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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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  Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II

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Jess

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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 16:05

Rindo com as palavras de Lucinde, Pietra estendeu o outro sapato para a francesa enquanto Wilhelm arrumava a sala, para a italiana era curioso como aquela amizade entre uma Bispo e uma Justicar parecia ganhar contornos mais latentes e fortes.

- Eu não faria uma maldade dessas com minha modelo! Além do mais esses eventos costumam ser bem cansativos, então não se preocupe.

Seguindo na companhia dos dois, Pietra sentiu o cheiro de agua invadir suas narinas assim como a vontade de ir até a piscina, sorrindo para consigo a cainita parou comentando de maneira breve.

- Eu preciso ir até a piscina resolver um pequeno contra tempo, por favor vão na frente que eu os encontro na saída.

Fazendo uma pequena mensura pedindo permissão para se retirar, a cainita sentia que sua besta a chamava para alguma coisa.

“ O que essa sapequinha está aprontando desta vez?”

Perguntava-se a cainita sentindo a curiosidade ser atiçada.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 16:45

A sua mesura foi prontamente respondia pelos dois anciões que retribuíam o mesmo movimento, afinal se havia algo que os patrícios sempre souberam fazer naturalmente era essas pequenas demonstrações de etiqueta. Assim você pode desfrutar uma caminhada inesperada pela larga porção de grama que separava o perímetro da Corte das Rosas e a Casa de Violetta. Foram quase cinco minutos andando sem muita pressa até você conseguia ter uma visão da casa.

Casarão:

Você chegava no exato momento em que alguém caia na água. O som alto e inesperado a pegava de surpresa e a seguinte cena se apresentava aos seus olhos castanhos:
Luna estava de pé na beirada da piscina tendo uma verdadeira crise de risos. Outra risada marcante era a dua sua besta que estava sentada à beira da água e com os pés dentro da mesma, ela segurava uma pera já mordida e ria de boca cheia! Quem estava na água era seu irmão mais velho! Masdela emergia do fundo da piscina com uma expressão furiosa na face.

-Então era esse o teu plano! Mocinha você não me escapa!

Dizia o homem que avançava contra o corpo de Luana, usando a enorme força que tinha para pular e puxar a holandesa para dentro da água, essa nem se dava ao trabalho de evitar a queda e simplesmente aceitava em meio aos risos incontroláveis. Seu irmão saia da água, carregando a sua aprendiz nos braços e resmungando coma mesma.

-Que susto garota, eu fiquei realmente preocupado achando que...

Luana fazia uma pose debochada de princesa sendo resgatada pelo herói e dizia brincando com Masdela.

-Bobo! Eu que roubei o beijo você acha mesmo que tinha me ofendido, eu fiz só pra conseguir meu plano de jogá-lo na água!

Seu irmão ria e colocava a pequena menina no chão, só nesse momento os dois percebiam a sua presença ali e Luana acena animada e sorridente, com o vestido totalmente encharcado e semi transparente. Enquanto Masdela dava um pequeno passo para trás, sem saber exatamente como reagir.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 18:40

Satisfeita com a possibilidade de andar um pouco pela propriedade de Violetta, Pietra respirava profundamente e feliz, aquele era realmente um lugar magnífico e servia bem como refugio para a Corte das Rosas.

Sem pressa Pietra se aproximou da piscina, distraída a cainita deu um pequeno pulo quando o som de alguém caindo na água se fez presente, diante de seus olhos castanhos a cainita não segurou a risada ao ver Masdela emergir da água para puxar Luana.

A besta sentada na beirada da piscina ria tanto quanto sua própria cainita que não conseguia esconder as risadas pelas mãos, se aproximando Pietra viu Masdela sair da piscina carregando Luana nos braços enquanto conversavam.

" Quem está cuidando de quem?"

Perguntava-se Pietra ao ver que sua besta segurava uma peira mordida nas mãos, recebida pela animação de Luana e pelo claro temor de Masdela a cainita sorriu, andando até a mesa está pegou o paletó de seu irmão para coloca-lo por cima dos ombros de Luana beijando-a na testa.

- Se divertiu pregando uma peça em seu tio minj kleine?!

Perguntava a cainita ao abraça-la de leve por cima do paletó seco, passando a mão sobre os cabelos de Luana Pietra encarou seu irmão com um sorriso carinhoso e divertido.

