Jess Narradora
Mensagens : 96 Data de inscrição : 30/03/2019
| Assunto: Ficha - Kohen Torvis Harris 29/4/2019, 13:22 | |
| - Principal:
- Nome: Kohen Torvin Harris - Nome Fae: - Corte: Seelie - Legados: (Wayfarer/Riddler) - Kith: Troll - Casa: Nenhuma - Cabelo: Castanho claro/Preto com mechas loiras. - Cor dos Olhos: Verdes/Vermelhos - Altura: 1,79 m/2,59 m - Peso: 78 kg/132 kg - Idade: 26 - Nacionalidade: Neozelandês - Cor de Pele: Caucasiano/Azulado
- Atributos & Habilidades:
─ Físicos ─ 5 Força ◘◘ Destreza ◘◘◘ Vigor ◘◘◘
─ Sociais ─ Carisma ◘◘ Manipulação ◘◘ Aparência ◘◘◘
─ Mentais ─ Percepção ◘◘◘ Inteligência ◘◘◘ Raciocínio ◘◘◘◘
─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: ◘◘◘ Briga: ◘◘ Empatia: ◘◘ Expressão: Intimidação: Keening: ◘◘ Liderança: ◘◘ Manha: Lábia: Hobby:
─ Perícias ─ Empatia Animal: ◘◘◘ Oficio: ◘ Condução: Etiqueta: Armas de fogo: Segurança (Larceny): Armas Brancas: Performance: Furtividade: Sobrevivência: ◘◘◘ Profissão: ◘◘
─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘ Computador: Enigmas: ◘ Gremayre: ◘ Investigação: ◘ Direito: Medicina: Política: Ciência: Tecnologia: Expertise: ◘
─ Outras Características ─
- Vantagens:
─ Artes ─ Pyretics: ◘ Skycraft: ◘ Wayfare: ◘ ─ Reinos ─ Ator: ◘ Natureza: ◘ Fada: ◘ Objeto: ◘ Cena: ◘ Tempo:
─ Antecedentes ─ Fama: ◘◘ Mentor: ◘◘◘◘ Recursos: ◘◘ Sonhadores: ◘ ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘
─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘
Glamour ◘◘◘◘ Gastos: 0
Pesadelo
Banalidade ◘◘◘
- História:
HISTÓRIA Já mais de uma década que me mudei para Flekkefjord e desde então não havia parado para pensar nos acontecimentos passado que me trouxeram até aqui, mas agora que tive a oportunidade, fica fácil de ver como o destino parecia me atrair para este lugar, mesmo sem eu saber o real motivo para tal. Mas bem, o que podemos fazer? Algumas coisas simplesmente já estão escritas nas linhas do tempo e estão apenas aguardando seu momento para acontecer e tudo que podemos fazer é aceitar esses eventos e tirar o máximo de aprendizado deles.
Parando para pensar, talvez toda minha história estivesse conectada desde meu nascimento, afinal fui o terceiro filho de meus pais e todos os filhos nasceram exatamente três anos após o outro. Mesmo eles não tendo se planejado para terem três filhos, inclusive tomando as precauções para que não acontecesse, aquilo aconteceu e naquele momento eles não podiam dizer exatamente o por que foi daquela maneira, mas foi. Dessa forma eles tiveram que aceitar a situação e tirar o melhor proveito daquilo e, particularmente dizendo, eu não poderia ter uma família melhor.
Não é como se minha família fosse perfeita, claro que haviam defeitos e problemas durante nossa vida familiar, mas eu não tinha nada do que reclamar dela que a fizesse ser um ambiente tóxico ou algo do tipo. Meus pais eram pessoas atenciosas, carinhosas e que tinham bons empregos que não os faziam perder suas vidas para nos sustentar, que era um dos maiores diferenciais se você parar para pensar, e, portanto, sempre estiveram presentes em nossas vidas e nos deram todo o suporte.
