatural, Alejandro me apareceu pela primeira vez curioso com minha pesquisa intensiva.
Depois daquele dia Alejandro voltou a entrar em contato outras vezes. As vezes ele queria ter alguma informação, às vezes ele queria apenas conversar e debater, as vezes ele aparecia apenas para ver o que eu estava fazendo até a noite que ele me ofereceu uma nova oportunidade. Não havia entendido qual o motivo de Alejandro para ter tanto interesse em minha pessoa até o dia em que fui abraçado.
Naquela época eu não tinha muita coisa. Não era casado, não tinha muitos amigos além dos colegas que fazia no trabalho, não era influente na sociedade e estava sempre focado nos estudos. Porém, havia algo dentro de mim. Um buraco fundo, negro, sedento de conhecimento e quando Alejando me abraçou eu finalmente pude ver esse poço escuro e tenebroso de frente. Além de olhar diretamente para o abismo que vivia dentro de mim, pude sentí-lo por completo e por muito pouco não havia ficado lá de vez.
- Inicio da não-vida:
Por pouco meu abraço ia dando errado e por algumas noites fiquei vagando pelo infinito abismo de escuridão que parecia me consumir. Nem eu e nem Alejandro havíamos entendido direito o motivo daquilo, mas no começo nós achamos que seria uma indicação da forte conexão que existia entre mim e aquela força negra absurda. Apesar do susto, fora justamente por conta dessa conexão que Alejandro havia me abraçado e com isso em mente me aprofundei ainda mais em meus estudos sobre aquela força.
Naquela época Alejandro já era um ancião, ou quase isso, e era uma força importante nos ranks do sabá, portanto, ele havia acesso a muita informação que poucos tinham. Aproveitando o acesso a toda aquela informação, me foquei em aprender sobre o abismo e seus rituais ainda enquanto era muito jovem e comecei a aparecer na sociedade do Sabá após as duas primeiras décadas de não vida.
Obviamente que Alejandro não havia escondido o fato de ter me abraçado para os outros, porém, tanto ele quanto eu, não tínhamos pressa em começar a participar das atividades sociais do Sabá naquele momento. Quando comecei a aparecer na sociedade mais ativamente, já tinhas vários anos de não-vida, tinha dominado o uso das minhas disciplinas e havia conseguido concluir meu primeiro ritual! Somente depois de ter dados esses primeiros passos Alejandro me levou para conhecer uma pessoa muito importante: o Eterno Cardeal Monçada.
Assim como Alejandro, Monçada havia notado minha conexão com o abismo desde o começo e talvez por conta disso ele tenha decidido me acolher como um discípulo informal. Obviamente que já tinha ouvido falar de Monçada e de como ele era acessível, principalmente aos mais jovens, mas ter aquele contato foi muito mais importante que apenas lições sobre o abismo. Monçada era um homem sábio que não tinha medo em compartilhar seus conhecimentos e assim ele me alertou do meu destino se eu continuasse a estudar o abismo daquela forma.
O abismo é uma força incontrolável, imensa e consumidora de tudo e todos. Caminhar perto dela sem algo que me segurasse fora dela era perigoso. “Não pode existir apenas trevas. Deve-se existir um balanço, pois as trevas só existem porque há luz”. Sinceramente eu não havia entendido muito bem no começo o motivo daquelas palavras, ou talvez não tivesse considerado aquele ensinamento o tanto quanto devia, mas o fato é que viria a entender ele em alguns anos.
Durante minhas 3 primeiras décadas de não-vida eu havia estudado muito e também havia começado a minha participação no meio social do Sabá. Mas meu desempenho no âmbito social era muito menor do que no místico. Mesmo começando meus trabalhos na sociedade mortal, como Alejandro havia recomendado, ainda não conseguia me fazer ser ouvido na maioria das discussões entre os membros e ví outros neófitos crescerem dentro da sociedade.
