Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos |
| | Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas | |
| | Autor | Mensagem |
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Danto Admin
Mensagens : 4859 Data de inscrição : 04/06/2012 Idade : 32
| Assunto: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 13/8/2016, 02:49 | |
| The Frankenstein monster was easily assembled from available body parts; it was the breath of life that proved difficult...
Neófito Pontuação: (Recomendado: Entre 5 a 50 anos de Abraço) Geração inicial: 13° Atributos 7/5/3 Habilidades: 13/9/5 Antecedentes: 5 Disciplinas: 3 Virtudes: 7 Força de Vontade: (Nível de Coragem) Humanidade/Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes) Bônus: 15 Defeitos máximos totalizando -10 Apenas 1 especializações em Habilidades Nenhuma Disciplina acima de 3 Neófito Experiente Pontuação: (Entre 50 a 80 anos de Abraço) Geração inicial: 13° Atributos 7/5/3 Habilidades: 13/9/5 Antecedentes: 5 Disciplinas: 4 Virtudes: 7 Força de Vontade: (Nível de Coragem) Humanidade/Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes) Bônus: 35 Defeitos máximos totalizando -10 Apenas 2 especializações em Habilidades Nenhuma Disciplina acima de 3 Ancillae Jovem Pontuação: (Entre 90 a 140 anos de Abraço) Geração Inicial: 13º Atributos: 8/6/4 Habilidade: 15/10/6 Antecedentes: 8 Disciplinas: 5 Virtudes: 7 Força de Vontade (Nível de Coragem+2) Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes) Bônus: 35 Defeitos máximos totalizando -10 Apenas 4 especializações em Habilidades Apenas 1 Disciplina acima de 4 Ancillae Experiente Pontuação: (Entre 140 a 250 anos de Abraço) Geração Inicial: 12º Atributos: 9/7/5 Habilidade: 20/14/10 Antecedentes: 14 Disciplinas: 8 Virtudes: 7 Força de Vontade (Nível de Coragem+2) Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes -2) Bônus: 60 Defeitos máximos totalizando -10 Sem restrições para Habilidades Apenas 2 Disciplina acima de 4 Ancião Pontuação: (Entre 300 a 450 anos de Abraço) Geração Inicial: 12º Atributos: 9/7/5 Habilidade: 20/14/10 Antecedentes: 20 Disciplinas: 10 Virtudes: 7 Força de Vontade (Nível de Coragem+2) Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes -2) Bônus: 80 Defeitos máximos totalizando -10 Sem restrições.
- Observações:
Qualidades e Defeitos não válidos: (Página 479 do livro e 488 do pdf) *Vontade de Ferro -> Aberto para situações específicas *Sentidos Aguçados *Décima Quarta Geração e Décima Quinta Geração *Diablerie Oculta *Fé Verdadeira
-Favor indicar na ficha onde estão gastos os pontos de bonus através da cor !!
-Caso o personagem possua alguma trilha que remova as virtudes padronizadas (Consciência/Auto-controle) pelas alternativas, o valor inicial de 1 é ignorado, reduzindo assim a pontuação inicial de trilha e virtudes. Ex: Na escolha de alguma trilha que tenha Convicção. O valor inicial dessa virtude é 0.
-Limite de Força de Vontade inicial na ficha: 7
-Valores altos nas Trilhas ou Caminhos na criação de personagem podem ser contestados ou revogados.
-Não serão permitidas ausências de coerências com as faixas de idade sugeridas no começo das pontuações. Caso tenha a necessidade de ser um neófito ou ancillae jovem com geração mais baixa, entre em contato com o narrador e tenha em mente que a resposta inicial é: não.
-Os pontos de especialização precisam ser pagos na construção da ficha. Cada especialização custa 1 ponto de bônus.
-A compra de Outras Características devem ser primeiramente autorizadas pelo narrador e apenas compradas com valores de bônus, jamais com a pontuação inicial.
-Qualidades e Defeitos de outros livros devem ser indicados com a página e o nome do livro. E estão todas sujeitas a veto imediato.
-Essa é uma narrativa sem anciões, não insista.
-Lembre-se que essa narrativa é uma crônica, pense em construir um personagem com intenção de avançar e evoluir o mesmo com o passar da crônica. Não imagine algo completamente imaculável. Não imagine algo grandioso. Evite a utilização de npc's famosos, recomendo a utilização dos Npc's locais.
-Personagens vindos de outras cidades ou regiões devem comprar o defeito "Recém Chegado" e não receberão pontos adicionais por isso.
-Nova Qualidade- Membro da Família (3 pontos) Permite ao personagem adotar um dos sobrenomes das famílias da cidade, assim como ter nascido dentro da própria família e recebendo todas as informações especiais e contatos/recursos que essas famílias podem oferecer.
-Novo Defeito- Bastardo (3 pontos) Você é um membro de alguma das famílias que foi expulso por algum grande crime, traição ou infidelidade. O fato é que seus antigos parentes o desejam bem longe de seus territórios e sua má fama é inevitável aos olhos dos tradicionalistas das famílias.
Última edição por Danto em 7/10/2017, 15:26, editado 12 vez(es) | |
| | | Danto Admin
Mensagens : 4859 Data de inscrição : 04/06/2012 Idade : 32
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 13/8/2016, 02:59 | |
| -Nome: -Jogador: -Natureza: -Comportamento: -Conceito: -Clã: -Geração: -Senhor:
-||Atributos||-
─ Físicos ─ Força: ◘ Destreza: ◘ Vigor: ◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘ Manipulação: ◘ Aparência: ◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘ Inteligência: ◘ Raciocínio: ◘
-||Habilidades||-
─ Talentos ─ Prontidão: Esportes: Acuidade: Briga: Empatia: Expressão: Intimidação: Liderança: Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: Etiqueta: Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: Furtividade: Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: Computador: Finanças: Investigação: Direito: Medicina: Ocultismo: Política: Ciência: Tecnologia:
-||Vantagens||- ─ Disciplinas ─
─ Antecedentes ─
─ Virtudes ─ Consciência/Convicção: ◘ Autocontrole/Instinto: ◘ Coragem: ◘
─ Humanidade/Caminho ─
─ Força de vontade ─
─ Qualidades ─
─ Defeitos ─
─ Outras Características ─
─ Rituais ─
─ Informações Adicionais ─
┼ Descrição do Personagem ┼
-Idade: -Idade Aparente: -Data de Nascimento: -Data da Morte: -Cabelos: -Olhos: -Raça: -Nacionalidade: -Peso: -Altura: -Sexo:
┼ História ┼ | |
| | | Jess
Mensagens : 3051 Data de inscrição : 12/01/2016 Idade : 32 Localização : Neverwere
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 29/1/2017, 22:51 | |
| -Nome: Ume Takagi -Jogador: Jéss -Natureza: Celebrante -Comportamento: Tradicionalista -Conceito: Desperta abraçada -Clã: Tremere -Geração: 9º -Senhor: Otthelo Martocci 8º, Abrielle Ambrosini 7º -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘ Vigor: ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: Acuidade: ◘◘◘◘ Briga: Empatia: ◘◘◘ Expressão: Intimidação: Liderança: Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: ◘ ◘Condução: ◘ Etiqueta: ◘◘◘ Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: Furtividade: Sobrevivência: ◘◘─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘ Computador: ◘◘◘ Finanças: ◘◘Investigação: Direito: Medicina: Ocultismo: ◘◘◘ Política: Ciência: ◘◘ Tecnologia: ◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ - Auspícios: ◘ - Dominação: -Taumaturgia: - Paht of Green: ◘◘ ◘ (Linha Primária) - Paht of Focus Mind: ◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘ ◘◘◘Mentor: ◘◘◘ (Othelo Martocci)Mentor: ◘◘◘◘ (Abrielle Ambrosini)Recursos: ◘◘─ Virtudes ─ Consciência/Convicção: ◘◘◘ Autocontrole/Instinto: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Humanidade─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘ ◘.◘◘- Pontos de Sangue - Sangue Por Turno: ─ Qualidades e Defeitos ─ - Concentração (+1) - Linguista Nato (+2) Inglês, Italiano , Latim, Francês - Desperto Abraçado (+3) - Presença Sinistra (-2) - Pulmões Fracos (-2) - Aura Mística (-2) ─ Outras Características ─ ─ Rituais ─ - Rituais:
- Rituais de nível 1:
Rituais de Nível 1:
- Despertar ao Frescor do Amanhecer: Pág.: 1 Compendium Rituais Taumaturgicos
Outro ritual popular entre os Tremere que temem que seus inimigos venham até eles durante o dia, isto permite que o cainita desperte ao menor sinal de perigo durante o próximo dia. O feiticeiro deve espalhar cinzas de penas de ganso sobre a área onde ele pretende dormir.
Sistema: Este ritual de meia hora deve ser feito imediatamente antes do vampiro se preparar para dormir ainda que esteja amanhecendo. Um período de completa meditação é requerido.
- Comunicação com o Senhor do Membro: Pág.: 1 Compendium Rituais Taumaturgicos
Lançando este ritual o Tremere pode juntar sua mente com a de seu senhor, permitindo-os falar telepaticamente à qualquer distância. Esta conversa dura até que uma das partes resolva terminar a conexão. O Tremere deve possuir algum item que uma vez pertenceu ao seu senhor.
Sistema: O feiticeiro deve se manter em estado de meditação por no mínimo 30 minutos para alcançar a conexão. A conversa pode ser mantida por 10 minutos por sucesso
- O Ritual de Apresentação: Pág.: 2 Compendium Rituais Taumaturgicos
Este é um método através do qual um Tremere anuncia sua presença para outros de seu clã numa cidade. Quando o operador recita um cântico de 30 minutos e fala em meio ao vapor de água (como um nevoeiro), uma mensagem telepática é recebida, primeiro pelo Regente da capela da cidade e em seguida pelos outros membros da hierarquia local, em ordem decrescente.
O ritual permite um diálogo muito curto entre o feiticeiro e cada indivíduo atingido, mas apenas o Regente da capela tem o dever tradicional de responder. Portanto, embora os outros Tremere percebam a presença do feiticeiro, este só saberá sobre os outros se eles quiserem.
Este é um ritual muito antigo e formal, não sendo mais tão comum quanto era antigamente. Muitos Tremere mais jovens nem mesmo sabem de sua existência. Contudo, alguns Regentes insistem peremptoriamente que o ritual seja usado sempre que qualquer Tremere entre em “sua” cidade, não aceitando nenhuma desculpa quando isto não é feito. O ritual pode também ser usado como um grito de angústia.
- Rituais de Nível 2:
- Trilha do Sangue: Pág.: 4 Compendium Rituais Taumaturgicos
Este ritual permite ao feiticeiro determinar a linhagem de outro Membro. Para o ritual ser bem-sucedido são necessárias três horas completas e um Ponto de Sangue para cada indivíduo a ter sua linhagem definida. Enquanto o feiticeiro estiver num transe profundo, o sangue precisará ser provado. Isto lhe conferirá conhecimento não apenas sobre o senhor imediato do vampiro, mas também sobre gerações sucessivamente antigas.
É necessário um teste de Percepção + Empatia (Dif. 6); cada sucesso descobre uma geração antiga. Além disso, o feiticeiro fica automaticamente ciente dos Laços de Sangue que o indivíduo possui, como Regente ou Vassalo. Obtém-se conhecimento específico também sobre cada vampiro no Laço de Sangue, inclusive o nome verdadeiro do vampiro, sua personalidade e seu relacionamento com o indivíduo.
─ Informações Adicionais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 26 -Idade Aparente: 21 -Data de Nascimento: 27/03/1990 -Data da Morte: 08/06/2010 -Cabelos: Castanho Escuro -Olhos: Castanhos -Raça: Asiática -Nacionalidade: Japonesa -Peso: 57kg -Altura: 1,65cm -Sexo: Feminino - Ume Takagi:
┼ História ┼ - 1990– 2004 - Nascimento e Infância Na primavera de 1990 nasce a segunda filha da grande família Takagi, a menina nascida no ano do Cavalo recebeu o nome de Ume. Na esperança que seu gênio fosse bondoso e calmo como seu nascimento.
De uma família tradicionalmente da região de Kanto, a jovem Ume cresceu entre o tradicional e o moderno, aprendendo desde cedo que deveria ter porte para ser uma boa filha e trazer bons frutos para sua família.
Apesar dos bons modos Ume sempre gostou das coisas que lhe eram proibidas, quando criança não era raro a menina fugir para brincar nas praças perto de sua casa, já que em sua própria casa não havia com quem brincar ou conversar.
