Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos |
| | Evolução de Personagens | |
| | Autor | Mensagem |
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King Narrador
Mensagens : 829 Data de inscrição : 19/02/2016
| Assunto: Evolução de Personagens 24/3/2016, 16:13 | |
| Jéss:
Aibellee Lenoxx Total: 54 / Atuais: 7 / Gastos: 47 Ato I - War and Rain => 7 pontos de EXP Ato II - New Territory => 8 pontos de EXP Ato III - Headless Horseman => 7 pontos de EXP Ato IV - New Liabilities => 9 pontos de EXP Ato V - Tree of Life => 8 pontos de EXP Ato VI - The Lady of the Marshes => 8 pontos de EXP Ato VII - Births In The Shadows => 7 pontos de EXP
Cecília Dumont Total: 32 / Atuais: 5 / Gastos: 27 Ato I & II - The Awakening => 8 pontos de EXP Ato I & II - The Awakening => 9 pontos de EXP Ato III - Returning Home => 7 pontos de EXP Ato IV - Avatar => 8 pontos de EXP
Danto:
Eleanor A. Patterson Total: 37 / Atuais: 11/ Gastos: 26 Ato I - From Dream to Nightmare => 8 pontos de EXP Ato II - Driking The Blood of Joy => 9 pontos de EXP Ato III- The Not End Dream => 10 pontos de EXP Ato IV- Spring => 10 pontos de EXP
Última edição por King Narrador em 25/11/2016, 13:24, editado 35 vez(es) | |
| | | King Narrador
Mensagens : 829 Data de inscrição : 19/02/2016
| Assunto: Re: Evolução de Personagens 24/3/2016, 16:15 | |
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| | | King Narrador
Mensagens : 829 Data de inscrição : 19/02/2016
| Assunto: Re: Evolução de Personagens 24/3/2016, 16:20 | |
| Jéss- Aibellee Lenoxx:
- Principal:
-Nome: Aibellee Lenoxx -Jogador: Jéss -Natureza: Sobrevivente -Comportamento: Guru -Conceito: Doné de Agué (Sacerdotisa de Agué divindade da caça) -Clã: Ahrimane -Geração: 9º -Senhor: Samuel Wood 10º(Gangrel), Viola Monfat 9º(Ahrimane)
- Atributos:
─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘
─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘
─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘
- Habilidades:
─ Talentos ─
Prontidão: ◘◘ Esportes: ◘◘ Acuidade: ◘◘◘◘ Briga: ◘◘◘ Empatia: ◘◘◘ Expressão: ◘◘ Intimidação: ◘◘◘ Liderança: ◘◘◘ Manha: Lábia:
─ Perícias ─
Empatia c/Animais: ◘◘◘◘ Ofícios: ◘◘◘◘ [Talhar] Condução: Etiqueta: Armas de Fogo: Furto: Armas Brancas: ◘◘ Performance: ◘◘ Furtividade: ◘◘ Sobrevivência: ◘◘◘◘
─ Conhecimentos ─
Acadêmicos: ◘ Computador: Finanças: Investigação: ◘◘ Direito: Medicina: ◘◘ Ocultismo: ◘◘◘◘ [Voodoo] Política: Ciência: Tecnologia:
─ Outras Habilidades ─
Adaga Cerimonial: ◘◘◘ Natureza: ◘◘ Dança do Fogo: ◘◘◘
- Vantagens:
─ Disciplinas ─ Animalismo: ◘◘◘ Spiritus: ◘◘◘◘ Presença: ◘◘ Metamorfose: ◘◘◘ Auspícios: ◘◘◘ Fortitude: ◘◘ Potência: ◘◘◘ Rapidez: ◘
─ Antecedentes ─ Mentor: ◘◘◘ Geração: ◘◘◘◘ Fetiche: ◘◘ Status: ◘ Rituais: ◘◘
─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Instinto: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘
─ Path of the Eightfold Wheel ─ ◘◘◘◘◘.◘
─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ - Pontos de Sangue - ◘◘◘◘◘.◘◘◘◘◘.◘◘◘◘ Sangue Por Turno: 2
─ Qualidades ─ Ingerir Comida Médium Língua (Kwa) Espírito Animal Aliado
─ Defeitos ─ Consumo Conspícuo Cheiro de Túmulo Recém Chegado
─ Informações Adicionais ─ Aura com Amaranto Fala Inglês e Kwa
- Rituais:
─ Auctoritas Ritae ─ O Juramento A Vauderie Ritos de Criação O Banho de Sangue O festim de Sangue─ Ignoblis Ritae ─ Rito de AceitaçãoRito de Hospitalidade─ Feitiches ─ Flauta do Medo Moringa de Espíritos Crânio do Cavaleiro Adagas Cerimoniais Máscara das Brumas─ Rituais Vodun ─ - Dons de Agué:
Arco da Caça Respiração Controlada
- Dons de Da Langan:
Mordida Latente Sede de Alma
- Descrição do Personagem:
- Cabelo: Negro - Cor dos Olhos: Negros - Altura: 1,76 cm - Peso: 67 kg - Idade Real: 60 anos - Idade como Vampiro: 38 anos - Idade Aparente: 22 anos - Nacionalidade: Americana (Descendente de Africanos) - Cor de Pele: Negra
- História:
- - 1945 - Nascimento:
No verão de 1945 nasce Aibellee Lenoxx, filha de John Lenoxx e Jubileu, uma pequena família religiosa da cidade de Florence, no mesmo dia do nascimento de Aibellee foi enterrado Johan, seu irmão gêmeo que não sobreviveu ao parto. Pequena e frágil Aibellee inspirava cuidados de seus pais e parentes, John sendo um homem religioso se entregou mais ainda a Igreja prometendo mundo e fundos para que sua menina crescesse. Já Jubileu que cultuava as antigas tradições de sua terra natal, amarrou o pequeno espirito de Johan ao de Aibellee fazendo com que o irmão da menina a protegesse do mundo dos mortos.
- - 1954 - Infância:
Com noves anos de idade Aibellee viu o pai ser acometido por uma doença misteriosa, alguns meses depois quando este finalmente faleceu a tensão entre negros e brancos começava a despertar com ferocidade. Educada em uma escola para negros Aibellee não sofreu as primeiras represálias, contra a desagregação nas escolas do estado. No final daquele ano sua mãe se casou novamente com um rico político branco, Rick Stan, Aos 11 anos Aibellee teve suas regras, na mesma noite sua mãe a fez conhecer a antiga religião de seus ancestrais, tendo passado da idade da inocência aos poucos Aibellee se viu introduzida nas cerimonias complexas do Voodoo. O crescimento notável da garota logo a elevou para o posto de sacerdotisa, aos 15 anos Aibelle já guiava complexos rituais e sua ligação com o mundo dos mortos criava fama na boca dos outros participantes.
- - 1962 - Abraço:
Com 22 anos Aibellee presenciou as mais ferrenhas lutas conta a segregação, mesmo se mantendo de longe dos conflitos políticos a garota não conseguiu se livrar da perseguição aos negros. Pega em uma emboscada a um grupo de estudantes a Aibelle foi linchada juntamente com os estudantes, sendo presa pela polícia por baderna. Dentro da prisão a jovem foi estuprada pelos policiais. O pai adotivo levou 3 dias para conseguir liberar Aibelle da cadeia, saindo do local com o queixo erguido a jovem planejava sua vingança, com o incentivo de sua mãe a mais nova Sacerdotisa do Vodun da caça fez um sacrifício único. Dando a sua vida para que os espíritos fizessem com todos os envolvidos na prisão da jovem sofressem Aibelle deu a sua vida para Agué. Porem nem Aibelle ou sua mãe imaginavam que a resposta viria prontamente. O gangrel Samuel havia observado a emboscada e o linchamento coletivo contra seus irmãos de cor interessado na jovem este usou seus contatos dentro do Sabá para descobrir quem era a negra. Na noite do sacrifício Samuel abraçou Aibellee, em meio ao frenesi de sua primeira noite a jovem matou todos aqueles que haviam lhe ferido seu orgulho. Dentro do mundo dos mortos Aibellee teve sua mediunidade aumentada. Samuel treinou por muito tempo sua criança, ensinando-lhe os costumes do Sabá, aprendendo rápido e passando pelos ritos de passagem Aibelle pertenceu por muito tempo ao grupo de caça de seu senhor.
