Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos |
| | Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas dos Jogadores | |
| | Autor | Mensagem |
---|
Stian - Narrador
Mensagens : 40 Data de inscrição : 18/12/2019
| Assunto: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas dos Jogadores 19/12/2019, 14:25 | |
| Neófito Pontuação: (Recomendado: Entre 5 a 50 anos de Abraço) Geração inicial: 13° Atributos 7/5/3 Habilidades: 13/9/5 Antecedentes: 5 Disciplinas: 3 Virtudes: 7 Força de Vontade: (Nível de Coragem)
Humanidade/Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes)
Bônus: 15 Defeitos máximos totalizando -10 Apenas 1 especializações em Habilidades Nenhuma Disciplina acima de 3
Neófito Experiente Pontuação: (Entre 50 a 80 anos de Abraço) Geração inicial: 13° Atributos 7/5/3 Habilidades: 13/9/5 Antecedentes: 5 Disciplinas: 4 Virtudes: 7 Força de Vontade: (Nível de Coragem)
Humanidade/Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes)
Bônus: 35 Defeitos máximos totalizando -10 Apenas 2 especializações em Habilidades Nenhuma Disciplina acima de 3
Ancillae Jovem Pontuação: (Entre 90 a 140 anos de Abraço) Geração Inicial: 13º Atributos: 8/6/4
Habilidade: 15/10/6
Antecedentes: 8
Disciplinas: 5
Virtudes: 7
Força de Vontade (Nível de Coragem+2)
Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes)
Bônus: 35 Defeitos máximos totalizando -10 Apenas 4 especializações em Habilidades Apenas 1 Disciplina acima de 4
Ancillae Experiente Pontuação: (Entre 140 a 250 anos de Abraço) Geração Inicial: 12º Atributos: 9/7/5
Habilidade: 20/14/10
Antecedentes: 14
Disciplinas: 8
Virtudes: 7
Força de Vontade (Nível de Coragem+2)
Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes -2)
Bônus: 60 Defeitos máximos totalizando -10 Sem restrições para Habilidades Apenas 2 Disciplina acima de 4
Ancião Pontuação: (Entre 300 a 450 anos de Abraço) Geração Inicial: 12º Atributos: 9/7/5
Habilidade: 20/14/10
Antecedentes: 20
Disciplinas: 10
Virtudes: 7
Força de Vontade (Nível de Coragem+2)
Trilha (Soma das Duas primeiras Virtudes -2)
Bônus: 80 Defeitos máximos totalizando -10 Sem restrições. | |
| | | Stian - Narrador
Mensagens : 40 Data de inscrição : 18/12/2019
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas dos Jogadores 19/12/2019, 14:32 | |
| -Nome: -Jogador: -Natureza: -Comportamento: -Conceito: -Clã: -Geração: -Senhor:
-||Atributos||-
─ Físicos ─ Força: ◘ Destreza: ◘ Vigor: ◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘ Manipulação: ◘ Aparência: ◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘ Inteligência: ◘ Raciocínio: ◘
-||Habilidades||-
─ Talentos ─ Prontidão: Esportes: Acuidade: Briga: Empatia: Expressão: Intimidação: Liderança: Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: Etiqueta: Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: Furtividade: Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: Computador: Finanças: Investigação: Direito: Medicina: Ocultismo: Política: Ciência: Tecnologia:
-||Vantagens||- ─ Disciplinas ─
─ Antecedentes ─
─ Virtudes ─ Consciência/Convicção: ◘ Autocontrole/Instinto: ◘ Coragem: ◘
─ Humanidade/Caminho ─
─ Força de vontade ─
─ Qualidades ─
─ Defeitos ─
─ Outras Características ─
─ Rituais ─
─ Informações Adicionais ─
┼ Descrição do Personagem ┼
-Idade: -Idade Aparente: -Data de Nascimento: -Data da Morte: -Cabelos: -Olhos: -Raça: -Nacionalidade: -Peso: -Altura: -Sexo:
┼ História ┼ | |
| | | Jess
Mensagens : 3051 Data de inscrição : 12/01/2016 Idade : 32 Localização : Neverwere
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas dos Jogadores 2/1/2020, 20:28 | |