- Quem diria! Mio Alfie tão molhado como eu costumava ficar aos fins dos bailes em noites de chuvas! Eu já disse que você fica muito bonito assim?!
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 18:56

Sua pupila prontamente aceitava o paletó de Alfonsus que nela, ficava algo como um enorme roupão engraçado. Ajeitando-se dentro do mesmo a moça sorria empolgada e balançava a cabeça positivamente.

-Mammie foi muito legal, muito fácil! Esperei ele se distrair e roubei um beijo dele, ele olhou assim sabe com um olhão todo "ai meu deus! como vou dizer pra ela sem machucá-la" e eu corri, ele veio atrás! Alfie você é muito bobo!

Ela se divertia contando aquela história e fazendo vários gestos, caretas e sinais com as mãos. Sempre extremamente expressiva e brincalhona, a garota estava transbordando de felicidade e aquele era sem dúvida o dia mais feliz da vida dela!

O homem olhava diretamente para você ainda sem saber exatamente como reagir, era curioso ver aquela quantidade de água enorme ainda escorrendo pelas vestes que ele havia cuidadosamente escolhido para aquele baile. Masdela sempre demonstrava um cuidado enorme com a própria aparência e postura, permitindo-se apenas contigo cometer alguns exageros no passado. Mas ouvir aquele comentário sobre a beleza dele, provocou no mesmo uma inesperada reação acanhada, ele colocou as mãos para trás das costas e inclinou suavemente a cabeça para baixo, encolhendo-se em uma postura envergonhada. Incapaz de te responder, ele retrucava Luana:

-A minha vingança vai ser implacável pequenina, você não perde por esperar tá bem?!

Luana ria das reações daquele enorme homem e comentava baixinho com você.

-Ele é muito especial mammie, muito forte e poderoso. Mas ele reage estranho, acuado como um felino indefeso, pronto para mostrar as garras se alguém chegar perto de mais... Foi só uma impressão que tive dele quando ele correu atrás de mim, Alfie é bem legal! Mas o medo é perigoso...

As palavras de Luana saiam com uma percepção profunda e até inesperada, mas não saiam totalmente como se fosse apenas ela ali falando, certamente era uma pequena demonstração da famosa e misteriosa loucura dos filhos da Lua que permitiam com que eles pudessem ver e ouvir coisas que ninguém mais poderia.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 19:20

Rindo de sua pequena aprendiz, a cainita escutou atentamente o Luana havia aprontado com Masdela, sem segurar as risadas felizes a cainita beijou a testa de sua filha.

A besta se levantou e foi abraçar Alfie que se escolhia timidamente diante de Pietra, mordendo a pera e a mastigando com vontade.

" Isso foi uma leitura interessante, bem interessante...

Apertando de leve Luana, Pietra sorriu ao comentar de maneira suave.

- Então porque você não vai lá e abraça o Alfie por mim e diz pra ele que não precisa sentir medo. Porque nós vamos cuidar muito bem dele molhado ou não!

Mostrando a língua para seu irmão a cainita sorriu de forma marota e feliz.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 22:10

Luana olhou para você e concordou com um curto movimento positivo de cabeça para então cuidadosamente lhe entregar o paletó e assim que você segurava o mesmo, ela corria na direção de Masdela, o enorme italiano não parecia ter escutado exatamente a conversa de vocês duas e apenas notava o seu sorriso maroto, intrigado contigo ele não esperou pelo ataque feito por Luana.

A pequenina corria e saltava na direção dele, agarrando o pescoço dele com as mãos e ficando a vários centímetros do chão, totalmente entregue a ele. Ali a jovem malkaviana dizia:


-Mio amato! Eu sei que você está machucado, mas nos deixe cuidar de suas feridas, prometo comprar band-aids fofinhos! Não há razão para temer, não mais, só nos dê uma chance.

Seu irmão, aquele antigo e poderoso ancião que você sabia e esperava que fosse de fato incrivelmente poderoso, que serviu a torre como um assassino de inimigos letais por séculos. Abraçava a sua pupila e simplesmente não aguentava mais, finas lágrimas escorriam da face do homem enquanto ele deixava toda aquela assustadora tristeza exposta. O abraço ficava mais forte e Luana ficava fazendo pequenos barulhos com os lábios: "shhh", "shhh" e colocando entre eles pequenas frases como "está tudo bem", "ela está contigo agora", "somo uma família".
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 22:29

Sua pequena tulipa parecia ter entendido o que Pietra lhe pedia, segurando o paletó de Masdela a cainita viu a cena que se seguiu com um sorriso carinhoso no rosto, era claro que seu irmão ainda não havia se aberto totalmente, as lagrimas eram o sinal claro disso.