Aos 14 anos a empresa de sua família veio a ter problemas financeiros, por ser muito jovem e a única menina da tradicional família seus pais arranjaram um casamento para Ume, tal feito só se concretizaria quando a jovem completasse 22 anos e por fim terminasse os estudos. - 2005 – 2008 – Juventude e Estudos - Mesmo sendo contra o casamento arranjado, Ume se esforçou em seus estudos, começando a criar uma pequena carreira na área técnica na empresa dos Takagis. Aos 18 anos a jovem já era a chefe do setor de informações da empresa, tal feito fez com que a jovem acreditasse que poderia escapar do compromisso do casamento arranjado. No mês de seu aniversário de 18 anos Ume conheceu aquele que seria seu marido, o rapaz apenas 2 anos mais velho se mudaria alguns anos para a Inglaterra onde faria sua graduação. Depois da festa Ume deu sua primeira demonstração de que estava descontente com o casamento arranjado, mais do que nunca a garota queria poder crescer em sua carreira e independência, chegando a discutir seriamente com a família sobre o caso. Em meio a brigas e diversas discussões Ume conseguiu convencer seu pai em concordar com uma viagem, o tempo inicial de 1 ano havia se transformado após inúmeras negociações em 6 meses, em troca da viagem Ume aceitava o casamento arranjado sem nenhuma objeção. - 2010 – Abraço Partindo no meio do ano de 2010, Ume retornaria apenas no ano seguinte para então assumir suas promessas com seus pais e familiares, durante o período da viagem a jovem manteria contato com seus pais afim de mantê-los calmos. Seu primeiro ponto de parada foi a Inglaterra, por ter um inglês fluente a garota não viu problemas em se virar nas terras inglesas, visitando a Escócia e Irlanda a jovem decidiu se arriscar na tão famosa Itália. Seus primeiros dias em Roma foram marcados por inúmeras fotos e locais turísticos, cansada da arquitetura da capital Ume decidiu procurar algum local mais ligado a natureza, por sorte a Itália era famosa pelas paisagens da Toscana. Reservando um quarto de um Hostel por algumas noites, a jovem simplesmente se apaixonou pela cidade, o local que a japonesa mais se apagou foi a reserva natural de Castelvecchio. Abdicando do resto de sua viagem para passar os meses restantes em San Gimignano, Ume alugou um pequeno apartamento para permanecer na cidade. Estudando italiano durante o dia a jovem passeava durante as longas tardes pela cidade, passeando pelas praças e arredores da reserva, foi em uma dessas noites enquanto Ume carregava sua câmera fotográfica, sem perceber a jovem estava sendo seguida por uma dupla de assaltantes. Apesar dos estudos do italiano Ume não conseguiu evitar de ser roubada, tentando se aproveitar do fato da jovem ser uma estrangeira e ter pouco conhecimento da língua para abusar da mesma. O abuso não chegou a ir muito longe, ter as roupas rasgadas e as pernas abertas contra sua vontade fizeram com que o sangue magico adormecido de Ume ganhasse força. O grito que ecoou da garganta da jovem teve potência o suficiente para jogar os homens longe, as arvores em volta do local racharam e se despedaçaram da mesma forma que os pulmões de Ume estouravam diante da magika incontida. Caída no chão enquanto afogava-se no próprio sangue Ume foi achada por Othelo Martocci, o Tremere estava colhendo ervas quando o abalo na essência do local chamou sua atenção, as mãos sujas de terra do cainita atestaram que Ume era a única sobrevivente do ocorrido, as lascas de madeira haviam feito o trabalho de singrar a vida dos dois assaltantes. Incapaz de deixar a jovem caída Othelo a teria matado se não tivesse sentido que o centro daquele abalo era a jovem oriental, limpando o sangue dos lábios da mulher e a cobrindo da melhor forma possível Othelo abraçou Ume ainda no local de seu despertar. - Vida Cainita – Na mesma noite de seu abraço Ume foi apresentada para os anciões da Capela, o ritual de aceita-la com criança da casa Tremere foi feito depois que Othelo apresentou seus motivos para o abraço não autorizado. Quem assumiu os riscos e cuidar para que a jovem não se tornasse um problema foi Abrielle, como senhora de Othelo a responsabilidade também era da experiente anciã, era a palavra final da mesma que decidiria o futuro de Ume. O primeiro despertar como cainita de Ume se deu de maneira calma, apesar de estar confusa a jovem logo reconheceu a face de Othelo, mas a explicação complexa do porquê estar presa em um local estranho a fizeram perder a calma, em meio a pequena discussão que ocorreu Ume teve sua primeira crise de tosse. Foi o sangue que escapou de seus lábios que fez com que a memória da noite de seu abraço voltasse, nos olhos de Othelo a jovem pode ver a culpa que o mesmo sentia sobre o sofrimento que aquilo causava, mais calma Ume pode aceitar as palavras do italiano, o primeiro passo para que ambos concordaram em dar foi sanar o pouco conhecimento da jovem sobre a língua latina. Em sua terceira noite como cainita Ume pode conhecer Abrielle, o encontro entre as duas se deu de maneira simples e calma, a jovem demonstrava aprender rápido o italiano e se esforçava para entender sua nova natureza. Era certo que Ume pode enxergar as vantagens de não precisar arcar com um casamento arranjado, a liberdade que se apresentava a jovem de uma forma estranha foi abraçada sem medo, Abrielle pareceu entender os motivos de Ume na mesma noite deu permissão para que o Othelo iniciasse a jovem nos estudos Taumatúrgicos. Ume levou menos de 6 meses para dominar o italiano por completo, quando o fez Othelo já lhe lecionava sobre os caminhos do clã, recebendo visitas frequentes de Abrielle a jovem logo passou a se referir aos mais velhos como Sensei e Sama, deixando claro o respeito que sentia por ambos. Aprendendo cada vez mais sobre seu senhor a jovem se esforçava para criar um laço de amizade, nas noites em que Othelo se refugiava em seu laboratório Ume lhe fazia companhia, focada em seus estudos a jovem mal notou o tempo passar. Quando completou seu primeiro ano como cainita Ume recebeu um pequeno anel de ouro de Othelo, mesmo sem ouvir nada de seu senhor a jovem tinha certeza que o perigo de ser rejeitada pelo clã, naquela mesma noite quando Othelo saiu para seus afazeres não demorou a receber uma mensagem de sua prole através de um ritual que a mesma havia aprendido sozinha, em resposta aos avanços de Ume em seu s estudos Othelo a presenteou com um de seus primeiros diários de estudo. Recebendo lições de Abrielle e Othelo, a jovem Ume apresentava cada vez mais seu potencial, o que fez com que Abrielle ensinasse a neófita uma das linhas Taumatúrgicas mais avançada da Capela, em resposta a isso Ume fez questão de presentear ambos seus mestres com um bonsai feito com mudas de Cerejeiras. Foi em seu quarto ano como cainita que Ume foi oficialmente apresentada a Camarilla, com isso a jovem recebeu como presente uma pequena casa, a permissão de finalmente poder viver em um lugar seu deixou a neófita feliz, mas nem por isso está deixou de se esforçar em seus estudos, visitando sempre que possível Othelo em seu laboratório ou até mesmo recebendo visitas de Abrielle em sua própria casa. | |
| | | Miac
Mensagens : 579 Data de inscrição : 21/11/2015 Idade : 33
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 6/2/2017, 19:51 | |
| -Nome: Gabriele Pugliese -Jogador: Miac -Natureza: Idealista -Comportamento: Samaritano -Conceito: Veterinária -Clã: Ventrue - Os Escolhidos de Anushin-Rawan -Geração: 9ª -Senhor: Heidi Adam Ismar -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘ ◘ Destreza: ◘ ◘ Vigor: ◘ ◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘ ◘◘◘ Manipulação: ◘ ◘ Aparência: ◘ ◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘ ◘◘◘ Inteligência: ◘ ◘◘ Raciocínio: ◘ ◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘Esportes: ◘◘Acuidade: Briga: ◘ Empatia: ◘◘ Expressão: ◘ ◘Intimidação: ◘ ◘Liderança: ◘ ◘Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: ◘◘ Ofícios: Condução: ◘ Etiqueta: ◘◘◘ Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: ◘◘ Performance: ◘◘Furtividade: Sobrevivência: ◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘ Computador: ◘◘ Finanças: ◘◘ Investigação: ◘Direito: ◘◘ Veterinaria: ◘◘◘ Ocultismo: ◘ ◘Política: ◘ ◘◘◘Ciência: ◘ Tecnologia: ◘◘Cultura (Clã Ventrue): ◘◘◘-||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Presença: ◘◘ Auspícios: ◘◘ Ofuscação: ◘ ─ Antecedentes ─ Recursos: ◘ ◘◘◘Geração: ◘◘◘◘ Vassalo: ◘─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘ ◘─ Humanidade─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘ ◘◘◘─ Qualidades ─ Bom senso qld1pt Língua (Inglês, Alemão e Italiano)qld2pt Inofensivo aos Animais qld1pt Revenante abraçado (4 pontos sobrenatural) Ganho de +1 Disciplina ─ Defeitos ─ Coração Mole dft1pt Recém chegado dft1pt ─ Outras Características ─ ─ Informações Adicionais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 10 anos de abraço -Idade Aparente: 28 -Data de Nascimento: 19/10/1964 -Data da Morte: 01/01/1992 -Cabelos: Castanho escuro longo -Olhos: Castanho escuro -Raça: Branca -Nacionalidade: Alemã -Peso: 55 -Altura: 1.57 -Sexo: Feminino -Imagem: Gabriele Pringsheim - Spoiler:
Heidi Adam Ismar - Spoiler:
Joseph Valentin Fritz - Spoiler:
┼ História ┼ Gabriele Pringsheim Nascida em Berlim. Dinâmica, a cidade oferece diversas atrações, excelentes opções gastronômicas e uma vibrante vida noturna. Filha única de uma família de classe média alta a jovem teve uma infância normal para os padrões sociais, nunca foi do tipo problemática para com seus pais. Tímida a seu modo a mesma sempre se manteve afastada de multidões e se expondo apenas o necessário para manter uma vida social saudável. Com uma personalidade frágil e uma humanidade alta demais a mesma é adepta aos direitos humanos e dos animais, sentindo-se desconfortável com fotos, vídeos e textos sobre qualquer tipo de crueldade direcionada a qualquer ser vivo. Aos 14 anos por opção de seu pai um advogado de personalidade forte, mas amoroso com ela, lhe fez adentrar para uma academia de box para ver se a mesma poderia se soltar mais em sua atitude, no começo a jovem relutava em lutar com outras pessoas, mas com o tempo demonstrou grande paixão pelo esporte...o que não acarretava em uma choradeira desfreada quando atingia ou nocauteava uma adversaria. Sua Mãe lhe apoiava nessa atividade, ainda sim preferindo as aulas de etiqueta, dança e línguas que sua filha fazia. Com essa agenda Pringsheim até seus 17 anos não tinha muito tempo para pensar em namorados ou sair muito de seu mundo rotineiro, lhe fazendo ser inocente com cortejos e investidas de outros homens. Já com seus 18 anos de idade, ela fazia agora jiu jitsu e vinculava a faculdade de veterinária, aprovada aos aplausos por sua mãe e com um certo descontentamento de seu pai que a queria ver ao seu lado como uma grande advogada. Com 24 anos ela havia se formado e seu pai lhe deu uma clínica de presente, entre esse meio tempo a mesma encontrou e cedeu as tentativas de John que era seu colega de classe e ambos engataram em um namoro. A vida estava perfeita, mas em uma certa noite ao voltar para casa mais cedo, se deparou com o homem que achava que seria seu único amor deitado com outra mulher, tomada pela raiva e com um coração partido a mesma agrediu ambos de forma descontrolada sendo parada apenas pelos vizinhos que adentraram em sua casa e lhe imobilizaram com certa dificuldade, tanto John quanto a outra estavam em uma situação lastimável. Após esse acontecimento a mesma voltou para a casa dos pais, se sentindo completamente desamparada a mulher descontava sua raiva do mundo nos treinos e ringue. A fazendo criar uma válvula de escape, mas isso não a vez ser mais cruel, pelo contrário, se sentia cada vez mais emocionalmente abalada quando machucava alguém. Se lembrava da cena que criou a uns meses atrás, sangue, gritos e choros, ferimentos abertos e lagrimas. Isso a deixava realmente sensível quando lutava. Aos seus 26 anos parecia ter superado os malefícios causados pelo seu relacionamento desastroso e ter voltado ao normal. Engatou alguns romances, mas nada concretizado devido a sua insegurança e desconfiança com seus parceiros. Aos 28 anos começava a fazer aulas de muay thai, uma luta mais pesada, o que a fez se negar em participar de lutas, pois o simples fato de pensar em machucar alguém a fazia se sentir tonta com aqueles golpes “mais violentos”. Na virada do ano 1992 em uma festa de fim de ano com seus colegas de trabalho em uma pub um pouco conhecida até na região, estavam todos felizes, era final de ano, todos estavam ansiosos para o novo ano que viria, expectativas, novas metas e experiências. Mas um de seus amigos saiu para fumar um cigarro e alguns minutos depois apenas uma gritaria podia ser ouvida do lado de fora, uma de suas amigas veio correndo e a puxou pelo braço para a saída da pub. Lá estava seu amigo caído no chão gemendo de dor, um grupo de skinheads havia encrencado com ele pelo fato dele ser gay e lhe bateram até o deixa-lo naquele estado lastimável. Um dos membros teve a audácia de voltar para o local e tentar cuspir na cara do rapaz já debilitado no chão, mas Pringsheim o impediu, um debate caloroso se instalou novamente no local, até que o rapaz perdeu a cabeça e lhe deu um tapa na cara, naquele momento a mulher se virou para ele e lhe desferiu diversos golpes no rosto, mais membros foram chegando, durante alguns minutos uma violenta briga era gerada ali, Gabriele começava a defender seus amigos e derrubava um por um daquela guangue medíocre e odiosa, em sua cabeça ela apenas conseguia pensar em como alguém poderia fazer aquilo com uma pessoa que tinha apenas uma opção sexual diferente da deles. No fim já ofegante e com diversos hematomas pelo corpo a mesma deu uma pausa para respirar, todos estavam no chão agonizando de dor, ela olhava para todos já com um olhar triste, aquilo a fazia perder completamente a motivação para continuar ali, e foi quando ela ouviu os fogos de artifícios. De certa forma era lindo, como um hino de vitória, mas que não tirava o pesar que sentia por machucar aquelas pessoas, e um frio e medo lhe tomou a espinha, ela sentia algo gelado lhe acertar pelas costas e perfurar seu pulmão, um skinhead lhe apunhalava pelas costas, mais gritos foram ouvidos quando o mesmo puxou uma arma e atirou para cima. Todos saiam correndo daquele lugar. Ela tentou se apoiar em algo próximo, mas seu corpo cambaleou para o lado a fazendo cair bruscamente no chão. Ali era frio, não conseguia ouvir nenhum som fora um coral de gatos de miavam de uma forma diferente...ela sorria enquanto fechava os olhos e tossia sangue, os animais que ela tanto amava agora choravam por ela. Foi quando que uma sensação prazerosa lhe tomou o corpo, era como um delicioso orgasmo e ao mesmo tempo sentia a vida que agora lhe deixava o corpo. E dê repente como um soco certeiro no diafragma a mesma perdia completamente o ar ao abrir os olhos. Após o meu abraço, minha senhora, optou por me levar para a Índia, na verdade ela fazia isso não por ela e sim para me ajudar a me ajudar a aceitar minha nova condição e um autoconhecimento sobre meus novos poderes. O que ainda é muito difícil para mim aceitar, ainda mais quando envolve me alimentar. Optei por transformar um rapaz que conheci que estava fazendo intercambio, um carniçal como minha senhora me explicou. Ele sofria de uma doença genética, seu corpo não produzia glóbulos brancos o suficiente, isso gerava diversas dificuldades para ele e incontáveis idas ao médico para realizar transfusões de sangue. Ainda me sinto ruim com isso...mesmo salvando sua vida, ainda sim eu tenho que lhe dar meu sangue para isso. 20 de março de 2002, Berlim. Aceitei de bom grado minha nova tutora recomendada diretamente por Katarina, eu já a tinha visto anteriormente no Elisio que algumas noites atrás eu estava, imponente e com um olhar determinado, como se nada pudesse ficar em seu caminho. Está era e é a senhorita Viktoria Henriette Blucher, após uma ser apresentada para a outra fomos até minha casa, ela queria conhecer o lugar. No caminho ela não disse nada e ficou apenas a me observar, eu conseguia sentir, eu pedi para Joseph que nós deixássemos a sós após explicar o que estava acontecendo. Ela me disse que Katarina lhe falou sobre mim, e disse que eu talvez tivesse alguma chance. Eu absorvi seus ensinamentos nesses dois anos que se passaram e de alguma maneira eu mudei um pouco minha personalidade, não sou mais tão chorona assim, ainda sim cultivo minha humanidade com muito carinho, é o que ao meu ver me faz diferente dos demais cainitas que me rodeavam, conseguia ver e entender coisas que eles não compreendiam, emoções. Por algumas vezes como ela me disse: “Abaixei a guarda criança!”, era assim que ela se referia a mim após conversamos ou até mesmo brincarmos uma com a outra, após esses acontecimentos que eram raros ela gostava de me levar a algum lugar com outros cainitas e ver como eu me portava. Que bom que podia ver um sorriso discreto em seu rosto em todas as ocasiões. 25 de outubro de 2004, Berlim. Eu devo ser muito mais forte que isso e agir de acordo, mas quando temos que nos despedir mesmo que seja brevemente eu sinto como se meu peito ficasse pequeno demais e as lágrimas rolam de meus olhos sem controle. Foi assim que me despedi da senhorita Viktoria. 26 de outubro de 2004, Berlim. Já havia chegado em San Gimignano, fui recebida por Marie di Medici, O Arauto. Seus olhos sempre demonstram uma confiança invejável, mas eu consigo ver mais, ela não chega a ser gentil como Katarina, porém, o respeito é cultivado por ambas. Ela deixou claro sua posição e o que quer para o futuro da cidade, eu ouvi por diversas vezes isso e sinto que ouvirei ainda mais, me acolheu por um tempo e me instruiu na história da cidade, ocorridos e sempre me mantinha informada com novas notícias, acho que já estou mais envolvida nisso do que imagino. Com o passar dos anos eu apenas colhi discretamente informações e criei minhas anotações sobre a cidade, as famílias, seus membros e como são. Essa cidade tem histórias tristes, parece que ela está fadada a regredir quando alcança um bom status estatal aceitável para o crescimento financeiro e população. Por mais que aparecesse ao lado de Marie em algumas ocasiões eu vivia mais reclusa, não por timidez e sim para não causar conflitos ou fazer com que julgassem que estava indo de encontro com as famílias. Comecei com os neófitos, aproximação lenta e calma, em ambas conversas eu optava por lançar perguntas despretensiosas sobre um assuntos da cidade e suas respostas me faziam compreender algumas coisas, devo dizer que nesse processo eu tenha aprendido com a experiência de terceiros. Um processo demorado, afinal, não ia de encontro diretamente, esperava convites de eventos para isso, mesmo assim me tornei uma frequentadora constante do Elísio quando tinha a sorte de encontrar um deles eu agia da mesma maneira de interagir com o mesmo. Devo acrescentar que essas famílias devem se conter, pois a violência e irracionalidade lhes tomam quando se encontram. Não odeio nenhuma família, mas acho que todas agem de maneira arcaica e primitiva, todas têm suas belas e trágicas história, mas fazer uma cidade sangrar novamente para adquirir controle por mais terras ou poder absoluto é inaceitável. Muitos ali se consideram reis por direito, mas um rei não deve se sentir confortável em seu trono.