| -Nome: Thea Edgren -Jogador: Jéss -Natureza: Idealista -Comportamento: Sobrevivente -Conceito: Bailarina -Clã: Lasombra -Geração: 9ª -Senhor: Yolai Kirienko 8ª -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘ ◘Vigor: ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘ ◘Esportes: ◘◘ Acuidade: ◘◘ Briga: ◘Empatia: ◘◘ Expressão: ◘◘ Intimidação: ◘◘ Liderança: ◘◘ Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: Etiqueta: ◘ ◘Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: ◘Performance: ◘◘ ◘Furtividade: ◘◘ Sobrevivência: ◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘ Computador: ◘ Finanças: ◘ Investigação: ◘◘ Direito: Medicina: Ocultismo: ◘◘ ◘Política: Ciência: Tecnologia: ◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Dominação: ◘◘ Tenebrosidade: ◘ Potência: ◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘ Mentor: ◘ ◘◘ (Yolai Kirienko) Recursos: ◘◘ ─ Virtudes ─ Convicção: ◘◘◘ Instinto: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Trilha de Caim ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘ ◘.◘ ─ Qualidades ─ Linguista Nato: (Sueco, Inglês, Russo, Frances, Espanhol) (2) Frequentador do Elíseo (1) ─ Defeitos ─ Exclusão de Presas -1 (Mulheres) A Besta no Espelho (-1) ─ Outras Características ─ Ballet: ◘◘◘ Dança do Fogo: ◘◘ Rituais: ◘ ─ Rituais ─ ─ Informações Adicionais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade: 73 -Idade Aparente: 20 -Data de Nascimento: 15/07/1935 -Data da Morte: -Cabelos: Loiros -Olhos: Azuis -Nacionalidade: Sueca -Peso: 60kg -Altura: 1,73cm -Sexo: Feminino - Thea Edgren:
- ┼ História ┼:
- 1935 – Infância em Umeå:
Foi no inverno que nasci, bem no começo da estação quando o frio começava a se tornar mais forte, ainda assim aquele não foi um dos invernos mais frios por qual passei. Digamos que meu nascimento não cumpriu exatamente seu papel, meus pais que se casaram por comodidade de suas famílias, encontraram na figura de sua única filha o verdadeiro motivo para se separarem.
O grande acadêmico Casper Edgren por fim se livrava da boemia incorrigível Locis Palmer, meu pai e minha mãe respectivamente, por meu pai ter mais posses do que minha mãe, e está claramente não estar interessada em uma menina de 2 anos de idade, foi sob a tutela de Casper que eu cresci.
Lembro-me bem da casa de Umeå, do córrego atrás da casa, da primeira neve no inverno, das folhas do outono, do suave calor do verão e da brisa cálida da primavera. Ainda chego a acreditar que se não tivéssemos nos mudado de Umeå devido as intrigas de minha mãe, eu teria sido mais feliz, porém não foi isso que o destino quis e eu não posso reclamar, embora tenha diversas reclamações sobre a jornada.
Meu pai pensava que após sua separação teria enfim uma vida tranquila ao meu lado, porém não era isso que a intensa Locis o daria, minha mãe fazia questão de difamar meu pai onde fosse que ela estivesse, as festas sociais se tornaram um sério problema para o homem que tinha uma reputação a zelar, as poucas vezes que eu os vi juntos eram sobre o peso de discussões homéricas, Locis também nunca se mostrou muito amável comigo, por isso aprendi a não sentir nada por ela, da mesma forma que ela não sentia nada por mim.
Eu tinha 10 anos quando finalmente a paciência de meu pai se acabara, por mais que ele tentasse ao menos ser civilizado com minha mãe, o gênio arredio dela não o permitia, criando as mais estapafúrdios escândalos e brigas. Por fim foi ao convite do Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo que nos mudamos.
Na despedida de Locis ao invés de um abraço que toda a criança sonha ter, recebi um tapa, era certo que eu nunca amara a mulher que havia me dado à luz, ainda assim eu não a odiava, apenas não a compreendia ou entendia suas motivações. Naquela tarde de verão, porém eu a odiei com todas as minhas forças, eu a odiei com tanta força que no fim não sentia mais nada por ela.
