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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps

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Danto
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MensagemAssunto: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime1/12/2019, 22:07


Propriedade da família Broullat:
Data: 17 de Maio de 1550
Local: Arles, Provença

O Château da família Broullat não ficava a uma hora de caminhada do centro da cidade de Arles, passando pelo lago de Gravière e à costa do canal de conexão ao rio Rodano. Seu posicionamento estratégico do ponto de vista militar era, por tanto, geograficamente impecável. Afinal, havia a proteção natural do canal e a a floresta que o circundava à norte e a sul, com uma ampla e clara visão, por ser construído na mais alta colina da região das fazendas de Berbegal. Nenhuma dessas qualidades eram gratuitas ou postas por sorte do destino, mas sim uma escolha militar dos líderes da família, os verdadeiros líderes, como o pai de Gilles era, algo que o próprio Gilles jamais seria.

A manhã do dia dezessete havia sido marcada por longas horas de treinamento que se iniciaram junto do nascer dos primeiros raios de sol e havia terminado com a escolta de algumas carroças de grãos que saiam das fazendas e foram entregues ao casarão da família Broullat em Arles. A viagem até a cidade à cavalo era rápida, mas a escolta pós treinamento, traziam um inevitável cansaço ao seu corpo. O que foi prontamente sanado com um bom almoço na cozinha dos servos do château e um descanso merecido em seus aposentos até o final da tarde, todas as atividades até então, eram feitas sem a presença de Gilles, algo que poderia ser comemorado ou não...

Quarto de George:

Era no final da tarde que você acordava e já sentado na cama, você era surpreendido pela abertura rápida, porém silenciosa, da porta dos seus aposentos. A imagem de Cecile logo se revelava, com a face avermelhada e a respiração ofegante, a linda jovem parecia assustada e ofegante. Adentrando de maneira abrupta no seu quarto, ela demonstrava alívio ao encontrá-lo ali e logo dizia sem rodeios:

-Por Deus, enfim consegui encontrá-lo George! O lorde está vindo da cidade para passar a noite aqui com alguns convidados, haverá um jantar... um jantar importante...

Fazendo uma pausa para retomar o ar, ela sinalizava que estava bem, mas logo seguia falando após pegar o ar necessário para tal:

-Mas ele precisa da sua ajuda urgentemente, quando cheguei hoje das lições de costura o encontrei sentado na cama encharcada de...de san-sangue... Por Deus George, não sei o que diabos aconteceu! Pelos céus, ocorreu alguma coisa terrível! Acho que um dos rapazes que lá dormem com ele, por algum azar, faleceu ou foi assassinado! Gilles acordou aos berros, foi por causa dos gritos que entrei no quarto, você sabe que eu o evito o máximo possível! Mas...mas... ele está paralisado de medo! E precisamos resolver isso antes da chegada do Conde...

Dizia a jovem moça, gesticulando muito, totalmente esbaforida e contando uma história realmente complexa, sem muito começo ou fim, mas repleta de informações atravessadas pelo meio.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime1/12/2019, 23:48

Legenda:

O dia começava cedo para a guarda, principalmente quando era dia de treino onde aproveitamos para praticar nos primeiros raios de sol, antes das atividades diárias, e assim como a maioria dos dias, tudo ocorria como de costume. Eu particularmente adorava o treinamento matinal, não somente por ser uma de minhas atividades favoritas, mas também para observar com cuidado os novos recrutas que haviam se juntado para reforçar a guarda para o casamento.

Depois de treinar, ainda restavam algumas obrigações a serem cumpridas, em especial um carregamento de grãos que deveria ser escoltado de Arles até o chateau antes do fim da manhã. Sem problemas esse transporte era feito e conseguimos voltar para o almoço antes do meio da tarde, o que me sobrava tempo para reorganizar a escolta, introduzindo os novos recrutas a rotina de guarda, e fazer um curto descanso antes da chegada do Conde.

Sem muita cerimônia eu tirava apenas as partes pesadas de minha vestimenta militar e as guardava próximo a cama junto de minha espada para enfim começar a me deitar na cama. Fechando os olhos por um momento eu apreciava aquele pequeno momento de paz, sem Gilles e suas loucuras e trazendo à mente a imagem de Cecile, uma imagem que acaba sendo real de mais quando a mesma entrava como um furacão em meu quarto e com uma expressão não usual. Era completamente visível que algo havia acontecido somente por sua expressão, mas suas palavras confusas me deixaram em alerta, espantando aquele clima de paz que sentia a pouco.

- Calma Cecile, respire!

Imediatamente me levantava da cama e ia até a moça para segurar seu rosto com as duas mãos em uma tentativa de acalmá-la antes de me contar o que havia acontecido. Apesar da minha tentativa, a jovem não conseguia se acalmar o suficiente e suas palavras saiam confusas mas a mensagem principal havia sido passada.

- Cecile, preciso que você se acalme para me contar direito o que aconteceu e se mais alguém entrou no quarto de Gilles com você ou antes.

Ainda segurando a jovem para tentar acalmá-la, eu acabava abraçando-a rapidamente antes de falar e soltá-la para, com a pressa que a situação pedia, pegar as partes da minha roupa de guarda para vesti-las e, por fim, prender minhas espada na cintura. Como já havia experiência em colocar minhas vestimentas com rapidez, em caso de alguma emergência como essa, e pelo fato de não ser uma armadura completa, eu não demorava muito para estar pronto e pegar Cecile pela mão para caminhar com rapidez até os aposentos de Gilles.

“Um assassinato nos aposentos de Gilles? Como diabos isso foi acontecer? E além do mais, quem é esse rapaz que estava com ele? Porque o assassino foi atrás dele e não do filho do conde? Algo não está certo, mas ainda há chance de ele só ter morrido e não ter sido assassinado.”

