Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos |
| | Criação de Personagem | |
| | Autor | Mensagem |
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King Narrador
Mensagens : 829 Data de inscrição : 19/02/2016
| Assunto: Criação de Personagem 22/2/2016, 12:42 | |
| - Pontuação:
Neófito Pontuação:
Geração inicial: 13° Atributos 7/5/3
Habilidades: 13/9/5
Antecedentes: 5
Disciplinas: 3 (4 se for Membro do Sabá)
Virtudes: 7 (5 se for Membro do Sabá)
Defeitos: 7
Força de Vontade (Nível de Coragem)
Trilha (Consciência + Autocontrole)
Bônus: 35
Máximo de 1 Habilidade 5; Máximo de 3 Habilidades 4; Máximo de 2 Antecedentes 5; Máximo de 1 Disciplina 5. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ancillae Pontuação:
Geração Inicial: 12º Atributos: 9/7/5
Habilidade: 18/12/8
Antecedentes: 10
Disciplinas: 7
Virtudes: 7
Defeitos: 10
Força de Vontade (Nível de Coragem + 2)
Trilha (Consciência + Autocontrole)
Bônus: 45 Máximo de 1 Habilidade 6; Máximo de 3 Habilidades 5; Máximo de 4 Habiliadades 4; Máximo de 3 Antecedentes 5; Máximo de 1 Disciplina 6.
Última edição por King Narrador em 22/5/2016, 02:22, editado 3 vez(es) | |
| | | King Narrador
Mensagens : 829 Data de inscrição : 19/02/2016
| Assunto: Re: Criação de Personagem 27/2/2016, 21:58 | |
| - Esqueleto de Ficha:
-Nome: -Jogador: -Natureza: -Comportamento: -Conceito: -Clã: -Geração: -Senhor:
-||Atributos||-
─ Físicos ─ Força: ◘ Destreza: ◘ Vigor: ◘
─ Sociais ─ Carisma: ◘ Manipulação: ◘ Aparência: ◘
─ Mentais ─ Percepção: ◘ Inteligência: ◘ Raciocínio: ◘
-||Habilidades||-
─ Talentos ─
Prontidão: Esportes: Acuidade: Briga: Empatia: Expressão: Intimidação: Liderança: Manha: Lábia:
─ Perícias ─
Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: Etiqueta: Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: Furtividade: Sobrevivência:
─ Conhecimentos ─
Acadêmicos: Computador: Finanças: Investigação: Direito: Medicina: Ocultismo: Política: Ciência: Tecnologia:
─ Outras Características ─
-||Vantagens||-
─ Disciplinas ─
─ Antecedentes ─
─ Virtudes ─ Consciência/Convicção: ◘ Autocontrole/Instinto: ◘ Coragem: ◘
─ Humanidade/Caminho ─
─ Força de vontade ─
─ Pontos de Sangue ─ Sangue Por Turno:
─ Qualidades ─
─ Defeitos ─
─ Rituais ─
─ Informações Adicionais ─
┼ Descrição do Personagem ┼
- Cabelo: - Cor dos Olhos: - Altura: - Peso: - Idade Real: - Idade Aparente: - Nacionalidade: - Cor de Pele: - Imagem:
┼ História ┼
Última edição por King Narrador em 22/5/2016, 02:53, editado 2 vez(es) | |
| | | Jess
Mensagens : 3051 Data de inscrição : 12/01/2016 Idade : 32 Localização : Neverwere
| Assunto: Re: Criação de Personagem 4/3/2016, 15:14 | |
| -Nome: Aibellee Lenoxx -Jogador: Jéss -Natureza: Sobrevivente -Comportamento: Guru -Conceito: Doné de Agué (Sacerdotisa de Agué divindade da caça) -Clã: Ahrimane -Geração: 11º -Senhor: Samuel Wood 10º (Gangrel), Viola Monfat 9º (Ahrimane) -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: ◘◘ Acuidade: ◘◘◘◘ Briga: ◘◘◘ Empatia: ◘◘◘ Expressão: ◘◘ Intimidação: ◘◘◘ Liderança: Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: ◘◘◘◘ Ofícios: ◘◘ Condução: Etiqueta: Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: ◘◘ Furtividade: ◘◘ Sobrevivência: ◘◘◘◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘ Computador: Finanças: Investigação: ◘◘ Direito: Medicina: ◘◘ Ocultismo: ◘◘◘◘ [Voodoo] Política: Ciência: Tecnologia: -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Animalismo: ◘◘ Spiritus: ◘◘◘ Presença: ◘◘ Metamorfose: ◘◘ Auspícios: ◘◘◘ Fortitude: ◘ ─ Antecedentes ─ Mentor: ◘◘◘ Geração: ◘◘ Fetiche: ◘ ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Instinto: ◘◘◘ Coragem: ◘◘ ─ Path of the Eightfold Wheel ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ - Pontos de Sangue - 12 Sangue Por Turno: 1 ─ Qualidades ─ Ingerir Comida (+1) Médium (+2) ─ Defeitos ─ Consumo Conspícuo (-3) Cheiro de Túmulo (-1) Recém-Chegado (-1) ─ Outras Características ─ Adaga Cerimonial: ◘◘◘ Natureza: ◘◘ ─ Rituais ─ ─ Informações Adicionais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ - Cabelo: Negro - Cor dos Olhos: Negros - Altura: 1,76cm - Peso: 67kg - Idade Real: 60 anos - Idade Aparente: 22 anos - Nacionalidade: Americana (descendente de africanos) - Cor de Pele: Negra - Imagem:
- ┼ História ┼:
- - 1945 - Nascimento:
No verão de 1945 nasce Aibellee Lenoxx, filha de John Lenoxx e Jubileu, uma pequena família religiosa da cidade de Florence, no mesmo dia do nascimento de Aibellee foi enterrado Johan, seu irmão gêmeo que não sobreviveu ao parto. Pequena e frágil Aibellee inspirava cuidados de seus pais e parentes, John sendo um homem religioso se entregou mais ainda a Igreja prometendo mundo e fundos para que sua menina crescesse. Já Jubileu que cultuava as antigas tradições de sua terra natal, amarrou o pequeno espirito de Johan ao de Aibellee fazendo com que o irmão da menina a protegesse do mundo dos mortos.
- - 1954 - Infância:
Com noves anos de idade Aibellee viu o pai ser acometido por uma doença misteriosa, alguns meses depois quando este finalmente faleceu a tensão entre negros e brancos começava a despertar com ferocidade. Educada em uma escola para negros Aibellee não sofreu as primeiras represálias, contra a desagregação nas escolas do estado. No final daquele ano sua mãe se casou novamente com um rico político branco, Rick Stan, Aos 11 anos Aibellee teve suas regras, na mesma noite sua mãe a fez conhecer a antiga religião de seus ancestrais, tendo passado da idade da inocência aos poucos Aibellee se viu introduzida nas cerimonias complexas do Voodoo. O crescimento notável da garota logo a elevou para o posto de sacerdotisa, aos 15 anos Aibelle já guiava complexos rituais e sua ligação com o mundo dos mortos criava fama na boca dos outros participantes.
- - 1962 - Abraço:
Com 22 anos Aibellee presenciou as mais ferrenhas lutas conta a segregação, mesmo se mantendo de longe dos conflitos políticos a garota não conseguiu se livrar da perseguição aos negros. Pega em uma emboscada a um grupo de estudantes a Aibelle foi linchada juntamente com os estudantes, sendo presa pela polícia por baderna. Dentro da prisão a jovem foi estuprada pelos policiais. O pai adotivo levou 3 dias para conseguir liberar Aibelle da cadeia, saindo do local com o queixo erguido a jovem planejava sua vingança, com o incentivo de sua mãe a mais nova Sacerdotisa do Vodun da caça fez um sacrifício único. Dando a sua vida para que os espíritos fizessem com todos os envolvidos na prisão da jovem sofressem Aibellee deu a sua vida para Agué. Porem nem Aibelle ou sua mãe imaginavam que a resposta viria prontamente. O gangrel Samuel havia observado a emboscada e o linchamento coletivo contra seus irmãos de cor interessado na jovem este usou seus contatos dentro do Sabá para descobrir quem era a negra. Na noite do sacrifício Samuel abraçou Aibellee, em meio ao frenesi de sua primeira noite a jovem matou todos aqueles que haviam lhe ferido seu orgulho. Dentro do mundo dos mortos Aibellee teve sua mediunidade aumentada. Samuel treinou por muito tempo sua criança, ensinando-lhe os costumes do Sabá, aprendendo rápido e passando pelos ritos de passagem Aibelle pertenceu por muito tempo ao grupo de caça de seu senhor.