Naquele aspecto eu deixa muito a desejar para a linhagem que Alejandro queria construir dentro do Sabá. Obviamente que ele já devia ter em mente abraçar outros, mas ele não conseguia esconder o fato de sua decepção comigo naquele sentido. Foi então por essa época que Alejandro abraçou duas novas proles: o seu mais antigo vassalo, que inclusive havia me ajudado nas primeiras noites, Francisco e um outro rapaz completamente novo chamado Sergi Molla.
Depois do abraço deles dois, acabei me isolando de Alejandro e de sua linhagem, me estabelecendo ainda mais em Madrid e deixando Toledo de vez. Agora com meus vassalos tendo uma atuação melhor na sociedade mortal, havia feito algumas conexões e foi quando comecei a usar meus poderes para crescer. Nessa época acabou acontecendo uma revolução cultural muito forte no Sabá com a chegada de Vazques e suas novas obras de artes. Eu não era um adepto da arte, mas vi naquele momento uma oportunidade de crescer.
Tomando controle de alguns burgueses de média influência, somado com o meu conhecimento adquirido na maior biblioteca do país, havia decidido estruturar um pequeno banco para começar minhas atividades. Foi ali que comecei a crescer na sociedade mortal e imortal. Afinal, por mais que fossemos mortais, o dinheiro ainda tinha o seu valor na não-vida e justamente por conta da explosão cultural, a movimentação de dinheiro foi muito grande.
Enquanto me fortalecia em meus estudos, também fortalecia minhas operações mortais colocando cada vez mais vassalos em campo, ao ponto de que em certo momento estava sendo muito exaustivo alimentar todos eles. Apesar de querer crescer mais, optei por diminuir o consumo do vitae deles, mantendo apenas um, Adán Davila, com uma frequência maior. Adan foi meu primeiro vassalo. Um comerciante robusto, forte e temível. Alguém que conseguia colocar medo qualquer um e que não era burro, muito pelo contrário, ele era muito esperto.
Além de um homem com grandes qualidades, Davila estava iniciando sua família e, inspirado por uma certa família de revenantes, decidi usar aquilo a meu favor. Assim fiz com que Davila e sua esposa estivessem sob influência do meu vitae para que tivessem os primeiros filhos. Começando por Adan e sua esposa, meu vitae se espalhou rapidamente por aquela família, ao ponto que eles tiveram vários filhos, além é claro de também ir atrás de seus irmãos e irmãs.
Depois de colocar toda família Davila sob minha influência, deixei que Davila cuidasse de todos os assuntos mortais sem nenhuma interferência enquanto me aprofundava ainda mais no abismo. Esse tempo durou alguns anos e foi interrompido por um acontecimento que mudou minha vida naquele momento. Ainda bem recluso socialmente para um vampiro de minha idade, novamente quase havia sucumbido ao abismo durante a prática de alguns rituais mas uma pessoa acabou me salvando.
Naquela noite estava fazendo o segundo ritual que estava aprendendo e cometi uma falha grave que me colocou em um estado deplorável. Para minha sorte, meu irmão de abraço Sergi tinha ido me visitar em Madrid e me encontrou gravemente ferido em minha residência. Sergi não me salvou mas ele me ajudou muito naquele momento e desde aquela noite, um laço de amizade surgiu com meu irmão mais novo.
Mesmo Sergi sendo mais novo que eu, ele já tinha mais presença na sociedade imortal por conta de sua posição extrema desde o começo. Por conta disso e amizade criada, acabei me envolvendo no mesmo círculo de pessoas que ele também se envolvia. De certa forma foi uma boa forma de me conter de entrar completamente no abismo, que era o grande problema de meus estudos, e assim comecei a participar de reuniões e até mesmo me envolver em caça a hereges.
Naquela época não fazia parte de nenhum bando, mas agia junto de Sergi em algumas caçadas e por isso desenvolvi novas habilidades e disciplinas. Pela primeira vez, desde meu nascimento, estava fazendo o que minha família mortal queria que fizesse: lutar! Até então havia me mantido afastado de confrontos, mesmo se tratando de caçar infernalistas, mas nessa época eu sentia que poderia criar algum laço de irmandade com meu irmão de abraço e era aquilo que mais importava para mim.