Saindo da área dos funcionários e chegando aos corredores principais que nos levariam até os aposentos de Gilles, eu soltava a mão de Cecile, mas ainda mantinha-a do meu lado enquanto a guiava com a mão em suas costas para manter o ritmo rápido. Assim que chegávamos nos aposentos de Gilles, eu observava se havia algum guarda de escolta na frente da porta e se sim, fazia questão de olhar bem em seus rostos para decorar quem eram. Sem perder muito tempo eu abria a porta, entrava e esperava Cecile entrar para então fechar a porta e analisar o que havia acontecido ali, onde estava Gilles e se ele estava bem.

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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime3/12/2019, 13:04

-Eu... Foi terrível George...

Dizia Cecile que prontamente se entregava aos seus braços e depositava a cabeça em seu peito, para ali respirar um pouco e ao final daquele breve abraço, a moça já parecia menos afoita, se esforçando para encontrar algum ponto de calma depois de ter presenciado uma cena certamente perturbadora para uma moça acostumada a aulas de dança, etiqueta e costura, ela só conseguia retomar a fala quando vocês já estavam iniciando a caminhada em direção ao quarto de Guilles.

-Não tinha passado muito tempo da minha chegada... Estava me preparando para o banho quando ouvi o grito vindo do quarto ao lado, usei a porta de passagem que existe entre nossos quarto e quando abri as portas.... Vi Guilles de pé em frente a cama, com as mãos cheias de sangue e em prantos! Ele me viu e gritou para te buscar, tinha um corpo na cama... era horrível!

A fala da jovem era cheia de pausas para respirar ou para que ela pudesse adiantar os passos afim de acompanhar o ritmo das suas passadas. E por fim, ela terminava de falar a poucos metros do corredor de acesso ao quarto do rapaz. Diante do quarto, você não encontrava nenhum guarda, algo que por si só já era estranho. Ao passar pelas portas principais, seus olhos imediatamente encontravam a figura transtornada de Guilles que andava de um lado para o outro, ele parecia a beira de um ataque de fúria. Suas mãos estavam sujas de sangue, assim com suas vestes também estavam e sobre a cama, havia um corpo coberto pelas roupas de cama.

Quarto de Guilles:

Virando os olhos na sua direção, o rapaz imediatamente dizia:

-Caralho! Meu pai vai me matar!

Totalmente desesperado o rapaz olhava na direção da cama e apontava para o corpo totalmente escondido pelas cobertas e afirmava com uma voz tremula de choro e raiva:

-Mas antes, eu MATO quem fez isso contigo Pierre, eu juro por Deus, eu mato com minhas próprias mãos!

Pierre era sem sombra de dúvidas, o rapazote favorito de Guilles. O seu amigo de infância então olhava na direção de Cecile, demonstrando um notório incomodo em ver a mesma presente no quarto naquela condição, mas ao invés de comentar qualquer coisa a respeito, ele seguia a demonstrar o quão enfurecido ele estava:

-Inferno! Pierre não merecia isso, não vou deixar isso barato, ele não vai morrer em vão, vou revirar essa desgraça de cidade inteira e vou encontrar quem fez isso, esquartejarei o maldito e pregarei cada pedaço de seu corpo desgraçado pela praça central de Arles! MERDA! Meu pai nunca vai acreditar em mim... Era pra ter sido eu, eu!

Afirmava o rapaz, totalmente desequilibrado e aos gritos. Cecile se recolhia, ficando quase que colada à porta do quarto e dava o máximo de espaço possível para vocês dois, o rapaz fazia um escândalo tão grande que o impedia de realmente ser capaz de investigar qualquer coisa no quarto, era impossível ignorar o rapaz, afinal, era a primeira vez que você o via naquele nível de ódio e medo.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime3/12/2019, 20:31

Depois daquele abraço Cecile conseguia se acalmar um pouco para me explicar melhor o que ela havia acontecido, mas, ainda assim, não era o suficiente para tomar alguma conclusão ou ao menos me dar uma pista do que havia acontecido. Após me vestir, seguíamos na direção do quarto de Gilles e para minha surpresa ele estava sem nenhum guarda na porta.

“Como assim não há ninguém aqui? Onde caralhos estão os dois homens que deveriam estar aqui!? Isso não está nada certo.”

Como Cecile estava ao meu lado e eu não queria assustá-la ainda mais, eu não reagia como faria normalmente e apenas apertava minha mão livre com raiva da falta dos guardas em seus postos, no entanto, aquilo seria algo para resolver mais tarde, pois logo eu entrava no quarto de Gilles para ver o que havia acontecido.

A situação de meu amigo de infância e senhor era delicada e triste mas, por mais que ele estivesse sendo sincero, aquela postura por si só não ajudaria em nada. Assim que ele começava a falar, eu andava em sua direção gesticulando com as mãos para ele tentar manter a calma enquanto chamava o nome dele entre as pausas de sua fala.

- Gilles… Gilles… GILLES!

A última vez que o chamava era logo após ele se martirizar pelo acontecido. Por conta da intimidade de sermos amigos de infância, eu praticamente gritava ali dentro para tentar chamar a atenção dele e, assim que eu a tinha, eu o levava até a cadeira de madeira. Antes de deixá-lo se sentar, eu virava a cadeira, de modo que ela ficasse de lado para a cama onde se encontrava o rapaz morto, e, somente então, deixava que ele se sentasse para poder começar a falar.

- Por mais que seja difícil, mantenha sua postura e pare de falar asneiras! Seu pai nunca te mataria por isso. A morte desse homem não é culpa sua e você é tão vítima quanto ele!

Tentando acalmá-lo eu colocava minha mão no ombro dele e me agachava um pouco dobrando um dos joelhos para olhá-lo de baixo para cima. Gilles era um homem com um grande ego e olhando-o de cima eu poderia passar a imagem errada e somente estressá-lo ainda mais.

- Você vai mesmo fazer isso? Do que adiantaria você começar uma caçada para vingar seu… amigo? As pessoas iriam perguntar o porque você estaria fazendo aquilo e isso poderia levantar suspeitas do tipo: porque o filho do Conde de Arles está vingando a morte de um homem fugitivo de Paris? Isso somente iria fazer seus inimigos irem atrás de mais respostas e por isso sim seu pai te mataria!