“ Minj kleine. Serás tão alva quando desejares, sua luz será a mais bela e carinhosa de todas!”

Usando o paletó como um escudo contra a agua, Pietra abraçou Masdela com a pequena Luana no meio, sorrindo para seu irmão a cainita apertou o nariz deste dizendo de forma suave mas acolhedora.

- Estarei aqui quando você voltar, minha casa será a sua e cuidaremos de você mio amato Alfie. Não tenha medo, não o machucarei mais e você nunca me machucou.


Deixando que sua presença aumentasse um pouco, Pietra usou sua luz para esquentar os cainitas ali molhados a sua frente, sorrindo com carinho está passou a mão pelos cabelos molhados de Alfie.

- Estás tão lindo mio amato, sempre sonhei em vê-lo assim molhado, mas preciso que fiques feliz, porque então meu sonho se tornaria realidade.

A luz que começava aos poucos trazia um calor suave, havia o mais puro amor e querer bem ali, vinha de uma forma calma mas ao mesmo tempo incapaz de ser contido, era como o vento do final da tarde da Toscana que trazia consigo o cheiro dos campos.


Última edição por Jess em 6/6/2017, 22:40, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 22:35

Off: Teste de Carisma + Coragem = 10d10
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 22:35

O membro 'Jess' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


'D10' : 3, 6, 4, 6, 6, 1, 10, 9, 10, 5
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime6/6/2017, 23:42


O seu toque nos cabelos molhados de Masdela faziam as lagrimas dele se intensificarem. Era um choro rubro que escorria pelos ombros de Luana sem que ela sequer se importasse com mais nada, o teu abraço ocorria e o paletó do homem a mantinha afastada o suficiente para que os corpos molhados deles não oferecesse risco para aquele vestido feito por seu filho.

Todavia, era a luz que saia de ti o mais surpreendente. Não era apenas algo teórico agora, tão pouco explicações de antigos ou filosofias estranhas e complexas, pois o vento quente dos vinhedos da toscana literalmente tomavam o ambiente inteiro, aquela doce sensação do cheiro rupestre, o trigo ao fundo e o som da grama baixa a se debater diante das rajadas que atravessavam as lindas colinas. Um delicadíssimo aroma de girassóis completava aquele perfume único que cessava o choro do seu irmão, esse abria gradativamente os olhos. Liberando alguns pequenos soluções que indicavam o final daquele descontrole emocional, a sua luz então irradiava, tomando todo o contorno daquela piscina.

Havia literalmente, uma aura de luz branca saindo de ti que evaporava suavemente o excesso de água acumulados nos dois. Você sentia seu corpo arder em febre, mas não existia ali o lado colateral da mesma, apenas o calor. E teu irmão a admirava profundamente, por mais surpreendente que parecia, diante a sua luz ele não sofria com o fascínio, era impossível tocar a maldição dele com ela, só era possível tocar o coração ferido do italiano.

Luana soltava do pescoço de seu irmão e firmava os pés no chão, ela olhava diretamente para você e dizia surpresa e admirada:

-Mammie parece um anjo...

Masdela esticava  mão esquerda, tocando na sua face. O calor amoroso que tua luz emitia era tão forte que a mão dele era esquentada ao ponto de assemelhar-se com uma mão perfeitamente viva, até a tonalidade de pele, mais morena pelo sol, regressava a mão de Alfonsus.

-Eu atravessei os mais escuros caminhos, minhas mãos já fizeram muitos sangrarem e minha mente foi por anos um verdadeiro vortex terrível de violência e ausência. Eu a culpava por isso, meu maior desejo era encontrá-la e fazê-la sofrer por tudo... Mas aqui estou e a única coisa que eu quero é sorrir e fazê-la feliz irmã. Ah Pietra... eu não... não aguento mais toda essa dor dentro de mim querida. E vê-la tão divina, com tanta luz, me faz sentir vergonha de o quão indigno eu sou de tua presença... Eu serei melhor, lhe prometo. Tenho que aprender a lidar com esse egoísmo que me impulsiona, serei o melhor no lugar que você quiser que eu esteja em sua vida! Porque eu não nunca mais perdê-la Pietra.