Além disso, minha relação com meus irmãos mais velhos não eram diferentes, é claro. Nós três, por mais próximos que fossemos, sempre tivemos personalidades muito distintas e, talvez, fosse isso por conta dessa diferença que éramos tão unidos. Como os três mosqueteiros, numa versão piorada, meu irmão mais velho Levi era o ‘líder’ de nossas empreitadas e aquele que sempre respondia por nós quando todos chegamos em casa completamente sujos, machucados ou depois do horário. Ele é aquele tipo de pessoa carismática, amigo de todos, que nunca anda só e supernamorador e às vezes um retardado que enche o saco, exatamente o oposto de Knute, o irmão do meio.
Knute é nosso crânio. Superinteligente, ele foi campeão de matemática 3 anos consecutivos no ensino médio, ganhou bolsas para estudar fora nas férias, em todos os anos, participou de concursos de gente inteligente e é uma pessoa super educada. Ele também era de longe o mais cauteloso de nós três mas isso não significava que ele era medroso. Quando os dois estavam em sinergia e tinham um objetivo em comum, ninguém conseguia deter eles, sério, ninguém! E por conta disso eu sempre os admirei, afinal eu era a ovelha negra entre os três.
Eu não era nem de longe inteligente como Knute ou supercarismático como Levi, na verdade, por uma boa parte da minha vida meus pais e irmão me trataram como um garoto especial por que eu sempre fui muito introvertido e… imaginativo, por assim dizer. Acho que isso foi o que me fez ficar tão próximos de meus irmãos sabe? Eles sempre tomavam conta de mim achando que eu era fraco ou coisa do tipo, mas eu só aparentava aquilo.
Me lembro claramente de um dia quando eu tinha 11 anos de idade. Eu saí da escola por que estava sem vontade nenhuma de estudar e fui dar um passeio pela nossa cidade, Tauranga (Nova Zelândia), e quando minha família soube que eu havia fugido da escola eles ficaram desesperados. Levi convocou sua força tarefa composta das meninas que gostavam dele, do time de Rugby e Lacrosse da escola e do grêmio estudantil. Knute foi um pouco mais extremo e foi me procurar em hospitais, na polícia e no parque de diversões que estava instalado na cidade (que era onde eu havia realmente pensado em ir), mas, indo contra todos os pensamentos lógicos, eu estava em casa! Não dentro de casa mesmo e sim na casa da árvore que ficava no nosso jardim, comendo uma torta recém feita e brincando sozinho com meus amigos imaginários.
Esse foi um dos dias que mais ficaram marcados em minhas memórias, afinal a reação de todas as pessoas que estavam lá em casa no fim da tarde, planejando uma busca com policiais e até com a guarda costeira, foi simplesmente impagável. Eles ficaram me olhando por alguns minutos depois que eu entrei pela porta dos fundos e me aproximei perguntando calmamente “o que está acontecendo?”. Com certeza foi uma memória marcante, tão marcante que se eu me concentrar consigo sentir mão da minha mãe na minha bunda, mas, no geral foi uma boa memória que rendeu várias risadas durante os anos.
No entanto, minhas memórias em Tauranga ficaram restritas a somente mais um ano pois quando eu completei 12 anos o destino fez questão de nos tirar daquela cidade. Foi naquele ano que meu irmão mais velho conseguiu uma bolsa de estudos em uma universidade renomada de Oslo e fez daquele o primeiro motivo para que todos nós nos mudássemos dali. Em seguida surgiu uma oportunidade de emprego muito superior para meu pai ao sul da noruega. E por fim aconteceu de que o hospital que minha mãe trabalha foi fechado e, por ela ser descendente de noruegueses, ela ficou mais do que feliz em voltar a noruega.
Sem nada nos prendendo ali, nos mudamos para uma cidade chamada Flekkefjord e eu instantaneamente fiquei apaixonado por ela. Eu sempre gostei muito de Tauranga por que ela tinha uma boa conexão com a natureza, mas ela era uma cidade muito ‘parada’ por assim dizer e a mudança de ares foi muito bem-vinda, pois foi ali que eu me encontrei na vida. A vida na nova cidade era bem diferente, meu pai que era um capitão de embarcações pequenas e médias havia se tornado um capitão de grandes cargueiros que aportavam nos portos da cidade. Minha mãe conseguiu um novo emprego como socorrista que atuava, principalmente, no resgate de pessoas em situações extremas já que existiam muitas montanhas e atividades perigosas no local e meu irmão Knute e eu agora estávamos em uma escola particular.