Esperando um pouco para que o rapaz entendesse o que eu havia dito, eu fazia uma pausa para me levantar e começar a caminhar na direção da cama onde o rapaz morto se encontrava. No meio do caminho eu olhava na direção de Cecile e direcionava a palavra para a mesma.

- Madame, por favor, chame o chefe da guarda para mim e peça para ele esperar na porta, certo?

O motivo pelo qual eu pedia para que Cecile fizesse isso era para deixar Gilles mais a vontade para falar e também para que a moça não visse o que iria acontecer ali, afinal ela já estava abalada demais. Eu então esperava que ela saísse para fazer o que eu havia solicitado e, somente então, voltava a falar com Gilles.

- Agora, com calma, me diga o que aconteceu aqui.

No mesmo momento que perguntava eu removia parcialmente a roupa de cama de cima do rapaz e tentava entender o que havia acontecido. Nele eu procurava o que havia o matado para comprovar se ele havia sido assassinado ou se ele havia morrido subitamente.

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Última edição por Lugo em 7/12/2019, 00:26, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime6/12/2019, 19:38

A gritaria e os tons mais agressivos das vozes de vocês, somados com a cena terrível do corpo coberto por uma manta de lã ensanguentada faziam com que Cecile sequer desse um passo para longe da porta de entrada. E assim que você pedia para que ela saísse do local, a mesma o fazia de imediato, saindo correndo após bater a porta e deixá-los sozinhos dentro do quarto. Guilles não o respondia, como sempre fazia, ele sempre tinha uma resposta para tudo em qualquer ocasião, mas ali, o rapaz apenas olhava na sua direção e se calava até ter certeza de que vocês estavam sozinhos.

Se levantando cadeira na qual você o havia colocado e esfregando a face com o antebraço esquerdo, evitando manchar a própria face com o sangue que ainda estava em suas mãos, ele dizia em um tom confuso:

-Fui a cidade justamente para me encontrar com ele, havia recebido uma mensagem de que ele estaria a minha espera para combinarmos algo sobre uma festa de máscaras que seria realizada ao ar livre, em comemoração a sei lá o que, não lembro... Mas era sobre essa maldita festa! Cheguei na casa dele e tudo estava revirado, parecia que ele tinha sido roubado então eu voltei aqui justamente para pedir a sua ajuda e bem...

Ele aponta pra cama e segue falando, segurando um choro na garganta.

-Você não estava quando eu cheguei, então, fui me banhar... E quando entrei no quarto encontrei o Pierre atirado na cama, com o pescoço cortado e sangrando muito, mas ainda vivo, mas por Deus George, ele estava sangrando demais! Não tinha como fazer nada! Ele mal conseguia falar, parecia que tinha levado uma surra... Como ele entrou no meu quarto? Ninguém entra aqui sem autorização e quem matou ele aqui dentro? Isso não faz sentido!

Removendo parcialmente a coberta, você via a jovial face do rapaz de cabelos negros que atendia por "Pierre", um nome obviamente falso mas que funcionava para a profissão que ele seguia.O corpo do rapaz estava em um terrível estado, haviam muitas marcas de agressões e de queimaduras, mas a pior das feridas era o corte profundo no pescoço, uma lâmina larga e afiada havia sido utilizada para tal. Mas ao contrário de seu amigo, que olhava com desespero para a cena, você procurava por pistas ou sinais que o seu treinamento o havia condicionado a buscar.

Uma das marcas de queimadura feitas no peito do rapaz trazia consigo uma marca específica, um braseiro havia sido utilizado para marcar a pele de Pierre com um "F" cheio de contornos que terminava em uma rosa, era o brasão da família Ferrier!
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime7/12/2019, 00:43

[Off: Teste de Percepção + Investigação = 4d10]
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime7/12/2019, 00:43

O membro 'Lugo' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


'D10' : 4, 3, 7, 1
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime7/12/2019, 00:47

[Off: Teste de Percepção + Investigação = 4d10 + 1 de Força de Vontade]
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime7/12/2019, 00:47

O membro 'Lugo' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


'D10' : 9, 8, 8, 3
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime7/12/2019, 01:42

“Droga, ela não deveria ter entrado no quarto comigo, mas enfim, pelo menos ela vai me ajudar antes de ir para os aposentos dela.”

Suspirando rapidamente pela forma como Cecile havia deixado o quarto, eu finalmente podia focar minha atenção no que era importante aqui. Diferentemente da moça, Gilles não tinha um ‘estômago fraco’, apesar de que ele obviamente não estava nem um pouco familiarizado com uma vista dessas. No entanto, a saída da noiva de meu senhor ajuda a deixá-lo mais à vontade para me contar o que havia acontecido e o que eu ouvia me chocava.

“Então Gilles não estava presente na hora do assassinato e o rapaz não estava no quarto quando ele entrou aqui para se lavar?”

Ainda processando o que havia ouvido, eu começava a remover os lençois que cobriam o corpo do rapaz para averiguar melhor o que havia acontecido com ele e algo ainda mais assustador aparecia diante de meus olhos treinados.

“Ele foi espancado antes de ser morto e lutou pela vida, o que faz sentido com a parte de sua residência revirada mas… como ele chegou aqui? Além disso esse corte esta muito profundo, como se tivesse sido usada muita força no golpe.”

Antes de colocar os lençóis de volta sobre o corpo do rapaz, eu procurava algo nas vestes dele que pudessem me fornecer mais informações como anotações ou algum pertence que me indicasse alguma coisa e acaba por achar em seu dedo um dos anéis de Gilles. Assim eu tirava o anel do dedo do rapaz e procurava um lenço para guardá-lo por um momento enquanto eu parava para pensar e colocar as informações em ordem.