- 1945 – Estocolmo e a Dança:
Eu comecei a dançar cedo, antes mesmo de nos mudarmos para Estocolmo, porém meu talento foi descoberto por minha nova professora de ballet Dasha Igorievna, a russa de temperamento calmo viu o talento adormecido e mal explorado pelas antigas professoras, assim sob a tutela dela eu passava meus dias a treinar.
Meu pai que longe de todos os escândalos de minha mãe, finalmente encontrava a paz de que precisava para elevar seu status acadêmico, por isso não era raro nos vermos apenas a noite, ou nos fins de semana quando aproveitávamos um a companhia do outro.
Não posso dizer que odiava meu pai, ele era um homem bom, recluso em sua própria mente, mas bom comigo. Nosso gosto por musica acabava no unindo, assim como nas raras ocasiões que meu pai ia nos recitais em que me apresentava.
Minha vida teria sido pacata se Dasha não me fizesse sonhar com os mitológicos palcos do Ballet Bolshoi, um sonho que toda a garota com o mínimo de talento tinha, eu não era diferente é claro, e não seria um pós-guerra que me impediria de realizar meu sonho, não se dependesse de minha vontade.
- 1955 – Montreal :
O renome de minha companhia acabou por nos render um convite para uma apresentação em Moscou, a contragosto de meu pai eu era uma das bailarinas escolhidas para tal apresentação, e como Casper não poderia me acompanhar foi Dasha que viajou comigo até seu país natal.
Nada poderia descrever a pressão e a ansiedade de minha companhia, muito menos a minha, naquela noite era como se meus pés singrassem o céu, como se cada pirueta ou rodopio marcasse as estrelas com minha passagem, mas assim como um sonho terminou e eu estava exultante.
Com o resultado de nossa apresentação a companhia que deveria voltar a Suécia recebeu um convite para uma apresentação no Canadá, por estar acompanhada de Dasha meu pai aceitou, eu já havia realizado meu maior sonho então não existiam empecilhos para que eu continuasse a viagem.
Os devaneios de meu sonho morreram na primeira noite em Montreal, eu havia saído com minhas colegas para nos divertirmos, sem a companhia de Dasha eu não percebi quando colocaram algo na minha bebida, e bem o despertar daquela noite foi o início de meu inferno na terra.
Acordar zonza e em um lugar desconhecido não é uma experiencia agradável, a experiencia fica pior quando os gritos que antes você acreditava ser o fruto de um pesadelo se mostram mais reais do que o esperado. Eu não sei o porquê, mas acabei sendo sequestrada, meus captores por acaso eram donos de um bordel peculiar, e bem eu por mais que fosse uma bailarina era mais uma lá dentro.
Acho que o fato de ser uma bailarina me rendeu um pouco mais de regalias do que as outras mulheres, ainda assim eu era posta em exibição enquanto dançava para entreter os homens que vinham até o bordel, quando não sofria o mesmo destino das outras, as mulheres ao meu redor uniam-se como irmãs, irmãs das quais nunca esquecerei seus rostos muito menos os cuidados.
Eram nas manhãs que nos reuníamos e cuidávamos uma das outras, as feridas e lagrimas derramadas eram tratadas e enxugadas, apenas para que o amargor de nosso destino nos levasse finalmente ao sono. Como éramos “produtos” de primeira linha nenhuma forma de tortura era empregada contra nós, pelo menos nenhuma que deixasse marcas permanentes em nossos corpos.
As humilhações constantes, a falta de comida e muitas vezes até dias sem que pudéssemos tomar banho, minava até mesmo os espíritos mais fortes, ainda assim algumas de nós tentavam escapar, um crime que no ponto de vista de nossos captores era imperdoável.
Eu vi uma de minhas irmãs ser desfigurada com um canivete depois de ser pega em uma tentativa de fuga, sem o tratamento correto as feridas inflamaram ao ponto de gangrenar, e a morte dela foi tão dolorosa que ainda ecoa em meu peito.
Não sei ao certo quanto tempo fiquei nessa situação, eu me concentrava em viver um dia por vez e muitas vezes terminava a noite abraçada na sapatilha desgastada que havia ganho de um dos clientes do bordel.
