Ato II - Narrativa de Kiril: A Língua dos Demonios

Por um segundo vi minha morte final. Na verdade vi ela algumas vezes nesses últimos minutos... Acho que meu improviso está tendo frutos. Mas será que era essa a verdadeira intenção de Katherine? Se for, ela só almeja descobrir que é o Brujah que fez o laço em Gustav para poder destruí-lo. Isso seria fantástico se fosse verdade. Pois assim eu estaria em total acordo com minha senhora. Lutando ao lado dela por todos os interesses da mesma. Assim tenho que seguir a música que toca. Não posso fazer sequer um erro ou perco tudo. E eu perder tudo, significa minha senhora perder tudo, e eu jamais posso permitir isso.

- Dês que o castelo de Berlim continue no território de minha senhora, ela de fato almeja engrossar suas linhas de combatentes. Afinal minha senhora nunca teve afeto pela máscara. E nesta mesma noite ela oficializou o seu desafeto por Gustav. E claro, ela não me mandou aqui apenas como um diplomata, mas como um presente na aliança. Afinal sou o único no oriente que conhece as artes secretas dos Tremeres. Posso servir os senhores como guru da mesma forma que sirvo os aliados de minha senhora.

Faço uma mesura e espero com paciência e uma certa aflição interna o fim daquela dolorosa e macabra reunião. Que minha senhora não odeie minhas atitudes...

-Feito. Termos aceitos, a partir dessa noite você e Hencke serão propriedade do Sabá até a Senhora de vocês vir até nós.

Diz Rahel que se levantava e colocava a mão esquerda sobre o ombro da Bispo Hassell, falando em seguida em um alemão bem claro e forte. Era um comando que fez gelar a sua espinha inteira.

-Ele será sua propriedade. Eu levarei o Ventrue comigo. Divirta-se minha querida...

A Bispo rapidamente segurou a sua mão que havia sido arrancada pela Evangeline. Sorrindo diabolicamente e causando uma dor intensa na sua ferida aberta. Em seguida ela apenas comenta.

-Melhor ajudar a cicatrizar essa ferida. Permita-me, Assamita imundo da Camarilla.

Da boca da Bispo, você vê sair um jorro de sangue esverdado e gosmento. A cena era nojenta, asquerosa e fétida... Mas o fétido não vinha daquele cuspe que atingiu a carne exposta da sua ferida. Mas sim da sua carne que queimava e borbulhava, como um material frágil exposto a ácido.

[Off: +3 de Dano Agravado. Faça sua última ação para o final do Ato]

...!!! Mais dor!! Argh!!! Essa tortura aparenta não terminar nunca. Levei décadas para me livrar de minha estigma. Mas neste lugar estou na estaca zero novamente. Parece que minha morte final está me chamando. Como uma escuridão eterna no final do túnel. Mas não posso ir agora. Devo me concentrar. Preciso me recompor dos danos que aquela deusa da dor causou em mim. Basta apenas eu tentar ignorar essa dor terrível que esse ser macabro está imbuindo em mim.

Tento lutar contra a dor por alguns instante. Forço o sangue de meu corpo à correr com força em meu braço esquerdo. Como se o mesmo estivesse para ferver. Não me importo com quanto de meu sangue será gasto nisso. melhor sofrer de fome que morrer neste lugar.

- ... Agradeço sua ajuda Bispo Elizabeth Hassell, mesmo sabendo que era de seu agrado terminar com minha não vida... Agora então estou à disposição de vocês enquanto minha senhora não vem... Se algum membro nesta boate desejar que eu leia o seu futuro estarei disponível para servi-los. Não há desonra em saber o futuro pelas mão de um feiticeiro. O pobre do Mark ignorou minha ajuda e terminou como está agora... Meu serviço está à sua disposição. E se permitir adoraria conhecer melhor este estabelecimento...

OFF: Queimo sangue para recuperar o dano letal.