- - 1995 – Conversão:
Em meio aos anos dentro do Sabá, Aibellee acabou conhecendo Viola uma sacerdotisa de um grupo de caça nômade, a neófita ficou surpresa ao descobrir que Samuel e Viola mantinham um certo grau de amizade e respeito, através de seu mentor a sacerdotisa soube dos dons mediúnicos de Aibellee. Sendo testada pela Ahriname a jovem logo passou a seguir o grupo de caça desta, Samuel se despediu de sua criança entregando-lhe a adaga que décadas antes Aibelle usara para fazer seu sacrifício. Através de rituais complexos Aibellee levou 3 anos para se tornar apta a seguir a linhagem de Viola, depois de convertida a cainita permaneceu ao lado da mentora aprendendo sobre o mundo dos espíritos que as cercavam. Em 2005 Viola decidiu que seu aprendiz já estava pronta, dando-lhe um fetiche em forma de flauta a cainita mais velha mandou Aibellee para Nova Orleans, para que sua aprendiz pudesse avançar seus estudos no conhecimento da linhagem e voltar aprimorar as artes Voodoo que Aibellee esquecera em seus anos como cainita.
- Outras Imagens:
- Samuel Wood, Gangrel 10 geração:
- Viola Monfat, Ahrimane 9 geração:
- Fetiche, Flauta do Medo:
- Adaga Cerimonial:
Última edição por Jess em 15/3/2016, 11:42, editado 1 vez(es) | |
| | | Danto Jogador
Mensagens : 637 Data de inscrição : 05/03/2016 Localização : Casa do Danto
| Assunto: Re: Criação de Personagem 5/3/2016, 03:15 | |
| -Nome: Hella Brenneman “Patli” -Jogador: Danto -Natureza: Sobrevivente -Comportamento: Juiz -Conceito: Chantry Keeper -Clã: Tremere -Geração: 7º -Senhor: Aaron Daphné ─ Físicos ─ Força: ◘◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘ Manipulação: ◘◘ Aparência: ◘◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘◘◘.◘ Raciocínio: ◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘◘ Esportes: ◘ Acuidade: ◘◘◘◘ Briga: Empatia: ◘ Expressão: Intimidação: Liderança: ◘◘◘ Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: ◘◘◘ Condução: Etiqueta: ◘◘◘ Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: Furtividade: Sobrevivência: ◘◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘ Computador: Finanças: Investigação: Direito: ◘◘◘ Medicina: Ocultismo: ◘◘◘◘ Política: ◘◘ Ciência: ◘◘◘ Tecnologia: ─ Outras Características ─ Arquitetura: ◘◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Auspícios: ◘◘◘ Taumaturgia: Elemental Mastery: ◘◘◘◘◘ Hearth of Cabrakan: ◘◘◘ Path of Blood: ◘◘◘ Neptune’s Might: ◘◘ Path of Lion Blood: ◘◘ Posidon’s Might: ◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘◘ Mentor: ◘◘◘◘◘ Contatos: ◘◘◘◘◘ Fetiche: ◘◘ -Colar de Resistência Espiritual- Status no Clã: ◘◘ Status no Camarilla: ◘ ─ Virtudes ─ Convicção: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ The Road Of The Kings: Via Reglis ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘ -Qualidades- Quartermaster (3 pontos) – Lore of The Clans Keys to the Library (3 pontos) – Lore of the Clans Senhor de Prestígio (1 ponto) Língua: Inglês, Alemão, Mayan, Creole, Russo, Romeno (3 pontos) -Espanhol é o idioma nativo- Mentor Espiritual (3 pontos) – Espírito Maya Linguista Nato (2 pontos) -Defeitos- Caçado como um Cão (3 pontos) – Serpentes da Luz Responsabilidade Especial (1 ponto) – Cabala Chamas do Passado (2 pontos) - Tanaya Essoquila, Pisanob, meia-irmã. Segredo Sombrio (2 pontos) Cloistered (2 pontos) – Lore of The Clans -Rituais- - Nível 1:
Chime of Unseen Spirits (Ritaes of the Blood) Encrypt Missive (Ritaes of the Blood) Impressive Visage (Ritaes of the Blood) Learning the Mind Enslumbered (Ritaes of the Blood) Sense the Mystical (Ritaes of the Blood) Comunicar-se com o Senhor
- Nível 2:
Ascension of the Blood (Lore of The Clans) Preserve (Ritaes of the Blood) Seal Egress (Ritaes of the Blood) Craft Bloodstone (Ritaes of the Blood) Recorrer à Terra Natal
- Nível 3:
Sanguine Trail (Lore of The Clans) Amulet of Mnemosyne (Ritaes of the Blood) Travessia Incorpórea
- Nível 4:
Vigil of the Stone Guardian (Ritaes of the Blood)
- Nível 5:
Court of Hallowed Truth (Ritaes of the Blood)
┼ Descrição do Personagem ┼ - Cabelo: Castanhos Escuros - Cor dos Olhos: Verdes - Altura: 1,74 cm - Peso: 63 kg - Idade Real: 212 anos - Idade Aparente: 21 anos - Nacionalidade: Belizeana - Cor de Pele: Morena - Imagem:
┼ História ┼ - Origem:
Nativa de Belize, Hella nasceu em 18 de agosto de 1793. Filha de uma jovem de origem maya com um homem menonita de meia idade, sua infância foi marcada por um conflito profundo e étnico. Sua mãe a nomeou Patli diante os olhos dos deuses e espíritos mayas, mas seu pai a educou e batizou como Hella Brenneman. Como uma mestiça, havia pouquíssimo espaço e tolerância em relação a jovem criança que não queria nada além do básico de qualquer criança desejava. Sua prima Tanaya era dois anos mais velha que Patli e sua única amiga durante toda sua criação em sua terra natal. Mas o falecimento de sua mãe no verão de 1807 fez a vida então pacata da jovem mudar drasticamente, seus parentes por parte de pai a arrancaram a força das terras onde sua mãe vivia e a foçaram a adentrar a sociedade menonita. A religião, as vestes, os idiomas, os costumes. Uma colonização forçada, afinal, que escolhas uma garota de quatorze anos poderia ter sobre sua própria vida a não ser obedecer seu pai? Tanaya tentou se manter próxima, as várias fugas de Patli de sua vila germânica eram exclusivamente intencionadas para o encontro com a prima mais velha. As punições não eram singelas e a mão de seu pai era pesada demais para que a jovem moça pudesse desejar com as fugas, então, aos poucos a distância entre as primas se fortificou... Patli desapareceu por vários anos e Hella então pode finalmente viver, para alegria de seu pai. Ao completar vinte anos, em agosto de 1813 a jovem era a única de sua idade que não possuía um esposo, ninguém se interessava verdadeiramente por sua aparência mestiça, as idas à cidade se tornavam cada vez mais complicadas e a gota d’agua para a indignação completa de Hella foi quando seus olhos puderam novamente ver Tanaya, sua prima havia ficado por anos na cidade à espera de Hella que não retornou por seis longos anos! Magra, fraca e jogada pelas ruas da cidade, Tanaya estava à beira de sua própria morte. Hella então correu para ajudar sua prima, mas foi impedia por seus irmãos de fé. A jovem chorou de raiva e amaldiçoou todos eles, rogando à Cabrakan, que a punição para seus falsos irmãos fosse imediata, pois ela tinha a obrigação de salvar o próprio sangue, a sua verdadeira família! Suas preces foram atendidas, um espírito poderoso desceu dos céus e arrebatou os homens que a impedia, liberta, Hella correu para Tanya e a agarrou com os braços. Em prantos ela agradeceu ao espírito guardião que a salvara. Encantado com a força e o amor entre as duas, o Espírito decidiu guiar a mestiça e assim que sua prima estivesse saudável, as amigas deveriam seguir para o norte, mar à cima, em direção ao Mississippi.
- A Chegada à Louisiana:
Dezembro de 1814, as primas chegam ao território norte-americano e seguem o rio em direção a uma colônia francesa na região, a cidade de La Nouvelle-Orléans. O começo do ano seguinte foi marcante para as duas, pois foi a última vez que elas se viram em vida... 8 de janeiro de 1815, as duas jovens de terras distantes caminhavam pelas margens do rio quando o som de tropas se movimentando as alertou, o destino havia sido extremamente cruel para as quase-irmãs mayas, mais de setecentos britânicos subiam o rio e atiravam contra um acampamento de norte-americanos, as duas estavam no pior lugar possível, junto a margem do rio, elas foram alvejadas pelas duas tropas. O Espírito Guardião de Hella sussurrou em seu ouvido em meio aos tiros e gritos de desespero: “Deite-se no rio, feche teus olhos e aceite teu destino”. Não havia muito a ser feito, os olhos de Hella sequer eram capazes de encontrar Tanya e ela decidiu por ouvir o guardião e entregar aos deuses o destino de sua prima. O rio carregou o corpo ferido de Hella durante dois dias inteiro e uma noite, pois, no começo da segunda noite um homem a tirou da agua com cuidado e lhe disse: “Pelas águas fluem a vida, as riquezas e os tempos. Até mim você veio, como uma dádiva de Netuno.”.