Última edição por Miac em 22/5/2017, 19:11, editado 2 vez(es) | |
| | | Lugo
Mensagens : 584 Data de inscrição : 17/10/2016 Idade : 28 Localização : Natal - RN
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 17/2/2017, 00:43 | |
| -Nome: Lorenzo di Francesco -Jogador: Lugo -Natureza: Samaritano -Comportamento: Tradicionalista -Conceito: Cristão filantrópico -Clã: La Sombra – Lua Crescente -Geração: 9º -Senhor: Marcella di Francesco -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘ Destreza: ◘◘ Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘ Esportes: Acuidade: ◘ Briga: Empatia: ◘◘ ◘Expressão: ◘◘ Intimidação: ◘ Liderança: ◘◘ Manha: ◘◘ Lábia: ◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: ◘ Etiqueta: ◘◘ Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: ◘ Performance: Furtividade: ◘ Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘ Computador: ◘ Finanças: ◘ Investigação: ◘ Direito: ◘ Medicina: Ocultismo: ◘◘ Política: ◘ Ciência: Tecnologia: -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Dominação: ◘◘◘ ─ Antecedentes ─ Influência: ◘◘Geração: ◘◘◘◘ Rebanho: ◘ Mentor: ◘◘ (Marcella di Francesco) ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘ ─ Humanidade/Caminho ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘ ◘◘◘.◘─ Qualidades ─ Membro da Família (Qualidade 3pt.) Amor Verdadeiro (Qualidade 4pt.) Rubor de Saúde (Qualidade 2pt.) ─ Defeitos ─ Segredo Sombrio (Defeito 1pt.) Exclusão da Presa: Pessoas pobres (Defeito 1pt.) Cabeça Quente (Defeito 2pt.) Responsabilidade Especial (Defeito 1pt.) ─ Outras Características ─ ─ Rituais ─ ─ Informações Adicionais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 25 -Idade Aparente: 20 -Data de Nascimento: 1991 -Data da Morte: 2009 -Cabelos: Loiro -Olhos: Azuis -Raça: Caucasiano -Nacionalidade: Italiano -Peso: 78kg -Altura: 1,85m -Sexo: Masculino - Lorenzo:
Real Name: Derek Jaeschke
┼ História ┼ - Primórdio – 1991 à 2002:
Lorenzo é o filho mais velho de quatro irmãos de uma grande família de renome em sua cidade. Seus pais, pessoas bem simples e humildes são bastante devotos a religião e sempre tiveram uma relação bem íntima com a parte principal da família, portanto, desde pequeno, Lorenzo e seus irmão foram sendo educados com base a grande devoção ao catolicismo e respeito a “elite” da família deles. Entretanto, diferentemente de seus pais e irmãos, Lorenzo apresentou uma personalidade mais forte, não aceitando tudo que eles o ensinavam e desenvolvendo um maior espirito altruísta e caridoso com o próximo.
Por conta dessa vontade nata de querer ajudar o próximo, Lorenzo ingressou ainda jovem na paróquia para jovens de Volterra, onde conheceu muitos outros jovens e se envolveu ainda mais com as atividades da igreja que envolviam ajudar os mais necessitados. Apesar de seus pais não reprimirem as vontades de seu filho, eles tinham bastante medo do que podia acontecer ao jovem se ele acabasse se expondo muito e por conta disso eles mantiveram uma vigilância maior sobre o rapaz.
- Juventude – 2002 à 2007:
No auge da sua adolescência Lorenzo parecia bem focado em seu objetivo humanitário, mesmo sendo uma fase conturbada por hormônios e desenvolvimento corporal e emocional, o rapaz ficou bastante conhecido com as famílias mais carentes da cidade e as mais devotas, que acompanhavam as ações que o jovem participava e organizava. Por causa do grande engajamento do rapaz com a causa, algumas vezes os padres tentavam persuadi-lo para seguir o caminho clerical, entretanto, aquilo estava fora de cogitação, principalmente quando o rapaz conheceu Danielle, uma moça de família carente que ele ajudava. A jovem era incrivelmente bela e bastante disputada pelos jovens do bairro deles, mas, por trás do belo rosto havia uma grande mente, inteligente, questionadora e inovadora, porém, o único problema da garota era sua falta de interesse na religião, ou melhor dizendo, seu ateísmo. Por mais que aquilo não fosse um crime, ainda era muito mal visto por sua família, que desaprovava a interação do jovem com a moça.
Devido a sua origem pobre, a garota sempre teve como foco estudar bastante para pode melhorar as condições de vida de sua família, principalmente por que seus pais tinham alguns problemas de saúde e não tinham como pagar por tratamentos adequados.
A falta de interesse em relacionamentos por parte da jovem afastou um pouco Lorenzo, no inicio, de realmente tentar algo com a garota além de longas conversas na fonte em frente a pequena biblioteca da escola que ambos frequentavam, mas, aquelas conversas definitivamente fizeram brotar um sentimento no coração dos dois que mais tarde se tornaria em um romance. Ambos sabiam que uma hora ou outra ele não poderia ficar com ela e por isso tinha decidido tentar algo com a jovem, que, surpreendentemente, retribuiu os sentimentos do rapaz. Talvez ninguém dissesse que uma relação amorosa ia sair de dois jovens tão diferentes, porém, foi exatamente isso que os uniu. Lorenzo atraído pela inteligência e dedicação da jovem, enquanto que ela se apaixonou pelo grande coração e força para superar as diferenças entre eles para poder prosseguir com a relação.
- Carniçal – 2008:
Assim que completaram o ensino médio, os dois jovens seguiram caminhos diferentes. Danielle tinha decidido se mudar para Roma para fazer universidade enquanto que Lorenzo tinha entrado em uma ONG contra o tráfico humano. No início, Lorenzo sofreu bastante e despejava toda sua frustração na sua causa, por conta disso ele nunca esteve tão ativo com um projeto como nessa fase de sua vida, porém, logo ele foi apresentado a um novo mundo, uma nova realidade, diferente do que ele jamais tivera imaginado, ele acabou conhecendo a verdadeira família di Francesco.
Certa noite, ao chegar tarde em casa, Lorenzo encontrou com seus pais sentados a mesa com alguns de seus primos da parte principal da família. La se encontrava dois jovens que estavam sentados no sofá, que fica próximo a mesa de jantar, e junto de seus pais estava a famosa Marcella. A bela moça de olhos ressaltados por leves olheiras e cabelos longos era bastante conhecida de seus pais que sempre falaram muito bem sobre ela e mostraram que tinham uma relação especial com a mesma. Ao pisar dentro da casa, todos os olhos tinham se voltado para o jovem, que sem saber o que fazer, ficou parado encarando retribuindo os olhares até que sua mãe quebrou o clima convidando-o a se juntar a mesa e tomar um chá.
Ele sabia que algo de estranho estava acontecendo, pois era difícil encontrar com seus pais uma hora dessas, ainda mais na presença de Marcella. Desconfiado, a conversa tinha começado de maneira lenta por sua mãe até que a moça sentada ao seu lado tomou as rédeas de forma abrupta e sem cerimonias ela o convidou para dar um passeio pela cidade, que obviamente não foi recusado. Assim, sem mais delongas, os dois saíram e começaram a andar em direção a um altar próximo da casa dele. Ao chegar lá, Marcella se ajoelhou e começou a rezar, seguido imediatamente de Lorenzo que ainda não estava entendendo o que estava se passando, até que, enquanto estava de olhos fechados, um sentimento entorpecedor lhe acometeu.
Seu corpo tinha parado de responder e estava absolvendo toda aquela sensação ímpar e prazerosa que estava sentido enquanto suas forças começavam a se esvair. Seu corpo ia ficando mais pesado e rígido até o ponto que ele finalmente tombou de joelhos. Sua visão estava turva e desfocada. Os sons pareciam abafadas e sua respiração estava ofegante. A sensação de prazer extremo tomava seu corpo até que ele finalmente caia no chão e a única coisa que ele conseguia fazer era de conseguir girar seu corpo para ficar com a barriga para cima e ver o que tinha acontecido.
Com a visão ainda entorpecida, a única coisa que ele conseguia ver era o céu e uma figura de uma pessoa olhando-o de cima. Com cabelos loiros e vestes pretas, a imagem ia ficando mais clara de acordo com que o tempo passava e revelava que a pessoa que o olhava era, na verdade, Marcella. Com a boca suja de sangue a moça se abaixava e curvava sobre o rosto do garoto, enquanto limpava sua boca com um lenço. Neste momento, Lorenzo não se lembra bem o que aconteceu, só sabe que depois de ver aquilo, ele já estava de pé, sentado em um banco de pedra encarando a loira e sentindo o gosto de sangue em sua boca. A partir dali, sua vida nunca mais foi a mesma.
- O Abraço – 2009:
Desde a noite em que finalmente conhecera Marcella, a vida aos olhos do jovem Lorenzo nunca mais seria a mesma. Um ano havia se passado desdo o acontecido, mas desde aquela noite o gosto do sangue nunca mais saiu de sua boca e seu corpo começou a passar por mudanças internas que melhoraram sua performance durante o dia e ainda o deixava inteiro para que a noite ele fosse se encontrar com sua nova Senhora, por mais que ele não precisasse ir todos os dias. Além disso, sua mente estava inteira, apesar do choque psicológico no início, as coisas começaram a se encaixar quando ele regressou para casa e conversou melhor com seus pais. A conversa foi uma montanha-russa de emoções, pois a princípio ele via aquilo como uma afronta a sua religião e os comparava a demônios, porém, logo ele percebeu que ele só estão vivos graças a vontade divina e que ainda possuem uma missão na terra.
Agora recebendo a vitae, novos instintos e desejos haviam começado a se despertar no rapaz e, justamente nessa época, algo de incrível aconteceu com ele. Lorenzo havia se dirigido até seu pequeno escritório na ONG e ao chegar lá ele se deparou com nada menos do que Danielle e ao colocar seus olhos na garota, seu coração palpitou como se fosse ter um ataque cardíaco. O jovem tinha ficado muito surpreso com a visita da garota, mas não tinha entendido o por que daquilo, afinal, eles tinham trocado mensagens durante o tempo que ela estava fora e assim ele soube que ela voltaria em suas férias, mas, esse não era o caso. A jovem, por sua vez, também estava feliz, mas um pouco abalada, não por conta de Lorenzo, mas sim por algo a mais e rapidamente o rapaz percebeu e a levou até sua sala para conversarem melhor.
Assim, com algum tempo de conversa, ele descobriu que ela havia voltado a Volterra pois um indivíduo criminoso tinha ficado muito interessado nela e tentado abusar da mesma. Ao saber disso, sua mente virou um redemoinho de caos e ódio e as únicas coisas que ele podia pensar era no que ele faria com aquele infeliz. Seu corpo não respondia como ele queria e até mesmo a garota percebeu a alteração de estado do rapaz e logo tentou acalmá-lo, até por que ela era uma das únicas que podia fazê-lo. Já de cabeça fria, a única coisa que ele podia fazer era prometer proteção a ela e que ele usaria de todos os recursos de sua família para garantir que ela ficasse segura. A partir daquele dia ele começaram a se ver com muito mais frequência, principalmente a noite onde podiam aproveitar para namorar e foi em uma dessas vezes que Lorenzo pecou ao ter sua primeira relação sexual antes do casamento, entretanto ele não tinha nenhum arrependimento.
Desde então, Lorenzo agora dividia sua vida em três partes, trabalhar na ONG, passar o tempo com Marcella e com Danielle. Naquela altura, sua ligação com Marcella estava bem forte devido o laço que tinha se formado e por conta disso ela não pode deixar de perceber o comportamento estranho por parte de seu carniçal. As semanas foram se passando e Daniella começou a fazer aulas a distância, usando um computador, para continuar morando em Volterra, mas, nem tudo são flores, pois, não demorou muito para que o tal abusador aparecesse na cidade atrás da garota.