Terminando a frase que quase arrancava lágrimas de Luana, porque ela conseguia se identificar profundamente com aquela dor. Seu irmão buscava o fundo dos seus olhos castanhos e sorria, um belo sorriso sem lágrimas pois essas haviam sido apagadas pela tua luz. O mais belo dos sorrisos, com aquele cabelo molhado e uma expressão suave e confortável na face, exatamente como você um dia sonhara.

E assim a tua luz cessava, quando a mesma transformava o sonho em realidade.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 00:03

Os olhos castanhos de Pietra se fecharam, aquela sensação era a mesma sensação que a invadia depois de uma tarde ensolarada pelos campos, a luz que emanava quente fazia Pietra sorrir, e foi sorrindo que a cainita encarou seu irmão.

A água que cedia espaço ao calor fez com que a cainita se aproximasse de Masdela, sorrindo para sua pequena tulipa Pietra a beijou com carinho na testa, o toque de seu irmão foi respondido com um limpar das lagrimas deste, as palavras carinhosas tocaram o coração da cainita.

- Mio amato Alfie! Não quero que sofras mais, sei que o passado não foi bom para você, mas agora o futuro será meu querido. Deixe que eu cuide dessas dores, que eu cuide dessas feridas. Quero vê-lo feliz mio amato, feliz ao meu lado.

Puxando o rosto deste a cainita beijou-lhe na testa com carinho para então tocar testa com testa, seus olhos castanhos procuravam o de Masdela demonstrando a força que a faria transformar aquelas palavras em realidade.

“ Não, não deixarei que sofras mais mio amato! Sei que conquistarás Friederich, então poderás mudar a forma como eu o vejo. Por favor o faça mio fratello!”

Se afastando Pietra segurou as mãos de Masdela para então comentar de maneira alegre.

- Agora sim, sinto que meu sonho se realizou! Da próxima vez correremos pela chuva, nós três!

Tomando cuidado, Pietra diminuiu sua luz devagar, prolongando ao máximo aquela sensação de ter um pedaço da toscana ali.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 00:27

Suas mãos mantinham as de Masdela seguras, a luz finalmente cessava e o homem continuava ali parado na sua frente, enquanto Luana observava tudo com um olhar apaixonado. Ela não estava necessariamente apaixonada por vocês, mas pela história de vocês, por como um precisava do outro e suavemente ela sussurrava com alguém ao lado dela:

-Eles são tão lindos juntos...

A pequena distração que a sua pupila causava servia para que quando você retornasse os olhos a face de seu irmão, você via ali a explosão de um poderoso sorriso. O mesmo sorriso que ele fez quando você apresentou sua primeira escultura após os treinamentos das noites iniciais, uma felicidade pura e genuína, tomado por ele teu irmão se aproximou e beijou-lhe a face, duas vezes, um beijo em cada lado.

-Faremos disso uma promessa! Mas antes, tenho algo a dizer, eu estou pronto para viver esse futuro! Anseio por ele! Tem algum atalho?

A pergunta soava divertida, era o regresso do bom humor dele! Finalmente as peças pareciam se encaixar e a figura original de Masdela começava a se apresentar! O mesmo soltava a sua mão para tocar na testa de Luana.

-Você tá falando sozinha de novo pequena!

Ela arregalava os olhos e sorria de uma maneira abobalhada.

-Ah tava é? Acontece! Bem, temos que ir! Olha lá tem gente indo embora! Ou vamos os três dormir aqui? Se formos eu quero ficar na ponta esquerda da cama, é onde eu consigo dormir sabe?!

Respondia a jovem com bastante naturalidade, arrancando pequenas e breves risadas de seu irmão.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 10:07

De frente para seu irmão, Pietra sorria com força e carinho, depois de um longo tempo ambos estavam juntos novamente. As palavras de Luana e seu sorriso apaixonado pela cena arrancaram um riso alegre de Pietra, mas quando seus olhos se voltaram para Masdela novamente o riso se transformou em uma gargalhada da mais pura felicidade.

“ Meu Alfie está voltando! Isso é magnifico! “

Os delicados beijos em sua face e as palavras deste em um tom bem humorado faziam o coração de Pietra bater alegremente mais rápido, segurando a face de Masdela a cainita riu ao responde-lo de forma suave.

- Não pegue atalhos mio amato, use o caminho mais longo e a cada curva dele eu estarei lá te esperando e te guiando. Já conquistasse Eva, falta apenas Friederich. Mas isso é com você.