- Os Primeiros Anos em Nova Orleans:
Hella foi abraçada como a quarta prole de Aaron Daphné, na data de 10 de janeiro de 1815, sendo a mais nova dentre os dois anciões e o outro neófito herbalista. Seu Senhor a explicou sobre o básico de sua nova condição física, espiritual e corporal. Tudo soava completamente sem sentido para os ouvidos da jovem de vinte e dois anos que buscava apenas sua própria liberdade. O guardião havia falhado com ela? Ou ainda pior, seria o guardião um espírito maligno que estava a se divertir com Hella? Ela seria então, da fria noite de janeiro de 1815, até a eternidade, uma maga da casa Tremere. Maga? Hella sequer acreditava em tais coisas... Foi então que seu irmão mais velho, Christopher Lapeyre, se aproximou. Afinal, seu Senhor estava ocupadíssimo com os problemas regionais e políticos da época e Lapeyre possuía tempo e vontade de auxiliar sua mais nova irmã. Ele então a ensinou sobre os conceitos herméticos da taumaturgia Tremere, lhe ensinou sobre a Camarilla, sobre os outros clãs. Ele foi seu primeiro mentor e entre os dois nasceu uma forte amizade que duraria até as noites atuais. Entretanto, Hella era nova demais para permanecer em Nova Orleans, já que o começo da década de 30 do século XIX, foi marcada pela primeira grande guerra entre os feiticeiros da cidade. Seu Senhor optou por enviar a mais jovem prole até a cidade de Dallas, para que ela fosse instruída em segurança.
- A Cidade de Dallas:
Hella chegou à dalas em 1831 e lá permaneceu até 1943. A mestiça chegou em uma região complicadíssima, no começo do século XIX, a região ainda fazia parte do México que recentemente havia se declarado independente da coroa espanhola. A jovem havia finalmente encontrado um lugar onde sua cor não seria estranha demais, onde sua origem ancestral não seria uma exclusividade bizarra e seu idioma poderia ser compreendido. Uma pequena felicidade se instaurou na neófita que se estabelecia como um aprendiz do primeiro ciclo da capela de Dallas. Mas a felicidade de Hella durou muito pouco, em 1836 vários assentamentos norte-americanos e pertencentes a república do Texas dominou a região e em poucos dias, a região ganhou sua independência do México e o idioma e a cultura dos americanos se espalhou como uma praga. Amargurada com a situação mortal, Hella decidiu se dedicar exclusivamente à sua capela... Os anos se passaram e a genialidade da neófita atraia a inveja dos mais experientes, parecia não haver nenhuma mente capaz de rivalizar com a da determinada e dedicada aprendiz. Cada livro, cada tomo, cada pergaminho, não havia leitura que fosse disponibilizada à Hella que ela prontamente lia e decorava cada frase. E foi durante essa leitura assídua e obsessiva que a jovem encontrou as plantas originais da construção da capela de Dallas, a arquitetura surgiu como apenas mais um ramo de pesquisa, mas terminou por se tornar o grande fascínio e paixão da inteligência incomparável e Hella.
- Sob a tutela da Regente:
22 março de 1869. Uma data inesquecível para a memória de Hella, pois, pela porta de sua sala de estudos adentrou a própria Regente de Dallas, uma antiga e poderosíssima anciã da Casa Tremere. Hella não havia sequer visto a mulher até aquela noite, a Regente então caminhou em silêncio até Hella e a ofereceu o cargo de Aprendiz da Regente de Dallas, uma honra que jamais será tomada da alma da jovem mestiça. E então, ao lado da Regente, ela permaneceu até o primeiro sonho lhe arrebatar o descansar. Até esse sonho acontecer, a jovem dedicou sua existência à Regente, abdicou de sua humanidade para ser instruída no nobre caminho dos Reis. Abdicou de seu passado para aprender os mistérios mais profundos do sangue e foi desafiada a criar sua própria linha mágika de Taumaturgia. Hella rapidamente ascendeu ao quarto ciclo de mistérios da Capela de Dallas, em 14 de junho de 1884, com apenas 69 anos de abraço, ela se tornava a mais jovem cainita da Casa Tremere a ascender ao quarto ciclo de mistérios, sendo comparada aos antigos membros de Ceoris e até mesmo ao progenitor de toda a Casa. A regente estava encantada com o potencial de sua Aprendiz e desejava profundamente leva-la até Vienna. Isso se o desafio da criação não houvesse ecoado com tanta força na mente de Hella, e assim o primeiro sonho aconteceu.
- O Regresso:
27 de dezembro de 1884, Hella acorda afoita e olha diretamente para um espirito da terra, era seu espírito Guardião. Ele então ordenava para que a jovem retornasse aos seus ancestrais, que ela reencontrasse finalmente seu destino e que não haveriam mais razões para ser apenas um aprendiz. Era chegada a hora de ser finalmente independente e orgulhar seus antepassados. Sem receio, Hella seguiu até a Regente e a notificou: Ela iria até Yucátan para realizar suas pesquisas e construir sua própria linha, uma feitiçaria que seria capaz de influenciar a terra e seus mais profundos aspectos e força. Hella já havia avançado muito seus estudos nas formas elementais arcarnas e herméticas, assim como já havia aprendido sobre o poder das águas. Seria então, conhecer suas raízes mais profundas, sua origem, sua terra, eu povo, seu lar. Diante da determinação de Hella, a Regente autorizou a viagem a distante região mexicana de Yucatan.
- O Coração de Cabrakan:
03 de maio de 1885, A longa viagem finalmente chegava a seu fim... A mestiça chega na região de Yucátan e imediatamente a voz do guardião se torna mais forte e constante, era como se o espírito estivesse muito mais forte e capaz até de se manifestar quando assim desejava. Ele foi o grande Guia de Hella por aquele território complicado e selvagem. Haviam metamorfos e sádicos cainitas que se auto intitulavam Sabá. Os riscos eram enormes e alguns confrontos foram simplesmente inevitáveis, mas os espíritos ancestrais estavam ao lado de Hella e ela conseguia superar todos os desafios, até chegar no final do mês de maio até o próprio guardião, em carne e osso. Um grande xamã Maya, o responsável pela expansão espiritual e mental de Hella. O xamã a ensinou sobre o passado, sobre os deuses e sobre o sangue poderoso que corria na essência do ser de Hella, com o xamã ela aprendeu sobre a magika natural de seu povo, os rituais, os costumes e o verdadeiro poder de um xamã Maya. Ela permaneceu até metade de 1890 junto com o xamã, partindo de volta à Dallas assim que finalmente o objetivo havia sido alcançado: A Criação da linha Taumatúrgica de Hearth of Cabrakan.
- Rosas e Sangue:
Julho de 1890, Cidade de Merida, México. Em seu caminho de volta, Hella é forçada a obter refúgio na grande cidade de Merida. Pois seguir em frente seria arriscar-se a cruzar o caminho de uma matilha faminta de lobos e seus companheiros metamórficos. Assim, a jovem Tremere adentrou a cidade de Merida sem saber que a mesma era uma fortaleza Sabá. Rapidamente ela foi capturada e lançada no calabouço da fortaleza. Os selvagens membros do Sabá logo se interessaram pela sua nova prisioneira, afinal, os Tremere eram raramente vistos sozinhos e em viagens por territórios tão distantes das capelas, longos interrogatórios foram feitos, dolorosas seções de tortura e quando a mesma havia chegado à conclusão que aquele seria seu fim, sua prisão foi revogada e os servos de uma antiga anciã adentraram o local, conduzindo a fraca Hella até uma belíssima mansão local, oferecendo à ela um banho, roupas novas e sorvos. Quando Hella havia finalmente se recuperado, os servos a levaram até a líder daquele forte, uma anciã Toreador que comandava os cainitas daquela região, uma anciã tão antiga quanto a própria regente de Dallas. E assim que a anciã perguntou quem era o tutor de Hella, a jovem não temeu em revelar o nome poderoso da Regente de Dallas, o nome dela era forte o suficiente para romper os céus e silenciar a todos. A Dama do Sabá então soube que estava diante de uma neófita especial e trata-la como uma prisioneira seria um erro gravíssimo. Então, ela ofereceu a Hella um refúgio temporário, até que o caminho de retorno fosse assegurado pelo Sabá e os metamorfos fossem afastados. O refúgio “temporário” só terminou em março de 1903, com a chegada da própria Regente da Capela de Dallas na cidade de Merida.