Era uma noite fria e Lorenzo tinha acabado de sair da ONG. Ele já estava um pouco atrasado por que teve muitas coisas para resolver e esse era justamente o dia de se encontrar com sua senhora, mas, ao chegar na fonte em frente a ONG ele se encontrou com Danielle, chorando perto da mesma. Rapidamente ele correu para alcançá-la. Chegando perto da garota ele reparou que ela tinha marcas de agressões no rosto e nos braços e por conta disso seu sexto sentido o avisou que algo estava errado e no momento que ele pensou nisso uma porrada forte o atingiu na nuca.
Ao levar o golpe o rapaz cambaleou por cima da jovem, que desesperadamente gritou pedindo ajuda enquanto o segurava para não cair de cara no chão. A garota que dividia suas forças entre chorar e tentar proteger seu namorado viu o homem que a perseguia se aproximar com mais dois capangas enquanto eles brincavam de girar os bastões que carregavam e insultavam ao casal. Tudo parecia ocorrer exatamente como os criminosos haviam planeja, porém, subitamente o rapaz voltava a se mexer. Primeiro seu braço se apoiava no chão, seguido de suas pernas que em poucos segundos começavam a erguer seu corpo para enfrentar os três.
Já de pé, com um filete de sangue dividindo sua face em dois, com os dentes cerrados e com os olhos profundamente focados no indivíduo que o tinha acertado, Lorenzo erguia sua mão na direção dele e ordenava “Corra!”. Aquela era uma das poucas vezes que ele tinha usado de seus poderes, principalmente em mortais como ele, mas naquele momento nada mais se passava em sua cabeça além do que estava a sua frente. Assim que a ordem foi dada, os inimigos pararam um pouco e dois deles começaram a rir do que o rapaz loiro tinha acabado de fazer, mas, um segundo depois o indivíduo que recebeu a ordem sentiu o poder sobrenatural e rapidamente se virou e saiu correndo na direção apontada pelo carniçal, deixando os outros dois perplexos com o que tinha acontecido ali, e foi então que Lorenzo viu uma brecha par começar seu ataque.
Desde que Danielle havia voltado de Roma, Lorenzo tinha pegado a faca de guerra de seu pai e pedido ao mesmo que o ensinasse como usá-la e, desde então, sempre a deixava presa em um coldre na sua panturrilha para ser usada em casos de emergência, como era o caso. Rapidamente e sem pensar direito o rapaz revelou a arma que tinha sacado quando ainda estava no chão, sendo suportado por Danielle, e correu em direção aos dois, que por terem sido pegos de surpresa ambos foram derrubados pelo encontrão que o jovem havia dado neles. Assim, com o encontrão bem aplicado, o loiro caiu por cima do outro comparsa do seu inimigo e cravou a faca em seu ombro uma, duas e três vezes, até que o outro adversário o atacava pelas costas novamente. Diferentemente da primeira vez, Lorenzo já esperava algo do tipo e conseguiu reagir, não da melhor forma, mas colocando seu braço na frente do ataque. Infelizmente seu braço foi quebrado de imediato pelo taco de basebol e assim ele caiu no chão com fortes dores. Naquela situação a única coisa que ele pode fazer foi defender seu rosto e sentir os fortes golpes desferidos contra seu tronco e costelas.
Parecia que tudo já estava perdido, mas, o sangue ainda corria em suas veias e quando o agressor cansou de bater o bastão ele ainda estava respirando, com muita dificuldade, mas ainda estava lá, e sem pensar ele usou todas as forças para levantar seu braço e cravar a faca na parte interior da coxa do mesmo. A faca não só cravou toda como que rasgou a perna do inimigo que puxou a perna do instinto e só piorou sua situação. Com toda a dor que estava sentido o rapaz não conseguiu fazer nada e caiu ao chão berrando enquanto que seu comparsa já tinha deixado essa vida e Lorenzo finalmente estava indo também.
Após assistir toda aquela cena terrível, Danielle se levantava e saia andando em direção a seu amado a passos lentos. Ela não sabia o que fazer naquele momento, mas ela queria pelo menos abraçá-lo, mas, não seria era que faria isso. Assim que a moça estava chegando perto do namorado, ela foi parada por outra mulher que tinha simplesmente aparecido do nada por suas costas com mais alguns rapazes. Ela passou direto pela garota na direção de Lorenzo, enquanto um dos amiguinhos dela segurou a abalada moça e deu a ordem para ela voltar para casa. Enquanto isso, ali perto, estirado no chão, com a respiração muito pesada e com a visão turva das inumeras agressões sofridas o jovem não tinha muita certeza do que estava acontecendo, mas um rosto conhecido se destacou entre o borrão de cores que o cercava. O rosto de Marcella o surpreendeu de diversas formas, entretanto, a visão da moça parecia o manter vivo, pelo menos por mais algum tempo. Das pocas coisas que ele podia sentir era que seu corpo estava sendo erguido e pouco tempo depois ele estava sendo engolido por águas. Não tinha como ele saber o que estava acontecendo, mas aquela foi a última coisa que ele conseguiu sentir antes de perder sua vida.
Mais tarde naquela noite seus olhos abriram e ao seu lado estava Marcella e Leonardo, uma de suas proles. Seu corpo estava bastante debilitado, mas ele ainda conseguia se mover e ao se levantar parcialmente ele pode ver que estava deitado sobre as águas, agora de cor rubra, porém, aquela fonte tinha um sentimento muito especial para o mesmo, pois foi ali onde ele encontrou os dois amores de sua vida, sua ONG e sua amada.
- A vida após a morte – 2009 à 2016:
Assim que ele acordou como um morto que podia andar, o jovem rapidamente foi deixado a par do que tinha ocorrido e assim foi apresentado a família. Ele conhecia alguns nomes de alguns membros do alto escalão da sua grande família, mas jamais imaginou que chegaria o dia que ele iria se tornar um deles, mas, o que realmente estava martelando em sua mente era se sua amada tinha saído bem da situação. Ele ficou “preso” no QG da família por uma semana até das as caras novamente e quando chegou em casa à noite viu que seus pais e irmão já estavam a par das notícias, então, assim que ele chegou na residência, suas coisas já estavam prontas para a mudança de moradia.
Após mais alguns dias presos, sendo ensinado das regras e costumes de sua nova vida, além de ter que adaptar-se para uma mudança de como ele atuaria em seu emprego, o quê não seria difícil devido a toda influência que, tanto ele como toda sua família tinha, sobre os chefes da ONG. Depois de todo esse tempo ele conseguiu marcar um encontro com sua amada para falar de como ele viveria a partir de agora e que estaria um pouco mais ausente do que o de costume, mas ainda faria de tudo para vê-la. Obviamente ele não falou a verdade do que aconteceu, mas ele percebeu que a jovem parecia não se lembrar direito da noite de sua morte.
Os anos seguintes fora bem puxados para ensinar o rapaz o básico da sua nova não-vida, ainda mais devido a toda a tensão que a família estava vivendo com relação a outros semelhantes, mas isso só fez com que ele se aproximasse ainda mais de sua senhora. O rapaz demonstrou um amplo interesse em desenvolver seus novos poderes, ou melhor, sua dominação, até por que ele queria o mais rápido possível se desfazer da superproteção que estava recebendo para se encontrar com mais frequência com sua amada. Além disso, Lorenzo se mostrou muito útil para com uma das funções de manter o laço da família com os mortais, até por que esse era um dos motores de sua vida, ajudar os mais necessitados, e ainda mais agora que ele tinha maneiras melhores de fazer isso. Agora, em 2016, o jovem se encontra em uma situação de tensão vivida por sua família e tera que, mais do que nunca, se esforçar para proteger sua amada e mantê-la longe do jogo com os mortais dos cainitas, além disso, procurando uma maneira de manter a ONG indo no caminho correto, Lorenzo acabou se aproximando mais de alguns voluntários que lhe chamaram a atenção e, rapidamente, o jovem os contratou para trabalhar na ONG a seu serviço.
Seus nomes eram Camila, Alessia e Domenico. As duas garotas eram irmãs gêmeas e tinham acabado de sair do ensino médio e, por influência do próprio Lorenzo, as duas começaram a trabalhar voluntariamente após verem o jovem Lorenzo no hospital, durante uma ação com crianças, enquanto elas visitavam sua mãe, que também tinha câncer e que acabou falecendo no ano seguinte. Quando as duas entraram na ONG para ajudar, rapidamente elas se aproximaram de Lorenzo, que, percebendo a aproximação das duas não pode ignorá-las. Domenico foi um pouco diferente. O rapaz é filho de uma família rica e sempre trouxe bastantes dores de cabeça para seus pais. Antes mesmo de terminar o colégio ele já tinha sido detido por crimes pequenos e sempre foi solto por conta do dinheiro de seus pais, porém, quando completou a maioridade, seus protetores mandaram ele para trabalhar em a Casa Hope (nome da ONG), pois seu pai tinha um contato na mesma. Logo de início ele começou a se mostrar relutante e a dar trabalho, mas, certa vez foi pedido para que ele fosse a noite para uma ação, porém, ao chegar lá, ele se encontrou com Lorenzo, onde tiveram uma conversa franca e, a partir dai, o jovem começou a frequentar mais a igreja e a ajudar mais na ONG e no final acabou se tornando parte do rebanho do cainita.
- Imagens Representativas:
- Camila e Alessia:
Real Name: Tegan and Sara
- Domenico:
Real Name: Maximiliano Patane
- Danielle:
Real Name: Alycia Debnam-Carey
Última edição por Lugo em 18/2/2017, 00:22, editado 1 vez(es) | |
| | | King Jogador
Mensagens : 627 Data de inscrição : 07/12/2015
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 17/2/2017, 20:41 | |
| -Nome: Loretta Giovanni -Jogador: King -Natureza: Caçador de Emoção -Comportamento: Autocrata -Conceito: Matriarca -Clã: Giovanni -Geração: 8° -Senhor: Benito Giovanni -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: Acuidade: ◘◘ Briga: Empatia: ◘◘◘◘◘ (Emoções) Expressão: ◘◘ Intimidação: ◘◘◘◘ Liderança: ◘◘◘◘ Manha: Lábia: ◘◘◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: Etiqueta: ◘◘◘◘◘ (Bailes) Armas de Fogo: Segurança: ◘◘ Armas Brancas: Performance: ◘◘◘◘ Furtividade: ◘◘ Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘◘ (Renacença) Computador: Finanças: ◘◘◘◘◘ (Vinículas) Investigação: Direito: ◘◘ Medicina: Ocultismo: ◘◘◘ Política: ◘◘◘◘ Ciência: ◘◘ Tecnologia: ─ Secundárias ─ Dança: ◘◘◘◘ (Pizzica) Cultura da Camarilla: ◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Dominação: ◘◘◘◘◘ Auspícios: ◘◘◘◘ Ofuscação: ◘◘◘ Potência: ◘◘ ─ Necromancia(2) ─ Linha das Cinzas: ◘◘ ─ Antecedentes ─ Domínio: ◘◘◘◘◘ Recursos: ◘◘◘◘◘ Geração: ◘◘◘◘ Acervo de Arte: ◘◘◘◘ Status: ◘◘◘ Rebanho: ◘◘◘ (15) Lacaios: ◘◘◘◘ (Dois Rossellinis Especiais) Lacaios: ◘ (Um Rossellini Jovem) Família: ◘◘ (5) Aliados: ◘◘ (Graziella Colleta) Contatos: ◘◘ (Ezechiele Bernero) ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘ ─ Humanidade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Qualidades ─ Prole Leal (+2) Prole (+1) Prole (+1) Frequentador do Elísio (+1) Conhecimento Proveitoso (+1) Aliado do Clã Toreador (+4) ─ Defeitos ─ Favor Teimosa (-1) Joguete (-2) Ressentimento do Senhor (-1) Chamas do Passado (-2) Segredo Sombrio (-3) ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade Total: 443 anos -Idade como Humana: 25 anos -Idade como Carniçal: 28 anos -Idade como Cainita: 389 anos -Data de Nascimento: 3 de Setembro de 1572 -Data de Carniçal: 5 de Agosto de 1598 -Data da Morte: 24 de Fevereiro de 1627 -Cabelos: Castanho Escuro -Olhos: Azuis -Raça: Caucasiana -Nacionalidade: Italiana -Peso: 56 kg -Altura: 1,77 m -Sexo: Feminino ─ Informações Adicionais ─ -Imagem de Loretta Giovanni: Valentina Corti (Avatar) - Primeira Foto:
- Segunda Foto:
-Refúgio: Localização- Castelpietraio :
-Família: - Celestina Giovanni:
- Info:
Jovem energética e afoita. Ama passar suas tardes no campo e adora a vida do campo.
Irmã de Fabiana e prima de Feliciano. Sobrinha de Giorgina e Paulo.
- Fabiana Giovanni:
- Info:
Jovem misteriosa e um pouco calada. Interage com os gêmeos com mais frequência. Tem saudades de viver em Florença.
Irmã de Celestina e prima de Feliciano. Sobrinha de Giorgina e Paulo.
- Giorgina Giovanni:
- Info:
Mulher animada, ama dançar e se interessa pelos negócios da família. Bastante fofoqueira.
Irmã mais nova de Paulo e tia de Fabiana, Celestina e Feliciano.
- Paulo Giovanni:
- Info:
Bastante estourado e cabeça quente, possui depressão dês do falecimento da esposa. Bebe muito vinho.
Pai de Feliciano, tio de Celestina e Fabiana, Irmão mais velho de Giorgina.
- Feliciano Giovanni:
- Info:
Jovem não compreendido. Esconde homossexualismo, contando apenas para Celestina. Ama escrever e sonha em se mudar para San Gimignano.
Primo de Celestina e Fabiana. Sobrinho de Giorgina e filho de Paulo.
-Lacaios: - Lucca Rossellini:
Lacaio mais novo, encarregado da gestão das fazendas ao redor da propriedade, normalmente o motorista.
- Andrea Rossellini:
Lacaio mais experiente, encarregado das logísticas internas da casa.
- Flávio Rossellini:
Lacaio mais experiente, encarregado da empresa “Le Nuvole”.