Isso mudaria em uma noite qualquer, uma que me parecia igual a todas as outras noites, isso é claro se eu não estivesse tremendo com a febre incapaz de dançar. Foram os gritos que me alertaram do que acontecia, eram os piores gritos que eu já havia escutado em meu cárcere.
Assim que a porta do quarto onde éramos mantidas em cárcere foi aberta, eu senti o cheiro de sangue e medo, os gritos que acompanhavam pareciam crescer como as sombras ao meu redor, por isso eu me encolhia contra a parede abraçada a sapatilha.
Eu gritei quando vi as sombras engolirem um dos guardas que nos aprisionavam, foi meu grito que chamou a atenção de Yolai, afinal as sombras que traziam loucura e morte estavam sobre seu controle, embora nunca o envolvessem por completo. O medo que me dominava apenas me paralisou diante de Yolai, ainda assim eu lutei o máximo que pude para não obedecer a ordem de lhe dar aquilo que eu tanto protegia, isso é claro até ele ordenar que eu o fizesse, e ali incapaz de contrariar a ordem dada entreguei meu maior tesouro em meio aquele pesadelo, a sapatilha.
Eu não me lembro como Yolai me abraçou, não lembro da dor ou das sombras, apenas lembro da fome e de como tudo e todos eram tragados pelas sombras e por minhas presas, ainda assim o eco daqueles gritos me deixou feliz, eu havia perdido minha liberdade então nada mais justo que meus captores perdessem a vida.
No fim Yolai conseguiu aquilo que queria, as informações de que tanto precisara, então foi sua presença que aplacou minha besta, lembro bem dele ordenando a minha besta antes da minha consciência se perder em um sono profundo.
Meu despertar foi estranhamente tranquilo, a presença de Yolai me acompanhava assim como as sombras que ele controlava com maestria, antes que eu pudesse entrar em pânico, Yolai me explicou sobre minha nova condição, minha nova natureza e vida, eu havia sido dada como morta meses antes em um acidente de carro onde os corpos ficaram terrivelmente carbonizados, minha comitiva tinha até feito uma linda homenagem em minha memória, então minhas fotos estamparam os jornais por algum tempo, foi por isso que Yolai me reconhecerá e talvez um dos motivos de meu abraço.
Por mais que a presença de Yolai me consolasse o primeiro frenesi veio, o simples cheiro do sangue trazia as memórias das atrocidades que eu havia feito após meu abraço, dos corpos destroçados daquelas que eu considerava como irmãs, dos gritos e da fome insaciável que nascerá junto da minha besta. Seja o que for humano que ainda residia em mim, naquela noite se rompeu por completo, e bem conhecendo Yolai eu sei que ele esperava por isso.
Em minhas primeiras noites fui apresentada a Espada de Montreal, havia um certo olhar de desgosto sobre minha pessoa, já que eu não havia passado pelo foço como muitos neófitos, mas Yolai tinha permissão para meu abraço e o fez a sua maneira, embora eu acredite que meu foço tenha sido pessoal demais para o bem daqueles que me olhavam torto.
Os olhares mudariam na primeira dança de fogo é claro, se após o abraço eu nunca mais havia dançado, foi em meu primeiro festival que a velha vontade de dançar voltou aos meus ossos, meu companheiro é claro não foi nada além do que as chamas das fogueiras feitas para intimidar os mais fracos. Aquela noite foi uma das poucas vezes que vi Yolai demonstrar abertamente sua preocupação, porém o sorriso orgulhoso deste me valeu a puxada de orelhas.
Depois de meu primeiro Festim comecei a ser respeitada, já Yolai se revelou como um verdadeiro mentor, as viagens constantes de meu senhor não me foram um problema, já que muitas vezes eu o acompanhava mesmo que não fizesse mais do que ser uma companhia para o final da noite. Ainda assim foram as lições de Yolai que me fizeram entender minha natureza e minha maldição.
- 1998 – Toronto :
Yolai tem um ditado que sempre seguiu à risca, “É mais fácil desvirtuasse no começo da jornada”. É por isso que ele se mudou para Toronto, como sua aprendiz eu segui seu exemplo.