- - 1995 – Conversão:
Em meio aos anos dentro do Sabá, Aibellee acabou conhecendo Viola uma sacerdotisa de um grupo de caça nômade, a neófita ficou surpresa ao descobrir que Samuel e Viola mantinham um certo grau de amizade e respeito, através de seu mentor a sacerdotisa soube dos dons mediúnicos de Aibellee. Sendo testada pela Ahriname a jovem logo passou a seguir o grupo de caça desta, Samuel se despediu de sua criança entregando-lhe a adaga que décadas antes Aibelle usara para fazer seu sacrifício. Através de rituais complexos Aibellee levou 3 anos para se tornar apta a seguir a linhagem de Viola, depois de convertida a cainita permaneceu ao lado da mentora aprendendo sobre o mundo dos espíritos que as cercavam. Em 2005 Viola decidiu que seu aprendiz já estava pronta, dando-lhe um fetiche em forma de flauta a cainita mais velha mandou Aibellee para Nova Orleans, para que sua aprendiz pudesse avançar seus estudos no conhecimento da linhagem e voltar aprimorar as artes Voodoo que Aibellee esquecera em seus anos como cainita.
- Imagem:
- Outras Imagens:
- Samuel Wood, Gangrel 10 geração:
- Viola Monfat, Ahrimane 9 geração:
- Fetiche, Flauta do Medo:
- Adaga Cerimonial:
- Pantera Albina:
- Cecília Dumont:
-Nome: Cecília Dumont -Jogador: Jéss -Natureza: Celebrante -Comportamento: Samaritano -Conceito: Desperta abraçada -Clã: Giovanni/ Linhagem da Izabel -Geração: 9º -Senhor: Gabrielle -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘ Aparência: ◘◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: ◘◘ Acuidade: ◘◘◘ Briga: Empatia: ◘◘◘ Expressão: ◘◘◘ Intimidação: ◘◘◘ Liderança: Manha: Lábia: ◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: Etiqueta: ◘◘◘ Armas de Fogo: Furto: Armas Brancas: Performance: ◘◘◘◘ (Cânticos Piratas) Furtividade: ◘◘◘ Sobrevivência: ◘◘◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘ Computador: Finanças: Investigação: Direito: Medicina: ◘ Ocultismo: ◘◘◘ Política: Ciência: ◘◘ Tecnologia: ─ Outras Características ─ Tecer: ◘◘◘ Navegação: ◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ - Presença: ◘◘◘ - Auspícios: ◘◘◘ - Ofuscação: ◘◘ ◘- Animalismo: ◘◘─ Antecedentes ─ -Geração: ◘◘◘ -Mentor: ◘◘ (Gabrielle-Morta) ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘ ─ Humanidade/Caminho ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘. ◘◘─ Pontos de Sangue ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘◘◘.◘◘◘◘ Sangue Por Turno: ◘◘ ─ Qualidades ─ - Desperto Abraçado - Linguista Nato (Espanhol, Caribenho, Inglês e Francês) - Conhecimento Poético - Sintonia Celeste - Segunda Visão[/color] ─ Defeitos ─ - Aura Mística - Dieta Restrita - Imagem Sem Reflexo ─ Informações Adicionais ─ Fala Caribenho, Espanhol, Inglês, Francês e Holandês -||Avatar||- Essência: Primordial Arete: ◘◘◘◘ Avatar: ◘◘◘◘ ─ Esferas ─ Tempo: ◘◘ Correspondência: ◘ ┼ Descrição do Personagem ┼ - Cabelo: Castanho escuro - Cor dos Olhos: Azul - Altura: 1,67cm - Peso: 52kg - Idade Real: - Idade Aparente: 23 anos - Nacionalidade: São Martinho - Cor de Pele: Clara - Imagem: - Cecília Dumont:
- História:
- 1821 – Nascimento, Infância e Magia
Em uma noite de tempestade finalmente nascia a menina que se chamaria Cecília Dumont, sua mãe que pertencia a uma família de pescadores e originalmente descendente de holandeses logo reconheceu o cabelo escuro da menina, assim como a pequena marca de nascença escondida atrás de uma de suas orelhas.
Filha de um comerciante francês a menina só veio conhecer o pai aos 4 anos, sua mãe incapaz de sustenta-la exigiu que o homem ao qual se entregara cuidasse de Cecília, possuindo o mesmo tom de cabelos e a marca de nascença da família Dumont a criança logo foi aceita por Léon Dumont.
Léon Dumont abriu um ponto de comercio em São Martinho para criar a filha, Cecília recebeu a educação que caberia a uma moça de família, porem era impossível para menina permanecer longe de sua origem. Visitando frequentemente a família de sua mãe, a garota cresceu ouvindo histórias de piratas e tecendo redes, nas horas que seu avô materno não estava no mar este lhe ensinava a tocar acordeom.
Apesar de não gostar de ver a filha assim Léon não criava objeções, era com a mãe que a garota ficava quando o pai tinha que viajar e seria impossível evitar que a mesma aprendesse a cultura de sua família materna.
Foi aos 15 anos que a jovem descobriu ser uma desperta, sem ideia do que era Cecília descobriu no melhor amigo de seu pai e parceiro de negócios Claude Leduc, este foi o primeiro professor de Cecília e começou a lhe instruir na intricada arte magica da qual a garota tinha talento.
- 1844 – Abraço
Com os negócios em baixa Léon decidiu se arriscar em uma grande empreitada, comprando ele mesmo uma embarcação e recolhendo algumas iguarias da ilha este faria uma viagem para a Inglaterra, Cecília permaneceria com sua mãe já que a viagem era arriscada e perigosa demais para uma jovem mulher de 23 anos.
Apesar de não ficar satisfeita Cecília aceitou a viagem do pai, permanecendo na casa da mãe a garota não conseguiu conter o choro quando uma tempestade se formou algumas horas depois da partida da embarcação do pai.
Naquele dia nenhum pescador tentou sair, e a tempestade durou por quase uma semana, depois da tempestade Cecília permanecia seus dias no cais, tocando seu pequeno acordeon, incapaz de acreditar que seu pai não voltaria.
Cecília permaneceu no cais por mais de três meses, a jovem voltava para casa apenas para comer e dormir. Foi em uma noite de lua cheia que a mesma conheceu Gabrielle, sua música triste havia chamado a atenção da cainita. Escondendo sua real natureza Gabrielle conversou por muito tempo com Cecília, o interesse da cainita crescia mais e mais a cada noite.
Por fim foi numa noite sem lua que Cecília foi abraçada, a jovem havia tentado suicídio e Gabrielle a impedira, transformando-a em sua criança. Pela manhã apenas o acordeon velho de Cecília foi encontrado no cais, a família da moça acreditou que por fim está havia se entregado ao mar.
- 1845 – Família Em sua nova vida Cecília teve pôr fim a confirmação de que seu pai havia morrido, essa confirmação deixou a jovem abalada, mas os cuidados de Gabrielle logo lhe devolveram a vontade de continuar.