Além disso, os anos de estudo do abismo havia me tornado frio e insensível e durante todos aquele anos havia me negado o gosto de uma luta e sangue. Infelizmente, aquela foi uma hora horrível para deixar aquele sentimento imperar em meu coração, afinal, Sergi era bem sério no que ele estava fazendo e eu não enxergava onde aquilo ia nos levar.
- Noites escuras:
Após alguns séculos lutando com Sergi e outros extremistas, eu havia criado contatos daquele lado e havia inclusive conhecido Xavier a convite de meu irmão. Mas, o mais importante não foi isso, e sim o que aconteceu naquela época. A prisão de Monçada para o justicar Nosferatu foi um golpe duro de aceitar, até mesmo para aqueles menos próximos da figura do cardeal.
Aquelas noite para mim foram categorizadas como as noites mais escuras da minha vida, afinal, Monçada era um figura importante para mim e desde sua captura calafrios e pesadelos tenebrosos eram frequentes, sem falar do chamado que eu ouvia pelos ecos do abismo. Desde a captura de Monçada e mesmo depois da queda do Justicar Nosferatu, a única coisa que havia sumido era a insegurança gerada pela ausência da figura do Cardeal, no entanto os pesadelos e o mal pressentimento estavam ainda mais fortes.
Não demorou para que a razão daqueles pesadelos surgisse e, na verdade, ele se revelou diante de mim sobre um formato misto de homem e trevas. Mesmo que eu não o conhecesse, ele me conhecia e na verdade, ele é quem estava me procurando durante todo esse tempo. Assim como Alejandro e Monçada, Agustín havia sentido uma conexão muito forte minha com o abismo e por isso ele havia me procurado. Obviamente que naquela época eu não sabia o motivo dele ter vindo até mim, mas o fato dele estar ali, na minha frente, já era algo importante.
Minha primeira reação ao ver ele foi de surpresa, não pelo fato dele ter me encontrado, mas pelo que ele havia se tornado. O poder que Agustín exalava era algo que jamais havia visto e que me assustava insanamente. Apesar do medo, ainda estava encantado com aquela imagem de poder que via em minha frente e somente por conta disso, me deixei ouvir o que ele havia a dizer. Sendo guiado até seu covil, conheci onde ele se escondia e até mesmo fui apresentado a suas proles. Talvez pelo fato de eu ser prole de seu irmão de abraço ele decidiu não fazer nada comigo naquele momento e confiando que iria segui-lo ele me deixou ir, mas não foi aquilo que aconteceu.
Depois de sair dali, fiquei algumas noites pensando no que devia fazer até ouvir por Sergi o que estava acontecendo. Por mais que tivesse sentido um poder que, de certa forma, eu almejava ter, não podia negar o sentimento horripilante que a presença de Agustin havia deixado. Aquele sentimento vil foi, na verdade, o motivo de ter decidido entregar Agustin no lugar de me juntar a ele, porém, essa não foi um tarefa fácil.
Por mais que eles tivessem me deixado sair livremente, aquilo não significava que ele havia me deixado sem ser vigiado. No momento em que saímos para ir até Monçada, acompanhado de Sergi e alguns vassalos, prontamente fomos atacados por Talha e Soledat. Com muita sorte, custando a vida de alguns de nossos vassalos, para não dizer todos, e sendo salvos por um grupo de Inquisitores que fazia uma ronda, conseguimos chegar até Monçada e entregar onde Agustin se escondia. Graças a minha denúncia, Monçada ordenou que a Inquisição trouxesse o coração de Agustin.
Sabendo da importância daquela missão, a inquisição levantou um poder soberano que nem mesmo o profundo poder abissal de Agustin era capaz de suportar e sem chance de fracasso Agustin caiu. Apesar de sua queda, suas proles havia conseguido escapar e, depois de sua captura, a Inquisição varreu o esconderijo deles, levando pertences, livros, manuscritos e muito material que seria trancado no mais protegido cofre do Sabá.
