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 A Cultura do Sabá: Caminhos, Éticas, Fundamentalismos e Heresias.

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Danto
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MensagemAssunto: A Cultura do Sabá: Caminhos, Éticas, Fundamentalismos e Heresias.   A Cultura do Sabá: Caminhos, Éticas, Fundamentalismos e Heresias. I_icon_minitimeSáb Jun 13, 2020 3:03 am

Cainitas são criaturas das trevas, isso é irrefutável. Porém os membros do Sabá seguem uma filosofia de fundamentos complexos, cujo maior pensador e influenciador dessas premissas é o Eterno Cardeal de Madrid, Ambrosio Monçada.
Monçada foi em sua vida mortal um bispo da Igreja Católica e sua fé irrefutável era o que o definia enquanto os demais buscavam por poder e terra. Monçada raramente abandonava sua paróquia e seguia pregando para todos que precisassem ouvir as palavras de Deus, independente desses serem humanos ou não.

Durante a Reconquista das terras ibéricas pelas forças cristãs, Monçada teve sua primeira experiência com o derramar do sangue em nome de Deus, uma guerra santa que violentamente perseguia e punia humanos e cainitas que acreditavam em valores diferentes, mas não completamente incompreensíveis aos seus olhos. Foram nas noites que seguiram essas batalhas que o Bispo Monçada, ainda neófito, pode refletir e iniciar a formulação de uma ideologia.
E assim que os reinos cristãos se formaram nos territórios ibéricos e os novos Príncipes de Sangue surgiram, Monçada usava seu privilégio para propagar palavras de tolerância e fé, afinal, enquanto seus maiores aliados eram guerreiros conquistadores, abraçados na primazia de suas juventudes, Monçada já possui-a uma idade avançada e uma mente afiada.

Por fim, quando o Sabá foi criado após a grande Revolução Anarquista, os líderes da nova seita procuraram dentro de suas cidades e aliados os membros capazes de auxiliarem na estruturação cultural que representasse com precisão os valores que os levaram aos campos de batalha, honrando as vitórias e derrotas. E naturalmente os olhos de todos se voltaram para a figura do Bispo de Madrid, nesse momento da história, Monçada havia ascendido ao patamar de "Príncipe de Madrid", mas renegava o título e se apresentava com seu título eclesiástico. Madrid era o refúgio mais seguro para qualquer cainita que desejasse liberdade, a tolerância para a diferença de opiniões e culturas era garantida pela influência de Monçada que mantinha a inquisição distante de seus aliados.

A Reformulação Ética:
Os verdadeiros estudiosos e fervorosos membros do Sabá atribuem a criação do Caminho da Luz a duas figuras: Monçada e Roque. Monçada era um expoente no Caminho do Paraíso, uma estruturação arcaica de moral e fé cristãs que configuravam os cainitas como seres eternamente amaldiçoados e Caim como um pecador incurável, dentro desse código ético, a figura do cainita era de eterna penitencia e caberia as criaturas das trevas o peso da dor do pecado para que os humanos pudessem viver em liberdade. E no fim, diante do julgamento divino, os membros do Caminho do Paraíso seriam perdoados e seu martírio recompensado.

O Malkaviano chamado Roque, antigo Príncipe de Navarra, era um membro de uma exótica variação da Humanidade, o Caminho da Comunidade. De acordo com os registros antigos, os membros desse Caminho não negavam o monstro que eram e o perigo que significavam aos humanos, por tanto, a única forma de tornar-se maior e melhor que o monstro que todo Cainita naturalmente é, seria assumindo todas as responsabilidades dessa nova condição e cercando-se completamente por mortais, tornando-se parte do convívio rotineiro desses e se atentando a suas necessidades, pesares, medos e alegrias.

Ao invés de arrebanhar os mortais ou prendê-los em jaulas como animais a serem abatidos, o objetivo seria alterar o impulso de arrebanhar os mortais que está na natureza do Cainismo, assumindo a responsabilidade pelas vidas que alimentam a sua. Assim, as necessidades desses mortais passaria a ser igual as necessidades do Cainita, o crescimento tonar-se-ia fundamental para o bem estar da comunidade ao qual o Cainita está inserido e por fim, um importantíssimo alerta: Uma pessoa que saiba quem ou o que a beneficia tende a se rebelar contra esse benfeitor, por tanto, a manutenção do segredo é indispensável para o alcance do bem maior.

A amizade entre esses dois membros resultou na construção do Caminho da Luz, o caminho que posteriormente seria dividido em várias vias populares dentro do Sabá, sendo que o próprio Caminho da Luz se tornaria uma espécie de filosofia antiga e mais comum de ser representada por membros de linhagens de Status ou anciões remanescentes da paróquia de Monçada.

O Caminho da Luz:
Não há luz sem trevas e não há trevas sem luz. Primordialmente, não há Cainita sem o Humano, mas há Humanidade sem Cainitas. E é essa a fundamental estruturação da filosofia que rege a estruturação ética dos seguidores do Caminho da Luz. Antes de alcançar, da forma que seja, o estado de não-vida que é a maldição do cainismo, todos foram humanos e viveram suas vidas sob os paradigmas e culturas mortais. Acerditar que quaisquer resquícios de humanidade é uma manifestação de fraqueza ou inferioridade é uma mentira, uma mentira contra sua essência e uma mentira para toda a comunidade de seres que o cerca. Entretanto, um Cainita jamais será um humano novamente, não importa o quanto esse Cainita se esforçar, seu estado é eterno até o Dia do Julgamento Final chegar, algo que claramente não irá ocorrer nos próximos milênios.