Começando a aprender sobre os conhecimentos de sua linhagem Cecília a cada dia descobria uma nova mudança em seu corpo, seus olhos azuis passaram a ver coisas que antes eram incapazes.
Tal fato fez com que Gabrielle a levasse para Nova Orleans, onde a jovem por fim conheceu a família de sua mentora e senhora, a inserção na família de Izabel foi feita com cuidado mas isso não evitou com que Cecília preferisse se isolar a ser um estorvo para relação clara de Gabrielle com Lucien.
- 1864 – Torpor
Entretida com seus estudos Cecília muitas vezes passava as noites sozinhas em seu quarto, o dom magico de seu sangue parecia ter se apagado embora sua nova natureza houvesse criado novos dons.
A pedido de Gabrielle, Cecília estudava com a mesma por diversas noite na casa de Lucien, sempre educada com o mesmo a neófita não sabia ao certo como agir perto deste, as histórias sobre sua nova família ainda lhe eram desconhecidas, embora o nome Duncan tivesse lhe sido mencionado a cainita evitava o assunto, principalmente quando estava com Gabrielle ou Lucien.
Foi em uma noite de estudos que a mesma ganhou de Gabrielle um colar, a rosa dos ventos que a mesma adorava usar agora pertencia a Cecília que misteriosamente sentiu sono ao usa-lo.
- Relicário:
Relicário:
Última edição por King Narrador em 25/11/2016, 13:13, editado 22 vez(es) | |
| | | King Narrador
Mensagens : 829 Data de inscrição : 19/02/2016
| Assunto: Re: Evolução de Personagens 23/8/2016, 15:59 | |
| Danto- Eleanor Arbuthnot Patterson:
- Principal:
-Nome: Eleanor Arbuthnot Patterson -Jogador: Danto -Natureza: Camaleão -Comportamento: Galante -Conceito: Errante -Clã: Kiasyd (Sidhe Toreador) -Geração: 7ª
- Linhagem:
- Atributos:
─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘◘◘ Vigor: ◘◘
─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘◘
─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘
- Habilidades:
─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: Acuidade: ◘◘ Briga: Empatia: ◘◘◘◘ Expressão: ◘◘◘◘ Intimidação: ◘◘ Liderança: ◘◘ Manha: ◘ Lábia: ◘◘◘
─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: ◘◘ Condução: ◘ Etiqueta: ◘◘◘◘ Armas de Fogo: ◘ Furto: Armas Brancas: ◘ Performance: ◘◘◘ Furtividade: ◘◘◘ Sobrevivência: ◘◘
─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘◘ Computador: Finanças: ◘ Investigação: ◘◘◘ Direito: Medicina: Ocultismo: ◘◘ Política: ◘◘ Ciência: ◘◘ Tecnologia:
─ Outras Características ─ Cultura da Camarilla: ◘◘ Cultura do Clã Toreador: ◘ Larceny: ◘◘ Sedução: ◘◘ Sentir Dissimulação: ◘◘ Culinária: ◘◘◘◘ [Culinária Inglesa] Panificação: ◘
- Vantagens:
─ Disciplinas ─ Mytherceria: ◘◘◘◘ Presença: ◘◘◘ Auspícios: ◘◘◘
─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘◘ Recursos: ◘◘◘◘◘ Influência: ◘◘◘◘ Contatos: ◘◘◘ Lacaios: ◘◘◘ Status: ◘◘ Mentor: ◘◘◘◘ Aliados: ◘◘◘ Rebanho: ◘◘ Domínio: ◘◘ Adega: ◘ Closet Executivo: ◘ Biblioteca: ◘
─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘
─ Humanidade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘
─ Pontos de Sangue ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘◘◘.◘◘◘◘◘.◘◘◘◘◘ Sangue Por Turno: ◘◘◘◘
- Qualidades & Defeitos:
─ Qualidades ─ Indelible Ingerir Comida Impressive Restraint Distracting Aura Linguista Nato Resistência a Magia Master of Masquerade Rubor de Saúde Idioma [Frances, Espanhol, Hebraico, Latim, Russo e Alemão, Árabe, Turco, Grego e Italiano] Cold Read Vontade de Ferro Título [Arconte] Múltiplas Identidades Inofensivo para Animais Sangue Doce Prole Leal
─ Defeitos ─ Segredo Sombrio Ressentimento do Senhor Fraqueza do Clã [Toreador] Favor [Robert of Edinburgh]
- Informações Adicionais:
Domínio: Casarão no French Quarter -> Beauregard-Keyes HouseRebanho: 7 Fontes -> Mary, artista plástica local/ Jonas, policial /Michael, empresário/ Blake, traficante de drogas/ Christopher, assessor do Senador da Louisiana/ Amanda, hacker/ Sarah, redatora do The Times-Picayune. Recursos: Herança familiar, venda de drogas, venda de informações e investimentos em empreiteiras do setor civil e naval internacionais. Lacaios: Gideon Bachman, gestor dos bens financeiros e imobiliários; Rachel Carroll, personal stylist Status: Ancillae da corte de NO. Influência: Alianças e influencias espalhadas por dentro do partido Republicano que se estendem até a casa branca, chegando a alcançar jornais, revistas e canais menores norte-americanos. Contatos em NO: Karol Summer (Nosferatu Harpia); Karla Hammer (Gangrel Harpia); Ellen Manfro Cascorni (Ventrue Harpia) Aliados em NO: Ivy Carter (Malkav Harpia); Simone Girani (Toreador Harpia) Mentor: Juliet Parr Codinomes Locais: Pixie, Malkaviana/ Penelope, Toreador/ Patrícia, mortal, alta sociedade/ P, mortal, submundo/ Patty, mortal, boêmia/ Pam, mortal, punk. Línguas: Inglês, Frances, Espanhol, Hebraico, Latim, Russo e Alemão, Árabe, Turco, Grego e Italiano.