- Ultimas Noites em Dallas:
Retornando para Dallas no final de 1903, Hella teve finalmente a oportunidade de receber instruções diárias da Regente da capela local. Não só os ensinamentos se tornaram mais profundos, mas também se transformaram em uma relação mais próxima. A regente decidiu por romper a humanidade de Hella e a instruir no caminho dos Reis, um processo complexo que destruiu a antiga personalidade da jovem mestiça. Outrora, Hella fora carismática e excelente com as palavras, extremamente comunicativa e de fácil convívio. Mas ao perder sua humanidade, a jovem agarrou-se ao lado mais forte da moeda de poder. Um verdadeiro líder precisa ser forte, mesmo que seus vassalos sejam intelectuais e feiticeiros, seria necessário destacar-se pela força em todos seus sentidos. As memórias da vida mortal também se ofuscaram, desinteressantes e pouco úteis, as memórias foram petrificadas no coração de rocha da nova Tremere que surgia diante dos membros da Capela local. Um comportamento mais forte surgiu aos poucos, as gentilezas perderam espaço para tomadas de responsabilidade e demonstrações de liderança. A mudança ocorreu através de rituais muito antigos, ministrados pela própria Regente de Dallas. Envolvendo sempre a presença de sangue, juramentos, sacrifícios e exposições a situações extremas. Os maiores desafios envolviam o controle da própria Besta, foram vários frenesis e medos escarlates até que finalmente não havia mais nenhum resquício da humana que outrora Hella fora. A regente então a guiou, passo por passo, a tornar-se a mestre de sua própria Besta. O primeiro passo para Hella será sempre o mais importante, afinal, como pode um ser considerar-se líder se ele não é capaz de controlar a si próprio? E como um cavaleiro a seguir seu Rei, Hella foi convocada por sua Regente para consolidar a paz em Nova Orleans. O retorno à cidade de NO aconteceu em agosto de 1943, quando o tratado de paz foi assinado e a partir desse ponto, a aprendiz ouviu as ordens de sua Regente. As ordens eram complexas e desafiadoras: Auxiliar a construção da nova Capela de Nova Orleans e tornar-se a guardiã da mesma. A partir daquele momento, seria Hella a nova Tremere da Capela de Nova Orleans e a arquiteta da nova era da Casa Tremere local.
- As Palavras de Hella Sobre Nova Orleans:
A água é o sangue da terra. Nasci Patli, tornei-me Hella Brenneman e reencontrei-me Patli. Uma mestiça de terras distantes que caminhou pelas sombras por muitos anos, me perdi em meus próprios medos e na minha ausência de força. Eu fui frágil, inocente e sonhadora. O destino me agarrou pelas mãos e me atirou nas correntezas do Mississipi, ele não me perguntou se eu sabia nadar ou não, sequer olhou nos meus olhos, apenas atirou-me com força e eu sobrevivi. Das águas eu me ergui, filha da terra, aquela que domará os elementos. Muitos hoje sequer sabem a minha origem, os olhos surpresos pelo nome germânico posto sob a face de uma mulher indígena do caribe, são rapidamente substituídos pela necessidade de abaixar a cabeça e reconhecer o lugar em que estou e por todo caminho que eu ainda irei percorrer. Eu apenas comecei, pois, a filha da Terra tem por direito tudo que sobre ela está e tudo que for conquistado será em prol da Casa Tremere. Ambição não é nenhuma vergonha, eu fui lapidada na líder que hoje caminha pelos salões da Camarilla e inspira ordem, na guardiã que controla com força a ordem e a hierarquia dentro da capela. Eu agarrei-me à montanha e ninguém irá me tirar dela, somos uma só e se não for um convidado serás esmagado por nossa força. Atualmente sou a Magus dos Elementos de Nova Orleans e me encontro no sexto ciclo de mistérios da Casa Tremere, assim como, possuo um reconhecimento notório pela minha participação na Camarilla local, é meu dever moral preservar a manutenção das leis, das hierarquias e dos postos, cargos e títulos. Existem acima de mim apenas três membros da Casa Tremere, meus superiores e parentes de vitae. Meu Senhor, é o próprio Primógeno da Camarilla, o ilustre Senhor Aaron Daphné, um grandioso e incomparável Magus da água, para com ele devo minha eterna gratidão e reservo a ele as minhas palavras e meus juramentos de confiança e servidão. Chistopher Lapeyere, meu irmão mais velho e a primeira prole de Daphné. Um grande elo de respeito mútuo foi construído com o passar dos anos, ele foi meu primeiro tutor e um dos poucos a conhecer o meu antigo código moral. Somos irmãos, mas eu sei perfeitamente como está posta a balança de poder nessa relação de grande respeito e admiração. Mirela Jules, minha irmã, segunda prole de Daphné. Nossa relação é complicada e distante, a mesma nunca buscou tratar-me com respeito ou sequer reconhecer meu esforços e capacidade de criação diante das mudanças que ocorram a partir do meu retorno à capela. Entretanto, cabe a mim cumprir com os deveres que a hierarquia pré-define, hoje ela é minha superior. Amanha? Provavelmente não. Mas enquanto o hoje rege, ela receberá meu respeito absoluto. Entre os meus iguais existem duas mulheres, proles de meus irmãos. A primeira delas é Isabella Gardi, prole de Chistopher. Uma grande amiga e importante companheira de funções ritualísticas em prol da manutenção, segurança e gerenciamento da capela. Sem ela, eu não seria capaz de ter erguido a capela até onde ela está e sem ela não haveria como arquitetar tudo com tanta maestria, nossa relação é positiva e muito próxima. Stephanie Estrada é a carismática e espontânea prole de Mirela. Por mais exótico que isso possa soar, nossa relação é bem favorável. Entenda, somos iguais na hierarquia da Casa Tremere, nosso convívio é quase diário e ela possui tantos méritos quanto eu. E no fim das contas, ela me lembra graciosamente como era a minha relação com uma antiga parente que perdi a muitos anos atrás. Agora, eu poderia até refletir sobre os inferiores a mim na hierarquia da capela, mas não farei, pois, os inferiores assim são até que eles alcancem o meu patamar. Entendo que cada um deles possuí seus méritos e seus potenciais, não os considero inúteis ou indignos de minha presença. Mas eu sou a superior deles e nada mudará essa verdade máxima, devo liderar pelo exemplo, pela força, pelo mérito e pelo direito máximo que nos rege. Assim como devo instruir aqueles que buscarem por instrução, auxiliar aqueles que buscarem por auxilio e punir aqueles que não buscarem coisa alguma. Sobre a Camarilla, afirmo que, como uma seita cuja criação está aliada à inferência e presença da Casa Tremere. A seita se encontra nas minhas prioridades secundárias, primeiro a capela, depois a torre. Mas isso não significa displicência ou ausência, não. Eu estou prontamente de pé ao lado de meu Senhor quando isso se faz necessário, a política não é algo estranho para mim, a diplomacia está em minha essência, eu fui forjada como uma líder verdadeira e todos deverão olhar para mim desta maneira. A justiça será sempre a minha função primordial dentro da torre de marfim, já auxiliei as autoridades locais em interrogatórios e inclusive providenciei fortificações especiais nas estruturas da sede principal da Seita. Eu vejo os Ventrue com bons olhos, mas eles se engam ao se colocarem como os líderes naturais dos Cainitas, pois esses são na realidade, na prática e na teoria, os membros da Casa Tremere. Nós escolhemos esse caminho, nós escolhemos esse vitae, nós escolhemos essa maldição. Eles não.