Ainda assim, algo havia escapado do olho da inquisição e que havia se mostrado apenas para mim. Depois de trazermos o corpo de Agustin para a execução em Madrid, que ocorreria na noite seguinte, eu havia encontrado um tomo que Agustin havia me mostrado em nosso encontro. Era um tomo enorme que continha um ritual complexo e antigo dos Lasombra. Um ritual poderoso e que havia sido deixado para mim pelo próprio, afinal, poucos eram aqueles que poderia esconder um livro em uma sombra como aquele estava.
Achando o livro ainda no covil de Agustin, levei-o diretamente para casa sem contar para nenhum Inquisitor, pois aquela poderia ser uma maneira de chegar próximo do que Agustin era, mas claro que de uma forma menos macabra que ele. Se tratava de um tomo antigo que estava em um espanhol arcaico e que continha os ensinamentos para algumas armas ocultas do abismo. Pude assumir que Agustin transcrito aqueles ensinamentos, apesar de não saber se ele os havia criado, mas o fato é que os guardei a sete chaves para aprender quando fosse mais propício.
Um outro motivo também me levou a optar por esconder aquele ritual no lugar de aprendê-lo imediatamente. Depois da queda de Agustin, a Inquisição ficou ainda mais forte e, por ter tido contato direto com o líder dos Angellis Ater, meu nome surgiu como um alvo a ser observado. Felizmente Sergi me ajudou nesse ponto, além é claro da palavra de Monçada de que a Inquisição não me faria mal nenhum, mas, ainda assim, não havia como negar que eles estavam de olho em mim.
- A sombra silenciosa:
Com a inquisição olhando mais ativamente para hereges e colocando meu nome no meio da lista de observação por associação com Agustin, minhas pesquisas ficaram um pouco paradas e me aproximei ainda mais de Sergi. Além de me aproximar de meu irmão e de seu núcleo social, também havia focado mais em minhas atividades na sociedade mortal, ampliando os investimentos feitos pelo meu banco e também recrutando mais mortais para a organização liderada por Adán.
Nesse mesmo momento, Adan também me apresentou seu filho mais velho, o qual eu havia visto apenas duas vezes: em seu nascimento e em um momento de sua adolescência. Benício era o nome dele. Um rapaz já com bastantes anos de vida, forte e calmo. Completamente diferente de seu pai, que era um falastrão grosseiro, Benício havia me chamado a atenção por sua força física e inteligência e sem pensar duas vezes eu o havia escolhido como um de meus vassalos.
Naquela época já tinha 5 vassalos ativos, além da pequena organização controlada pelos meus vassalos, mas Benício era de longe o mais curioso de todos eles. O homem parecia uma máquina de cumprir ordens sem pestanejar e com pouquíssimas falhas. Sua precisão era na verdade tão grande que todos aqueles que entravam em sua mira de observação eram rastreados com sucesso e por meio dele consegui ganhar notoriedade entre os seguidores de Xavier.
O motivo pelo qual estava junto de Xavier era apenas para me proteger de Yesenia, tanto que eu era um seguidor ferrenho de Monçada, mas depois do acontecimento com Agustin, apenas Sergi havia se colocado ao meu lado. Quando Monçada foi atacado em 1931 e a comunidade do Sabá se fragmentou, eu já era um “seguidor” de Xavier e precisei reforçar ainda mais meu apoio a ele quando Yesenia acabou sendo nomeada Arcebispo de Madrid.
Sem saber exatamente o que me aconteceria com a ascensão de Yesenia, investi todas as minhas fichas em Xavier para sobreviver e, aproveitando o caos que a sociedade mortal espanhola e mundial viviam, ele conseguiu se sobressair na sociedade mortal para ganhar a guerra civil e instalar o Generalíssimo no poder. A vitória de Xavier também era a minha pois depois daquilo Yesenia deixou Madrid.