- Descrição do Personagem:
- Cabelo: Castanhos - Cor dos Olhos: Púrpuras - Altura: 1,68 m - Peso: 56,8 kg -Data de Nascimento: 18 de setembro de 1809 - Data do Abraço: 24 de janeiro de 1834 - Nacionalidade: Escocesa - Cor de Pele: Branca
- Imagem:
- Imagens Adicionais:
- Vassalos:
Gideon Bachman, o Protetor: Rachel Carroll, a Criativa:
- Nest:
Mary Davis, artista plástica local Jonas Johnson, policial Michael Green, empresário Blake Gonzalez, traficante Christopher Smith, assessor do senador do estado Amanda Baker, hacker Sarah Lewis, redatora do The Times-Picayune
- História:
- Shattering:
A primeira grande parte da minha vida foi marcada pelo sobrenatural. Nasci como uma herdeira da casa Scathach, recebendo incontáveis luxos e tratamentos especiais pelos meus irmãos Sidhe, meus desejos eram prontamente atendidos, recebi a mais arcaica e tradicional educação. Entretanto eu nunca me sentia completamente satisfeita com o que possuía, fugia das redomas de proteção para encontrar outros Kith, fazia vários amigos entre os plebeus, principalmente entre os Satyr. E foi por causa dessa minha natureza extrovertida, exploradora e criativa que aceitei o desafio de um amante Satyr: “Entrar no castelo de Edimburgo e roubar a mais cara garrafa da adega”. Estranho como minha história pode começar de maneira tão simples, não é? Mas a verdade é que para os Kith, não existem muitas razões para grandes preocupações ou traumas, não quando você é extremamente jovem e inconsequente é claro. Carpe Diem. Eu então invadi o castelo usando alguns pequenos truques, os guardas foram fáceis de ludibriar e em poucos instantes estava dentro da adega, com as garrafas em mãos. Mas um barulho chamou minha atenção, alguém estava adentrando a adega e eu precisava me esconder. Pensei que meus truques poderiam me distanciar do mundo adormecido, os olhos mundanos jamais seriam capazes de me ver, mas os olhos que me encontraram, eram poderosos, antigos e capazes de ver muito além da carne e do plano físico. O par de olhos daquele desconhecido me olhavam com uma enorme admiração, como se uma espécie de divindade estivesse à sua frente, eu tentei ser simpática, tentei convence-lo de me permitir ir embora sem levar os vinhos, era tudo uma grande brincadeira. Mas a admiração se transformava em obsessão, os olhos dele se transformavam em algo tenebroso e em frações de segundos ele se transformava, de homem para demônio. Ele avançou contra mim, atirando-me contra o chão e cravando suas presas no meu pescoço. Ainda hoje me recordo perfeitamente do desespero, meus pés se balançando, os calcanhares batendo forte contra as pedras, minhas unhas cravadas nas costas daquela besta em uma falha tentativa de causar ferimentos. Eu fui assassinada por aquele homem, devorada pela besta daquele demônio e transformada pelo sangue daquele que seria meu Senhor. E esse foi só o começo do grande pesadelo... Eu fiquei desacordada por alguns instantes, na realidade, morta. Mas despertei quando senti o vitae dele descendo pela minha garganta. A dor era insuportável, gritava até partir minhas cordas vocais. Sentia uma força selvagem e incontrolável destruindo minha alma, matando meus órgãos e arrancando minha pureza. Meus ossos tremiam e se fragmentavam, meus lábios rachavam e sangravam violentamente, meus olhos não eram capazes de ver nada além de borrões e vultos ao meu arredor. E o mais horrível era que todos os ferimentos agonizantes eram curados apenas para nascerem novamente... Esses horrores duraram exatamente nove dias inteiros. Na nona noite eu consegui me curar e não sentir mais nenhum osso quebrar, meus lábios estavam inteiros e meus olhos finalmente conseguiam ver. Não havia mais nenhuma dor, não havia mais nada, absolutamente nada. Eu era um cadáver ambulante, o desespero cresceu e eu corri feito uma fera dentro do calabouço em que eu me encontrava. Gritava o nome dos meus amigos, meus familiares e não ouvia nenhuma resposta, estava sozinha, presa no calabouço do demônio que havia me transformado em uma abominação. Uma semana depois eu já havia desistido, nem haviam mais lágrimas para serem choradas nem necessidade de gritar ou me descabelar. Eu ficaria ali presa para sempre e me concentrei apenas em encontrar minha própria paz. No silencio daquelas noites eu ouvia os sons de gritos pelo castelo, ecoando pelos corredores, havia alguma alma verdadeiramente perturbada naquele lugar. Demorei muito para entender que o louco era o demônio que havia me devorado. Foi meu primeiro sorriso depois da terrível experiência do abraço. Eu recebia alimento através de um buraco na parede, um guarda do local sempre se colocava a vários metros de distância da minha prisão e empurrava com uma vassoura uma bandeja com pães, agua e algumas frutas secas velhas. E foi através desse buraco que eu ouvi uma voz feminina ecoar dentro dos corredores do calabouço. Eram sempre homens que passavam por aqueles lugares, rapidamente me estiquei para conseguir gritar pelo buraco. A resposta foram vários homens correndo em direção a minha prisão, abrindo a porta e me agredindo até cansarem...
- Awakening:
A noite seguinte ao espancamento foi inesperada, acordei com o som do abrir da pesada porta de ferro que me aprisionava. Um guarda claramente hipnotizado obedecia às ordens da voz feminina da noite anterior. Foi nessa ocasião que conheci Lady Dancort, ela ficou surpresa ao ver que uma prima de primeiro grau estava recebendo tratamentos tão cruéis e sem se importar com as nossas claras diferenças, afinal, eu sempre fui muito exótica, ela me tirou do calabouço e me levou até os próprios aposentos. Tomei meu primeiro banho, vesti minas primeiras roupas e finalmente podia me olhar no espelho. Carinhosamente Lady Dancort me adotou como uma irmã mais nova, durante toda sua estadia no castelo de meu Senhor, ela me ensinava sobre a natureza cainita, sobre os impulsos, as fraquezas e os poderes. Ela me ensinou a me alimentar de vitae e se surpreendeu com a minha capacidade de manter a humanidade. Tudo ocorria muito bem, até meu Senhor, Príncipe Julian de Glasgow descobrir que eu havia escapado do calabouço. Ordenando uma busca e tomado pelo ódio, ele desejava me capturar e me aprisionar para todo sempre. Lady Dancort ficou aterrorizada ao ver a vergonha que, meu Senhor, sentia da minha existência e convocou o Senhor dela, Príncipe de Edimburgo. Vivi terríveis momentos de medo enquanto aguardava a chegada do Príncipe Robert de Edimburgo, me escondendo nos mais sujos lugares da cidade de Gasglow. Mas finalmente, após um mês de espera, ele finalmente chegou e Lady Dancort me convocou ao castelo. No exato momento que Robert colocou seus olhos sobre mim ele disse: “Aproxime-se minha criança”. E eu não fui capaz de conter minhas lágrimas, minha euforia. Corri em direção ao Príncipe Robert e me coloquei de joelhos a sua frente. O ancião estava claramente encantado com algo que para mim era simplesmente comum, dos meus olhos escorriam lágrimas, não havia vitae vertendo deles. Muitos me acusariam de heresia e me jogariam à fogueira, por Deus, meu próprio Senhor faria isso! Mas Príncipe Robert me acolheu e comunicou a seu irmão, Julian de Glasgow que levaria consigo a prole bastarda que o próprio havia criado. De bom grado, meu Senhor, me entregou ao Príncipe Robert e me proibiu de voltar à Glasgow, renegando minha existência e se recusando a aceitar-me como sua própria prole. As proles mais antigas de Julian me olharam com desprezo e eu retribui o olhar deles com um carinhoso sorriso. Afinal, porque eu me preocuparia com vermes?
E assim começou o meu caminho dentro da sociedade Cainita. Como a mais jovem prole de Robert de Edimburgo, participando de sua corte e dos grandes bailes. Todos olhavam para mim como uma verdadeira Toreador, alguns rumores eram inevitáveis por causa dos meus olhos púrpuros, mas minha irmã, Lady Dancort cuidava de fazer esses rumores desaparecem rapidamente. Eu tenho uma enorme gratidão pelo homem que eu passaria a chamar de Pai e pela mulher que eu passaria a chamar de Irmã. Eles me acolheram como uma igual, me instruíram da maneira mais tradicional e honrada que um filho do clã das rosas pode ser instruído. Eu me dediquei intensamente, com tanta intensidade que acabei por desenvolver o Transe que apenas os verdadeiros Toreador possuem. Jamais esquecerei da face de meu Pai ao ver meu primeiro Transe diante uma estátua ainda em construção em um ateliê na cidade.
Lady Dancort foi então convidada por uma corte aliada, a famosa e imponente corte de Londres. Minha irmã imediatamente correu aos meus aposentos com a carta de convite em mãos, alegre como uma ninfa, ela dançava e enaltecia a glória daquela oportunidade. E em meio ao entusiasmo, ela me convidou a acompanha-la, seria sua Dama de Honra na corte de Londres. Saltei da cama e a abracei com toda a força que possuía, finalmente teria uma oportunidade de conhecer o mundo, de ver a grande Londres, de vivenciar o futuro da humanidade com meus próprios olhos.