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| | | Miac
Mensagens : 579 Data de inscrição : 21/11/2015 Idade : 33
| Assunto: Re: Criação de Personagem 10/3/2016, 17:28 | |
| - Rhys Finley Zachary:
-Nome: Rhys Finley Zachary -Jogador: Miac -Natureza: Solitario -Comportamento: Brincalhão -Conceito: Gangster -Clã: Nosferatu -Geração: 7ª -Senhor: ???? -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘ ◘◘◘◘ Destreza: ◘ ◘◘◘ Vigor: ◘ ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘ ◘◘◘ Manipulação: ◘ ◘◘ Aparência: ◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘ ◘◘ Inteligência: ◘ ◘◘ Raciocínio: ◘ ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘◘ Esportes: ◘◘◘ Acuidade: Briga: ◘◘◘◘◘ Empatia: Expressão: ◘ Intimidação: ◘◘ Liderança: Manha: ◘◘ Lábia: ◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: ◘◘◘ ◘Ofícios: Condução: ◘ Etiqueta: Armas de Fogo: Segurança: ◘◘ Armas Brancas: ◘ Performance: ◘ Furtividade: ◘◘ ◘Sobrevivência: ◘◘◘ ◘─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘ Computador: ◘◘ Finanças: Investigação: ◘◘◘ Direito: Medicina: Ocultismo: ◘ Política: Ciência: Tecnologia: ◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Animalismo: ◘◘◘ ◘Ofuscação: ◘◘ ◘Potencia: ◘◘ ◘Metamorfose: ◘◘◘─ Antecedentes ─ Geração : ◘◘◘◘◘ Lacaios: ◘◘◘ Contatos: ◘◘ ◘Recursos: ◘◘◘Aliados: ◘◘Refugio: ◘◘─ Virtudes ─ Convicção: ◘ ◘◘ Instinto: ◘ ◘◘ Coragem: ◘ ◘◘◘ ─ Caminho ─ Coração Selvagem: ◘◘◘◘◘.◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ ◘─ Pontos de Sangue ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘◘◘.◘◘◘◘◘.◘◘◘◘◘ Sangue Por Turno: 4 ─ Qualidades e Defeitos ─ Equilíbrio Felino (Qualidade 1pt.) Corpo grande (Qualidade 3pt.) Noção Exata do Tempo (Qualidade 1pt.) Informações Alheias (Qualidade 2pt.) Memória Eidetica (Qualidade 3pt.) Toque de Congelamento (Defeito 1pt.) Infestação Parasitaria (Defeito 2pt.) Caolho (Defeito 2pt.) Inimigo de um Clã (Defeito 3pt.) ─ Outras Características ─ ─ Rituais ─ ─ Informações Adicionais ─ Lacaios: Centopeia ( Juliana ) - Spoiler:
Crocodilo ( Nemo ) - Spoiler:
Ratazana ( Cinderela ) - Spoiler:
┼ Descrição do Personagem ┼ - Cabelo: Vai se foder - Cor dos Olhos: Fundos e negros - Altura: 2.25 - Peso: 130 - Idade Real: 155 - Idade Aparente: ??? - Nacionalidade: Britânico - Cor de Pele: Cinza filho da puta - Imagem: - Spoiler:
Quando ele se lembra de mudar sua aparencia: - Spoiler:
┼ História ┼ Rhys Finley ZacharyPrimeiramente gostaria de desejar á todos vocês uma péssima noite, que suas vidas sejam destruídas e que percam tudo que amam, mas antes de me conhecer, não antes de experimentar o que tenho para lhes oferecer...sabe quando você está com medo do escuro, não quer atravessar o maldito cômodo de sua casa linda e perfeita por medo do escuro, pois bem, talvez seja eu esperando você dormir e virar tudo aquilo de belo para os ares. Oxford, 1850.Nascia o grande príncipe inglês Rhys Finley Zachary, uma criança destinada ao sucesso e luxo, filho de um banqueiro podre de rico e sua linda mãe que era uma socialite...Vai se foder acha que tudo começa assim. Nasci em Oxford próximo a universidade, meu pai, nunca vi nem na caixa do leite ou em algum cartas nas ruas, minha mãe, uma pobre Vadia dependente de heroína. Eu fui uma criança muito mais muito malvada, não as do tipo que aprontam e os pais castigam, mas da que aprontam e a polícia tenta localizar quem foi o culpado. Nunca tive boas influencias ou até mesmo uma educação em casa e fora dela, então não me venha com seus padrões ridículos de moralmente correto. Aos 13 de anos de idade conheci uma jovem adorável, linda de morrer, ela deveria ter uns 15 anos mais ou menos, estava sendo bulinada por alguns garotos, eu por minha vez não me intrometi naquilo, estava cagando para tudo e todos, mas com o passar do tempo ela foi perdendo o brilho e a cada dia foi se tornando mais e mais triste, por alguma razão que eu mesmo desconheça eu tive um momento de amor ao próximo se assim posso disser, estávamos na escola e eu simplesmente entrei na sala dos garotos que zombavam daquela menina e peguei o cesto de lixo e acertei a cabeça de um, o outro veio correndo na minha direção enquanto eu corria dela, peguei um pouco de pó de giz e taquei nos olhos dele, depois peguei a cadeira e acertei seu rosto, alguma coisa quebrou naquele momento, o ultimo eu sai pulando as cadeiras e pulei em cima dele, me lembro de ver aquele filho da puta no chão estático e com a cara toda fodida de tanto que eu bati. Ah essa foi a primeira vez que fui internado em um centro de reabilitação. Por volta dos 15 para 16 anos eu voltei para a escola, já era conhecido como um verdadeiro marginal juvenil, vil, inculto e desprovido de qualquer sentimento para com meus semelhantes, juro por Caim que estava escrito isso no jornal da escola, eu devia ter guardado essa porra. A garota que inconscientemente ajudei no passado se chama Freya Sienna Florence, ela voltou a ter o brilho de antes e era a única na escola que falava comigo normalmente sem ter medo de ser roubado, acho que ali era o que me mantinha com humanidade. Brigas, roubos, violência e quase todos os tipos de delitos eu já havia cometido, em tão pouco tempo de vida, aos 19 anos de idade eu já respondia por mais processos que o Michael Jackson por pedofilia, me alistei no exército por obrigação, já com seus serviços prestados na época era considerado um trabalho comunitário e muitas das multas seriam pagas sozinhas. Eu mais ficava preso aos finais de semana ou me fodia nos plantões de noite, por responder seu superior, bater no amiguinho, tentar afogar o amiguinho e até o fazer de alvo com uma arma de pressão. Com 23 anos de idade eu fui pela primeira vez para um campo de guerra, na verdade estava mais para contensão, mas naquele dia foi a primeira vez que descobri como era matar alguém, e não vou negar, eu gostei. Eu voltei para Oxford em 1876 aos 26 anos, reencontrei Freya, trocamos alguns beijinhos, era boca naquilo e aquilo na boca, coisa fina, só que ela arrumou um cara tão viado quanto aquilo que ela fazia, o cara era poeta...vai se foder, me trocou por um poeta, ta certo que ela fazia bale e puta merda, como me dava tesão vê-la dançando era como ver um anjo caminhar na terra. Meu ódio apenas aumentava, mesmo com ela me desejando como amante, pro diversas vezes eu quase matei o agora marido dela, mas ao choros ela me dizia para não fazer nada de tolo. Os anos se passaram e eu fui me tornando distante do mundo e cada vez mais violento, havia montado uma espécie da gangue, fazíamos piada de tudo e batíamos em todos, era muito maneiro, foi em uma dessas malditas brincadeira que eu me fodi de verdade... Foi em um inverno de 1885 que estávamos andando de moto quando passamos por um beco para cortar caminho e encontramos uma coisa linda de Deus erguendo um cara com apenas um braço, ele olhou para nós, e mandou saírmos de lá, sua pele era esverdeada, seus dentes tortos, tinha uns cabelo aqui e outros ali, seus olhos eram fundos, parecia mistura de cruz credo com ave maria, muitos dos rapazes saíram correndo dali na hora, eu e mais alguns otarios ficamos, começamos a xingar aquela coisa e mandar soltar aquele cara, sei lá se ele se irritou com alguma coisa que falamos, ele sumiu de nossa frente e ouvimos uma espécie de grunhido, uma horda de ratos surgiu e avançaram em nós, corremos, brigamos e no fim ficamos encurralados. Os rapazes estavam sendo comidos vivos, o som da carne e ossos se quebrando era agonizante. Não me lembro de muita coisa depois disso, acordei pendurado em uma sala toda de pedra, eu estava com feridas por todo o corpo, só conseguia enxergar com o olho direito, não me importava com as feridas ali, o que me assolava era a fome que sentia... Os anos se passaram e estou, deformado e caolho, irônico não? Fui amaldiçoado da pior maneira que poderiam amaldiçoar, tiraram minha liberdade de poder andar por ai a vontade. 