Apesar de não ser o mais fervoroso apoiador de Xavier, pelo menos não o mais sincero, havia me colocado em uma situação muito confortável entre os apoiadores de Xavier. Mesmo não sendo como Sergi, por sermos irmãos de abraço e termos uma grande amizade, sempre era convidado para os eventos importantes juntamente dele e participava ativamente dos planos de Xavier, apenas observando e opinando quando necessário. No entanto, aquela posição apenas me deu a oportunidade de ver os erros de Xavier da primeira fila.
Xavier não era uma pessoa que apoiaria na maioria das ocasiões, ele foi apenas um caminho para me manter seguro, porém, depois de ver suas ações, tinha certeza de uma coisa. A escolha dele não valia a pena os sacrifícios. Por muito tempo apenas fiquei calado, infiltrado nas fileiras dele, observando e aprendendo, esperando o momento certo para agir e esse momento acabaria surgindo com a aparição da Sociedade de la Luz.
Vendo o que estava acontecendo e irritado com as ações de Xavier e do lado nacionalista, eu decidia por tomar a mais arriscada de todas as decisões de minha vida: traí Xavier e meu irmão. Usando meus vassalos da forma mais eficaz possível para esconder minhas ações, me disfarçava de um feiticeiro frio enquanto arquitetava e esperava pela oportunidade perfeita. Depois de muitos anos finalmente havia entrado em contato com a Sociedade de la Luz, até porque eles temiam que eu fosse um espião de Xavier, e havia me oferecido para ajudá-los.
A sociedade então me passou uma tarefa perigosa: pegar uma amostra de sangue de Xavier ou de algum vassalo dele, onde nesse caso o próprio Generalíssimo foi o alvo. Me infiltrando e conseguindo acesso a agenda de Xavier e do General, havia colocado Benício com a função de acompanhar o general como um de seus assessores. Como sempre, Benício era um mestre em cumprir suas missões e sem falhas ele projetou um acidente que feriu o General para assim conseguir a amostra de sangue.
Sem perder muito tempo, mandei Benício entregar a amostra para a Sociedade e, para mantê-lo em segurança o mandei que ficasse afastado das tarefas com os nacionalistas. A partir dali, uma guerra fria havia iniciado. Enquanto a Sociedade de la Luz produzia o que viria ser a doença que derrotaria as forças de Xavier, eu me fortalecia e me aprofundava ainda mais nas minhas artes abissais. Agora sem Yesenia em minha cola, finalmente poderia aprender os ensinamentos deixados por Agustin e me fortalecer ainda mais para o futuro próximo.
- A luz entre as sombras:
Depois de entregar o sangue do Generalíssimo e me preparar para o pior, a Sociedade de la Luz havia novamente me contactado pedindo ajuda para aplicar o golpe mais letal a Xavier jamais dado. Depois de tê-los ajudado divergindo as tropas de Xavier e conseguindo uma brecha para a colocar o agente responsável pela aplicação do sangue corrompido, havia agora a missão de trazer a prole de Roque, Teresa Villanueva, para Madrid e dar o golpe final em Xavier. No entanto, nem tudo saiu de forma perfeita.
Depois dos vários problemas que estava acontecendo com Xavier, seus seguidores começaram a levantar dúvidas e a olhar para dentro de sua organização buscando traidores. Sergi era a única pessoa que realmente acreditava que eu não era o traidor e por conta disso ele mesmo decidiu me investigar. Confesso que pude ver Sergi vindo atrás de mim, mas decidi não intervir e deixar ele me encontrar. Em minha cabeça conseguiria convencê-lo dos erros e crimes de Xavier e conseguiria trazê-lo para meu lado, porém, não foi isso que aconteceu.
Talvez pela relação de amizade que nós tínhamos ele decidiu não lutar contra mim ali mesmo, mas, assim que ele me descobriu, eu sabia que ele iria me delatar e sem pensar duas vezes fugi. Depois de esconder algumas provas e evidências dos crimes de Xavier e mandar meus Vassalos se retirarem de Madrid, fugi sozinho pois sabia que eles viriam atrás de mim.