Knute nunca havia se mostrado muito animado com algo, mas a escola que estávamos agora tinha muitas opções extracurriculares que encantaram a nós dois, pois foi ali que eu tive a oportunidade de fazer parte de um grupo de escoteiros e começar a me aventurar pelas terras nórdicas de Flekkefjord. Como um escoteiro eu criei muitos laços, aprendi muitas coisas e também fui zoado por Levi que nos visitava com frequência, porém, foi ali que eu comecei a mudar.
Como sempre eu não era o mais inteligente nem o líder do nosso grupo e continuava sendo um pouco estranho, mas, de alguma forma eu acabava me destacando por sempre conseguir uma alternativa diferente para resolver nossos problemas. Às vezes eram ideias inteligentes que eu tirava de outro conhecimento e adaptava para a situação ou então era apenas algo que parecia mundano mas que se mostrava realmente efetivo como o próprio MacGyver.
Eu fui escoteiro durante todo o ensino médio e posso dizer que ele se tornou minha segunda família, não só pelo fato que nós nos encontrávamos 3 dias na semana e nos fins de semana também, mas por que eu conheci meus melhores amigos e amigas ali. Ole, Jørgen e Svein eram meus cúmplices de aventuras e juntos nós começamos a explorar as florestas e trilhas da região até nos perdemos em um conjunto de trilhas mais avançadas. Com nossos conhecimentos na época nós conseguimos, eventualmente, achar nosso caminho de volta mas é claro que nos tomou algumas horas.
Já com as mulheres de nosso grupo, eu acabei descobrindo uma paixão. Não, eu não estou falando de uma paixão por uma das meninas e sim pela escalada, porém foi por meio de Cathrine e Irene que eu acabei nesse meio. Elas também faziam parte dos escoteiros e eram tão aventureiras quanto os meus amigos. Foi então que em uma de nossos acampamentos que eu soube que elas praticavam escaladas sem equipamentos por conta dos pais delas e eu instantaneamente me viciei no esporte. Assim eu comecei a acompanhar elas e os pais em trilhas que levavam a pontos de escaladas e com pouco tempo me mostrei com muita aptidão para tal.
Naquele tempo eu tinha apenas 16 anos, mas nunca havia sido realmente bom em nada. Mesmo sendo um escoteiro por bastante tempo, eu sempre fui bom e com o tempo me especializei naquilo com muito esforço e dedicação, mas talento mesmo não. Já com a escalada foi algo diferente. Eu não tinha tanto interesse com esportes normais, tipo futebol e lacrosse, mas depois de conhecer os esportes ao ar livre eu me encontrei pessoalmente e profissionalmente.
Desde então eu realmente me envolvi com esse meio e, o que era apenas uma diversão no começo, se tornou meu trabalho. Depois que entrei no pequeno grupo de escaladas do pai de Irene, eu acabei encontrando outros grupos maiores e fiz amizades com pessoas desse ramo para que quando eu terminasse a escola eu pudesse me juntar a um grupo profissional e assim aconteceu. Claro que depois que eu me juntei a essa empresa, nem tudo era sempre diversão, porém eu trabalhava com o que eu gostava, além de dar segurança e levar pessoas para conhecer essa minha paixão e foi justamente nesse ponto que minha vida mudou por completo!
Dentre todas as trilhas disponíveis, havia uma que nunca estava liberada por mais que tentássemos e, mesmo desobedecendo às ordens legais, nós ainda havíamos tentado entrar nela mas fomos bloqueados pouco depois por um dos guias oficiais. Só que aquilo havia ficado para trás e agora nosso único objetivo era explorar a tão famosa trilha que estava a mais de anos bloqueada por algum motivo desconhecido. Arrumamos tudo, nos preparamos para passar alguns dias de acampamento e até íamos nos aventurar com nos aventurar com novas técnicas, porém, algo durante a trilha deu errado.