1890 – Esgotos de OxfordMinhas dependências se resumiam a merda e lixo. Me nutria comendo ratos e mais ratos, já estava cansado de tudo aquilo, ouvi de alguns rapazes daqui de baixo que existia uma tal de Camarilla a qual eu poderia me aliar e conseguir bons ganhos...se estamos no inferno é melhor abraçar o Diabo. Sai dos esgotos, invadi uma casa, matei um homem e seu filho que ali moravam, não ligava mais para a vida alheia, eu era um maldito amaldiçoado agora, me banhei e peguei algumas roupas do homem, cobri bem meu lindo rosto e fui até o endereço. Era próximo a faculdade, o que notei de diferente foi que enquanto eu caminhava as pessoas se afastavam, ao meu redor as coisas morriam, plantas e qualquer outra coisa pequena. Fui interditado por um filho da puta que me humilhou dizendo que minha presença não era necessária ali, disse que desejava oferecer meus serviços a Camarilla. O mesmo riu e disse que eu deveria lhe acompanhar. Fomos há uma área aberta onde vi diversas pessoas conversando, era uma espécie de área reservada, e lá eu a vi. Freya ela estava linda, com sua pele branca como o mármore e um vestido lindo, sua boca tinha um batom rosado. Logo me aproximei, sorrateiro como era de costume, quando eu lhe toquei ela quase pulou de susto, eu estava parecendo um embrulho de hambúrguer. Conversamos por um tempo, ela me pareceu feliz em me ver, me abraçou e disse que queria ver meu rosto, eu me neguei, ela disse que não se importava com minha aparência atual, que ela havia mudado também...continuei a me negar. Logo o rapaz disse que eu deveria subir em uma cadeira e me apresentar para todos ali. Eu aceitei, subi na cadeira e no momento que disse meu nome alguém chutou a cadeira com força, naquele momento eu caí no chão e vieram com aquelas malditas fazendas de formigas e quebraram em minha cabeça, todos ali começaram a rir enquanto aquelas pequenas demônios me mordiam. Aquilo não era de verdade o local onde se apresentava para a Camarilla e sim um local para jovens cainitas se divertirem e a diversão naquele momento era eu. Não satisfeito com aquilo me jogaram agua e me rasgaram a roupas, quando todos me viram alguns colocaram as mãos nos olhos, outros gritaram e muitos zombavam de minha aparência...as formigas já estavam mortas, tudo a minha volta estava morto, quando olhei para ela a mesma estava chorando lagrimas de sangue e quando estendi minha mão para ela a mesma gritou e deu dois passos para trás...aquilo foi doloroso. 1930 - ???Como os anos se faziam bem, fiquei ainda mais lindo, perdi a porra da coloração da pele, eu estava assumindo um tom acinzentado, não havia mais cabelos e minha cabeça e meus dentes eram como o de um tubarão, havia emagrecido e crescido um pouco, meu corpo não era mais normal...eu tinha crises de risos quando me via e depois quebrava tudo. Aprendi a negociar informações com meu irmãos com palavras ou pela força, fazia trabalhos para a Camarilla quando me procuravam e repassava as informações para os anarquistas ou quem pagasse melhor. Me tornei alguém impaciente e por muitas vezes matava alguns cainitas desavisados que entravam nos esgotos. 1965 – NOAs coisas ficaram complicadas em Oxford, diablerizei alguns caras alguém avisou eles e começaram a me caçar, o problema não era isso e sim que com essa notícia as negociações que fazia se tornaram difíceis. Já havia recebido um convite de um membro do Sabá para adentrar ao seu culto, lá meu pecado não era visto como um. Logo fui informado que os malditos Samedis estavam passando informações dos nosferatus locais para alguém que os estavam pagando muito bem, até ai é negócio, o problema é que por alguma razão as fileiras de jovem nosferatus estavam sendo mortos aos montes o que irritou alguns poderosos, a trégua foi quebrada e um ataque foi lançado aos Zumbis, muito sangue derramado e uma inimizade milenar agora se formava. 1980 – NOMe tonei um lobo Solitário e desumano, consegui domar um Crocodilo, o roubei do Zoológico, algumas pessoas tem cachorros e eu tenho um fodento CRÔ, é femea. Consegui descolar uma centopeia gigante Carnívora, e recentemente descobri que tenho uns bichinhos dentro de mim. 1995 – NOEu me encontrei com duas lindas princesas das trevas as duas infernalistas de Nova Orleans, nossa aliança permanece forte o suficiente agora, pelo menos não tenho que ter medo de perder a cabeça perto delas agora, tive que sequestrar alguns bebês, não sei ao certo para que eram, mas foi feito, agora uma das melhores alianças que os nosferatus dessa cidade fizeram foi daquela Delicia da Natalie, oh grangel gostosa da porra, mais ela gosta que a chamem de Beast, quase tive um filho quando ouvi isso, mas venhamos e convenhamos não é mesmo, ela conseguiu algo que poucos tiveram a oportunidade de saber e ainda está viva.
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| | | Stian Jogador
Mensagens : 175 Data de inscrição : 23/11/2015 Idade : 33 Localização : Esteio...tchê!
| Assunto: Re: Criação de Personagem 16/3/2016, 09:18 | |
| - Yvena Kovac:
-Nome: Yvena Kovac aka. Natalie “A Fera” Smith -Jogador: Stian -Natureza: Esperto -Comportamento: Rebelde -Conceito: Assassina/Informante -Clã: Gangrel -Geração: 9ª -Senhor: Sven (8ª) -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ ◘Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: ◘◘ Acuidade: ◘ Briga: ◘◘◘ Empatia: ◘◘ Expressão: Intimidação: ◘◘ Liderança: ◘ Manha: ◘◘◘ Lábia: ◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: ◘◘◘ Ofícios: Condução: ◘ Etiqueta: Armas de Fogo: ◘ Segurança: ◘ Armas Brancas: ◘ Performance: Furtividade: ◘◘ ◘◘Sobrevivência: ◘◘◘ ◘─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘ Computador: Finanças: Investigação: ◘◘ ◘Direito: Medicina: Ocultismo: ◘◘◘ ◘Política: Ciência: Tecnologia: ◘ Conhecimento Especializado: Cultura Lupina ◘ ◘-||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Animalismo ◘◘ Fortitude ◘ Metamorfose ◘◘◘◘ Ofuscação ◘Rapidez ◘◘─ Antecedentes ─ Geração ◘◘◘ Recursos ◘◘ Aliados ◘◘◘ Contatos ◘◘ ◘Lacaios ◘◘Status ◘◘◘─ Virtudes ─ Convicção: ◘◘◘ Instinto: ◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘◘ ─ Trilha do Coração Selvagem ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ ◘- Pontos de Sangue - 14 Sangue Por Turno: 2 ─ Qualidades ─ Amigo de um Clã: Nosferatu (4pts) Línguas: Francês, Creole, Espanhol (3pts) Sentidos Aguçados: Faro e Audição (2pts) Equilíbrio Perfeito (1pt) ─ Defeitos ─ Assombrado (-3pts) Alvo de Recrutamento (-1pt) Inimigo de um clã: Tremere (-4pts) Brisa Frigida (-1pt) Exclusão de Presa: Idosos (-1pt) ─ Outras Características ─ ─ Informações Adicionais ─ Aliados: • Desmond Thicker - Giovanni • Diana Thut - Lupina • Rhys Finley Zachary (Miac) – Nosferatu Lacaios: • Fang e Therion – Raposas carniçais que guardam meu refúgio • Orion – Coruja carniçal que vigia o território do meu refúgio Contatos: • Sussurro – Nosferatu • Diana Trusk – Gangrel • Galilani Immokalee - Uktena ┼ Descrição do Personagem ┼ - Cabelo: Castanhos - Cor dos Olhos: Verdes - Altura: 1,70 - Peso: 57 kgs - Idade Real: 215 anos - Idade Aparente: 27 anos - Nacionalidade: Escandinávia - Cor de Pele: Branca - Imagem: ┼ História ┼ “Você não entende por que eu estava te caçando? Já que minhas garras abrirão sua garganta em instantes, posso te dizer que não deveria ter se metido com os Necromantes. ”“Ser inimiga dos Tremere não tem sido tão fácil nos últimos anos, ainda mais nesse poço de pulgas chamado Nova Orleans. Aqui onde todos os malditos sabem um truque ou dois que podem te surpreender rapidinho se não os conhecer. Este é o único lugar do mundo onde os cainitas