-Proles: - Aloísio e Alonzo:
- Plínio Azzarà:
┼ Linha de Tempo ┼ 1549 ─ Tirone nasce. 1570 ─ Elena nasce. 1572 ─ Loretta nasce. 1589 ─ Tirone torna-se carniçal. 1593 ─ Nasce Dalila. (Primeira filha de Elena) 1595 ─ Elena torna-se carniçal. 1597 ─ Nasce Alessio e Baldassarre. (Primeiro filho de Loreta e segundo de Elena) 1598 ─ Loretta torna-se carniçal. 1615 ─ Nasce Ermínia. (Segunda filha de Loreta) 1619 ─ Tirone é abraçado. 1627 ─ Elena e Loreta são abraçadas. (No inverno) 1631 ─ A Segunda Praga. 1632 ─ Morre Marietta e Alessio. (Mãe dos três e primeiro filho de Loreta) 1633 ─ Benito entra em torpor. 1648 ─ Tirone é assassinado e Loretta foge. (Junto de Ermínia) 1649 – Chegada em Florença. 1667 ─ Ermínia morre no parto de gêmeos. (Aloísio e Alonzo) 1685 ─ Aloísio e Alonzo vão se tratar em Voltera. (Proles gêmeas) 1686 ─ Aloísio e Alonzo são abraçados. 1707 ─ Começa relacionamento com Olympia Ulfilia. 1768 ─ Plínio Azzarà se torna carniçal. (Última prole) 1787 ─ Começa a guerra do principado de Florença. 1797 ─ Benito desperta e Magnus abdica. 1800 ─ Plínio Azzarà é abraçado. 1844 ─ Formação da Camarilla local. 2009 ─ Retorno de Loretta para a região. | |
| | | Jess
Mensagens : 3051 Data de inscrição : 12/01/2016 Idade : 32 Localização : Neverwere
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 3/3/2017, 23:39 | |
| -Nome: Icaro Ufilia -Jogador: Jéss -Natureza: Arquiteto -Comportamento: Mártir -Conceito: Empresário do ramo tecnológico -Clã: Ventrue -Geração: 9º -Senhor: Fiorenzo 8º - Lisandro 7º - Magno 6º -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘ ◘Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: Acuidade: ◘ Briga: Empatia: ◘◘ Expressão: Intimidação: ◘◘ Liderança: ◘◘ Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: ◘ Condução: ◘ Etiqueta: ◘◘ Armas de Fogo: Segurança: ◘◘Armas Brancas: Performance: Furtividade: Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘ Computador: ◘◘◘ ◘ [Segurança de Rede] Finanças: ◘◘ Investigação: ◘ Direito: Medicina: Ocultismo: ◘ Política: ◘ Ciência: Tecnologia: ◘◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Dominação: ◘ Presença: ◘◘ Fortitude: ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘ Rebanho: ◘ ◘ (Pessoas de cabelos Negros) Mentor: ◘◘ (Fiorenzo Ufilia) Lacaio: ◘ (Maffeo Tripolli) ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Humanidade ─ ◘◘◘◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘ ◘.◘─ Qualidades ─ - Membro da Família (3) Ufilia - Gentil Escravidão (1) (pág. 42/ Compendium Qualidades e Defeitos)- Aptidão para Informática (1) ─ Defeitos ─ - A Besta no Espelho (-1) - Aleijado (-3) Perna esquerda ─ Outras Características ─ ─ Rituais ─ ─ Informações Adicionais ─ - Fredo Ufilia:
Irmão mais velho
- Nerea Galbo Ufilia:
Esposa de Fredo
- Maffeo Tripolli:
Vassalo
┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 35 -Idade Aparente: 25 -Data de Nascimento: 21/05/1981 -Data da Morte: 01/10/2005 -Cabelos: Loiro escuro -Olhos: Azul -Raça: Europeu -Nacionalidade: Italiano -Peso: 78kg -Altura: 1,83cm -Sexo: Masculino ┼ História ┼ - 1981 – Nascimento e Infância Na primavera da cidade de Pistoia nascia por fim Icaro Ufilia, filho mais novo de Adia Ufilia e irmão de Fredo Ufilia, este apenas 2 anos mais velho do que o recém-nascido. Recebendo o nome da família de sua mãe, ambos os meninos mal sabiam que assim garantiriam ao menos uma vida descente.
Criando duas crianças como mãe solteira, Adia se dividia em cuidar dos filhos e trabalhar para sustenta-los, já as crianças demonstravam ter um amor incondicional pela mãe e um pelo outro, apesar de muitas vezes a mãe chegar em casa tarde da noite e bêbada.
Fredo o mais velho se mostrava com um porte atlético enquanto Icaro demonstrava interesse pelos livros, ambos encontravam nesses aspectos um meio de continuarem firmes quando Adia parecia cada vez mais desatenta e se enterrava cada vez mais na bebida.
A tendência natural dos irmãos ganhou contrate quando Icaro sofreu um acidente aos 10 anos, atropelado por um carro enquanto fazia compras para sua mãe, o rapaz teve sorte de sobreviver, porem ficaria manco para o resto da vida. Sua perna esquerda não cicatrizara de forma adequada fazendo com que o garoto perdesse parte do osso desta, toda a estrutura óssea foi trocada por uma metálica, mas isso deixou sequelas irreversíveis nos músculos da perna.
Incapaz de sustentar os filhos e mais ainda de encarar seus parentes, Adia assistiu sua tia levar seus filhos embora. Savina era a única parente com a qual a mãe dos meninos ainda falava, por ser mais velha e ter condições a italiana não permitiria que os filhos de Adia continuassem a crescer sem amparo e largados a própria sorte. A partir deste momento Fredo e Icaro então passaram a receber uma educação de boa qualidade, recebendo cada vez menos a visita da mãe. - 1992 – No Braço da Família Devido a perna e incapaz de se exercitar, Icaro encontrou nos livros seu refúgio, enquanto Fredo crescia cada vez mais alto e forte, tal contraste apenas fazia com Savina dedicasse seu tempo a cuidar dos rapazes.
Quando Icaro começou a demonstrar interesse pelas novas tecnologias que surgiam, Savina o matriculou em cursos para que o rapaz pudesse se aprimorar. Enquanto Icaro estudava, Fredo começava a praticar esportes por mais tempo do que estudava, por ser um jovem bem-apessoado e de fácil convívio não demorou para que Fredo começasse a arranjar namoradas.
Apesar de Savina não gostar do comportamento de Fredo, era impossível para que a mulher o controlasse, o único que parecia ter certa influência sobre Fredo era Icaro, que muitas vezes interveio nas brigas dos dois. Fredo só viria a sossegar quando a notícia da morte de sua mãe veio à tona, fazendo com que o rapaz se concentrasse mais nos esportes. - 1999 - Natureza Cainita Aos 18 anos Icaro foi apresentado a verdadeira natureza da família Ufilia, o medo inicial logo foi superado, os cuidados que os Ufilia haviam tratado os irmãos vez com que Icaro aceitasse a dupla natureza de sua família.
Fazendo alguns cursos de computação e começando a trabalhar na área, conhecendo Maffeo Tripolli, que se tornaria um grande amigo e sócio em um pequeno negócio de tecnologia e segurança.
A vontade de crescer de Icaro logo chamou a atenção de Fiorenzo, a facilidade com qual o jovem se adaptava ao novo mercado crescente era uma peça crucial, além da vontade clara de conquistar seu próprio espaço, algo que diferia muito Icaro de Fredo. O mais velho parecia não se encaixar em nada que empreendia, frustrando-se com rapidez e desistindo de qualquer atividade, como já havia sido recusado na carreira de atleta Fredo se contentava a ajudar Icaro em seu negócio com Maffeo.
Com apenas dois anos de existência a pequena empresa de Icaro e Maffeo já rendia aos jovens bons frutos, mas nem por isso ambos diminuíam seus estudos e esforços para que a empresa prosperasse. - 2002 – Nerea Foi na primavera que Nerea entraria na vida dos dois irmãos, a jovem havia sido apresentada por Maffeo em uma festa de comemoração, Nerea era prima de segundo grau de Maffeo e o mesmo a tratava como uma querida irmã.
A jovem era uma velejadora que decidirá passar algum tempo na casa dos pais de Maffeo na Toscana, logo havia conquistado o coração dos irmãos que não se dariam conta disso até que Nerea voltasse para a casa.
Durante o tempo de Nerea ficou longe, Fredo modificou-se, tornando-se um homem mais responsável e ambicioso, o rapaz viria a criar um pequeno segmento de segurança junto da empresa do irmão, começando aos poucos a ganhar espaço dentro dos negócios de Icaro e Maffeo.
Percebendo a mudança do irmão, não foi difícil para que Icaro entendesse os motivos do mesmo, por algum tempo o rapaz sofreu com isso, mas a simples ideia de que Nerea poderia fazer Fredo feliz foi o suficiente para que Icaro renunciasse a paixão que sentia por ela. Como presente para Fredo, foi Icaro que comprou o anel de noivado para o irmão. Por trabalhem juntos Maffeo percebeu o acontecido e apoiou da melhor forma possível Icaro, Fredo em meio a sua felicidade não reparou no que o irmão mais novo fazia.
Em março de 2004, Fredo e Nerea se casaram, fora Icaro que pedira pela permissão da união aos Ufilia, com a permissão concedida também foi feita a oferta do abraço de Icaro por Fiorenzo, já havia alguns anos que o cainita acompanhava o crescimento do rapaz e suas habilidades. Educadamente Icaro prometeu pensar na oferta, embora não tivesse a intenção de aceita-la, embora respeitoso com a natureza cainita Icaro não desejava se tornar um.
O casamento de Fredo acabou por deixar Ícaro feliz, Nerea fora protegida da natureza do braço principal dos Ufilia, embora fosse uma preocupação constante para Icaro, proteger a felicidade do irmão e Nerea era algo que o rapaz fazia com afinco, era algo que o rapaz fazia sem ao menos se dar conta, muito embora Maffeo o reparasse. - 2005 – Vida Cainita No inverno de 2005, Nerea e Fredo foram declarados como mortos, o barco em que velejavam havia sido apanhado por uma tempestade e afundará. A notícia pegou de surpresa tanto Icaro quando Maffeo, mas foi o Ufilia que pareceu senti-la em maior proporção.
Despedaçado pela morte do irmão e Nerea, Icaro encerrou os negócios do Maffeo deixando que o amigo ficasse com sua parte da pequena empresa. Em consideração a amizade entre os dois Maffeo manteve a proposta de que Icaro continuasse a comandar a empresa que ambos construíram.
Exatos três dias após o enterro de Fredo e Nerea, Icaro se apresentou a Fiorenzo. Aos prantos Icaro perguntava se a proposta de abraça-lo ainda poderia ser aceita, tomando o cuidado de acalmar o rapaz, Fiorenzo refez a proposta alertando que depois do abraço Icaro deveria se manter firme em nome dos Ufilia.
O ato de Fiorenzo fez com que Icaro tivesse a total certeza de que daria sua existência em prol de sua família, os Ufilia haviam lhe dado os meios de crescer e ser feliz mesmo que por pouco tempo. Naquela mesma noite Icaro foi abraçado e apresentado aos seus familiares cainitas.
Em meados de 2009, Icaro recebeu a notícia de que sua antiga empresa ao lado de Maffeo estava enfrentando problemas, o rapaz teria deixado passar se o antigo amigo não lhe procurasse.
Deixando de lado seus afazeres para cuidar dos negócios de Maffeo, Icaro aos poucos retomou a antiga amizade, tal ato o fez lembrar do quanto sentia a falta de Fredo e Nerea, a morte dos dois parecia ter afetado profundamente o próprio Maffeo.
Em um dos poucos momentos que seus pensamentos se voltavam para seu interesse, Icaro pediu permissão para transformar Maffeo em seu vassalo, lutando para que Fiorenzo lhe permitisse tal oportunidade.
Foi no aniversário de 4 anos da morte de Nerea e Fredo que Icaro revelou sua segunda natureza a Maffeo, assustado Maffeo teria recusado se não soubesse que Icaro não lhe forçaria a nada, decidindo apoiar o antigo amigo Maffeo tornou-se vassalo de Icaro ajudando-o em sua nova vida.