“Então Gilles foi até a casa do rapaz depois de receber um chamado e encontrou tudo revirado. Quando ele voltou para casa ele entrou no quarto e encontrou o rapaz em sua cama ainda no final de sua vida. Pelo que parece o rapaz foi espancado e foi carregado até aqui, onde teve a garganta cortada e como ele ainda estava vivo então o assassino ainda está por perto. Mas… tem como o assassino ter carregado ele ate aqui dentro sem ninguém notar, então ele provavelmente teve ajuda de alguém aqui dentro.”

Sem poder desperdiçar muito tempo, eu olhava na direção do rapaz e perguntava com urgência.

- Gilles me responda duas coisas: primeiramente, você disse que recebeu uma mensagem para ir encontrá-lo, como essa mensagem chegou a ti e quem lhe entregou ela? Segundo, quando você voltou para seu quarto, havia guardas no corredor ou por perto?

Enquanto esperava a resposta do rapaz, eu não perdia tempo tratava de procurar mais roupas de cama para embrulhar o morto antes de tirá-lo da cama

- Este rapaz estava usando um de seus anéis e há uma marca do brasão de seus inimigos cravada em seu corpo com ferro quente, então talvez esse assassinato tivesse sido direcionado a ti e não a ele, mas ainda é cedo para ter certeza disso. Nós precisamos nos livrar do corpo ou escondê-lo até o anoitecer, pois não posso perder tempo se o assassino ainda deve estar por perto.

Fazendo uma pausa para deixar o rapaz absorver aquilo, eu terminava de “embrulhar” o rapaz na roupa da cama de giles e com cuidado o erguia para não derramar mais sangue no chão. Rapidamente eu levava o corpo para o corredor entre o quarto dele e de Cecile e o deixava lá para rapidamente voltar até o quarto onde o rapaz estava.

- Eu sei que você ainda não se sente confortável com sua noiva, mas iremos precisar dela se você quiser manter isso em segredo. Quando ela voltar, vocês vão tentar dar um jeito de esconder a mancha deste colchão.

Depois de deixar claro aquilo, eu me virava e saía do quarto, fechando a porta depois, e rapidamente olhava ao redor a procura de guardas ou de algum indício de por onde o rapaz poderia ter sido carregado até a volta de Cecile com meu pai.

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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime9/12/2019, 00:25

O rapaz não respondia nenhuma das suas questões, não de maneira imediata e espontânea, a verdade é que o medo e a raiva que haviam incendiado as primeira reações do rapaz estavam começando a mudar, em silencio e agora de pé a frente da cama, Guilles o observava tomar todas as iniciativas e a falar o que desejasse e como desejasse. Os olhos do rapaz o acompanhavam com atenção e somente quando você caminhava na direção da saída, ele respondia com uma frieza que o surpreendia:

-George... Espere um pouco... Precisamos controlar a narrativa...

Com calma, George saia do quarto e parava ao seu lado no corredor, respirando fundo o rapaz relaxava os ombros e ali você via a maquiavélica mente aguçada do rapaz começar a funcionar, sempre que ele demonstrava essa postura, ele conseguia construir um pensamento que nenhuma pessoa de moral tradicional seria capaz.

-Eu tenho uma ideia melhor. Se nós estruturamos uma ação de contenção e levantarmos suspeitas e rumores, os culpados saberão como agir, certamente eles estarão preparados para isso. Mas e se nós assumíssemos o controle desse caos?

Guiles olhava na sua direção e sorria de uma maneira natural, como se tivesse a jogar xadrez ou algo tão informal quanto.

-Não se preocupe com a figura da minha noiva, não é necessário falar o que já é de se esperar, mas precisaremos mais dela do que você presume. Veja, eles tentaram me assassinar, erraram e agora tentam manchar a minha honra, eles estão desesperados por uma tragédia. Mas e se nenhum barulho fosse feito? Como se nada tivesse ocorrido? Nada é mais terrível do que o silêncio quando se estar a esperar por uma explosão.

Dando um passo na sua direção, ele tocava o seu ombro e comentava:

-Vamos entrar novamente, iremos deixar o colchão onde exatamente ele está e apenas trocaremos as cobertas, passarei a dormir no quarto de Cecile nas próximas noites, mas será algo feito em segredo. Você irá naturalmente até o chefe da guarda que chegará afoito, considerando que Cecile não conseguirá explicar claramente a situação, mudaremos a história para uma pequena ação infortuna! Você estava me auxiliando no aprendizado de duelos e acabou cortando meu braço e Cecile acabou me encontrando sangrando no quarto e entendeu tudo errado...

O rapaz fazia uma pausa para verificar se você estava a seguir ele para dentro do quarto.

-E o corpo, vamos colocar ele no espaço vago dentro do meu armário, onde eu escondo minhas ferramentas de diversão, eu faço isso não se preocupe, só vamos precisar manter essa história por uma noite. Afinal, você irá conversar com dois guardas e um deles irá reagir de forma suspeita. São eles: Hector e Clement. Eles estavam na patrulha durante o dia...
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime9/12/2019, 17:22

Já com o pé do lado de fora do quarto de Gilles, minha saída era interrompida por uma atitude surpreendente do meu senhor e amigo de infância. O homem, que antes parecia perdido em seus sentimentos, me pedia para esperar e me mostrava uma nova possibilidade a qual eu não havia pensado.

“Ele está ficando mais parecido com o pai. Isso é bom, muito bom!”

Com a mesma calma que o jovem falava, eu apenas o ouvia em minhas postura de guarda de sempre, com as costas eretas, com uma mão apoiada na base do cabo da espada e a outra repousada por cima. Mas mesmo naquela postura eu não podia deixar de expressar minha alegria pela mudança que o jovem mostrava naquele momento.

- Eu achei que você ia deixar tudo para que eu resolvesse, mas pelo visto você começou a usar essa sua cabeça como seu pai lhe ensinou.

Sorrindo com um tom um pouco debochado eu comentava enquanto voltava para o interior do quarto onde terminava de ouvir as palavras de Gilles. Apesar da surpresa na ideia do jovem, aquela era sim uma ideia muito boa, porém mais arriscada.