A meteorologia havia afirmado que não haveriam chuvas ou algo do tipo para nos atrapalhar, porém, quando chegamos lá o clima estava completamente diferente, mas, não só isso, ele havia nos prendido ali! Não havia como voltar, as bússolas estavam malucas, os ventos não tinham padrão e sopraram com força para erguer nossas barracas e jogá-las a metros de distância, os animais estavam mais agressivos e tudo estava um caos, na verdade parecia até que estávamos no olho de um furacão! Eu tentei ao máximo ajudar a todos e a nos guiar por meio daquela loucura com todo o conhecimento adquirido de anos como escoteiro, porém, ainda assim havia algo que não estava certo e eu sentia aquilo como nunca havia sentido antes.
Andamos e andamos por horas e descansamos apenas o suficiente e o que a tempestade nos deixava, até que um certo dia eu simplesmente não conseguia mais! Algo não estava certo dentro de mim e parecia consumir minhas energias pouco a pouco até que eu estava completamente esgotado. Certamente eu nunca havia passado por aquilo e não lembrava de forma alguma se existia algum procedimento para essa situação, mas, do jeito que eu estava, acabei forçando a parada para todos que se juntaram para tomar conta de mim.
Os minutos passavam como horas e as horas como dias. O sentimento de pressão, falta de ar e mal estar crescia a cada respiração porém as cores pareciam ficar ainda mais vivas mesmo no cinza que a tempestade nos colocava. Com todo aquele sentimento se acumulando, chegou um momento que algo extraordinário aconteceu e a última coisa que eu me lembro era de um intenso brilho de fogo. Foi então que aconteceu.
Meu corpo se aqueceu instantaneamente e em um nível que qualquer um pensaria estar morrendo de febre, as cores ficaram ainda mais vivas e diferentes de antes! Os bichos, que antes pareciam correr da gente, se mostravam nas matas e com aparências distintas e foi ali que eu o vi! Não era um animal normal e muito menos dócil. Ele era negro, atroz e irradiava uma aura de medo absurda, mas o mais estranho era que essa aura de medo era exatamente como o sentimento que me afetava antes.
Mas não foi só isso que mudou, eu também havia mudado! Meu corpo estava diferente e por algum motivo eu havia me tornado uma mulher, mesmo que só fisiologicamente, e um brilho vermelho circulava minha pele. Sem saber do que se tratava, algo dentro de mim me guiava para dentro da mata, justamente na direção daquele ser. Eu o confrontava com algo que nem eu mesmo entendia e pouco a pouco aquela besta se distanciava até que ela sumia por completo para finalmente nos livrar daquela loucura.
Depois daquilo, minha visão ficou turva, meu corpo ficou pesado e eu apaguei completamente, caindo no chão subitamente e deixando todos ainda mais preocupado para somente acordar no hospital mais próximo com a presença de minha família e um médico que não parecia nem um pouco com uma pessoa normal. Foi aí que minha nova vida começou!
Depois daquele episódio, fiquei algum tempo em casa para manter minha mãe calma e para que eu pudesse me acostumar com as novidades. Foram apenas alguns dias mas foram o suficiente para fazer com que Edvin fosse a minha procura e me fizesse uma visita inesperada. Eu estava assustado com o que estava acontecendo, não vou mentir nisso, e Edvin não só me aliviou desse sufoco como também me tomou como seu aprendiz por ser mais diferente que o normal, como ele bem dizia.
Mas, após alguns dias, eu enfim havia voltado para meu trabalho e grupo de escalada. Após um baita susto, fui recebido pelos meus colegas com uma recepção incrível e calorosa, justamente do jeito que eu precisava para me revitalizar, mas, foi ali que eu entendi o que significava ser um Fae.
- Aparência:
- Aparência Fae:
Última edição por Jess Narradora em 14/8/2020, 12:23, editado 2 vez(es) | |
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