Meu senhor é um defensor ferrenho dos ideais da Espada, assim como um nodista impecável, como um estudioso Yolai é o tipo de homem que se gostaria de ter como mentor, porém ao despertar seu ódio eu preferiria dormir com os lupinos do que enfrenta-lo, pelo menos é assim que eu o vejo quando este sai em suas missões, já que como sua aprendiz e prole eu prefiro me manter afastada do trabalho pouco usual de Yolai, um dever que ele tomou com as próprias mãos e o faz sem nenhum medo em nome da Espada.
Assim como Yolai se mudou para Toronto eu o segui, apesar de já ter idade o suficiente para tentar meu próprio caminho, preferi me manter por perto deste a aproveitar de seus ensinamentos, além do mais Montreal já tinha uma base solida o suficiente para que meu crescimento fosse mais demorado e complicado. Não eu não estou buscando por uma falsa impressão de poder, mas quero a oportunidade de construir algo com minhas mãos, algo que seja ao menos duradouro e marcante, por isso o barro novo de Toronto se mostrou a melhor opção, porém não é difícil saber que onde a fogo, a bruxas esperando ser caçadas, e conhecendo Yolai, sei bem que ele ira caçar todas elas.
- Observações:
Casper Edgren: Pai Locis Palmer: Mãe Dasha Igorievna: Professora de Ballet
| |
| | | Danto Jogador
Mensagens : 638 Data de inscrição : 05/03/2016 Localização : Casa do Danto
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas dos Jogadores 20/2/2020, 20:10 | |
| -Nome:James Loveridge -Jogador:Danto -Natureza:Competidor -Comportamento:Rebelde -Conceito:Peregrino -Clã: Gangrel -Geração: 7ª -Senhor: Paytah -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘◘◘ Destreza: ◘◘◘◘ Vigor: ◘◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘◘◘ *Emboscadas* Esportes:◘◘◘ Acuidade: Briga:◘◘◘ Empatia:◘ Expressão: ◘◘ Intimidação:◘◘◘ Liderança:◘◘◘ Manha: ◘◘ Lábia:◘◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução:◘◘ Etiqueta:◘◘ Armas de Fogo:◘◘◘◘ *Atirador de Elite* Segurança:◘◘◘ Armas Brancas:◘◘ Performance:◘ ◘ Furtividade:◘◘◘◘ *Esconder-se* Sobrevivência:◘◘◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: Computador:◘◘◘ Finanças:◘◘ Investigação:◘◘ Direito: Medicina: Ocultismo:◘◘ Política: Ciência:◘◘ Tecnologia:◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Rapidez ◘◘◘ Fortitude ◘◘ Dominação ◘ Ofuscação ◘◘◘ Metamorfose ◘◘◘◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘◘ Rebanho: ◘ Lacaios: ◘◘◘ Influência: ◘◘◘◘ Recursos: ◘◘◘ Domínio/Refúgio: ◘ ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Humanidade/Caminho ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Qualidades ─ Voz Encantadora 2pt Equilibrio Felino 1pt Madrugador 1pt Língua (Romani, Francês, Russo) 3pt Senhor de Prestígio 1pt Peregrino 2pt Velho Companheiro 2pt Velho Companheiro 2pt Totemic Change 5pt ─ Defeitos ─ Chamas do Passado 2pt Alvo de Recrutamento 1pt Simpatizante 1pt Rat in a Cage 2pt Dormindo com o Inimigo 3pt - Informações Adicionais:
- Rebanho:
- 1ª Fonte:
Fernanda GreerMotociclista apaixonada pela estrada, Fernanda é filha de imigrantes e é uma jornalista especializada em veículos.
- 2ª Fonte:
Lucca YoungJornalista conspiratório, Lucca é um jornalista de extremos, dedicado a proteção do cidadão de bem e na batalha contra o uso indevido do capital social pelos governantes e poderosos locais.
- 3ª Fonte:
Miley BlankenshipEspecialista no cenário underground, Miley é uma DJ de destaque e acima disso é a voz de uma comunidade inteira de fãs de música alternativa, sua revista e seu site fazem tendências e lançam artistas.
- Vassalos:
- 1ª Vassalo:
Anthony GallagherPrimeiro Vassalo, coordenador dos negócios e principal fonte de influência com os meios de comunicação alternativos da América do Norte.