“Estaríamos deixando o possível assassino andar livremente por enquanto mas isso nos daria tempo para investigar mais a fundo o que está realmente acontecendo.”

No entanto, quando ele falava da ideia para mascarar o motivo do sangue na cama, eu fazia uma expressão impressionada mas com um leve tom de deboche. Eu prontamente desembainhava a espada e começava a manusear a espada como se estivesse simulando uma alguns golpes de prática que poderiam ter ocasionado naquele ferimento.

- Eu ia sugerir que você tivesse trazido algum bicho selvagem, que ele acabou tentando lhe ferir e assim tivemos que matá-lo, mas sua ideia deve funcionar bem mesmo. Então onde vai querer o corte? E quanto ao dois guardas, eu vou dar um jeito deles falarem.

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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime11/12/2019, 23:14

Guiles te fitava brevemente com os olhos por cima dos ombros, claramente demonstrando não gostar da comparação que você fazia, mas em silêncio ele dava prosseguimento ao plano. Parando alguns instantes apenas para pensar onde seria o corte, estendendo-lhe a mão direita.

-Nas costas da mão mesmo, como se eu tivesse tentado me defender de maneira errada, afinal, todos insistem em me ensinar a lutar de postura tradicional para evitar rumores e apontamentos, mas não tem jeito só sou realmente hábil com a esquerda, como tenho sorte não é mesmo?!

Ironizava o rapaz, aguardando a sua iniciativa de fazer o corte ali na mão dele estendida com certo receio, afinal, apesar de não se importar com a integridade de outros, o teu mais antigo amigo e Senhor não era acostumado a se colocar em perigo.

-Um bicho? Ninguém iria acreditar em você, todos sabem que minha mira é impecável!

Ria o jovem, que pra sua surpresa estava a cada instante mais tranquilo e indiferente a poça de sangue que a minutos atrás o deixou a beira de um colapso. Olhando na sua direção, ele então mudava um pouco o tom de voz, haviam trevas e um ar gélido no que o rapaz falava e você, por conhecê-lo mais do que qualquer outra pessoa, sabia que ele estava a falar a verdade.

-Precisamos ser discretos, amordaçar essa história e encontrar os culpados. Ninguém atenta contra a minha vida e continua intacto por muito tempo, tenho uma reputação a zelar.

E tão volátil quanto a água, o rapaz alterava a postura e fala para alguma entonação mais casual e profundamente tranquila.

-Agora pode deixar as coisas aqui comigo, depois de me cortar é claro e procure com calma pelos nomes que te passei, vamos interrogá-los no celeiro. Certo?
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime18/12/2019, 12:49

O comportamento de Gilles mudava muito depois de alguns minutos e de ele entender a gravidade do ocorrido, o que era algo um tanto quanto inesperado ainda mais considerando a situação em que ele se encontrava. Ainda assim ele era o filho do conde e eventualmente começaria a se portar e pensar como seu pai e não havia uma hora melhor para isso.

- Nas costas da mão pode ser perigoso. Vou fazer o corte no seu braço então o deixe esticado sobre a cama.

Apesar de eu não ter ido a uma guerra ou ter participado de grandes lutas e ter visto muitas pessoas morrerem, eu já tinha uma certa experiência para dizer aquilo e logo que dizia eu começava a me mover no quarto a procura de um pedaço de pano ou couro limpo. Assim que encontrasse eu ia até o rapaz e pedia para que ele se sentasse na cama para lhe entregar o pedaço de tecido dobrado o suficiente para ser usado como uma espécie de mordaça.

- Muito bem, eu irei começar os preparativos para “falar” com eles hoje a noite e lembre-se de arrumar uma boa desculpa para justificar minha ausência aqui quando meu pai chegar. Agora coloque esse pano na boca.

Quando o rapaz estivesse pronto, eu sacava minha lâmina e colocava o fio dela sobre o braço dele. Procurando um lugar que me parecesse seguro para fazer um corte grande o suficiente mas que não traria maiores problemas para o jovem senhor e futuro conde. No entanto, antes de fazer o corte propriamente dito, eu voltava a falar.

- E só pra constar sua habilidade de caça nem é tão boa assim.

No mesmo instante que terminava de falar eu fazia um corte rápido no braço do rapaz para deixá-lo sem chance de responder por conta dor que ele estaria sentindo naquele momento. Assim que o corte fosse feito, eu procurava por outro pano para poder conter colocar sobre o corte e segurar o sangramento até meu pai e Cecile chegasse.

- Até Cecile chegar não se mexa para evitar que o sangue caia em outro lugar. Bom, agora eu vou começar minha caça.

Colocando a lâmina na bainha, após limpá-la rapidamente, eu saia do quarto para me dirigir com rapidez até o salão comunal dos valetes. Para mim a prioridade era sair dali rapidamente para não me encontrar com meu pai e Cecile no caminho e ter que parar para responder perguntas ou até voltar ao quarto. Assim eu me dirigia o mais rápido possível a procura do primeiro valete, que provavelmente estava ocupado preparando a recepção para a reunião importante que Cecile havia mencionado.

“Se alguém sabe de toda a rotina e de quem entrou e saiu daqui, essa pessoa é o valete do Conde. Vamos começar por ali e ver o que eu consigo.”

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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime18/12/2019, 23:41

-Desgraça!

Reclamava Guilles ao ter a mão cortada, prontamente o rapaz o encarava em uma notória desaprovação sobre as habilidades de caça que ele possuía, todavia a velocidade das ações e a urgência das mesmas deram ao rapaz apenas o tempo necessário para ele exibir o dedo do meio na sua direção e assim deixá-lo partir em busca do primeiro valete, nessa caminhada pelo casarão você passava por alguns cômodos, como o salão comunal dos serviçais e a cozinha de auxílio, para então, ter a ideia de ir até a sala de jantar onde os preparativos certamente estariam a ser feitos. Para lá, encontrar o primeiro valete do Conde.