Fiorenzo não pode deixar de notar que o sangue de sua criança criava um laço singular com seu vassalo, havia uma centelha de vida em Maffeo que muitas vezes escapava de Icaro, era claro ao Ancilae que a amizade entre os dois continuava forte ao invés da serventia clássica que o vitae causava, mas as tarefas de Icaro eram cumpridas sem distrações fazendo com que o jovem neófito fosse ao menos reconhecido pela família. Fiorenzo não viu problemas em utilizar os dons de sua criança, quando a mesma lhe oferecia. | |
| | | Lugo
Mensagens : 584 Data de inscrição : 17/10/2016 Idade : 28 Localização : Natal - RN
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 6/4/2017, 23:55 | |
| -Nome: Valentina Segantini -Jogador: Lugo -Natureza: Perfeccionista -Comportamento: Bon Vivant -Conceito: Artesã -Clã: Toreador -Geração: 8º -Senhor: Sebastian Soyer -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘ Destreza: ◘◘◘◘ Vigor: ◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘ Aparência: ◘◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘◘ ◘ [Detalhes Finos] Esportes: Acuidade: Briga: Empatia: ◘◘◘ Expressão: ◘◘◘◘ Intimidação: Liderança: ◘◘ Manha: Lábia: ◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: ◘ Etiqueta: ◘◘ ◘Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: ◘◘◘ Furtividade: Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘ Computador: Finanças: Investigação: Direito: ◘ Medicina: Ocultismo: ◘ Política: ◘ ◘Ciência: ◘ Tecnologia: -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Rapidez: ◘◘ Auspícios: ◘ Presença: ◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘◘ Mentor: ◘◘◘◘ [Sebastian Soyer] Status Clã Toreador: ◘─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘ ─ Humanidade/Caminho ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘ ◘◘.◘─ Qualidades ─ Ambidestro (1pt.) Ingerir Comida (1pt.) Concentração (1pt.) Senhor de Prestígio (1pt.) Protegido (1pt.) Linguista Nato [Frances e Inglês] (2pt.) ─ Defeitos ─ Cura Demorada (3pts.) Recém Chegado (1pt.) ─ Outras Características ─ Olaria: ◘◘◘ ◘ [Desenho e Pintura] Critica de Arte: ◘◘Cultura da Camarilla: ◘◘Cultura do Clã Toreador: ◘◘Dança: ◘─ Rituais ─ ─ Informações Adicionais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 73 -Idade Aparente: 20 -Data de Nascimento: 20/09/1942 -Data da Morte: 16/04/1964 -Cabelos: Loira -Olhos: Verdes -Raça: Caucasiana -Nacionalidade: Italiana -Peso: 54 kg -Altura: 1,73 m -Sexo: Feminino - Valentina Segantini:
┼ História ┼ - Capitolo Uno:
Nascida em Castelsardo, uma das mais bonitas comunas da Sardenha, e de origem humilde, sendo filha de um pescador local e uma dona de casa que arriscava de artesã, era conhecida em meu bairro pela minha dedicação para com minha família e a olaria, que era minha grande paixão desde pequena e que deixava bem claro para todos aqueles que me conheciam. Meu empenho era tão grande que na semana que eu consegui, finalmente, fazer a argila por conta própria, pela primeira vez, eu presenteei todos os meus vizinhos que me ajudaram, ou, que eram amigos de minha família, com vasos, diferentes uns dos outros, e não parei até que todos do bairro tivessem uma peça em suas casas que representavam, de alguma forma, o que eles eram para mim. Foi assim que comecei meu nome em minha pequena cidade, mas, também foi nesta pequena cidade que conheci as pessoas que mais me influenciaram e que me transformaram no que eu sou hoje. Começando por Mirian, minha primeira amiga e cúmplice de todas as encrencas que me metia na adolescência, foi dela que surgiu minha primeira fonte de inspiração, fora da minha casa. Esta jovem, de cabelos vermelhos, era considerada por todos como o terror de toda a vila, mas, para mim, ela era apenas incompreendida. Livre, alegre e sem freios, era o que ela realmente era e foi justamente essas características que me cativaram. Naquela época, eu era uma garota tímida, que tinha medo do mundo, medo de errar e isso me travava, mas foi então que Mirian me salvou. No começo ela me arrastava para todos os cantos da cidade, me apresentando pessoas que eu nunca tinha visto e mostrando lugares secretos, que precisávamos quebrar algumas regras para chegar lá, que reservavam paisagens incríveis para aquele que se atreviam a ir até lá. Mas, mesmo que ela não fosse uma artista e sequer tivesse interesse em fazer vasos, como eu, foi por conta dela que eu pude experimentar o sentimento de liberdade e começar a colocar aquilo em minha arte. De fato, eu não me sentia uma garota tímida e retraída, me sentia como um pássaro livre de preocupações e livre para admirar o mundo, então, de certa maneira, Mirian havia conseguido quebrar os grilhões que me prendiam e havia me mostrado a porta de saída para o mundo, e, assim que cheguei em casa, moldei minha primeira peça da minha “galeria particular”, colocando todos os meus sentimentos por Mirian naquele vaso. Foi então, nos meus 16 anos, que eu e Mirian conhecemos Angelo em uma das nossas viagens malucas para fora da cidade nos aventurando pelas comunas vizinhas em busca de novas aspirações. Angelo era filho de um pescador, assim como eu, e foi meu primeiro amor. Nos conhecemos em uma das praias que ficava próxima ao porto de onde seu pai trabalhava. Ele era lindo e tinha ombros largos, o que me lembrava um pouco meu pai, mas a primeira troca de olhares foi essencial para nos conectar. Passamos o dia observando o rapaz e seus amigos na praia até que começava a anoitecer e assim nos retirávamos do local indo até a estalagem que minha amiga havia escolhido. Não demoraríamos muito ali, apenas tomaríamos um banho e trocaríamos de roupa pois um pequeno festival acontecia na vila e não queríamos perder de jeito nenhum. Dançamos e pulamos de um lado para o outro naquela noite, novamente realçando o sentimento de liberdade que aflorava dentro de mim e que era regado pela felicidade desenfreada de minha companheira e, em meio a festa, meus olhos o encontraram e a troca de olhares permaneceu por pouco tempo pois ele vinha em minha direção sem pensar duas vezes e eu, inspirada por Mirian, eu me deixei levar. Quando menos esperava, Olhares se transformaram em caricias e logo estávamos na cama, descobrindo uma das mais intensas sensações que havia sentido em toda minha vida. Aquela noite foi bem longa, mas longo também foi o sentimento que levamos um pelo outro pelos próximos dois anos. Mesmo morando em cidades diferentes, ele fazia questão de ir me ver sempre que pudia e eu fazia o mesmo, quando meus pais ficavam ocupados de mais para repara meu sumiço por algumas horas. Angelo não era o rapaz mais interessante que havia conhecido, nem mesmo o mais bonito, apesar de ser bastante, mas, tinha algo nele que eu jamais tinha sentido em qualquer outra pessoa. Não importava a hora, o lugar e nem a situação que estávamos, sempre que estava com ele eu me sentia segura, protegida por aquele ombros largos, mas, não era apenas proteção que eu via nele e eu demorei até perceber do que realmente se tratava, era sobre confiança. Ele exalava tanta confiança que era contagiante e assim eu consegui moldar minha segunda obra. E assim foi formada minha juventude e primeira parte da vida, inspirada pela liberdade de Mirian e pela confiança de Angelo minha arte não conhecia mais os limites que minha família havia criado, aumentando exponencialmente minhas ideias e moldando a nova e verdadeira mulher que estava presa a meu nome, Valentina.
- Capitolo Due:
A mudança de vida de uma jovem estudante para uma jovem trabalhadora era complicada, mas, divertida, afinal, agora eu havia conquistado algo que era meu por meio de minha arte. Após o termino do namoro com Angelo, que precisou se mudar para mais longe do que nossa relação poderia suportar, e com a ida de Mirian para a inglaterra, onde havia ganhado uma bolsa de estudos em literatura em uma grande universidade, não havia restado muitas coisas que me conectassem com o meu passado e, por tanto, pulei de cabeça na minha maior paixão, a olaria. Assim que completei os estudos, conheci um senhor chamado Alonso. Ele havia vindo da Espanha e morava em Castelsardo a bastante tempo e, também, era muito conhecido por suas obras de arte. Eu nunca havia o visto antes, mas sempre ouvi falar de suas habilidades por ser um renomado escultor e pintor, e quando o procurei, para minha surpresa, ele já sabia quem eu era e me recebeu incrivelmente bem como sua aprendiz. Durante algum tempo fiquei focada em aprender tudo que poderia do mesmo. As vezes, passava o dia, ou até semanas, observando-o esculpir algo novo e bem detalhado e, algumas vezes, nos apenas passávamos o dia tomando chá e conversando sobre arte. De fato, todo o aprendizado que tive com o homem foi muito importante, mas, a parte mais importante de ter se tornado sua aprendiz foi conhecer a pessoas que mudaria o rumo de minha vida. Me lembro como se fosse hoje, era uma noite fria e o mar estava agitado. Alonso me dissera que uma pessoa muito importante iria visita-lo a noite e que ele iria me apresentar, então coloquei minha melhor roupa, um bom perfume e então fui ao encontro de meu mestre. Chegava em seu ateliê e o encontrava conversando com a tal pessoa importante, um homem de aparência jovem, talvez até mais que eu, e trajando roupas impecáveis e de um ar majestoso. Ambos estavam observando uma das peças de minha galeria particular, pois desde que havia me tornado sua aprendiz, Alonso havia pedido para que eu deixasse minhas melhores obras em seu ateliê. Assim que notavam minha presença, meu mestre interrompia a conversa e me apresentava a Soyer. A vinda dele ate Castelsardo foi um pedido do próprio Alonso que acreditava que eu tinha um grande futuro e pelos olhos do convidado ele parecia partilhar ideia, ou algo do tipo, e foi então que minha vida mudou completamente. Uma semana se passou e todas as noites me encontrava com Soyer, fosse no mercado, nas praças ou até mesmo na galeria que o ateliê havia se transformado com a ajuda dele. Foram dias conversando sobre as mais variadas artes até o ponto que algo de estranho aconteceu. Não sei bem como chegou até aquele ponto, mas, quando menos esperava, sua boca estava presa a meu pescoço, provocando um sentimento completamente novo que tomava conta de meu corpo, enrijecendo os muculos e me anestesiando de prazer enquanto sentia a vida me deixar. Foi assim que fui abraçada, no mirante mais belo de nossa cidade enquanto segurava o vaso de porcelana mais bonito que havia feito em toda minha vida, feito, inclusive, como um presente para ele, que havia me ensinado tanto em pouco tempo. Pelo que me foi contado, fiquei morta por alguns dias após ser abraçada e isso havia deixado Soyer aflito, acreditando que havia me matado e falhado, e posteriormente descobri que por conta de uma problema no meu sangue era mais difícil me regenerar. Entretanto, assim que “voltei a vida” eu compreendi no que havia me tornado.
- Capitolo Tre:
A parte mais dolorosa de toda a reviravolta que aconteceu em minha vida, foi ter que abandonar meus pais na Itália para seguir com meu sonho e com os aprendizados da nova vida imortal, afinal, tudo havia um preço a se pagar. Minha nova vida se tornou o oposto da minha juventude e durante 39 anos eu fiquei viajando para vários lugares do mundo ao lado de Soyer. Ele queria me apresentar a todos os membros do clã que ele conhecia, me mostrar os maiores e melhores lugares do mundo, me apresentar a coisas que jamais imaginaria que poderia ver um dia e a experimentar sensações únicas, mas, dentro de todos os lugares que passei, três deles ficaram marcados em minha memoria e coração. Acredito que foi um dos primeiros canto que fui após ser abraçada. Depois de uma pequena passagem pela Inglaterra, onde ele me mostrou onde começou sua vida, ele me levou diretamente para o homem que o abraçou, em florença. Fomos recebidos com pompas, mas assim que o conheci eu pude sentir o peso da idade dele, não em sua aparência, mas em todo o resto, na sua postura, fala e maneira de reagir as coisas o que me fazia sentir um enorme respeito pelo mesmo. No começo era incrivelmente difícil falar com ele pois parecia que ele não gostava muito de mim, ou do que eu tentava fazer, e todos as noites eram apenas lições sobre a historia do clã e sermões para que eu não destruísse a linhagem que havia se formado, entretanto, eu podia sentir, la no fundo, o quão frágil o coração daquele homem era e, com uma pequena dica de meu senhor, eu o presenteei com o mais delicado vaso que eu pude fazer. Pomposo, enorme, talvez o maior de todos já feito por minhas mãos, mas, ao mesmo tempo, pintado delicadamente. Após receber o presente, a imagem de senhor antigo e ríspido desaparecia para um senhor amoroso e que logo se tornava meu grande e gentil avô. A segunda parada foi incrivelmente divertida. Com um pouco de receio de me levar até lá, Soyer me apresentou a Elsa Linder, uma mulher incrivelmente linda, amável e divertida. Não demorou muito para que descobrisse a relação divertida que eles tinham e me tornasse mais intimida dos dois. Pouco tempo depois de conhecer Elsa, eu já a considerava com uma irmã mais velha e nos duas eramos simplesmente imparáveis e nenhum lugar de Berlim tinha as portas fechadas para nos. Ainda me lembro bem quando fomos até uma festa e dançamos até nos darmos conta que restava pouco tempo para o nascer do sol e voltamos para proteção desesperadas. A ultima, mas não menos importante, foi Madame Guil. Parecia que a mulher havia saído de um livro clássico ou coisa do tipo, mas foi com ela que eu fiquei por 7 anos. Assim que chegamos na França, Soyer foi nomeado Justicar e me deixou aos cuidados de Guil… e que cuidados. Por mais severa e inflexível que ela fosse, talvez eu nunca conheceria uma pessoa que exalava tanto a arte como ela. Dança, musica, poesia e todos os tipos de artes eu pude presenciar ao seu lado e foi por conta disso que acabei desenvolvendo um senso critico para a arte, mas, além disso, pude aprimorar minha própria arte como nunca e, foi então, quando eu consegui fazer minha peça mais valiosa. Entretanto, por mais valiosa que fosse, eu ainda não tinha conseguido coloca-la em sua galeria, mas foi devidamente alocada em sua glamourosa casa. O tempo vivido na presença daquela mulher foi de grandíssimo aprendizado para mim e quando meu senhor abdicou de seu cargo, eu finalmente pude voltar a meu companheiro de viagem, pais e mentor. Quando nos reencontramos pude notar que o buraco que havia no coração dele estava ainda maior do que antes e me tão aflita como quando eu soube da morte dos meus pais biológicos. Felizmente, agora retornando para a Itália, nos encontraríamos com as outras proles dele, e minhas irmãs, para tentar curar o que afligia o coração de meu querido senhor.
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| | | Lugo
Mensagens : 584 Data de inscrição : 17/10/2016 Idade : 28 Localização : Natal - RN
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 18/9/2017, 18:42 | |
| -Nome: Matteo Cardinale -Jogador: Lugo -Natureza: Soldado -Comportamento: Sobrevivente -Conceito: Caçador -Clã: Gangrel -Geração: 7ª -Senhor: Gioia -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘ Manipulação: ◘◘ Aparência: ◘◘ ◘─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘◘ Esportes: ◘◘◘ Acuidade: ◘ Briga: ◘◘◘ Empatia: ◘ Expressão: Intimidação: ◘◘ Liderança: Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: ◘ Ofícios: ◘◘Condução: Etiqueta: ◘ Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: ◘ Performance: Furtividade: ◘◘ Sobrevivência: ◘◘◘◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘ Computador: Finanças: Investigação: ◘ Direito: Medicina: Ocultismo: ◘◘ Política: ◘ Ciência: ◘Tecnologia: -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Fortitude ◘ Animalismo ◘ Metamorfose ◘ ─ Antecedentes ─ Geração ◘◘◘◘◘ Mentor: ◘◘◘◘◘Status: ◘─ Virtudes ─ Consciência/Convicção: ◘◘◘ Autocontrole/Instinto: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Humanidade/Caminho ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘ ◘.◘◘─ Qualidades ─ Ferocidade Inabalável (Qualidade Mental de 2 pontos) Bruiser (Qualidade Física de 1 ponto) Senhor de Prestigio (Qualidade Social de 1 ponto) Rising Star (Qualidade Social de 3 pontos) ─ Defeitos ─ Rat in a Cage (Defeito Mental de 2 pontos) Rival: Alessia Lamberti (Defeito Social de 3 pontos) Rival: Tea Visalli (Defeito Social de 1 ponto) ─ Outras Características ─ Arquearia: ◘Caça: ◘─ Rituais ─ ─ Informações Adicionais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 30 -Idade Aparente: 20 -Data de Nascimento: 1986 -Data da Morte: 2006 -Cabelos: Loiro. -Olhos: Verdes -Raça: Caucasiano -Nacionalidade: Italiano -Peso: 83kg -Altura: 185 cm -Sexo: Masculino - Aparência:
┼ História ┼ - 1986 – 1998:
Matteo Cardinale é filho de um casal de empresários donos de uma das fazendas agrícolas mais importantes da região. Enquanto que seus pais vieram da Siracusa, ele nasceu no dia 11 de março de 1986 na própria residência de seus pais, perto de Seina. O jovem é o primeiro dos filhos do casal e este, assim como seus irmãos, teve a vida toda planejada desde o nascimento. A expectativa da família era que ele, como o primogênito, fosse assumir o controle da empresa quando mais velho, mas, ainda muito cedo o jovem se mostrou muito diferente dos pais e que não levaria jeito para o negócio. Possuindo uma personalidade mais antipática e tímida, Matteo nunca foi tão sociável como seus pais e também acabou demonstrando um temperamento forte cheio de convicções. Por conta disso acabou sendo jogado para o escanteio pela família. A exclusão familiar ficou ainda mais forte quando sua irmã nasceu, cinco anos após ele, e assim ele precisou “sobreviver” toda sua infância com o mínimo possível. Mesmo morando em uma casa enorme, rodeada de lavouras e florestas ainda não desmatadas, o garoto era tratado com muito carinho pelos empregaods da casa, que sentiam pena do garoto que recebia de seus pais apenas o direito de viver sob o teto e de comer a comida que eles tinham. Era como se ele fosse um fardo na vida do casal, um fardo que eles carregariam até a maioridade do rapaz e que tinham vergonha de reconhecer o mesmo como filho.