- 2ª Vassalo:
Aaron HughesEx-atleta de Hóquei, Aaron se tornou uma comentarista na televisão local e tem atuado principalmente como um "homem da verdade" diante de seus fãs e publico.
- 3ª Vassalo:
Maddison EllisFilha de uma importante família da alta sociedade de Toronto, Maddison é graduada em Oxford em relações internacionais. Uma socialite que encontrou sua voz na alta sociedade como uma importante colunista de tendência e moda.
- Qualidades:
-Velho Companheiro (Arthur Blanchard) -Velho Companheiro (Anthony Gallagher) -Senhor de Prestígio (Paytah)
- Defeitos:
-Chamas do Passado (Lyra Sharp) -Alvo de Recrutamento (Sabá) -Simpatizante (Anarquismo) Dormindo com o Inimigo -Sienna Castle
┼ Descrição do Personagem ┼ -Idade:30 -Idade Aparente:32 -Data de Nascimento: 28/07/1838 -Data da Morte: 01/11/1858 -Cabelos:Negros -Olhos:Azuis -Raça:Romani -Nacionalidade:Inglesa -Peso:68kg -Altura:1,75m -Sexo:Masculino -Avatar: Cillian Murphy - -Imagem:
- ┼ História ┼:
As pessoas nasciam de maneiras muito diferentes do que estamos acostumados hoje, lá nos anos que antecederam as Grandes Guerras Mundiais. Especialmente quando você não tinha uma família burguesa ou de qualquer outra elite, por tanto, eu nasci literalmente dentro de um barco enquanto meus progenitores fugiam da polícia Londrina, que caçavam aqueles que tinham sangue cigano, considerados estorvos sociais.
Meu desenvolvimento foi pelos cantos das cidades, pelos campos abertos e pelas fábricas onde eu trabalhava para sobreviver por horas e horas, dias a finco, à beira de fornalhas e pilares negros de fumaça de carvão. Ali eu vi nascer a classe trabalhadora de Londres, ali eu pertenci e acreditei estar incluso, algo que sempre busquei por ter sangue cigano. E por desejar tanto pertencer, alistei-me no exército Inglês e prontamente, tornei-me um atirador de campo.
A minha primeira guerra, chamada hoje pelos historiadores foi a Guerra da Criméia. Antes de ir para o campo de batalha, eu sabia que os homens eram cruéis, covardes, sórdidos. Afinal, minha mãe foi morta por policiais e meu pai, por uma família rival. Mas nada se compara a campo de batalha... Lá eu sobrevivi, lá eu perdi um pedaço do que fazia de mim um homem como os outros eram, lá eu matei o suficiente para ser enforcado como um assassino. Mas quando tudo terminou e eu retornei, não foi a forca que me recebeu, foram medalhas de honra, mérito e glória. Tudo que eu não sentia ser me foi ofertado... E ali meu sangue queimou pela primeira vez...
Renegando tudo, fugi para os campos, migrei por cidades, passei fome e frio. Eu não merecia estar ali, minhas mãos estavam sujas de sangue por uma guerra travada entre pessoas que não iriam nunca me aceitar entre elas e os meus iguais, estavam mortos, debilitados, aleijados, presos ou endividados. E depois de tanto peregrinar, decidi recomeçar e assim regressei para onde tudo começou: Um barco.
O atravessar para o novo mundo ocorreu em 1856, dentro de um barco de contrabando de bebidas e alguns imigrantes do norte do Império Britânico. A viagem foi demorada, alguns morreram de tuberculose, algo esperado. Mas a chegada no porto de NY não significou uma parada final, logo eu me vi perambular ao norte, afinal, a cidade nessa época era basicamente um amontoado de racistas e escória londrina, escocesa e irlandesa, algo que eu já estava exausto de lidar. E foi assim que, após algumas viagens, acabei por chegar em Toronto no final de 1858.