Sala de Jantar:

No local, você via uma constante movimentação de ir e vir, as moças uniformizadas atendiam a todos os pedidos do primeiro valete que se certificava de prepara uma mesa impecável para a recepção que ocorreria esta noite na propriedade. Todavia, ao notar a sua entrada, o homem que trabalhava para o nobre a muito mais tempo do que você tinha de vida, olhava na sua direção e batia duas palmas, dispensando todos os outros serviçais ali presentes. Para só falar quando vocês estivessem sozinhos.

-Sei que o futuro chefe da guarda não iria adentrar a sala de jantar dessa maneira se não houvesse alguma urgência, em que posso ajudá-lo meu caro?

Mathis trabalhava para o Lorde a tanto tempo quanto seu próprio Pai o fazia e havia herdado o cargo do próprio progenitor que havia servido ao fundador da propriedade que você havia jurado proteger ao assumir as responsabilidades que hoje cumpria. Com cabelos grisalhos e uma voz rouca o experiente valete sempre se apresentava de maneira impecável e fazia a própria barba como poucos homens eram capazes de realizar. Ele o conhecia dês de sua primeira caminhada pelas terras do Conde e sabia muito bem como lidar com os desdobramentos de uma vida em torno de pessoas poderosas e de grande ego.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime23/12/2019, 09:11

Sem muita dificuldade eu encontrava o primeiro valete no salão de jantar, onde aconteceria a reunião importante que Cecile havia mencionado e, fazendo jus a sua posição em todos esses anos, o homem estava ocupado com a preparação da recepção antes da chegada do lorde. A princípio eu não incomodaria o homem e as outras pessoas trabalhando, mas aquela não era uma situação normal e, sem pensar mais uma vez, eu ia de encontro ao homem.

“Tenho que ter cuidado se eu quiser manter isso em segredo total. Mathis é provavelmente um dos serviçais mais antigos aqui junto de meu pai e é tão astuto quanto o próprio Lorde.”

Vendo o homem dispensar os outros serviçais para podermos falar em particular, eu respondia com um singelo sorriso de agradecimento, pela ação e palavras que vinham em seguida, e prontamente tentava assumir uma postura mais leve, mas ainda assim dentro do padrão que sempre tinha.

- Como sempre você está certo, mas não com o que se preocupar Mathis, não é nada de tão urgente assim, é apenas um pequeno problema que eu tenho certeza que você poderá me ajudar.

Sorrindo eu respondia o homem e fazia uma pequena saudação ao homem e rapidamente voltava a minha postura padrão para retornar a falar.

- O motivo de eu estar o interrompendo agora é porque Hector e Clement, dois de nossos guardas, estão vadiando no serviço e como hoje temos uma reunião importante eu quero que todos estejam em seus postos sem falhas. Eles abandonaram seus postos no andar superior e pelo que eu fiquei sabendo eles estavam acompanhados de mais alguém. Eu decidi vim até você para saber se você os viu por aí com essa pessoa e se você conhece essa pessoa. Talvez ele seja um serviçal novo que eu ainda não tenha visto.

Eu tentava ser o mais natural possível naquela situação. Eu não era um homem de mentir daquele jeito, mas eu precisava manter aquilo em segredo o máximo possível, mesmo que Mathis fosse alguém de extrema confiança.

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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime23/12/2019, 22:56

Mathis sinalizava com um sinal positivo de cabeça, deixando a entender que havia entendido a razão pela qual você o havia procurado. O experiente valete o ouvia com atenção, inicialmente de braços cruzados e posteriormente, após a pergunta ser totalmente explanada, o homem levava a mão direita ao queixo, para apoiar a cabeça que se inclinava levemente para frente, ali, Mathis tomava um tempo considerável para estruturar uma resposta e esta vinha sem nenhuma urgência ou pressa:

-Vejo que herdastes a mesma severidade que vosso Pai ostenta com tanto orgulho... Hector e Clement, bom, certamente eu os vi no inicio dessa manhã.

Fazendo uma curta pausa, o idoso se sentava para dar prosseguimento:

-Sinceramente eu nunca gostei desse tal de Clement, sujeito esguio e cheio de mentiras! Sempre atrasado, sempre com o cantil fedido... Hoje pela manhã, quando o jovem Lorde foi à cidade, esse tal de Clement parecia agitado, quando o questionei ele foi ignorante como sempre e se direcionou aos estábulos. Depois de alguns instantes, afinal eu tenho muita coisa à fazer do que seguir um rapazote abusado à autoridade!

Reclamava Mathis, que então parecia se lembrar de algo interessante, arregalando os olhos ele perguntava:

-Pierre não é o nome do novo rapaz dos estábulos!

Se levantando, o experiente valete te olhava com um tom sério e dizia:

-Veja, quando Clement voltou dos estábulos ele estava acompanhado por duas pessoas, dois rapazes. Um deles estava com as roupas de trato de cavalos, luvas e tudo mais já o outro rapaz era um emissário. Foi por causa do emissário que eu me atentei e os indaguei, Clemente apresentou o rapaz como Pierre, o novo responsável pelos cavalos do mestre Guilles... E o emissário tinha uma carta para o senhor Guilles, eu então tomei a carta e me despedi deles. Era a segunda carta direcionada ao jovem Lorde, a primeira eu não tive acesso, mas por não confiar no Clement preferi interceptar essa segunda e pagar os serviços do emissário. Será que Clemente está vendendo as peças da casa? Isso já aconteceu, sempre tem um guarda metido a esperto que tenta revender os louças da família!
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime26/12/2019, 09:05

Por mais que estivesse com pressa para resolver aquilo o quanto antes, eu não podia demonstrar essa urgência e apenas deixava o homem de idade avançada tomar seu tempo para me responder. Assim, com bastante calma, eu aguardava o homem tomar o tempo que precisasse para pode me dar a melhor resposta possível e mais uma vez minha intuição acertado em cheio.