- Becoming:
Eu cheguei em Londres durante o período conhecido como Era Vitoriana. Deus como eu adorava os longos vestidos! As casas de teatro, as operas, as ruas, eu deveria ter nascido Londrina. Acredito que a precisa data de minha chegada à Londres foi 1851, eu possuía exatos dezessete anos cainitas, uma neófita completamente inexperiente e eufórica pela efervescência cultural da grande cidade. Lady Dancort já era considerada uma Ancillae nessa época e foi recebida com enormes condecorações à corte, atuando como a primeira dama da Primógena Toreador de Londres. Foi dentro das bibliotecas da corte de Londres que eu me apaixonei perdidamente pela literatura, pelas grandes histórias de ficção e fábulas. Adorava a possibilidade de construir narrativas, inventar personagens, declamar os poemas e poesias. Sem me preocupar, já estava completamente inserida no cenário da Dramaturgia Inglesa. Minha natural capacidade de interagir com os mortais era uma enorme surpresa para todos os Toreador locais, eu simplesmente desaparecia junto aos vivos, respirava, comia, ria, espirrava, sentia frio, calor. Minha fama rapidamente se espalhou por toda corte Londrina, Eleanor the Living, Eleanor the Vital, Eleanor the Breathing. E sinceramente, eu adorava esses nomes. Infelizmente a minha fama se tornou grande demais, maior do que desejava e muito maior do que eu poderia controlar. Aos poucos os olhares de admiração se tornaram olhares de inveja, muitos começaram a dizer que eu era uma “Carniçal de Luxo de Lady Dancort”. E mais uma vez eu sofreria para as mãos de um cainita descontrolado... Um Brujah local que nutria um ódio enorme pela minha existência invadiu uma das minhas apresentações em um teatro mortal, determinado a me desmascarar ele tentou me forçar a beber o sangue de alguns companheiros de peça enquanto a plateia fugia do local. Eu me recusava veementemente, alguns atores eram bêbados, outros fumantes, vários deles tinham doenças em seus organismos. Nada disso seria um verdadeiro problema para os cainitas tradicionais, mas eu jamais poderia me alimentar de uma fonte suja, minha sensibilidade a mortalidade era tão elevada que eu já tinha até pego alguns resfriados quando mais jovem. Ele então continuou com a tentativa de me desmascarar, ele era muito mais forte e em um excesso de raiva, partiu o pescoço de um ator em minha frente e empurrou meu rosto contra o sangue que jorrava do pobre homem. Minha besta acordou, a fome tomou conta do meu corpo e eu bebi aquele sangue sujo. O Brujah ficou ensandecido por estar errado, envergonhado, furioso, ele entrou em frenesi e tentou me destruir com a força da Potência do sangue. Vários murros, socos, chutes, eu só era capaz de me encolher e chorar por ajuda. Pela entrada do Teatro, adentrou um dos Xerifes de Londres. Era uma mulher atlética, com olhos determinados e uma força que sobrepujou o Brujah enfurecido em segundos. Ela então se aproximou de mim, me tirou do chão e sorriu ao ver que eu ainda estava viva. Essa mulher era Juliet Parr, minha mãe. Juliet levou o Brujah a julgamento e me ofereceu o próprio refúgio por aquela noite, quando ela retornou ao local, me encontrou em um estado deplorável. Eu estava sofrendo muito com as doenças do sangue daquele homem morto, tossia sangue, me contorcia de dor, tuberculose, sífilis e várias outras enfermidades estavam instaladas dentro de meus órgãos por causa do consumo excessivo do sangue daquele pobre homem. Juliet se aproximou e olhou nos meus olhos, ela me viu, me reconheceu, me compreendeu e me abraçou.
- Polycephaly:
No final do século XIX, Lady Dancort teve que retornar à Edimburgo por causa do sono que alcançou nosso Pai. Ela gentilmente me convidou a acompanha-la, mas minhas raízes em Londres estavam profundas demais, escolhei permanecer ao lado de minha Mãe, Juliet Parr. Atuando como uma de suas delegadas, eu era os olhos da justiça da Camarilla entre os mortais. Minha área de atua era situação na região norte da cidade, monitorando as ações dos caniçais da Torre de Marfim, enfrentando os mortais que serviam os inimigos e minimizando os impactos da presença dos Cainitas na cidade de Londres. Entretanto, uma grande surpresa estava reservada para o meu destino... Minha mãe foi eleita Justicar do clã Malkaviano! Ela ficou extremamente honrada e aceitou imediatamente a difícil missão que se tornar uma representante do próprio Círculo Interno da grande Torre de Marfim. Eu por outro lado, entrei em pânico. Sem minha Mãe e sem minha irmã, o que eu poderia fazer? Claro que poderia sobreviver dos meus próprios recursos, mas já havia me habituado a ser a delegada de Londres, não aceitaria simplesmente voltar a apenas declarar poesias. Eu desejava algo grandioso, eu sabia que meu lugar não era pequeno e para minha sorte, minha mãe concordava comigo. Juliet Parr me elegeu como sua primeira Arconte. Minha mãe então me colocou a frente dos assuntos ligados a população mortal Europeia, fiz várias viagens durante os anos. Kiev, Moscou, Barcelona, Paris, Jerusalém, Nova Iorque, São Francisco, Nova Orleans e várias outras grandes cidades e em cada uma delas eu construí algumas personas, expandindo pequenas redes de espiões, lacaios, recursos, investimentos e rebanhos. Mas a belíssima Nova Orleans me conquistou, o French Quarter especialmente me trazia memórias de tempos mortais e místicos. A música, a cultura, a nostalgia de caminhar dentro de um vulcão cultural... Em 1948 eu recebi oficialmente meu domínio na cidade, um antigo casarão no French Quarter. Que rapidamente foi remodelado e reconstruído para ser um refúgio digno de uma Arconte. Logo transformei o local na minha Toca do Lobo, apesar de não ser nada simpatizante do nazismo, eu sempre adorei os nomes que o maluco de bigode dava para seus refúgios. Com o passar dos anos, fiz mais alguns investimentos pela cidade, comprando alguns apartamentos de vários portes diferentes, dos mais caros aos mais baratos. Construí minha adorável rede de rebanhos e de influências na mídia local, me tornei uma grande patrona da arte, da música e principalmente da literatura da cidade. Cada oportunidade que eu possuía, cada temporada vaga, eu retornava a Nova Orleans e me deliciava com a beleza da cidade. Foi em Nova Orleans que conheci minha queridíssima Rachel Carroll, minha segunda carniçal, já que o primeiro carniçal é uma longa história, acredito que ele já tenha quase cem anos, surpreendente não é mesmo? Ele ter quase a minha idade! Gideon Bachman é o meu forte, meu gestor, meu maior aliado. Seria minha primeira escolha de prole, mas eu jamais o colocaria em um terror similar ao que passei...
Você deve se perguntar agora, como uma jovem bastarda tão dependente de seus patronos poderia ser uma Arconte à altura da Camarilla? Querido leitor, você realmente acredita que essa é a versão totalmente verídica de minha história? E se eu lhe disser que o Brujah que me agrediu em Londres foi provocado durante vários anos por mim? E que ele era um rival em investimentos locais? E se eu lhe disser que eu nunca apostei nada com nenhum amigo para invadir o castelo e sempre desejei me tornar o que sou? Querido leitor, você não é nem capaz de saber quem eu realmente sou, acreditar nessa história é um ato inocente, não concorda?