Assim, o jovem criou uma segunda família dentro da casa de sua casa. Ainda bem jovem, antes da irmã nascer, o pequeno renegado foi acolhido pela jovem Concetta, uma das empregadas da casa, que se dedicou a tratá-lo com o máximo de carinho possível. Carinho e atenção era a única coisa que o garoto não tinha e, por conta disso, a jovem se tornou uma mãe para ele, criando um vínculo materno que nem mesmo sua mãe biológica possuía. O vínculo criado foi tão forte que, depois de algum tempo, todos os sentimentos que ele tinha pelos pais biológicos sumiram e, o ponto final, foi quando ele finalmente chamou a arrumadeira de mãe. Algumas pequenas palavras que mudaram selaram totalmente aquela relação ao ponto de fazê-la pedir aos patrões a guarda do garoto. Aos olhos dela, ceder a guarda de Matteo seria uma alegria aos dois, porém, por conta do nome e do sangue que carregava, seus pais biológicos não aceitaram ceder o filho para a empregada. Eles lutaram para manter o garoto até o ponto que tentaram cortar o mal pela raiz e acabaram expulsando a mulher a força. Nunca na vida o pequeno Matteo se sentiu tão ferido como naquele dia, quando viu sua verdadeira mãe ser espancada e jogada pra fora da propriedade pelos que se consideravam seus pais. Ele nunca havia feito nada para atrapalhar a vida dos pais, nunca havia ultrapassado os limites impostos ou feito qualquer coisa que os irritasse, mas, aquela cena deixou uma marca profunda, uma marca que não poderia ser apagada nem pelo carinho que sua irmã mais nova o oferecia.
- 1999 – 2006:
Marzia, sua irmã mais nova era o oposto de Matteo e também de seus pais, na verdade, pode-se dizer que ela era o melhor que havia nos dois: dedicada como os pais e gentil como o garoto. Porém, por conta do erro que havia sido o irmão mais velho, os pais deles dobraram os cuidados e investimentos feitos na educação da garota e, para isso, ele proibiram que os dois se conhecessem até que eles tivessem certeza de que ela não seria influenciada pelo irmão. Mas, mesmo assim, era impossível de esconder por completo a existência de um para o outro, afinal os dois ainda viviam na mesma casa e a garota era inteligente de mais para não perceber quem era o garoto. Mas, no mesmo dia que Matteo foi brutalmente ferido pelos pais, quando eles expulsaram uma funcionária de sua casa, os dois se encontraram pela primeira vez, mas, não como os pais deles queriam. Matteo estava no sótão da casa, chorando pela primeira vez em anos, quando sua irmã chegou e o confortou. Ela não precisou falar nada, apenas precisou segurar sua mão e sentou do seu lado por horas, até que Patrizio finalmente os encontrou e a levou. Aquele foi um primeiro encontro que ninguém nunca esperaria, principalmente o jovem que, agora sem sua mãe, via como sua única família aquela pequena garotinha com quem nunca havia falado. Manter aqueles dois separados como antes era, agora se mostrava uma tarefa impossível para eles, mas, de certa forma, aquilo não os preocupava, pois agora ele tinham a garota para manter o filho mais velho mais ocupado e distraído.
Os meses que se seguiram foram difíceis, pois uma ação judicial foi movida por Concetta, que alegava negligencia e maus tratos ao garoto, solicitando a guarda integral do jovem para viver com ela e seu marido. Com a justiça envolvida, a família biológica não tinha como fugir daquilo e pouco a pouco a verdade foi se constatando e, assim, meses depois, a guarda do rapaz foi entregue a ex-funcionária e seu marido Fillipo. Novamente sob os cuidados de sua “verdadeira mãe”, como o garoto falava, Matteo estava feliz com sua situação, porém, triste por novamente ter de se distanciar de sua irmã, mesmo que não completamente. Por ordem judicial os pais biológicos ainda tiveram de pagar uma pensão, bem como os estudos, no mesmo nível que davam para a irmã mais nova, e assim eles conseguiram manter contato e fortificar esse vínculo por estudarem na mesma escola. Além disso, foi por meio dessa escola que ele entrou para um grupo de escoteiros e que ficou sabendo do nascimento de mais dois irmãos. Dessa vez, dois de uma vez só, Benedetto e Nicolo, eram os mais novos filhos de seus pais biológicos, mas ele sabia que, agora mais do que nunca, o contato com os dois seria completamente impossível. Ainda na mesma escola, procurando por uma atividade extracurricular para ingressar, ele descobriu o grupo de escoteiros. Lá ele desenvolveu novas habilidades, conheceu novas pessoas e colocou o corpo para trabalhar. Essa última, no entanto, foi uma parte fundamental para o crescimento físico do garoto, visto que anteriormente ele se alimentava mal e não se exercitava por ficar bastante recluso em casa. Agora em uma família que o apoiava de verdade e que prezava pelo bem-estar do mesmo, ele possuía a liberdade e encorajamento que sempre precisou para seguir seus objetivos.
Assim três anos haviam se passaram e desde que fora morar com seus novos pais os dias foram mais tranquilos e felizes do que ele poderia imaginar, mesmo tendo uma condição de vida muito pior do que antes. Com uma vida nova, ao lado pessoas que se importavam com ele, o garoto pode começar a trilhar sua história como bem queria acontecer um fatídico “acidente”. Já se fazia alguns anos que ele não havia tido contato com os pais biológicos, porém, após chegar de um acampamento que lhe tomou todo o fim de semana, Matteo se deparou com uma cena que jamais esqueceria e que o faria querer voltar para sua antiga família, mas não como um filho e sim como um inimigo! Com a casa toda revirada, como se uma bomba tivesse explodido no local, ele viu o corpo de sua mãe jazido, sem vida, no chão e seu pai quase morto em seu último suspiro. Fillipo havia sobrevivido por pura força de vontade e apenas o suficiente para poder dizer ao garoto um resumo do que havia acontecido e quem tinha sido o responsavel, por mais que não fosse realmente necessário, pois Matteo plena convicção de que apenas duas pessoas poderiam ser os responsáveis por tal ato.
Depois de chamar a polícia e prestar queixa, Matteo sabia que nada aconteceria aos responsáveis pelo assassinato de seus pais e com o coração repleto de desejo de vinganaça ele decidiu fazer a justiça com suas próprias mãos. Agora com 18 anos ele não era mais dependente de ninguém e usando dos últimos recursos que seus pais haviam acumulado, o rapaz se dirigiu de noite até o maior bem de sua família biológica: as lavouras. Chegando com o carro de seus falecidos pais e munido de alguns pequenos tonéis de gasolina, ele fez questão de destruir tudo que podia, incluindo os armazéns e os carros de distribuição, mas, ainda assim, aquilo não era o suficiente para ele. Matteo queria mais! Já com o som dos carros de bombeiros e da polícia se aproximando, ele invadiu a casa principal, armado com uma arma branca, e foi direto ao encontro de seus progenitores que estavam prontos para fugir do fogaréu que comia tudo ao redor. Envolto em ódio, o jovem confrontou seus pais no salão principal, interceptando a rota de fuga dos mesmos. Patrizio estava desarmado e seria, talvez, o único que poderia enfrentar o jovem, mas, como sempre ele foi arrogante e subestimou seu próprio filho. Em um piscar de olhos Matteo o derrubou e o rendeu colocando a faca em seu pescoço, mas, por muito pouco não o matou. Apesar de todo a raiva e tristeza que apertavam seu coração, o olhar de seus irmãos e sua consciência o fizeram recuar e passar o resto de sua vida fugindo.
Sem tempo de fazer mais nada e com a polícia próxima de mais da construção central, ele fora forçado a correr pela sua vida, afinal, ele era apenas um garoto que não conseguiria bater de frente com toda uma frota policial. Porém, devido as habilidades que desenvolveu em seu treinamento de escoteiro e da ajuda de alguns amigos de longa data, que ainda trabalhavam na lavoura, ele conseguiu tempo para se distanciar e adentrar nas matas para sumir, deixando apenas seu rastro que levaria a uma perseguição sem fim. Foram dois anos sendo caçado pela polícia e por seus pais, dois longos anos, recheado de situações adversas que a maioria das pessoas não teria conseguido superar, porém, ele ainda era um humano que tinha seus limites. Quando seus recursos acabaram e ele precisou se isolar completamente na floresta pra sobreviver, o rapaz acabou sendo pego de surpresa por caçadores de recompensa e perseguido até cair de um penhasco não muito grande, mas que garantiria aos outros o seu atestado de morte. Mas, diferente do que os outros pensavam e contando com MUITA sorte, ele não só sobreviveu a queda como também foi achado por alguém que não estava o caçando.
- 2006 – 2016:
Desde a morte de seus pais ele não havia tido uma noite de sono tão profunda como aquela, ou melhor, uma semana de sono, pois após quase morrer de uma queda fenomenal seu corpo foi forçado a dormir por uma semana inteira. Quando o jovem acordou, ele estava em um ambiente confortável e tranquilo, deitado em uma cama macia e completamente amarrado de faixas e talas que seguravam seus ossos quebrados. Aquele era um ambiente bem diferente do que havia vivido nos últimos dois anos como um nômade, pois durante esses dois anos ele não teve a oportunidade de dormir em uma cama e tão pouco de estar sobre um teto quente para protegê-lo a noite. Entretanto, a cama não era o único elemento surpreendente e nem de longe o mais impactante, afinal, estar deitado de frente para uma mulher completamente estranha foi, com certeza, o que mais o impressionou e assustou.
Imaginando ter sido capturado pelos seus pais biológicos, sua reação imediata foi correr como um animal para o canto da sala, ainda que estivesse com a perna quebrada e viesse a cair novamente. Por mais que, naquele momento, ele parecesse com um animal ferido e encurralado, de maneira alguma o mesmo havia medo em seus olhos, na verdade, ele estava pronto para lutar, mesmo em uma péssima condição. Um prova de força que não se poderia negar, ainda mais sem saber pelo que ele havia passado. Com muita conversa e com tempo, ele se acalmou e começou a se lembrar do que havia acontecido, bem como a entender onde ele estava e saber que não corria perigo pela primeira vez em anos.
Apesar de ferido, ele havia decido que não seria um fardo para aqueles que o ajudaram e o acolheram e, como forma de gratidão ele começou a ajudar com pequenas tarefas em prol da comunidade. Depois de estar recuperado, o rapaz o nível de envolvimento dele cresceu e aos pouco ele foi se integrando ao grupo e participando de algumas atividades físicas. Nessas, ele não demorou para demonstrar grande aptidão com os treinamentos e a se destacar pelas habilidades que havia desenvolvido intensamente nos últimos anos. De tal forma, a cada dia o jovem parecia mais e mais ligado ao grupo e aos poucos ele foi sendo reconhecido pelos demais. O reconhecimento veio de maneira surpreendentemente rápida e logo foi convidado por Gioia para acompanhá-la durante a noite e aprender ainda mais. Para a matriarca, aquelas poucas noites, onde estiveram bem próximos, foi o último teste para ter certeza de que iria abraçá-lo e, após uma semana intensa, ele foi chamado para conversar em particular e abraçado pela Anciã.
O abraço foi uma experiência intensa e que mexeu bastante com o jovem, que rapidamente se mostrou cada vez mais implacável e forte. Essa demonstração o proporcionou uma ascensão rápida, ainda durante seu treinamento, e abrindo portas para conquistar ainda mais espaço. Foi em uma dessas oportunidades que o jovem conseguiu verdadeiramente ser reconhecido pela comunidade, quando ele se aventurou pelas florestas juntos de alguns corações selvagens: Durante uma de suas caças ele e os outros Gangreis estavam seguindo um rasto de um invasor e quando o encontraram, descobriram que, na verdade, se tratava de um corrompido. Imediatamente a caçada começou e combinando esforços eles conseguiram encurralar o inimigo, que ainda assim se mostrou um adversário a altura. Mesmo cercado, ele quase conseguiu fugir do grupo, mas o sangue potente de Matteo e sua vontade o fizeram perseguir o inimigo ferido para arrancar seu coração e finalizar o combate, trazendo consigo a primeira glória de sua nova vida.
Rapidamente seu nome se espalhou pela comunidade, fazendo com que ele recebesse mais visitas de companheiras de seu clã que vinham exclusivamente para conhecer a nova prole de Gioia. Estas visitas provocaram acontecimentos bons e ruins. O bom foi que: em uma dessas visitas que ele acabou conhecendo Fiorenza. Uma Gangrel bem diferente do que ele era, mas que provocou no rapaz um desejo misterioso e que o encantou pela personalidade e jeito de ser da garota. E o negativo foi a declaração aberta de desprezo vindas da filha e neta de sua irmã, Franca.
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| | | Jess
Mensagens : 3051 Data de inscrição : 12/01/2016 Idade : 32 Localização : Neverwere
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas 16/2/2018, 14:41 | |
| -Nome: Cloé Alba Patruno -Jogador: Jéss -Natureza: Sobrevivente -Comportamento: Celebrante -Conceito: Mestre de armas Valkyria -Clã: Gangrel -Geração: 8º -Senhor: Franca 7º -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘◘ Destreza: ◘◘◘◘◘ Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘ Manipulação: ◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘◘ Inteligência: ◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘◘ Esportes: ◘◘Acuidade: ◘ Briga: ◘◘ Empatia: ◘◘ Expressão: Intimidação: ◘ ◘Liderança: ◘ ◘Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: ◘◘◘ Ofícios: ◘ Condução: ◘◘ Etiqueta: ◘ Armas de Fogo: ◘◘◘ Segurança: ◘◘Armas Brancas: ◘◘ Performance: Furtividade: ◘◘◘ Sobrevivência: ◘◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘ Computador: ◘ Finanças: Investigação: ◘ Direito: Medicina: ◘ Ocultismo: ◘◘ Política: Ciência: ◘ Tecnologia: ◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Animalismo: ◘◘ Metamorfose: ◘◘ Fortitude: ◘ Potencia: ◘ Ofuscação: ◘ ─ Antecedentes ─ Mentor (Franca): ◘◘◘ Relíquia: ◘◘◘ ◘(Adagas) Geração: ◘◘◘◘ ─ Virtudes ─ Consciência/Convicção: ◘◘◘ Autocontrole/Instinto: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘ ─ Humanidade/Caminho ─ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘. ◘◘─ Qualidades ─ Ambidestra (1) Coração de Leão (1) Prole (Therese Stenstrom) ─ Defeitos ─ Daltonismo (1 troca as cores Azul e Vermelho) ─ Outras Características ─ Adagas: ◘◘◘ Rastrear: ◘◘ Camuflagem: ◘◘─ Informações Adicionais ─ - Therese Stenstrom:
- Adaga de batalha:
- Adaga de Batalha:
┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 95 -Idade Aparente:25 -Data de Nascimento: 21/03/1921 -Data da Morte: 15/05/19947 -Cabelos: Loiros -Olhos: Avelã -Raça: Caucasiana -Nacionalidade: Francesa -Peso: 70kg -Altura: 1,76cm -Sexo: Feminino - Aparência:
┼ História ┼ - 1921 - 1936:
- 1921 – 1936 – Infância e Pré 2º Guerra
Eu nasci no último dia do inverno francês, foi em meio a última nevasca daquele inverno que meus gritos cortaram a casa simples de meus pais, meus avós é claro tiveram que segurar meu pai para que ele não entrasse correndo no quarto. Porém esse sempre foi Elio Patruno, um homem de sangue quente com a família, e frio como soldado.