“Eu sabia que se alguém teria visto Clement ou Hector entrar com algum suspeito essa pessoa seria o Mathis.”

Com a mesma calma que o homem tinha para responder, eu tinha para ouvir e ali eu ouvia a todos os detalhes passados para então me voltar a meus pensamentos, tentando conectar todos os pontos do que eu já sabia com o que acabara de descobrir.

“Então Pierre entrou aqui juntamente de Clement e dessa outra pessoa que era um emissário. Pierre estava vestido como o rapaz do estábulo e o emissário tinha uma carta para Gilles. No entanto, há algo que não se encaixa... se Pierre entrou aqui por vontade própria como ele acabou morto? Provavelmente ele foi coagido a entrar aqui de alguma forma, mas ele claramente tinha marcas de agressão que havia sido feitas antes de chegar aqui. Enfim, eu não posso entrar em muitos detalhes e tenho de fazer as perguntas certas para não levantar maiores suspeitas.”

Após pensar um pouco, eu também puxava uma cadeira para me sentar e continuar a conversa.

- Entendi, então Clement estava acompanhado de um rapaz chamado Pierre e de um emissário? Sabes de onde era esse emissário e, se quiser, posso entregar a carta ao senhor Gilles diretamente. E com relação ao Hector, você o viu hoje? Ele também sumiu de seu posto e pelo que parece esses dois não aprenderam a lição da última vez. Terei de ensiná-los novamente...

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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime1/1/2020, 17:34

Sentado o homem que já poderia ser considerado um idoso respirava com mais facilidade, ouvindo as suas palavras ele balançava a cabeça de maneira positiva e esticava as mãos para buscar um jarro de porcelana que estava sobre a mesa e servir-se de um pouco de água, bebericando, ele pensava antes de lhe responder e enquanto o fazia, ele estendia uma carta sem selo para você:

-Olhe, meu caro George, eu conheço todos os brasões da região de memória, esse Emissário não parecia ser daqui, talvez ele não fosse sequer desse reino, era um sujeito muito estranho, normalmente eu não o deixaria botar os pés aqui. Mas devo admitir que minha falta de idade deve ter tirado meu pior nessa situação... Preciso encontrar alguém logo para assumir meu cargo nessa família antes que falhe com algo mais grave... Seu Pai teve muita sorte em tê-lo meu caro.

Afirmava o idoso, com um pouco de tristeza na voz. Para então concluir.

-Não vi Hector, mas soube pelas empregadas que alguns guardas saíram ontem a noite e foram em direção a casa vermelha da vila. Sinceramente, esses dois estão merecendo perder seus postos, depois de levarem umas belas surras!

Mathis o entregava uma carta que não possuía nenhum brasão, mas que era algo mais próximo a um pequeno conjunto de envelopes amarrados, pareciam haver quatro cartas ali, todas envelopadas no mesmo papel escuro e de tom avermelhado fosco, na primeira carta estava escrito o nome do nobre, as demais estavam presas pelo barbante de amarre, impedindo a leitura clara.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime5/1/2020, 19:58

Logo após ouvir a resposta do homem de idade avançada eu fazia uma leve expressão de estranhamento. Por um momento eu levava minha mão ao queixo, coçando a barba, para então pegar as cartas e, sem olhar muitos detalhes, colocá-las em cima da mesa.

“Estranho. Um emissário sem brazão e que talvez nem desse reino seja? Isso não parece fazer muito sentido. Essa história toda está confusa e acho que está na hora de saber o que aconteceu da boca daqueles dois.”

Não podia negar que estava ficando frustrado pois a cada novo detalhe eu parecia ficar mais perdido com o que de fato havia ocorrido, no entanto eu não deixava aquilo transparecer em minha expressão e respondia o homem com um breve acenar de cabeça e um sutil sorriso de agradecimento.

- Não se preocupe Mathis, vou fazer questão de discipliná-los uma última vez antes de jogar esses dois vadios para fora daqui e também irei saber o que eles estão aprontando. E sobre teus serviços ao nosso Lorde, eu tenho certeza de que estás plenamente apto para continuar por uma boa quantidade de anos e terás tempo suficiente para achar um aprendiz a altura de receber seus ensinamentos.

Após terminar de falar, eu me levantava da cadeira que estava sentado e estendia a mão ao valete para cumprimentá-lo uma ultima vez antes de me despedir.

- Muito obrigado pelos esclarecimentos. Irei deixar de lhe atrapalhar agora e vou achar nossos dois guardas fujões.

Pegando as cartas que eu havia deixado em cima da mesa, fazia um último aceno positivo com a cabeça para me despedir do homem e ir em direção a parte exterior da casa. Novamente eu andava com cautela para evitar me encontrar com meu pai e acabar sendo interrogado antes de resolver esse assunto. Assim, quando saísse da casa, eu guardava as cartas e começava minha procura por Clement e Hector.

“Já que eles vieram com Pierre vestido como o rapaz que trabalha nos estábulos, vamos ver se eles estão por lá ou se eu encontro mais pistas.”

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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime9/1/2020, 00:14

O homem de idade avançada apertava a sua mão com firmeza e apenas fazia um sinal positivo com a cabeça, deixando-o ir sem falar nenhuma outra palavra. Apenas direcionando um olhar contente e confiante na sua direção. Do lado de fora da mansão, você iniciava uma caminhada atenta e alerta, presumindo que seu Pai poderia estar ao lado do Lorde, ou cuidado da cavalaria que receberia o Lorde e seus convidados em algumas horas. Primeiramente, então, você seguida na direção dos estábulos, mas antes de chegar no mesmo, você via a figura de uma jovem serviçal a correr na sua direção, ela parecia ter vindo pela saída dos fundos da mansão. Ela fazia um sinal, pedindo que você esperasse e assim que ela se aproximava de ti, ela o pegava por uma das mãos e dizia:

-Venha... Algo muito estranho está acontecendo!