- Hella Brenneman:
-Nome: Hella Brenneman “Patli” -Jogador: Danto -Natureza: Sobrevivente -Comportamento: Juiz -Conceito: Chantry Keeper -Clã: Tremere -Geração: 7º -Senhor: Aaron Daphné ─ Físicos ─ Força: ◘◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘ Aparência: ◘◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘◘◘.◘ Raciocínio: ◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘◘ Esportes: ◘ Acuidade: ◘◘◘◘ Briga: Empatia: ◘ Expressão: Intimidação: Liderança: ◘◘◘ Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: ◘◘◘ Condução: Etiqueta: ◘◘◘ Armas de Fogo: Furto: Armas Brancas: Performance: Furtividade: Sobrevivência: ◘◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘ Computador: Finanças: Investigação: Direito: ◘◘◘ Medicina: Ocultismo: ◘◘◘◘ Política: ◘◘ Ciência: ◘◘◘ Tecnologia: ─ Outras Características ─ Arquitetura: ◘◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Auspícios: ◘◘◘ Taumaturgia: Elemental Mastery: ◘◘◘◘◘ Hearth of Cabrakan: ◘◘◘ Path of Blood: ◘◘◘ Neptune’s Might: ◘◘ Path of Lion Blood: ◘◘ Posidon’s Might: ◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘◘ Mentor: ◘◘◘◘◘ Contatos: ◘◘◘◘◘ Fetiche: ◘◘ -Colar de Resistência Espiritual- Status no Clã: ◘◘ Status no Camarilla: ◘ ─ Virtudes ─ Convicção: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ The Road Of The Kings: Via Reglis ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘ -Qualidades- Quartermaster (3 pontos) – Lore of The Clans Keys to the Library (3 pontos) – Lore of the Clans Senhor de Prestígio (1 ponto) Língua: Inglês, Alemão, Mayan, Creole, Russo, Romeno (3 pontos) -Espanhol é o idioma nativo- Mentor Espiritual (3 pontos) – Espírito Maya Linguista Nato (2 pontos) -Defeitos- Caçado como um Cão (3 pontos) – Serpentes da Luz Responsabilidade Especial (1 ponto) – Cabala Chamas do Passado (2 pontos) - Tanaya Essoquila, Pisanob, meia-irmã. Segredo Sombrio (2 pontos) Cloistered (2 pontos) – Lore of The Clans -Rituais- - Nível 1:
Chime of Unseen Spirits (Ritaes of the Blood) Encrypt Missive (Ritaes of the Blood) Impressive Visage (Ritaes of the Blood) Learning the Mind Enslumbered (Ritaes of the Blood) Sense the Mystical (Ritaes of the Blood) Comunicar-se com o Senhor
- Nível 2:
Ascension of the Blood (Lore of The Clans) Preserve (Ritaes of the Blood) Seal Egress (Ritaes of the Blood) Craft Bloodstone (Ritaes of the Blood) Recorrer à Terra Natal
- Nível 3:
Sanguine Trail (Lore of The Clans) Amulet of Mnemosyne (Ritaes of the Blood) Travessia Incorpórea
- Nível 4:
Vigil of the Stone Guardian (Ritaes of the Blood)
- Nível 5:
Court of Hallowed Truth (Ritaes of the Blood)
┼ Descrição do Personagem ┼ - Cabelo: Castanhos Escuros - Cor dos Olhos: Verdes - Altura: 1,74 cm - Peso: 63 kg - Idade Real: 212 anos - Idade Aparente: 21 anos - Nacionalidade: Belizeana - Cor de Pele: Morena - Imagem:
┼ História ┼ - Origem:
Nativa de Belize, Hella nasceu em 18 de agosto de 1793. Filha de uma jovem de origem maya com um homem menonita de meia idade, sua infância foi marcada por um conflito profundo e étnico. Sua mãe a nomeou Patli diante os olhos dos deuses e espíritos mayas, mas seu pai a educou e batizou como Hella Brenneman. Como uma mestiça, havia pouquíssimo espaço e tolerância em relação a jovem criança que não queria nada além do básico de qualquer criança desejava. Sua prima Tanaya era dois anos mais velha que Patli e sua única amiga durante toda sua criação em sua terra natal. Mas o falecimento de sua mãe no verão de 1807 fez a vida então pacata da jovem mudar drasticamente, seus parentes por parte de pai a arrancaram a força das terras onde sua mãe vivia e a foçaram a adentrar a sociedade menonita. A religião, as vestes, os idiomas, os costumes. Uma colonização forçada, afinal, que escolhas uma garota de quatorze anos poderia ter sobre sua própria vida a não ser obedecer seu pai? Tanaya tentou se manter próxima, as várias fugas de Patli de sua vila germânica eram exclusivamente intencionadas para o encontro com a prima mais velha. As punições não eram singelas e a mão de seu pai era pesada demais para que a jovem moça pudesse desejar com as fugas, então, aos poucos a distância entre as primas se fortificou... Patli desapareceu por vários anos e Hella então pode finalmente viver, para alegria de seu pai. Ao completar vinte anos, em agosto de 1813 a jovem era a única de sua idade que não possuía um esposo, ninguém se interessava verdadeiramente por sua aparência mestiça, as idas à cidade se tornavam cada vez mais complicadas e a gota d’agua para a indignação completa de Hella foi quando seus olhos puderam novamente ver Tanaya, sua prima havia ficado por anos na cidade à espera de Hella que não retornou por seis longos anos! Magra, fraca e jogada pelas ruas da cidade, Tanaya estava à beira de sua própria morte. Hella então correu para ajudar sua prima, mas foi impedia por seus irmãos de fé. A jovem chorou de raiva e amaldiçoou todos eles, rogando à Cabrakan, que a punição para seus falsos irmãos fosse imediata, pois ela tinha a obrigação de salvar o próprio sangue, a sua verdadeira família! Suas preces foram atendidas, um espírito poderoso desceu dos céus e arrebatou os homens que a impedia, liberta, Hella correu para Tanya e a agarrou com os braços. Em prantos ela agradeceu ao espírito guardião que a salvara. Encantado com a força e o amor entre as duas, o Espírito decidiu guiar a mestiça e assim que sua prima estivesse saudável, as amigas deveriam seguir para o norte, mar à cima, em direção ao Mississippi.
- A Chegada à Louisiana:
Dezembro de 1814, as primas chegam ao território norte-americano e seguem o rio em direção a uma colônia francesa na região, a cidade de La Nouvelle-Orléans. O começo do ano seguinte foi marcante para as duas, pois foi a última vez que elas se viram em vida... 8 de janeiro de 1815, as duas jovens de terras distantes caminhavam pelas margens do rio quando o som de tropas se movimentando as alertou, o destino havia sido extremamente cruel para as quase-irmãs mayas, mais de setecentos britânicos subiam o rio e atiravam contra um acampamento de norte-americanos, as duas estavam no pior lugar possível, junto a margem do rio, elas foram alvejadas pelas duas tropas. O Espírito Guardião de Hella sussurrou em seu ouvido em meio aos tiros e gritos de desespero: “Deite-se no rio, feche teus olhos e aceite teu destino”. Não havia muito a ser feito, os olhos de Hella sequer eram capazes de encontrar Tanya e ela decidiu por ouvir o guardião e entregar aos deuses o destino de sua prima. O rio carregou o corpo ferido de Hella durante dois dias inteiro e uma noite, pois, no começo da segunda noite um homem a tirou da agua com cuidado e lhe disse: “Pelas águas fluem a vida, as riquezas e os tempos. Até mim você veio, como uma dádiva de Netuno.”.