Beijando a testa de seu irmão, Pietra sorriu com carinho. Ver a pequena interação de Alfonsus e Luana, fez a cainita convidar a sua besta para irem embora, sorrindo para sua pequena tulipa, Pietra colocou o paletó da Masdela sobre os ombros desta respondendo de maneira simples.

- Já estamos indo kleine, tenho certeza de que seu tio ficaria feliz em nos levar para casa. Não é mesmo Alfie?
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 10:31

O seu sorriso era admirado por Alfie e suas palavras soavam para ele como belíssimas melodias, tu sabia disso porque a expressão que surgia ali na face do homem era profundamente similar ao sorriso que ele sempre exibia enquanto ouvia uma maravilhosa música. Ele não respondi nada sobre os caminhos, bastou apenas um olhar confiante dado na sua direção após o beijo por você dado.

Sua pequenina agora se encolhida debaixo daquele enorme paletó e olhava imediatamente para a figura masculina ali presente, deixando o rosto dela assumir uma infantil expressão de carência e usando uma voz fofa ela dizia:

-Você vai levar agente pra casa né, Oom?! To com friozinho...

O homem concordava com um aceno positivo com a cabeça, tocando suavemente nos cabelos de sua pupila para finalmente ajustar a postura, retomando a altura que sempre se destacava. Ele olhavam ao redor com um sorriso que simplesmente não cessava por um único segundo!

-O carro está naquela direção, vamos queridas?

Indagou o homem que já prontamente começava a caminhar, mas aguardando que vocês duas fizessem o mesmo. Todavia ele olhava na direção da água e fazia um brevíssimo sinal, chamando a sua besta que prontamente atendia e vinha correndo, já sem nenhuma fruta em mãos e com uma expressão bem satisfeita na face.

Restou então à vocês atravessarem uma curta porção de grama até descerem junto a um pequeno declive no terreno, assim vocês chegavam a um luxoso carro sedan, não era a limousine de antes e isso era de fato curioso. Seu irmão abria a porta de trás para que Luana entrasse e prontamente abria a porta do carona para você.

-Vamos até o Malefice correto?!

Ele então daria a volta para sentar no banco do motorista, mas você sentia que antes que ele desse a volta completa o mesmo fazia uma curta parada, provavelmente um reflexo já que não seria estranho presumir que Lucinde fosse a motorista oficial quando ambos estavam em missão.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 10:57

O carinho de Alfie era palpável aos olhos de Pietra, ver que este voltava a ter confiança e segurança deixava a cainita feliz de uma forma única, seguindo seu irmão Pietra riu com as palavras de sua tulipa.

Abraçado Luana pelos ombros, Pietra seguiu seu irmão pelo curto caminho, a cainita viu a besta obedece-lo sem nenhuma artimanha, afinal ela estava satisfeita com as inúmeras maçãs que havia recebido durante a noite.

“ Tenho que tomar cuidado, se não o único modo de parar ela vai ser a comprando com maçãs e pêras!”

Pensava a cainita enquanto se aproximavam do Sedan, sorrindo para o fato de não ser uma limosine a cianita ficou feliz em saber que a agua do corpo de Masdela e Luana não estragaria o estofado de um veiculo tão luxuoso.

Sentando-se no banco do passageiro a cainita riu ao ver que Alfie parava a frente do carro como se aquilo não fosse comum, dando um pequeno beijo neste Pietra o respondeu com carinho assim que este entrou no carro.

- Vamos deixa kleine no loft dela, fica na esquina do Maleficie, depois preciso que você me leve em outro lugar.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 11:14

Já sentada no banco de trás do carro e ao lado da sua besta, a jovem filha da lua se ajeitava dentro do paletó e ia se encolhendo, não porque estava triste mas sim por um cansaço natural afinal ela havia experimentado uma euforia enorme durante todo o baile!

-Meu loft...é tão bom sabe, sentir essa liberdade...

Murmurava a jovem em holandês, um dialeto que pela expressão de Masdela, o mesmo não compreendia totalmente. Assim vocês já começavam a sair da área do baile da rosas, afinal não havia nenhuma necessidade formal de despedir-se da anfitriã, vocês não eram convidados externos e por isso tinham regalias.

O caminho feito até o loft de Luana foi rápido e tranquilo, seu irmão mantinha uma face calma e cantarolava baixinho algumas melodias como se a mente dele estivesse a compor algo novo, e a voz dele era usada para afinar e encaixar alguns tons daquela canção mental. Luana exausta pouco falava, mas se mantinha atenta procurando ativamente e sem sucesso por mais alguém no banco de trás.