E é importante que a natureza monstruosa existe, pois abdicar ou ignorar totalmente esta é, não somente uma ignorância, como também uma aposta arriscada. Os membros desse Caminho compreendem que a Besta existe e é um mal que precisa ser constantemente posto em observação, contestação e análise. Afinal, uma besta aprisionada, negligenciada e faminta, se torna um mal desconhecido, uma verdadeira ameaça que pode se manifestar e devorar a tudo e a todos que consiga alcançar.

A ética que nós aprendemos em vida é vital para compreender quem nós somos após o Abraço, por isso, aqueles que seguem neste caminho valorizam sua comunidade, sua cultura e os mortais que seguem sendo essenciais para sua existência.

Codinome:
Conservador, Velha Guarda, Autarca.

Éticas do Caminho da Luz:
* A necessidade dos outros é igual a necessidade do Cainita.
* Uma pessoa que toma conhecido a cerca de quem ou o que o beneficia, tende a se rebelar-se contra, portanto o segredo é importante.
* O Cainismo é uma existência que faz parte de um plano divino.
* O direito de escolha de uma Fé é fundamental e cabe a cada Cainita determinar qual será a moral que ele deverá manifestar.
* Venerar e regozijar dos prazeres vis exigidos pela Besta é entregar-se ao tenebroso mal intrínseco à existência Cainita, ou seja, é repetir os erros de Caim.
* Existe uma esperança, uma redenção. Aprenda com os erros do passado e incentive o crescimento da comunidade, dos mortais e dos Cainitas. A bênção de Gabriel chegará.

Iniciação:
O Caminho da Luz é a fundamentação ética e moral para os cainitas do Sabá. Assim que um verdadeiro membro da Seita é submetido aos rituais de criação, cabe ao Sacerdote que conduz os rituais a ação de lecionar, reforçar e transformar o Cainita em um verdadeiro Sabá. Lecionando o jovem membro a compreender que suas ações, assim como durante sua vida, causam consequências e que sua natureza agora está eternamente atrelada a uma sombria maldição. Reforçando que crimes, roubos, violências e corrupções causam fricções verdadeiras e por muitas vezes severas a barreiras pessoais, geográficas e políticas, assim como, é capaz de ofender e censurar as liberdades de outros Membros do Sabá. E por fim, transformar a humanidade remanescente dentro desse novo membro do Sabá em uma perspectiva realista, abandonando a adoração a figura mortal da humanidade e passando a compreender quem ele é, o que é a Besta que ele tem e como ele poderá ser alguém diante essas novas condições de existência.

Organização:
A estruturação dos Membros desse Caminho é diferente se comparada as antigas estruturas dos Caminhos de Ética e Moral durante os tempos ancestrais da cultura cainita. Devido a Humanidade ter se tornado a forma padronizada pelos anciões aos mais jovens, através dos mecanismos de poder da Camarilla, os Membros do Caminho da Luz se fecharam inicialmente com exclusividade dentro do Sabá e em especial, seguindo as tradições católicas do centro cultural da Seita: A cidade de Madrid. Entretanto, existem outras vertentes não cristãs dentro do Caminho da Luz, como a fé islâmica ou judaica. E o avanço dos estudos e o aprimoramento do espírito desses membros é categorizado de acordo com sua fé, um Arcebispo do Caminho da Luz é equivalente ao Mulá e Ulemá do Islã ou Rabino para o ramo judeu do Caminho da Luz.

Rituais e Dogmas:
O principal ritual para os membros do Caminho da Luz se confunde com um fundamental Ritual do Sabá. O Ritual de Iluminação é tradicionalmente realizado durante o Ritual de Criação, ou seja, quando um "Cabezas" ("Shovelhead") é apresentado ao Sabá, este precisa atravessar o Ritual de Criação. E por muitas vezes durante os primeiros anos do Sabá, o Caminho padrão para todos esses novos membros era o Caminho da Luz. E caberia a um Bispo do Caminho da Luz a função de realizar o Ritual de Iluminação durante o período de transformação desse novo membro. Em um período de três meses que antecedem o Ritual de Criação, o Bispo leciona ao futuro novo membro do Sabá. E cabe ao Bispo notificar o Sacerdote sobre a habilitação do possível novo membro e assim que o Bispo fazia a notificação, se inicia a semana de purificação, onde várias privações são impostas ao apóstata, que culminam na ação do Sacerdote do Sabá, tudo em busca do renascer físico, espiritual e moral do novo membro do Sabá.

Aura:
Pequenas faíscas prateadas. Os membros da Velha Guarda manifestam em suas auras pálidas pequenas faíscas prateadas que iluminam como pequenos vaga-lumes. E quanto mais iluminados dentro desse caminho, mas frequentes são essas faíscas que simbolizam a purificação espiritual alcançada por esses membros. E a manifestação dessa aura facilita a ação dos seus devotos em prol das vidas mortais que o cercam ou no enfrentamento as provocações e corrupções sombrias dos cainitas heréticos.

Virtudes:
Consciência e Autocontrole.
Os Pecados da Trilha:

A Primeira Trilha:
A Segunda Trilha:

Terceira Trilha:
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