E assim que eu coloquei meu pé na cidade, em uma noite de neve bem fria, fui surpreendido por dois olhos de um lobo a me observar, na realidade, eu não havia entendido nada no momento, mas hoje penso que eu deveria ter sido apenas uma caça e nada mais. Porém, no primeiro momento em que me vi sozinho a caminhar do pub para a hospedagem onde ficaria, fui atacado e derrubado pelo lobo, em uma luta por minha própria vida, vi minha consciência e minha força se esvaírem e bem... Quando acordei, ainda era de noite e estava perdido no meio de uma mata congelada, ao meu lado, a figura de Paytah se apresentava e ao mesmo tempo, me informava sobre o que eu seria para toda a eternidade: Um herdeiro de Uthar, do Clã Gangrel.
Paytah me ensinou os caminhos básicos daquela mata próxima a cidade de Toronto, assim como me lecionou sobre os essenciais sobre a minha condição, todavia, o sangue nativo que corria nas veias de Paytah e de seus iguais, não era o mesmo que corria pelo meu corpo, eles eram acostumados a lutarem por suas terras e tradições, mas eu nunca tive uma terra para ser minha e as minhas tradições nunca eram bem quistas. Por fim, as nossas diferenças me fizeram deixar a floresta para trás e adentrar a cidade e dentro dela, encontrei uma sociedade dividida, conflitante e cheia de pluralidades interessantes. Dentro da sociedade cainita, fui bem recebido unicamente por Arthur Blanchard, um aliado de meu Senhor e ao mesmo tempo, um inglês que conhecia e respeitava a minha herança. Naturalmente, durante o passar dos anos, fui me integrando cada vez mais dentro dos labirintos da cidade, me adaptando a suas mudanças e construindo uma influência sobre os jornais locais, afinal, o ato de contar e reportar histórias sempre fez parte do conceito básico da vida cigana...
Em 1891, eu já estava bem estabelecido dentro da sociedade urbana de Toronto e ainda não havia sido totalmente apresentado a todos os meus irmãos de clã, na realidade, a minha interação com Meu Senhor era difícil, distante, fria e silenciosa. Eu conseguia entender que o meu abraço havia sido um erro e ele não conseguia deixar de transparecer esse fato. E infelizmente, como a natureza de ser o que somos é por sua essência solitária, eu me vi com a necessidade de não ser tão “único”. Assim, escolhi um imigrante irlandês chamado Anthony Gallagher para ser meu vassalo e quem sabe, futura prole. Anthony era um jornalista refugiado, perseguido por seu envolvimento com os movimentos revolucionários e contrários a coroa inglesa, o mesmo se tornou um grande amigo e meu principal meio de contato e influência por dentro da imprensa livre e independente.
O grande incêndio de 1904 que devastou a cidade culminou na mesma época em que a relação com o meu Senhor se complicava. Eu só pertencia a Camarilla nessa época por causa da minha aliança com Arthur e usava meus companheiros de histórias e câmeras para auxiliar a causa de Arthur. Porém, meu Senhor, havia decidido, anos atrás, me introduzir definitivamente dentro do clã, sem querer saber a minha posição acerca do assunto! E esse conflito de vontades estava deixando a nossa relação que já não era nenhuma maravilha, ainda pior... Por fim, usei o incêndio como um mecanismo de fuga, com o auxílio de Anthony, desenvolvi uma história que incluía o meu refúgio como um dos vários prédios a serem devorados pelas chamas e assim fugi para o Sul e abandonei a Camarilla. Meu único contato em Toronto permaneceu sendo Arthur e de forma independente eu retornei aos EUA, para então migrar pela costa Oeste por vários anos. A única pessoa que sempre me acompanhou foi o Anthony e não faltaram oportunidades as quais eu ofereci a ele o Abraço. Todavia, a vida para ele era importante demais, assim como a boêmia, o whiskey e a possibilidade de virar a noite acordado... Enfim, em 1922, em uma reunião de Anarquistas em Los Angeles pude conhecer alguns membros do clã Brujah de Toronto, já que nesse momento de minha vida eu estava prestes a me declarar totalmente Anarquista por motivos óbvios.
Foi então nesse momento em que a minha relação com Lyra Sharp se deu início. Enquanto Anthony espalhava a sua influência e sua rede de contados pela costa Leste, eu vivenciava uma verdadeira experiencia de liberdade e igualdade ao lado de Lyra, começamos como amigos e acabamos a dividir o mesmo refúgio no final de cada noite. Essas noites de exagero envolveram várias viagens, brigas de bar, noites e dias em claro. Tivemos um breve separar quando ela retornou a Toronto a chamado de seu Senhor, isso me fez manter uma constante ação de ir e vir pela fronteira durante vários anos, até ser convencido a ficar em Toronto novamente em 1946.