Finalmente o carro estacionava na esquina do Malefice, Luana imediatamente se esticava por entre os dois bancos da frente e beijando primeiro Alfonsus e em seguida você, ambos com carinho.

-Essa foi a minha melhor noite! Um sonho! Mas eu vou ficar com o paletó, assim você vai ter que vir me visitar!

Dizia Luana para Masdela e em seguida ela falava contigo:

-Mammie!! Boa noite tá, cuidado eim!

Beijando a sua face mais algumas vezes ela ria baixinho e saia correndo do banco de trás do veículo, atravessando a rua sem olhar para os lado e adentrar o prédio com bastante agilidade, era hora de dormir para ela e nada era mais importante.

Seu irmão então suavemente tocou na sua mão e perguntou:

-Sua pupila é radiante querida, uma verdadeira joia, ela brinca com essa inocência com naturalidade mas ela possuí uma experiência singular e admirável... Mas me diga, se não ficarás em vossa casa para onde devo levá-la Pita?
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 11:41

No banco da frente, Pietra sorriu diante das pequenas palavras de sua filha, a expressão de seu irmão deixava claro que este não entendia o idioma, colocando a mão sobre o ombro deste a cainita sorriu com carinho.

Pelo retrovisor, a italiana via o esforço de Luana para encontrar a besta que a acompanhava no banco de trás, a viagem rápida até o loft de sua filha foi marcada pelo cantarolar de Alfie, algo que parecia um processo criativo e Pietra adorava ouvir.

“Se isso for uma musica nova, significa que ele voltou a criar!”

A breve despedida de Luana foi marcada por beijos e uma inocência única, algo que fazia Pietra rir de alegria, ve-la correr para dentro do prédio com o gigante paletó e Masdela arrancou um suspiro longo e amoroso da cainita.

Voltando-se para seu irmão diante da pergunta deste, Pietra mostrou a língua sorrindo de forma carinhosa.

- Eu prometi que passaria o resto da noite ao lado de Friederich. Amanhã teremos um jantar com a família dele então é melhor você se comportar, quero causar uma boa impressão em Katarina!

Comentava a cainita deixando claro que Alfonsus também iria ao jantar.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 11:57

-Certo, ao castelo de Friederich então... Por sorte Lucinde fez direitinho os deveres de casa...

Comentava o seu irmão, colocando as mãos no volante mas imediatamente ele seguia a ouvir o restante da sua frase e não sequer se importava em demonstrar um susto! Vocês estavam finalmente sozinhos, sem nenhum tipo de supervisão e isso poderia ser arriscado se ele ainda estivesse me meio a dores. Todavia, não parecia ser esse o cenário que se apresentava diante seus olhos, mas sim o do homem rindo de maneira nervosa.

-Eu não votei nela para o cargo de Príncipe e ela certamente vai me provocar com esse fato... Calma, deixa eu ver se entendi. Eu irei no jantar da sua família?!

Questionava assim o seu irmão que já colocava o veículo em movimento e voltava a exibir aquele enorme sorriso na face.

-Prometo me comportar Pita! Eu já estou me sentindo muito melhor por sinal, é como se o pior tivesse finalmente passado. Entendes? Mas a minha presença não será um problema certo?!
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 12:45

A forma em que Masdela disse a direção que deveriam tomar deixou Pietra impressionada, por mais que fosse difícil esconder a localização de um cainita tão poderoso, ainda assim era surpreendente como Lucinde havia conseguido aquilo.

Um riso alegre foi solto pela besta e pela cainita diante da surpresa de Alfie, recostando-se no assento Pietra viu o carro começar a se mover, com um suspiro profundo a cainita então comentou de maneira breve.

- Bom digamos que o jantar é para unir a família, não queremos que haja qualquer tipo de separação, isso inclui você Alfie. Alem do mais o convite vem também de Wilhelm e se estende a Lucinde também.

Respondia Pietra ao colocar a mão sobre o ombro de seu irmão de forma carinhosa, sorrindo a cainita transpareceu sua confiança de que tudo daria certo no jantar.

“ Vamos ver com Friedrich reage a Alfie. Espero que eles se entendam, isso seria bom para todos nós.”