Ela o puxava na direção da árvore mais próxima dentro do grande espaço verde que havia dentro dos muros da propriedade do Lorde. Claro que você não abaixava a sua postura, seus olhos não viam nenhuma arma na jovem e tão pouco viam qualquer pessoa debaixo da árvore para onde ela o conduzia. E assim que ela chegava debaixo da árvore que já havia servido para incontáveis "casos" de seu amigo Guilles e também para os momentos de leitura de Cecile. A moça dizia:

-Você é o filho do chefe da guarda certo?! Tem algo muito errado com as pessoas daqui! Ontem, alguns soldados foram para a cidadela, bem no final da noite e voltaram estranhos... Os outros, parecem perdidos nas próprias cabeças, como o Valete do Mestre. É como se eles estivessem escondendo algo ou com medo de alguma coisa! Por favor, me escute eu não estou louca! Estão tramando alguma coisa terrível para o jantar, eu juro, as ervas que chegaram no amanhecer, entre elas, haviam beladona, meimendro e mandrágora! Elas foram usadas para servir o desjejum dos funcionários!

A jovem parecia assustadíssima, afoita e ao mesmo tempo, eufórica. Mas não de uma maneira descontrolada, ela estava sã, certa do que dizia e acima de tudo, com medo do que essas ervas poderiam significar.

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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime9/1/2020, 01:25

[Off: Teste de Conhecimento Popular + Inteligência = 4d10]
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime9/1/2020, 01:25

O membro 'Lugo' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


'D10' : 5, 10, 4, 2
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime10/1/2020, 16:33

Todo cuidado era pouco naquele momento. Eu não queria de forma alguma me encontrar com meu pai antes de completar meu objetivo, porém, algo novo surgia. Uma informação nova que literalmente chegava correndo em minha direção e era transmitida por uma das serviçais mais novas da residência.

“Droga, quem é essa mulher?”

Quando eu ouvia o pedido de espera da moça, meu corpo parava por um momento e rapidamente eu olhava para os lados, afinal ela gritava pedindo para que eu parasse e aquilo podia facilmente chamar a atenção de terceiros. Infelizmente não havia muito tempo para realmente tomar conta da situação da forma que eu queria e tudo que eu fazia naquele momento era acompanhar a moça onde ela me levava para ouvir o que ela queria dizer.

Ela então me levava para baixo da sombra de umas das árvores mais conhecidas por Gilles e seus concubinos e, novamente, quando chegávamos embaixo dessa, eu voltava a olhar para os lados a procura de olhares indevidos. Se não fosse pela expressão da mulher e pela seriedade de suas palavras, aquela cena poderia muito bem ser vista de uma outra forma, no entanto, aquilo estava longe de ser a verdade do que eu ouvira.

- Como é?!

Imediatamente eu pressionava a garota contra o tronco da árvore, colocando minha mão em um de seus ombros e me aproximando para olhá-la com seriedade.

“Beladona, mandragora, meimendro… todas essas ervas são coisas de bruxaria, quem diabos ordenou esse tipo de erva?”

Por um lado eu não tinha como confiar no que ela estava me dizendo, mas, levando em consideração o que havia acontecido até agora, eu não poderia simplesmente ignorar ou considerar aquilo uma bobagem ou piada de mal gosto.

- Você está me dizendo que alguns soldados saíram a noite, voltaram estranhos e logo pela manhã um carregamento de ervas diabolicas chegou e ninguém, absolutamente ninguém, informou a mim ou ao meu pai sobre isso?

Meus olhos a fitavam com temor mas apenas na medida certa para não espantá-la de vez, afinal, eu exigia respostas.

- Quem são os guardas? Se você os viu, você sabe pelo menos descrevê-los, não? E quem recebeu essas ervas pela manhã? Eu quero o nome do funcionário que as recebeu e que colocou nos alimentos!

Minhas mãos seguravam a garota pelos seus dois ombros e a colocavam contra a árvore a fim de limitar as chances dela escapar sem me dar respostas.

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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime13/1/2020, 00:31

De costas para a arvore, a jovem colocava as duas mãos para trás da própria cintura e continuava a olhar diretamente para a sua face, sem medo, mas definitivamente preocupada, ela não desviava os olhos da sua direção nem quando você aumentava o tom ou a rispidez nas perguntas. E enquanto você questionava a mesma, seus olhos corriam pelos cantos da casa, pelos arredores da varanda e de todas as redondezas para não encontrarem rastros de ninguém ativamente os observando ou os perseguindo.

-As pessoas não estão reagindo como deveriam! Perguntei a Darcey, a primeira cozinheira, mas ela me disse que era comum, porque o Lorde sente dores fortes e elas ajudam ele a dormir... Eu não sei... Mas eu a perguntei depois de lavar os quartos de cima, ela disse que quem usava era o filho do Lorde, duas respostas diferentes... Muito estranho, ela nunca erra!

Deixando você usar a força que quisesse, a moça buscava sempre os seus olhos, determinada a procurar pela sua ajuda.

-Sei o nome de um deles, Clement, aquele babaca!

Ela cuspia no chão após ofender Clement, demonstrando uma verdadeira raiva.

-Não sei quem recebeu, pensei que tinha sido Mathis, mas o homem parece cansado, distraído, então fui perguntar a Darcey e ela me falou o nome daquela moça... a senhorita noiva do senhorio... Cecile. E Darcey mandou as assistentes dela, as duas, colocarem as ervas... Eu não comi nada daqui! Não depois de ver o que elas estavam fazendo! Minha mãe me alertou sobre isso! Ela me disse que antes dos Bourdon morrerem, os funcionários os fizeram ingerir mandragoras por uma semana.

A jovem então insistia, afirmando:

-Não quero que Guiles morra! Sou nova aqui, estou em treinamento, mas devo minha vida ao senhorio... Sei que falam muito sobre ele, mas temos que proteger quem nos protegeu, certo?
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps   1º Arco - 1ª Ato: Narrativa de George Deschamps I_icon_minitime

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