Por mais que a melhor ideia fosse simplesmente fugir sem olhar para trás, não poderia fazer aquilo ainda pois existia um plano para ser executado e eu deveria atrasar as forças de Xavier o máximo que pudesse, mesmo que aquilo significasse meu fim. Dessa forma fiz alguns ataques em pontos estratégicos das forças de Xavier e deixei pistas para que eles me encontrassem em um de meus refúgios mais isolados de Madrid.
Preparando o local para o que viria a acontecer, havia sacrificado muito sangue e tempo transformando aquela pequena capela em meu refúgio de sombras. Executando rituais por três noites inteiras, eu havia me preparado ao máximo para lutar contra as forças de Xavier e quando eles vieram… o local foi todo tomado por gritos, sangue e sombras. Invocando a sombra faminta do ritual de Agustin e me revestindo de sombras, lutei sozinho contra dezenas de vassalos de Xavier.
A luta durou horas e foram seguidas de ondas atrás de ondas de artilharia pesada e após todo o combate, eu estava preste a sucumbir, se não fosse pela aparição de Maria Sandoza. Muito próximo de minha morte final, Maria me encontrou no último momento possível e, junto dos Cardinales, ela massacrou as forças de Xavier para me salvar. Depois de um certo momento, os detalhes da luta foram ficando difíceis de serem lembrados, mas a única coisa que me lembro do final da luta é de estar sendo carregado pouco antes do sol nascer.
A batalha foi tão pesada para uma pessoa só que eu estava totalmente acabado e com vários ferimentos por todo meu corpo, por conta disso fiquei semanas dormindo em um estado próximo ao torpor para me curar mais rápido. Quando finalmente consegui acordar, encontrei ao meu redor Sofia e Leonel e foram eles os primeiros a me ajudar e me contar o que havia acontecido.
Enquanto estive desacordado, Xavier havia sido derrotado por Teresa e ainda estava se escondendo entre os mortais das força nacionalistas. No entanto, não somente vitórias aconteceram enquanto estava em torpor. Assim como a retaliação foi pesada em cima de mim, foi pesada para as minhas forças mortais. Praticamente toda a família Davila foi massacrada, restando apenas Benício que havia se escondido com a Sociedade de la Luz. Por mais que eles fossem meus vassalos, leais ao vitae que os viciava, eu ainda nutria amor por aquela família que havia escolhido como a família para receber a benção de meu vitae. Eu os havia prometido proteção e crescimento para aquela família, mas na verdade fui o motivo do fim dela.
Por mais alguns dias me foquei completamente em me curar, inclusive usando um ritual para acelerar minha recuperação, e quando Xavier caiu, eu já estava de pé. A última vez que vi Xavier foi durante o julgamento dele, quando apareci para testemunhas contra ele. Por mais que me doesse ver o rosto de meu irmão revoltado com minha traição, nada doía mais do que os ferimentos que Xavier havia me deixado, tanto em meu corpo como em minha alma pela perda de minha família.
Após o julgamento de Xavier, havia mais uma coisa a se fazer antes de voltar para casa e recomeçar. Indo até Yesenia, conversei sobre o que havia acontecido para me redimir por ter me colocado contra ela e reforcei meus votos para ajudá-la contra qualquer heresia em Madrid. Eu não era alguém de me arrepender, muito menos de me desculpar, mas também não era mais o mesmo de anos atrás. Depois de me ajustar com Yesenia, procurei por Maria em busca de renovação.
Daquele momento em diante, havia decidido mudar da forma como agia e finalmente havia entendido as palavras de Monçada, no entanto, foi necessário a ajuda de Maria, sua prole, para que realmente pudesse entender o que ele queria dizer séculos atrás. Apesar de não ter me convertido ao caminho de Monçada, havia optado por seguir Maria e aceitado o convite para entrar em seu bando depois de minha migração para a trilha da Nova Aurora.
- Um novo legado:
Depois de tantos erros em minha vida e de tudo que tinha visto, havia decidido fazer de minhas ações algo que fosse benéfico a todos e não somente a mim mesmo. Assim decidi recomeçar, com ajuda e apoio do bando, de uma forma diferente. Diferentemente de antes, não usaria os outros contra vontade deles e por isso manteria apenas Benício como meu vassalo. Além disso, usando os recursos que haviam sobrado desde a queda de Xavier, eu havia decidido começar a investir meu dinheiro na comunidade e no esporte.