- Minha relação com Friedrich sempre se manteve sem nenhum segredo entre nós, então explicarei seu retorno a ele. Mas lhe adianto que Friedrich pretende me pedir em casamento diante dos irmãos. Não vejo a real necessidade disso, mas ele é um romântico então aceitei. De qualquer forma isso não fecha nenhum caminho para você mio amato. Mas precisava lhe contar, me entendes?
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 13:12

O percurso do Malefíce até o palácio de Köpenick demorava em média quinze minutos, vocês estavam apenas no começo do mesmo quando a sua mão alcançava o ombro de Alfie e suas palavras sobre o casamento se misturavam com as certezas sobre o jantar. O sorriso dele sumiu quase que imediatamente e você pode ver ele engolir seco, as mãos do homem apertaram com força o couro do volante do veículo e com uma voz fraca ele dizia:

-Muita coisa de uma só vez...

Batendo a mão contra o volante quatro vezes seguidas, o homem parecia se esforçar para racionalizar todas as informações enquanto o carro seguia na direção correta. Não eram batidas fortes ou agressivas, estavam mais próximas a pequenos tapas feitos de mão aberta, assim ele finalmente fundo e de maneira confiante dizia.

-Um desafio enorme, não é? Mas vamos lidar com as informações oferecidas! Primeiro eu estou sinceramente feliz, por ser incluindo dentro de vossa família e especialmente feliz por você também incluir Lucinde. Minha dívida com ela é imensa e eu preciso de formas para começar a quitá-la...

O sorriso confiante se apresentava ali de novo e ele até arriscava olhar na sua direção e tirando uma mão do câmbio, ele a colocava diretamente na sua perna, logo acima do joelho.

-Obrigado por me contar de antemão sobre o pedido, mas não seja assim tão distante querida, sinta-se feliz por um homem tão honrado e integro sonhar em tê-la como esposa. Ele também pedirá Eva? Seria preocupante se ele não o fizesse.

Apertando suavemente a sua perna, sem se preocupar com qualquer tipo de reação negativa sua, o feliz ancião Toreador afirmava enfim:

-Irei atravessar esse caminho Pita, com muito amor e cuidado. Afinal, Friderich é um romântico e eu não vejo problema algum em conquistá-lo. Você vê?
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 13:40

As primeiras reações de Alfie deixaram Pietra preocupada, mas o tom animado e confiante de seu irmão tirou um peso enorme de seus ombros, rindo com um aceno positivo a cainita concordou com este.

- Eu tenho algumas ideias do que você pode fazer pela Lu! Claro que isso inclui seções diárias de abraços e massagens nos pés dela! Tenha certeza de que ela adora uma massagem no pé.

Comentava Pietra rindo, vendo que a mão de seu irmão de seu irmão se colocava um pouco a cima de seu joelho a cainita a apertou com carinho.

- Eu estou incrivelmente feliz com o pedido de Friedrich, só achei que não era necessário, estamos tempo suficiente juntos para que isso não fizesse diferença. E sim ele também vai pedir Eva em casamento, ela ainda não sabe então vai ser uma surpresa! Então bico fechado com isso Alfie!

O aperto em sua perna juntamente com a pergunta fez a cainita sorrir, Pietra amava Masdela, o amava com força o suficiente para se lembrar desse amor durante os anos separados.

“ É o que eu quero meu irmão, só não sei como dizer. Tenho medo que você não consiga e isso apenas te machuque!”

Tomando a mão de Masdela, Pietra a beijou com carinho para responde-lo.

- Se isso ti fizer feliz! Não vejo problema nenhum mio amato.

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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 14:23

-Massagem nos pés? Bom, tenho uma ideia! Toda noite você poderia me enviar uma mensagem com uma tarefa a ser realizada, o que me diz? Não deve tomar-lhe muito tempo e é um jeitinho de bem...manter contato.

As ruas vazias do fim de noite de Berlim permitiam que seu irmão não necessitasse de muita atenção ao volante, dessa maneira ele olhava para a sua face e mesmo com a sua mão sobre a dele, ele subia suavemente na direção da sua coxa, parando a uma meia altura e fazendo uma pequena e breve carícia um pouco mais sensual. Um sorriso maroto surgia na face do mesmo e ele então voltava a olhar para frente, tirando a mão do contato direto contigo e usando as duas para fazer algumas curvas enquanto comentava:

-Certo, bico fechado. Mas antes de fechá-lo posso lhe oferecer um pequeno conselho? Sim? Então tá bem, veja só... Seja franca com ele, se não há necessidade do casamento é melhor que ele não ocorra, não digo isso por me sentir ameaçado. Eu vou conquistá-lo, digo porque eu a conheço perfeitamente querida. A sua fidelidade não virá com um anel, ela é posta e firmada apenas em um olhar. Acredito que o reflexo de pedir vocês em casamento seja devido ao horror que ele viu nas últimas noites, um coração romântico reagiria assim, entendes? Você poderiam ao invés de se casarem, celebrarem uma data anual da união de vocês. Que tal?
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 14:52

Rindo com a ideia de Masdela, Pietra deu um pequeno pulinho no banco feliz, o toque mais ousado porem não pareceu incomodar a cainita que se divertia ao ver que seu irmão retirava a mão de sua perna.

- Ótima ideia, tenho certeza de que Lucinde vai amar isso! E sim vamos sempre trocar mensagens, isso vai ser muito bom.

Ficando pensativa quanto ao conselho de Masdela, a cainita se apoiou na porta olhando para as ruas de Berlim. Um suspiro suave escapou de Pietra enquanto as imagens do casamento eram formadas em sua cabeça.

“ Casar... Nunca imaginei que faria isso, ainda mais devido a minha natureza! As duas ideias são tentadoras, bem tentadoras.”

Rindo com seus pensamentos, a cainita beijou a face de seu irmão com carinho ao comentar.

- Eu quero Alfie, só achei que nunca aconteceria! Sim eu sei que o pedido veio devido aos horrores que foram as noites antes do Conclave e durante ele. Me faz feliz saber que ele quer fazer isso, que ele vai pedir Eva. Me faz mais feliz ainda em saber que você vai conquista-lo, é um sonho que aos poucos vai se tornar realidade mio amato. E quem sabe como ele vai terminar? Mas não depende só de mim, eu não gostaria de dizer não se Eva ficar animada.
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 15:07

Seu irmão respeitou o breve silêncio que você fizera para refletir no assunto, várias ruas e prédios passavam pela janela e os arredores do enorme refúgio de Friderich começava a se apresentar diante seus olhos, a sua seguinte frase era dita enquanto vocês faziam os contornos necessários para se ter acesso ao palácio e o mesmo já era possível ser visto à distância.

-E aqui nós esbarramos na maior incógnita então, afinal existe de fato alguma forma de prever como Eva vai se sentir? Eu não consigo sequer imaginar!

Tranquilamente então, seu irmão finalmente estacionava o veículo em frente a entrada do palácio, soltando as mãos do voltante e virando-se no banco para olhar diretamente na sua direção.

-Pietra, você me ensinou hoje que todos os sonhos podem ser transformados em realidade, baste apenas um pouco de luz. Irei encontrar a minha e dessa vez serei eu a realizar meu maior sonho. Tê-la em meus braços.

Esticando a mão ele tocava a sua face com carinho.

-Um sonho que foi revisto, Eva me fez entender o quão importante seria abrir mais os meus braços porque existem muitos a serem acolhidos por eles.

Um sorriso maroto do homem surgiu mais uma vez e ele perguntava:

-Eu a levo até a porta?
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MensagemAssunto: Re: Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II    Ato III - O Baile das Rosas de Berlim II - Página 3 I_icon_minitime7/6/2017, 15:38

O pequeno silencio que se fez entre os dois cainita foi acolhido com carinho, estavam chegando as propriedade de Friedrich o que significava que logo se despediriam. Ouvindo as palavras de Masdela, Pietra riu concordando com a cabeça.

- Sim, Eva é sempre um mistério, talvez seja por isso que é tão emocionante contar novidades a ela!

Encarando seu irmão a cainita sorriu diante daquela pequena declaração de intenções, seu coração suspirava com isso e sentia a alegria por ter Alfonsus ao seu lado. O toque suave em sua face a fez segurar a mão deste com carinho.

“ Ah mio amato, continue com seus braços bem abertos! Sua família será gigantesca!”

Rindo Pietra sorriu de forma marota antes de morder de leve a mão que segurava, a besta atenta aos sinais pulou no braço de Masdela começando a morder sem nenhuma vontade de parar enquanto sua cainita ria da cena.

- Acho bom esses braços serem bem confortáveis, porque você tem alguém bem exigente aqui!

Comentava a cainita apontando para a própria besta, ainda rindo Pietra concordou com um aceno positivo para Alfie.

- Pelo menos até o portão, não vamos abusar demais da sorte mio amato.
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