brigam por cemitérios, mas com certeza, os feiticeiros apoiados pela Camarilla têm seu quinhão maior perto dos demais. Certa noite, fui seguida pela rua, dois carros pretos grandes com vidros muito escuros, eles achavam que eu não sabia da presença deles, mas meu nariz nunca se enganava. Entrei em um beco escuro e do parapeito de uma janela que alcancei escalando e oculta pelas sombras observei quatro indivíduos saírem de cada veículo, na maioria carniçais e entre eles dois feiticeiros. Eles usavam ternos estranhos e a maioria utilizava pistolas automáticas, idiotas. Eles entraram no beco sem enxergar os próprios pés, sorri e saltei entre eles, quando toquei o solo dois caiam comigo e os demais atiravam a esmo tentando me acertar, era no mínimo uma tentativa inútil de sobrevivência, mas se havia alguém ali que sabia sobreviver, era eu. Um dos projéteis me atingiu o rosto e em um movimento rápido arranquei o braço do miserável com minhas garras, levantei o rosto olhando para os demais que com inúteis armas brancas tentaram me atingir em vão, seus pescoços foram rasgados como se fossem uma árvore velha no fim da vida, o sangue impugnado de vitae banhou os muros ao nosso redor. Me concentrei em meus poderes cainitas, e me atirei em direção ao Tremere que estava na rua, ele colocou a mão no bolso e tirou um pedaço de alguma coisa, atravessei o corpo dele, como se ele fosse um maldito fantasma e me choquei contra um carro que estava do outro lado da rua, o alarme disparou e me senti meio zonza por causa do barulho, meus ouvidos haviam sido feitos para as florestas. Uma coisa meio-estátua e meio-homem me atingiu no rosto com uma força incrível, fui jogada mais alguns metros à frente no meio da rua e parei me apoiando nos braços, percebi que aquela emboscada não faria bem para minha segurando e comecei a correr em direção a clareira que havia ali perto, logo após algumas cercas de metal. Utilizei meu sangue novamente e parti em direção ao local que eu poderia me esconder provisoriamente, sabia quem eu poderia encontrar lá, só não sabia se teria sua ajuda. Os inimigos que sobraram vieram de carro atrás de mim e ao longe eu ainda podia ouvir o bater de asas daquele monstro de pedra, eu nunca havia visto uma gárgula, mas tinha certeza que aquele era um deles. Saltei as cercas com facilidade, mas começava a sentir que meu estoque de sangue estava baixo, logo precisaria caçar, mas não podia fazer isso enquanto estava com aqueles bastardos no meu encalço. Pulei a última cerca e parei no galho de uma árvore, utilizei meus poderes cainitas para convocar alguns lobos, eles trariam na minha direção o dono daquele território. O veículo parou na entrada da floresta e os feiticeiros e seus carniçais vieram atrás de mim a pé. Me escondi nas sombras da floresta, até que ouvi um uivo alto, seguido de tiros e o cheiro de sangue no ar. Mudei de direção e corri até onde estariam os feiticeiros, me deparei com alguns corpos mutilados, mas não tive tempo de prestar muita atenção porque a merda da gárgula caiu sobre mim, apertando meu rosto contra o chão, a bocarra dela emitiu um rosnado grotesco que dizia “morra Besta!”, rosnei de volta e utilizando grande parte do sangue que me restava peguei o monstro pelo pescoço e o arremessei contra uma grande árvore, ela se chocou e caiu de pé olhando para mim, porém a enorme lâmina que encontrou o pescoço da mesma tão rápida quando um piscar de olhos, arrancou-lhe a cabeça. O enorme Crinos, era assim como chamavam quando entravam neste estado, estava ali coberto de sangue e olhando com aqueles olhos ardendo de fúria primal. Se me atacasse, não teria a mínima chance, estava fraca demais para fugir voando como um morcego e lutar era fora de cogitação. O enorme lobisomem guardou a gigantesca lâmina e começou a voltar para a sua forma humana, era uma mulher muito bela, utilizava jeans e roupas de couro, a visão dela agora me era muito mais familiar. Por sorte, Diana estava de bom humor. ”Em uma cidade onde a magia é utilizada abertamente entre os Membros, aqueles que não a dominam devem encontrar outros meios de sobreviver entre os poderosos mestres voodoo e feiticeiros, um destes métodos é prestando seus serviços além daquilo que já possuem. É assim que começa a história da cainita conhecida como a Fera da Louisiana. Chegada do norte da Europa em um navio francês, a mesma logo seguiu as incursões até o delta do Mississipi, onde se tornaria o Estado da Louisiana e um século mais tarde, Nova Orleans. Na época, ela possuía uma aliança duradoura com os Pisanob, mantendo as ameaças longe dos cemitérios deles e também destruindo inimigos que futuramente apresentariam ameaça aquela estranha linhagem dos Giovanni. Com o tempo, outros cainitas foram se apossando da região como os estranhos Samedi e os enigmáticos Serpentes da Luz, ela se manteve prestativa aos três clãs no momento mais numerosos na recém fundada cidade, eles a mantinham informada e cederam a ela um território próprio, na mesma época se aliou a alguns lupinos que hoje já viraram pó. Lhes garantia que ninguém destruiria suas terras sagradas enquanto a mesma ali permanecesse e eles ajudavam a impedir visitantes indesejados. Então, tudo mudou quando chegaram na cidade os supostos Usurpadores e seguidos deles a linhagem de Izabel. Houve a primeira guerra, onde fiz grande parte da fama que tenho hoje como assassina. A linhagem de Izabel procurou a mim, por ter conhecimento de todo o território da cidade e também por me mostrar uma aliada em potencial. Com o apoio Samedi e o aumento nos territórios das Serpentes, os Tremeres tiveram baixas incríveis, corriam para as florestas e acabavam decaptados sob minhas garras ou de meus aliados lupinos. Até que colocaram uma trégua quando um dos poderosos Magus Tremere desapareceu repentinamente. A guerra civil explodiu na cidade com a libertação dos escravos, e Natalie fugiu para seu território na floresta e fez uma aliança poderosa com os Nosferatus locais, trocava apenas informações valiosas com eles, até atuava como informante e batedora para os mesmos. Foi através da aliança feita com os Nosferatu que “A Besta” participou ativamente da segunda guerra mágica, pois havia oferecido seus serviços para a Linhagem de Lourenço Giovanni, junto com os Samedi e Nosferatu ela devastou todos os inimigos Tremere no território que jazia a Capela do clã. Quando os zumbis dos Giovanni tomaram a cidade, a Gangrel foi capturada pelos Tremere enquanto os Baali aprisionavam a linhagem de Izabel em uma mansão. O Regente da Capela em um poderoso ritual atrelou um poderoso espirito bárbaro da Umbra ao corpo da Gangrel, este espirito apesar de não lhe causar ferimentos, deixava-a acuada a maior parte do tempo. Após uma explosão repentina, fugiu da Capela e teve a informação de que a linhagem de Izabel estava livre do encanto Baali, e sabia que futuramente teria que procurá-los para retirar a maldição dos Tremere. Então surgiu o recém-formado Sabá na cidade, a Espada de Caim adentrava os territórios com força imensa e tomaram de uma só vez os domínios da Besta, não antes dela própria derrubar dúzias de inimigos, tingindo de vermelho a água dos pântanos por diversos meses seguidos. Após seis meses de batalha, a ancillae resolveu sair de seu território e permanecer numa pequena porção do território Nosferatu, seus maiores aliados desde antes da segunda guerra mágica. Embora não mantivesse atritos com o Sabá local por causa de seu território, ela queria de volta o que havia conquistado em tantos anos de serventia aos poderosos clãs da cidade. Recentemente conheceu um Nosferatu barra pesada que tem trocado informações com ela. No início do século XX trocou seu nome para Natalie Smith, adotando também um visual mais contemporâneo.