Investindo em infra-estrutura para o crescimento esportivo em Madrid, além é claro do futebol que era dominado pelos Los Blancos, meu dinheiro estava sendo investido em esporte de menor impacto mas que poderiam contribuir para o crescimento social da comunidade mortal.
Assim, com meus conhecimentos financeiros e com o pulso firme de Benício, conseguimos criar contatos no ramo esportivo e construir diversos centros esportivos em Madrid e Toledo. Além dos centros esportivos, meu banco também criou programas específicos para financiar atletas mortais para o desenvolvimento deles e com a astúcia de Benício o Banco Sabadell se tornaria o maior apoiador do desporto olímpico no país.
O esporte havia sido minha forma de conseguir contribuir com a sociedade mortal e para a sociedade imortal, minha atenção se voltava para dois cantos: os Legalistas e a Sociedade de estudiosos e feitiçaria. Como a feitiçaria abissal havia se tornado um tópico difícil de se debater algumas décadas atrás pelo aparecimento de Agustin, agora era a hora de fazer com que esse tabu fosse passado para trás e meu desejo era de fazer esse aprendizado algo menos macabro e mais saudável para seus praticantes. Afinal, você não precisar ser um monstro terrível para ser um feiticeiro abissal, ou pelo menos essa é a imagem que eu quero passar. No entanto, ainda teria de lutar para que minha visão se realizasse, afinal, as heresias haviam crescido exponencialmente nos últimos anos.
Do outro lado, minha participação no movimento legalista havia acontecido pouco depois do abraço de minha irmã de abraço mais nova. Os acontecimentos havia me mudado e me tornado um vampiro mais humano do que antes, na verdade, havia me feito aceitar meu lado humano novamente. Essa mudança de filosofia me afetou por inteiro e inclusive mudou minha personalidade de alguém introvertido para um ser muito mais sociável.
Minha associação com Íris começou quando ela apareceu pela primeira vez e confrontou Sergi de frente. A coragem daquela jovem em desafiar alguém como meu irmão mais novo não só chamou minha atenção como também me fez defendê-la quando Sergi revidou. Eu concordava plenamente com as visões de Iris, apesar de não tolerar heresias de modo algum, e depois daquilo nosso contato só cresceu, porém, diferentemente dela, eu também tinha outras coisas para tomar conta e não me considerava um radical a ponto de liderar o movimento.
O fato de me aliar com Iris fez com que Sergi ficasse ainda mais furioso comigo, mas ao mesmo tempo fez Thalia se aproximar. Minha irmã mais nova era uma figura nova pra mim pois eu já não possuía contato com Alejandro desde que havia entrado para o Bando dos Cardinales e desde Xavier havia tido pouco contato com meus irmãos de abraço. Thalia é uma jovem fora dos padrões e uma renovação muito bem vinda aos herdeiros de Tercio, portanto, deixei bem claro desde o começo que ela poderia me procurar para qualquer coisa, afinal, eu também estaria ao lado dela nos Legalistas.
Por último mas não menos importante, tenho de falar sobre Ramona. Minha mais nova vassala que encontrei em um dos torneios de esgrima. Uma jovem tão vibrante quanto Thalia, mas que havia despertado o sentimento mais humano que jamais havia sentido. Descendente de uma família de linhagem africana, Ramona era campeã de esgrima e uma influência crescente nas mídias sociais que estavam surgindo. Depois de conhecê-la, a ensinei sobre o que eu era e perguntei se ela queria dar um passo maior em sua vida e por um único motivo decidi não abraçá-la: os assassinatos que estavam acontecendo.
Agora o grupo rosa branca era minha prioridade máxima e não iria poupar esforços para encontrar os responsáveis pelos atentados que estava acontecendo pois o Sabá já havia sofrido demais e as feridas ainda não haviam sarado completamente.
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