Arthur prontamente me convidou a retomar o meu cargo junto a Camarilla, como uma espécie de “interventor” nos jornais de pequeno porte e independentes. Algo que prontamente fiz, por toda a história que sempre tive com o meu bom amigo, porém era ao lado de Lyra que eu desejava ficar e naturalmente, isso causava uma pequena confusão na mente daqueles que tentavam encontrar a minha fidelidade, eles nunca vão conseguir entender que a fidelidade de um cigano nunca pertencerá a uma instituição e sim aos corações que vivem dentro delas.
Tudo parecia sob controle, até o segundo grande incêndio ocorrer. Esse foi ainda mais misterioso e violento e ao contrário do primeiro, nessa situação eu tinha reais esperanças de que haveria uma mudança...
Uma noite antes do maldito incêndio, eu recebi uma mensagem de meu Senhor, ele desejava enfim conversar. E no momento em que o diálogo se iniciou o tom era positivo, as coisas estavam a se arrumar, quem sabe eu poderia de fato finalmente receber a herança que me fora prometida... Porém, o local inteiro foi destruído pelas chamas! No momento, lembro-me de poucas coisas claras, do cheiro da explosão, o zumbido a me deixar atordoado, vários vultos indo e vindo, pessoas correndo, outras explosões menores, urros de dor e violência.
Quando acordei, estava debaixo da terra a quase dez milhas de distância do local da explosão! Sinceramente, não faço ideia do que me salvou, mas pude entender claramente que alguém me queria morto! E sem pensar duas vezes, deixei que aqueles que tentaram me matar e que haviam conseguido matar meu Senhor acreditassem terem alcançado o sucesso.
Desejando não chamar atenção e incentivando meu querido amigo, Anthony a novamente fortalecer as informações sobre a minha morte, encontrei um refúgio em Montreal e me mantive pelos arredores da cidade até a data do meu retorno, aproveitando para passar várias noites em descanso por causa das feridas mentais e físicas que ainda carreguei comigo por causa da explosão.
Apesar de me esforçar para me manter as escuras, alguns membros do Sabá local conseguiram encontrar o meu rastro. Talvez seja por causa do sangue potente que herdei, ou simplesmente por alguns descuidos. Mas acabei sendo visitado algumas vezes pelos líderes locais... Por sorte, meu passado Anarquista e minha péssima relação com a Camarilla me fizeram virar um alvo de recrutamento e não de execução... Assim, me mantive longe o suficiente e esguio da melhor forma que pude para não me ver obrigado a me tornar um membro do Sabá, permanecendo dentro das comunidades independentes locais.
O Sabá então decidiu indicar um recrutador para me conduzir para suas fileiras, essa era Sienna Castle. Nossa relação não foi tão explosiva se comparada com a forma que as coisas ocorreram com Lyra, mas nossa proximidade foi inevitável, talvez pela forma livre como eu sempre vi as coisas ou talvez por um regalo do destino, o fato é... Eu fiquei ao lado dela durante a maioria das noites em Montreal.
Por fim, os rumores de que abraços não autorizados estão ocorrendo em Toronto e que estes carregavam consigo o sangue do meu clã, aliado as mudanças da Torre local, eu senti a necessidade de voltar a cidade... Esse retorno ocorreu em 2006, inicialmente, apenas para Arthur (meu bom e velho amigo) e a Príncipe.
Dessa forma, estou voltando pouco a pouco a cidade e retomando o que é meu por direito... Já estruturando com o auxílio de Anthony uma nova pequena rede de contatos com a mídia local e escolhendo dois novos vassalos, assim como novas fontes e um refúgio seguro.
| |
| | | Conteúdo patrocinado
| Assunto: Re: Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas dos Jogadores | |
| |
| | | | Criação de Personagens: Pontuação Inicial e Fichas dos Jogadores | |
|
Tópicos semelhantes | |
|
| Permissões neste sub-fórum | Não podes responder a tópicos
| |
| |
| |
|