- Os Primeiros Anos em Nova Orleans:
Hella foi abraçada como a quarta prole de Aaron Daphné, na data de 10 de janeiro de 1815, sendo a mais nova dentre os dois anciões e o outro neófito herbalista. Seu Senhor a explicou sobre o básico de sua nova condição física, espiritual e corporal. Tudo soava completamente sem sentido para os ouvidos da jovem de vinte e dois anos que buscava apenas sua própria liberdade. O guardião havia falhado com ela? Ou ainda pior, seria o guardião um espírito maligno que estava a se divertir com Hella? Ela seria então, da fria noite de janeiro de 1815, até a eternidade, uma maga da casa Tremere. Maga? Hella sequer acreditava em tais coisas... Foi então que seu irmão mais velho, Christopher Lapeyre, se aproximou. Afinal, seu Senhor estava ocupadíssimo com os problemas regionais e políticos da época e Lapeyre possuía tempo e vontade de auxiliar sua mais nova irmã. Ele então a ensinou sobre os conceitos herméticos da taumaturgia Tremere, lhe ensinou sobre a Camarilla, sobre os outros clãs. Ele foi seu primeiro mentor e entre os dois nasceu uma forte amizade que duraria até as noites atuais. Entretanto, Hella era nova demais para permanecer em Nova Orleans, já que o começo da década de 30 do século XIX, foi marcada pela primeira grande guerra entre os feiticeiros da cidade. Seu Senhor optou por enviar a mais jovem prole até a cidade de Dallas, para que ela fosse instruída em segurança.
- A Cidade de Dallas:
Hella chegou à dalas em 1831 e lá permaneceu até 1943. A mestiça chegou em uma região complicadíssima, no começo do século XIX, a região ainda fazia parte do México que recentemente havia se declarado independente da coroa espanhola. A jovem havia finalmente encontrado um lugar onde sua cor não seria estranha demais, onde sua origem ancestral não seria uma exclusividade bizarra e seu idioma poderia ser compreendido. Uma pequena felicidade se instaurou na neófita que se estabelecia como um aprendiz do primeiro ciclo da capela de Dallas. Mas a felicidade de Hella durou muito pouco, em 1836 vários assentamentos norte-americanos e pertencentes a república do Texas dominou a região e em poucos dias, a região ganhou sua independência do México e o idioma e a cultura dos americanos se espalhou como uma praga. Amargurada com a situação mortal, Hella decidiu se dedicar exclusivamente à sua capela... Os anos se passaram e a genialidade da neófita atraia a inveja dos mais experientes, parecia não haver nenhuma mente capaz de rivalizar com a da determinada e dedicada aprendiz. Cada livro, cada tomo, cada pergaminho, não havia leitura que fosse disponibilizada à Hella que ela prontamente lia e decorava cada frase. E foi durante essa leitura assídua e obsessiva que a jovem encontrou as plantas originais da construção da capela de Dallas, a arquitetura surgiu como apenas mais um ramo de pesquisa, mas terminou por se tornar o grande fascínio e paixão da inteligência incomparável e Hella.
- Sob a tutela da Regente:
22 março de 1869. Uma data inesquecível para a memória de Hella, pois, pela porta de sua sala de estudos adentrou a própria Regente de Dallas, uma antiga e poderosíssima anciã da Casa Tremere. Hella não havia sequer visto a mulher até aquela noite, a Regente então caminhou em silêncio até Hella e a ofereceu o cargo de Aprendiz da Regente de Dallas, uma honra que jamais será tomada da alma da jovem mestiça. E então, ao lado da Regente, ela permaneceu até o primeiro sonho lhe arrebatar o descansar. Até esse sonho acontecer, a jovem dedicou sua existência à Regente, abdicou de sua humanidade para ser instruída no nobre caminho dos Reis. Abdicou de seu passado para aprender os mistérios mais profundos do sangue e foi desafiada a criar sua própria linha mágika de Taumaturgia. Hella rapidamente ascendeu ao quarto ciclo de mistérios da Capela de Dallas, em 14 de junho de 1884, com apenas 69 anos de abraço, ela se tornava a mais jovem cainita da Casa Tremere a ascender ao quarto ciclo de mistérios, sendo comparada aos antigos membros de Ceoris e até mesmo ao progenitor de toda a Casa. A regente estava encantada com o potencial de sua Aprendiz e desejava profundamente leva-la até Vienna. Isso se o desafio da criação não houvesse ecoado com tanta força na mente de Hella, e assim o primeiro sonho aconteceu.
- O Regresso:
27 de dezembro de 1884, Hella acorda afoita e olha diretamente para um espirito da terra, era seu espírito Guardião. Ele então ordenava para que a jovem retornasse aos seus ancestrais, que ela reencontrasse finalmente seu destino e que não haveriam mais razões para ser apenas um aprendiz. Era chegada a hora de ser finalmente independente e orgulhar seus antepassados. Sem receio, Hella seguiu até a Regente e a notificou: Ela iria até Yucátan para realizar suas pesquisas e construir sua própria linha, uma feitiçaria que seria capaz de influenciar a terra e seus mais profundos aspectos e força. Hella já havia avançado muito seus estudos nas formas elementais arcarnas e herméticas, assim como já havia aprendido sobre o poder das águas. Seria então, conhecer suas raízes mais profundas, sua origem, sua terra, eu povo, seu lar. Diante da determinação de Hella, a Regente autorizou a viagem a distante região mexicana de Yucatan.
- O Coração de Cabrakan:
03 de maio de 1885, A longa viagem finalmente chegava a seu fim... A mestiça chega na região de Yucátan e imediatamente a voz do guardião se torna mais forte e constante, era como se o espírito estivesse muito mais forte e capaz até de se manifestar quando assim desejava. Ele foi o grande Guia de Hella por aquele território complicado e selvagem. Haviam metamorfos e sádicos cainitas que se auto intitulavam Sabá. Os riscos eram enormes e alguns confrontos foram simplesmente inevitáveis, mas os espíritos ancestrais estavam ao lado de Hella e ela conseguia superar todos os desafios, até chegar no final do mês de maio até o próprio guardião, em carne e osso. Um grande xamã Maya, o responsável pela expansão espiritual e mental de Hella. O xamã a ensinou sobre o passado, sobre os deuses e sobre o sangue poderoso que corria na essência do ser de Hella, com o xamã ela aprendeu sobre a magika natural de seu povo, os rituais, os costumes e o verdadeiro poder de um xamã Maya. Ela permaneceu até metade de 1890 junto com o xamã, partindo de volta à Dallas assim que finalmente o objetivo havia sido alcançado: A Criação da linha Taumatúrgica de Hearth of Cabrakan.
- Rosas e Sangue:
Julho de 1890, Cidade de Merida, México. Em seu caminho de volta, Hella é forçada a obter refúgio na grande cidade de Merida. Pois seguir em frente seria arriscar-se a cruzar o caminho de uma matilha faminta de lobos e seus companheiros metamórficos. Assim, a jovem Tremere adentrou a cidade de Merida sem saber que a mesma era uma fortaleza Sabá. Rapidamente ela foi capturada e lançada no calabouço da fortaleza. Os selvagens membros do Sabá logo se interessaram pela sua nova prisioneira, afinal, os Tremere eram raramente vistos sozinhos e em viagens por territórios tão distantes das capelas, longos interrogatórios foram feitos, dolorosas seções de tortura e quando a mesma havia chegado à conclusão que aquele seria seu fim, sua prisão foi revogada e os servos de uma antiga anciã adentraram o local, conduzindo a fraca Hella até uma belíssima mansão local, oferecendo à ela um banho, roupas novas e sorvos. Quando Hella havia finalmente se recuperado, os servos a levaram até a líder daquele forte, uma anciã Toreador que comandava os cainitas daquela região, uma anciã tão antiga quanto a própria regente de Dallas. E assim que a anciã perguntou quem era o tutor de Hella, a jovem não temeu em revelar o nome poderoso da Regente de Dallas, o nome dela era forte o suficiente para romper os céus e silenciar a todos. A Dama do Sabá então soube que estava diante de uma neófita especial e trata-la como uma prisioneira seria um erro gravíssimo. Então, ela ofereceu a Hella um refúgio temporário, até que o caminho de retorno fosse assegurado pelo Sabá e os metamorfos fossem afastados. O refúgio “temporário” só terminou em março de 1903, com a chegada da própria Regente da Capela de Dallas na cidade de Merida.