Foi em meio a risadas que minha mãe, a doce Claude me apresentou ao papai, eu é claro já estava amamentada e dormindo em seu colo, meu avô contava que meu pai me acordou ao esfregar a barba em meu rosto, algo que claramente fez minha avó bater nele e minha mãe rir. Eu seria a única filha do casal, mas o eterno orgulho de meu pai.
Como filha de um soldado eu não era o verdadeiro exemplo de garota a ser seguida, afinal aos 10 anos eu já era capaz de esfolar um coelho e entregar a pele intacta sem muitos problemas, é claro que isso não fazia bem nenhum para minhas roupas. Vovó sempre ia a loucura com isso. Esse era o grande motivo de eu usar roupas de menino quando ia caçar com meu pai, algo que fazíamos sempre nas primeiras semanas da primavera, quando voltávamos para casa, com as peles de animais pequenos, minha mãe deixava passar em branco as roupas sujas ou os inúmeros arranhões em meus joelhos.
Quando completei 14 anos o peso da guerra já se aproximava de nós, meu pai por ser um veterano da Legião se preparava para retornar a ela caso necessário, isso não impediu de alguns vizinhos o olharem com desconfiança, sendo um italiano e um bom soldado ele levou bem essa questão, mesmo assim por medo nos mudamos para a casa de meus avós.
- 1936 – 1944:
- 1936 – 1944 – 2º Guerra
Meu pai saiu de casa em uma manhã fria de janeiro, ele não veria meu aniversário de 15 anos, se juntando a um pequeno destacamento legionário que estaria a postos para lutar, mesmo a contragosto ele não podia negar o pedido de seu comandante, ainda mais quando o homem em pessoa vinha lhe fazer tal pedido.
Assim antes de completar 15 anos eu estava morando em paris com meus avós, mãe e tios, meu pai é claro não viu a invasão de Paris, não viu meu avô chorando diante desse fato, também não precisou ver os efeitos dos nazistas em nossas vidas, mesmo assim ele acompanhou de perto os horrores da guerra, algo que o marcaria para o resto de sua vida. Estando em Paris minha família e eu nos adaptamos da melhor forma possível, não vou dizer que compactuávamos com os nazistas, mas as aparências assim se faziam naquela época. Meu avô era um marceneiro de primeira, em suas mãos, inúmeras cartas foram escondidas em compartimentos secretos, coisas como dinheiros, pequenos tesouros de família, foram salvos por meu avô. Minha mãe e tia trabalhavam como costureiras e lavadoras, eu é claro ajudava entregando as encomendas de roupas, era nossa vida pacata e quase reclusa que nos salvava do pior lado dos alemães.
Mesmo sendo cuidadosos, ainda sofríamos como muitos franceses sofreram, meu avô por medo e cuidado me ensinava savate bem longe dos olhos atentos de minha mãe, é claro que eu nunca reclamei de aprender o famoso boxe francês, mas as mãos pesadas do vovô eram bem doloridas, algo que acredito que tenha me ajudado mais tarde é claro.
Quando o tempo de vacas magras chegou, aqueles que deviam muito mais do que o dinheiro poderia pagar a meu avô nos ajudaram, a fome não era um problema, mas o frio foi um dos maiores, no ultimo inverno antes da França ser libertada, minha avó veio a falecer.
A tristeza que se abateu em nossa casa, só foi embora quando pela porta da frente meu pai finalmente retornava, mais magro a abatido do que partira, Elio Patruno trazia no peito medalhas conquistadas com honra na guerra, com ele a alegria de nossa casa voltou.
- 1945 – 1946:
– 1945 – 1946 – Alistamento
Foi em uma manhã calma daquela primavera que finalmente tomei coragem para contar a meu pai o meu desejo de servir a Legião, algo bem estranho na época ainda mais vindo de uma garota, mas aquilo vinha me assombrando desde o enterro de minha avó e por mais curioso que fosse, minha mãe havia aceitado bem a ideia. Acho que ela queria orgulhar a própria mãe que não tivera tempo de ver sua pátria livre.
Meu pai usou de seus contatos para conseguir que ao menos eu fosse aceita no treinamento da Legião, caso meus resultados fossem bons o suficiente seu antigo comandante entraria com um pedido para meu ingresso, depois da guerra eu não fui a única mulher a me alistar, mas fui a única a aguentar o pesado treinamento, mesmo que no meio dele a notícia do falecimento de minha mãe tenha caído em cima de meus ombros, acho que foi o orgulho que me fez continuar quando eu já não tinha forças, ou a simples vontade de ser uma fonte de orgulho.
Quando o treinamento acabou, o comandante amigo de meu pai começou a estressante papelada para conseguir meu aceitamento pela força, meus resultados se encaixavam com uma média alta, algo inesperado para uma moça. Nesse meio tempo em que os papeis e pedidos correriam a corte militar, eu fui morar com meu pai. Ele havia voltado para a Toscana, sua região natal da Itália, a França lhe era dolorida demais e lhe trazia lembranças de minha mãe.
- 1947:
– 1947 – Abraço
Foi com uma alegria boa que me reencontrei com meu pai na estação de trem, ele havia até Roma de carro para me pegar e parabenizar, seu abraço apertado me fez gemer de dor, meu corpo estava cheio de marcas dos treinamentos pesados e minha pequena fama de ser uma boa savateuse, algo que havia facilitado minha vida na questão de conquistar o respeito do batalhão de treinamento.
Não demorou para que eu me apaixonasse pelo mar de Viareggio, era o começo da primavera e o calor da cidade me fazia bem, ainda mais quando o ultimo inverno havia sido o mais pesado de minha vida. Eu passei algumas tardes ensolaradas no porto de Viareggio pescando com meu pai, ou ajudando-o a reformar a pequena casa que ele tinha.
As notícias que eu recebia do processo de aceitação de meu alistamento me faziam crer que muito possivelmente eu não seria aprovada, embora as cartas de meu comandante deixassem claro que ele estava disposto a lutar por isso. De alguma forma isso era reconfortante, e bem eu não queria voltar para a França enquanto não pudesse ser realocada para um regimento.
Foi no meio da primavera que decidi ir caçar, meu pai recusou o convite porque prometerá ir fazer um serviço na casa de um amigo, eu por minha vez estava entediada e queria ao menos conhecer um pouco das florestas da Itália.
Na época eu não sabia, mas estava sendo observada desde meu pedido de entrada para Legião, meus resultados positivos apenas confirmaram minha força de vontade, de certa forma um elogio para alguém que só queria fazer valer a vontade de sua avó já falecida.
Eu fui caçar no começo da tarde, planejava retornar para cara no começo do crepúsculo, mas a oportunidade de abater uma corça se fez tão chamativa que acabei perdendo a noção do tempo, por algum motivo eu não havia conseguido encontrar nenhuma lebre gorda o suficiente para abater e a corça me pareceu ser um risco que valia a pena.
Levei em torno de uma hora para encontrar a oportunidade perfeita para o tiro, como eu não queria ter que percorrer uma distância muito longa com a corça em minhas costas, o tiro precisava abater de imediato, esses tiros em especiais são complicados, ainda mais se você precisa estar a favor do vento e não fazer barulho.
De pé e em meio a arbustos eu preparava o tiro, esperando o momento certo não pude perceber que a caça na realidade era outra. Antes que meu dedo pudesse puxar o gatilho, meu corpo caia entre os arbustos inconsciente.
Não sei ao certo quanto tempo estive apagada, mas é certo dizer que acordar atada sobre a luz do luar, sem suas botas e com um cachorro rosnando na sua direção não é a uma situação agradável. Porém são em situações assim que você descobre sua verdadeira força, a corda que me prendia não estava atada com tanta força, o que foi bom já que o cão me atacou assim que consegui me levantar.
Lutar contra um homem mais pesado do que você tem certas vantagens, mas lutar contra um cão é algo diferente, os instintos dele são melhores do que os seus, ele conhece sua força e o poder de seus dentes, nossas mãos se tornam fracas contra isso, isso é claro se você não souber o que fazer, admito que não sabia, mas a vontade de continuar de pé me fez agir.
Devo dizer que um soco dói bem menos do que uma mordida, aprendi isso quando o cão mordeu meu ombro, aproveitando a mordida meus braços se apertaram contra o pescoço dele forçando meu ombro contra sua mandíbula. Ouvi o primeiro ganido, mas não consegui parar, uma parte minha não queria já que a minha sobrevivência era mais importante do que a do cão.
Meus músculos sentiram que se continuasse a apertar só por mais alguns instantes a mandíbula do cão teriam sido quebradas, mas eu não estava sozinha, e quem me observava não queria o belo animal de pelagem negra morto. Foi quando conheci Franca, ela sorria enquanto seus olhos brilhavam no mais profundo azul que eu já tinha visto, ela não precisou ordenar para que eu soltasse o cão, e muito menos ao animal para que este se refugiar por trás de suas pernas.
A adrenalina me fez não sentir nenhuma dor, mas a frente de Franca eu senti meus joelhos fraquejarem, mesmo que tentasse meu corpo não reagiria, não diante da força daquele que se tornaria minha mãe na vida cainita.
- 1947 – 1970:
– 1947 – 1970 – Vida Cainita e Treinamento
Eu fui abraçada na mesma noite em que fui testada, Franca havia tomado o cuidado de fechar as feridas de meu ombro antes de iniciar o processo, escolhida para ser sua filha ela cuidou de cada etapa com cuidado, é claro o animal que eu descobriria ser uma cadela, nos seguiu por todo o percurso, e foi ela a primeira coisa que eu vi depois de recobrar minas consciência e saciar minha fome.
Zelosas as Valkyrias cuidaram de minha educação e preparo, algo que eu me esforçava para acompanhar e a aprender, o treinamento militar que tivera logo demonstrou seus resultados e Franca parecia feliz com isso, é claro que tive certos problemas em ficar diante da cadela que me atacara antes do abraço, mas minha mãe parecia disposta a usá-lo para me ensinar a controlar outras bestas, quando finalmente perdi o medo instintivo que nos separava Franca viu que eu estava pronta.
Logo pude perceber meu papel entre minhas irmãs, e de certa forma gostei dele, e me empenhei para estar a sua altura, fui aceita como Valkyria com apenas poucos anos aos lados de minhas irmãs, porem o respeito que demonstrava as mais velhas e aquelas que ainda não haviam passado pelas provas me fazia querida entre todas. Sempre senti em minha besta o carinho que cada uma de minhas irmãs merecia e me dava, acho que Franca também o sentia, porque muitas vezes eu fui a responsavel por treinar as mais jovens ou ajuda-las em seus estudos.
Meu pai morreu alguns anos depois de me tornar uma cainita, mas ele morreu feliz, alguns dias depois de meu desaparecimento ele receberá a minha carta de admissão na Legião, acho que o coração do velho Elio se aquiesceu quando em uma noite sem lua eu o visitei na companhia de Ildri, a cadela que me acompanhava desde meu nascimento como Valkyria, eu vi meu pai chorar e sorrir com orgulho. Foi nossa despedida silenciosa, depois disso eu só sentiria seu perfume quando entrasse em sua casa apos seu falecimento, não foi difícil achar suas medalhas, eu as guardo até hoje e são meu maior tesouro.
- 1970 – 2014:
– 1970 – 2014 - Origens do Clã
Quando eu estava pronta Franca decediu me enviar para longe de casa, para treinar entre irmãs na Suecia, foi com orgulho que aceitei as ordens de minha mae, minha avó é claro aprovou a ideia. Doeu me separar de Ildri, a cadela havia se tornado minha maior companheira e seria solitário acordar sem suas lambidas incistentes todas as noites, porem minhas irmãs prometeram cuidar bem dela e eu sabia que isso aconteceria.
Foi entre meus irmãos e irmãs de clã que senti a furia de minha besta pela primeira vez, mesmo jovem eu era forte e estava pronta para cada teste, minha besta apenas deixou claro a todos quem eu era e o que me tornaria.
Os anos longe de casa me deram um auto conhecimento novo, a cada novo teste superado ou aprendizado concretizado eu ganhava o respeito de meus irmãos e irmãs, algo que demonstrava em mesma valia. Ali eu pude fazer boas amizades e conquistar meu lugar, mesmo que dificil eu sempre mantive cartas com Franca, minha mãe mesmo distante sempre prezou por meu bem, algo que me deixa feliz.
Devo dizer que existe um pouco de orgulho em ter tomado o caminho mais longo de meu treinamento, nele eu pude conquistar as armas que agora carrego, algo que foi árduo e demorado, mas recompensador, já que minhas armas serão usadas para proteger minhas irmas e minha família. São armas que demonstram o respeito e orgulho que tenho de ser uma Valkyria.
- 2014 – 2016:
– 2014 – 2016 – Prole e Retorno
Meus caminhos teriam me levado para Toscana se não tivessem cruzado com Therese. Nosso refugio se encontra bem longe de qualquer civilização, então foi uma surpresa encontrar a jovem garota, mas seu pessimo estado me indicava que algo havia acontecido de errado.
Eu resgatei Therese da inercia, levando-a para o refugio fiquei como responsável por seus cuidados, foi uma surpresa ver que o corpo magro dela escondia um espirito forte e bravo. Seu grupo de escalada havia sido pego em uma avalanche, a garota tivera sorte em conseguir se desenterrar, seus outros amigos nem tanto, no meio do inverno sueco o resgate demoraria demais e ela seria dada como desaparecida, sabendo disso eu lhe ofereci o abraço, algo que havia conquistado anos antes mas nunca usufruirá.
Therese não era uma guerreira de corpo, mas sua alma e respeito logo conquistaram a aprovação dos mais velhos, cuidando para que ela fosse ensinada nos ritos básicos de nossa cultura eu esperei apenas o tempo necessário para que sua besta estivesse pronta para a viagem de volta. É meu desejo que Franca a ensine como me ensinou, que ela se sinta em casa como eu me senti.
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