- Ultimas Noites em Dallas:
Retornando para Dallas no final de 1903, Hella teve finalmente a oportunidade de receber instruções diárias da Regente da capela local. Não só os ensinamentos se tornaram mais profundos, mas também se transformaram em uma relação mais próxima. A regente decidiu por romper a humanidade de Hella e a instruir no caminho dos Reis, um processo complexo que destruiu a antiga personalidade da jovem mestiça. Outrora, Hella fora carismática e excelente com as palavras, extremamente comunicativa e de fácil convívio. Mas ao perder sua humanidade, a jovem agarrou-se ao lado mais forte da moeda de poder. Um verdadeiro líder precisa ser forte, mesmo que seus vassalos sejam intelectuais e feiticeiros, seria necessário destacar-se pela força em todos seus sentidos. As memórias da vida mortal também se ofuscaram, desinteressantes e pouco úteis, as memórias foram petrificadas no coração de rocha da nova Tremere que surgia diante dos membros da Capela local. Um comportamento mais forte surgiu aos poucos, as gentilezas perderam espaço para tomadas de responsabilidade e demonstrações de liderança. A mudança ocorreu através de rituais muito antigos, ministrados pela própria Regente de Dallas. Envolvendo sempre a presença de sangue, juramentos, sacrifícios e exposições a situações extremas. Os maiores desafios envolviam o controle da própria Besta, foram vários frenesis e medos escarlates até que finalmente não havia mais nenhum resquício da humana que outrora Hella fora. A regente então a guiou, passo por passo, a tornar-se a mestre de sua própria Besta. O primeiro passo para Hella será sempre o mais importante, afinal, como pode um ser considerar-se líder se ele não é capaz de controlar a si próprio? E como um cavaleiro a seguir seu Rei, Hella foi convocada por sua Regente para consolidar a paz em Nova Orleans. O retorno à cidade de NO aconteceu em agosto de 1943, quando o tratado de paz foi assinado e a partir desse ponto, a aprendiz ouviu as ordens de sua Regente. As ordens eram complexas e desafiadoras: Auxiliar a construção da nova Capela de Nova Orleans e tornar-se a guardiã da mesma. A partir daquele momento, seria Hella a nova Tremere da Capela de Nova Orleans e a arquiteta da nova era da Casa Tremere local.
- As Palavras de Hella Sobre Nova Orleans:
A água é o sangue da terra. Nasci Patli, tornei-me Hella Brenneman e reencontrei-me Patli. Uma mestiça de terras distantes que caminhou pelas sombras por muitos anos, me perdi em meus próprios medos e na minha ausência de força. Eu fui frágil, inocente e sonhadora. O destino me agarrou pelas mãos e me atirou nas correntezas do Mississipi, ele não me perguntou se eu sabia nadar ou não, sequer olhou nos meus olhos, apenas atirou-me com força e eu sobrevivi. Das águas eu me ergui, filha da terra, aquela que domará os elementos. Muitos hoje sequer sabem a minha origem, os olhos surpresos pelo nome germânico posto sob a face de uma mulher indígena do caribe, são rapidamente substituídos pela necessidade de abaixar a cabeça e reconhecer o lugar em que estou e por todo caminho que eu ainda irei percorrer. Eu apenas comecei, pois, a filha da Terra tem por direito tudo que sobre ela está e tudo que for conquistado será em prol da Casa Tremere. Ambição não é nenhuma vergonha, eu fui lapidada na líder que hoje caminha pelos salões da Camarilla e inspira ordem, na guardiã que controla com força a ordem e a hierarquia dentro da capela. Eu agarrei-me à montanha e ninguém irá me tirar dela, somos uma só e se não for um convidado serás esmagado por nossa força. Atualmente sou a Magus dos Elementos de Nova Orleans e me encontro no sexto ciclo de mistérios da Casa Tremere, assim como, possuo um reconhecimento notório pela minha participação na Camarilla local, é meu dever moral preservar a manutenção das leis, das hierarquias e dos postos, cargos e títulos. Existem acima de mim apenas três membros da Casa Tremere, meus superiores e parentes de vitae. Meu Senhor, é o próprio Primógeno da Camarilla, o ilustre Senhor Aaron Daphné, um grandioso e incomparável Magus da água, para com ele devo minha eterna gratidão e reservo a ele as minhas palavras e meus juramentos de confiança e servidão. Chistopher Lapeyere, meu irmão mais velho e a primeira prole de Daphné. Um grande elo de respeito mútuo foi construído com o passar dos anos, ele foi meu primeiro tutor e um dos poucos a conhecer o meu antigo código moral. Somos irmãos, mas eu sei perfeitamente como está posta a balança de poder nessa relação de grande respeito e admiração. Mirela Jules, minha irmã, segunda prole de Daphné. Nossa relação é complicada e distante, a mesma nunca buscou tratar-me com respeito ou sequer reconhecer meu esforços e capacidade de criação diante das mudanças que ocorram a partir do meu retorno à capela. Entretanto, cabe a mim cumprir com os deveres que a hierarquia pré-define, hoje ela é minha superior. Amanha? Provavelmente não. Mas enquanto o hoje rege, ela receberá meu respeito absoluto. Entre os meus iguais existem duas mulheres, proles de meus irmãos. A primeira delas é Isabella Gardi, prole de Chistopher. Uma grande amiga e importante companheira de funções ritualísticas em prol da manutenção, segurança e gerenciamento da capela. Sem ela, eu não seria capaz de ter erguido a capela até onde ela está e sem ela não haveria como arquitetar tudo com tanta maestria, nossa relação é positiva e muito próxima. Stephanie Estrada é a carismática e espontânea prole de Mirela. Por mais exótico que isso possa soar, nossa relação é bem favorável. Entenda, somos iguais na hierarquia da Casa Tremere, nosso convívio é quase diário e ela possui tantos méritos quanto eu. E no fim das contas, ela me lembra graciosamente como era a minha relação com uma antiga parente que perdi a muitos anos atrás. Agora, eu poderia até refletir sobre os inferiores a mim na hierarquia da capela, mas não farei, pois, os inferiores assim são até que eles alcancem o meu patamar. Entendo que cada um deles possuí seus méritos e seus potenciais, não os considero inúteis ou indignos de minha presença. Mas eu sou a superior deles e nada mudará essa verdade máxima, devo liderar pelo exemplo, pela força, pelo mérito e pelo direito máximo que nos rege. Assim como devo instruir aqueles que buscarem por instrução, auxiliar aqueles que buscarem por auxilio e punir aqueles que não buscarem coisa alguma. Sobre a Camarilla, afirmo que, como uma seita cuja criação está aliada à inferência e presença da Casa Tremere. A seita se encontra nas minhas prioridades secundárias, primeiro a capela, depois a torre. Mas isso não significa displicência ou ausência, não. Eu estou prontamente de pé ao lado de meu Senhor quando isso se faz necessário, a política não é algo estranho para mim, a diplomacia está em minha essência, eu fui forjada como uma líder verdadeira e todos deverão olhar para mim desta maneira. A justiça será sempre a minha função primordial dentro da torre de marfim, já auxiliei as autoridades locais em interrogatórios e inclusive providenciei fortificações especiais nas estruturas da sede principal da Seita. Eu vejo os Ventrue com bons olhos, mas eles se engam ao se colocarem como os líderes naturais dos Cainitas, pois esses são na realidade, na prática e na teoria, os membros da Casa Tremere. Nós escolhemos esse caminho, nós escolhemos esse vitae, nós escolhemos essa maldição. Eles não.
Última edição por King Narrador em 8/11/2016, 18:37, editado 3 vez(es) | |
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