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| | | Danto Jogador
Mensagens : 637 Data de inscrição : 05/03/2016 Localização : Casa do Danto
| Assunto: Re: Criação de Personagem 27/7/2016, 22:43 | |
| -Nome: Eleanor Arbuthnot Patterson -Jogador: Danto -Natureza: Camaleão -Comportamento: Galante -Conceito: Errante -Clã: Kiasyd -Geração: 7ª - Linhagem:
-||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘◘◘ Vigor: ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: Acuidade: ◘◘ Briga: Empatia: ◘◘◘ Expressão: ◘◘◘ Intimidação: ◘◘ Liderança: ◘ Manha: Lábia: ◘◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: ◘ Etiqueta: ◘◘◘ Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: ◘◘ Furtividade: ◘ Sobrevivência: ◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘ Computador: Finanças: Investigação: Direito: Medicina: Ocultismo: ◘◘ Política: ◘◘ Ciência: ◘◘ Tecnologia: ─ Outras Características ─ Cultura da Camarilla: ◘ Cultura do Clã Toreador: ◘ Larceny: ◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Mytherceria: ◘◘◘◘ Presença: ◘◘ Auspícios: ◘◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘◘ Recursos: ◘◘◘◘◘ Influência: ◘◘◘◘ Contatos: ◘◘◘ Lacaios: ◘◘ Status: ◘◘ Mentor: ◘◘◘◘ Aliados: ◘◘◘ Rebanho: ◘◘ Domínio: ◘◘ Adega: ◘ Closet Executivo: ◘ Biblioteca: ◘ ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘ ─ Humanidade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ ─ Pontos de Sangue ─ 20 Sangue Por Turno:4 ─ Qualidades ─ Indelible (1 ponto) Ingerir Comida (1 ponto) Impressive Restraint (2 pontos) Distracting Aura (2 Pontos) Linguista Nato (2 pontos) Resistência a Magia (2 pontos) Master of Masquerade (3 pontos) Rubor de Saúde (3 pontos) Idioma (5 pontos) -> Inglês nativo; Frances, Espanhol, Hebraico, Latim, Russo e Alemão, Árabe, Turco, Grego e Italiano. Cold Read (3 pontos) Vontade de Ferro (3 pontos) Título: Arconte (4 pontos) Múltiplas Identidades (6 Pontos) ─ Defeitos ─ Segredo Sombrio (1 ponto) Ressentimento do Senhor (1 ponto) Fraqueza do Clã: Toreador (3 pontos) Favor (5 pontos) -> Robert of Edinburgh ─ Informações Adicionais ─ Domínio: Casarão no French Quarter -> Beauregard-Keyes HouseRebanho: 7 Fontes -> Mary, artista plástica local/ Jonas, policial /Michael, empresário/ Blake, traficante de drogas/ Christopher, assessor do Senador da Louisiana/ Amanda, hacker/ Sarah, redatora do The Times-Picayune. Recursos: Herança familiar, venda de drogas, venda de informações e investimentos em empreiteiras do setor civil e naval internacionais. Lacaios: Gideon Bachman, gestor dos bens financeiros e imobiliários; Rachel Carroll, personal stylist Status: Ancillae da corte de NO. Influência: Alianças e influencias espalhadas por dentro do partido Republicano que se estendem até a casa branca, chegando a alcançar jornais, revistas e canais menores norte-americanos. Contatos em NO: Karol Summer (Nosferatu Harpia); Karla Hammer (Gangrel Harpia); Ellen Manfro Cascorni (Ventrue Harpia) Aliados em NO: Ivy Carter (Malkav Harpia); Simone Girani (Toreador Harpia) Mentor: Juliet Parr -Codinomes Locais: Pixie, Malkaviana/ Penelope, Toreador/ Patrícia, mortal, alta sociedade/ P, mortal, submundo/ Patty, mortal, boêmia/ Pam, mortal, punk. ┼ Descrição do Personagem ┼ - Cabelo: Castanhos - Cor dos Olhos: Púrpuras - Altura: 1,68 m - Peso: 56,8 kg -Data de Nascimento: 18 de setembro de 1809 - Data do Abraço: 24 de janeiro de 1834 - Nacionalidade: Escocesa - Cor de Pele: Branca - Imagem: ─ Imagens Adicionais ─ - Vassalos:
Gideon Bachman, o Protetor: Rachel Carroll, a Criativa:
- Nest:
Mary Davis, artista plástica local Jonas Johnson, policial Michael Green, empresário Blake Gonzalez, traficante Christopher Smith, assessor do senador do estado Amanda Baker, hacker Sarah Lewis, redatora do The Times-Picayune
┼ História ┼ - Shattering:
A primeira grande parte da minha vida foi marcada pelo sobrenatural. Nasci como uma herdeira da casa Scathach, recebendo incontáveis luxos e tratamentos especiais pelos meus irmãos Sidhe, meus desejos eram prontamente atendidos, recebi a mais arcaica e tradicional educação. Entretanto eu nunca me sentia completamente satisfeita com o que possuía, fugia das redomas de proteção para encontrar outros Kith, fazia vários amigos entre os plebeus, principalmente entre os Satyr. E foi por causa dessa minha natureza extrovertida, exploradora e criativa que aceitei o desafio de um amante Satyr: “Entrar no castelo de Edimburgo e roubar a mais cara garrafa da adega”. Estranho como minha história pode começar de maneira tão simples, não é? Mas a verdade é que para os Kith, não existem muitas razões para grandes preocupações ou traumas, não quando você é extremamente jovem e inconsequente é claro. Carpe Diem. Eu então invadi o castelo usando alguns pequenos truques, os guardas foram fáceis de ludibriar e em poucos instantes estava dentro da adega, com as garrafas em mãos. Mas um barulho chamou minha atenção, alguém estava adentrando a adega e eu precisava me esconder. Pensei que meus truques poderiam me distanciar do mundo adormecido, os olhos mundanos jamais seriam capazes de me ver, mas os olhos que me encontraram, eram poderosos, antigos e capazes de ver muito além da carne e do plano físico. O par de olhos daquele desconhecido me olhavam com uma enorme admiração, como se uma espécie de divindade estivesse à sua frente, eu tentei ser simpática, tentei convence-lo de me permitir ir embora sem levar os vinhos, era tudo uma grande brincadeira. Mas a admiração se transformava em obsessão, os olhos dele se transformavam em algo tenebroso e em frações de segundos ele se transformava, de homem para demônio. Ele avançou contra mim, atirando-me contra o chão e cravando suas presas no meu pescoço. Ainda hoje me recordo perfeitamente do desespero, meus pés se balançando, os calcanhares batendo forte contra as pedras, minhas unhas cravadas nas costas daquela besta em uma falha tentativa de causar ferimentos. Eu fui assassinada por aquele homem, devorada pela besta daquele demônio e transformada pelo sangue daquele que seria meu Senhor. E esse foi só o começo do grande pesadelo... Eu fiquei desacordada por alguns instantes, na realidade, morta. Mas despertei quando senti o vitae dele descendo pela minha garganta. A dor era insuportável, gritava até partir minhas cordas vocais. Sentia uma força selvagem e incontrolável destruindo minha alma, matando meus órgãos e arrancando minha pureza. Meus ossos tremiam e se fragmentavam, meus lábios rachavam e sangravam violentamente, meus olhos não eram capazes de ver nada além de borrões e vultos ao meu arredor. E o mais horrível era que todos os ferimentos agonizantes eram curados apenas para nascerem novamente... Esses horrores duraram exatamente nove dias inteiros. Na nona noite eu consegui me curar e não sentir mais nenhum osso quebrar, meus lábios estavam inteiros e meus olhos finalmente conseguiam ver. Não havia mais nenhuma dor, não havia mais nada, absolutamente nada. Eu era um cadáver ambulante, o desespero cresceu e eu corri feito uma fera dentro do calabouço em que eu me encontrava. Gritava o nome dos meus amigos, meus familiares e não ouvia nenhuma resposta, estava sozinha, presa no calabouço do demônio que havia me transformado em uma abominação. Uma semana depois eu já havia desistido, nem haviam mais lágrimas para serem choradas nem necessidade de gritar ou me descabelar. Eu ficaria ali presa para sempre e me concentrei apenas em encontrar minha própria paz. No silencio daquelas noites eu ouvia os sons de gritos pelo castelo, ecoando pelos corredores, havia alguma alma verdadeiramente perturbada naquele lugar. Demorei muito para entender que o louco era o demônio que havia me devorado. Foi meu primeiro sorriso depois da terrível experiência do abraço. Eu recebia alimento através de um buraco na parede, um guarda do local sempre se colocava a vários metros de distância da minha prisão e empurrava com uma vassoura uma bandeja com pães, agua e algumas frutas secas velhas. E foi através desse buraco que eu ouvi uma voz feminina ecoar dentro dos corredores do calabouço. Eram sempre homens que passavam por aqueles lugares, rapidamente me estiquei para conseguir gritar pelo buraco. A resposta foram vários homens correndo em direção a minha prisão, abrindo a porta e me agredindo até cansarem...
- Awakening:
A noite seguinte ao espancamento foi inesperada, acordei com o som do abrir da pesada porta de ferro que me aprisionava. Um guarda claramente hipnotizado obedecia às ordens da voz feminina da noite anterior. Foi nessa ocasião que conheci Lady Dancort, ela ficou surpresa ao ver que uma prima de primeiro grau estava recebendo tratamentos tão cruéis e sem se importar com as nossas claras diferenças, afinal, eu sempre fui muito exótica, ela me tirou do calabouço e me levou até os próprios aposentos. Tomei meu primeiro banho, vesti minas primeiras roupas e finalmente podia me olhar no espelho. Carinhosamente Lady Dancort me adotou como uma irmã mais nova, durante toda sua estadia no castelo de meu Senhor, ela me ensinava sobre a natureza cainita, sobre os impulsos, as fraquezas e os poderes. Ela me ensinou a me alimentar de vitae e se surpreendeu com a minha capacidade de manter a humanidade. Tudo ocorria muito bem, até meu Senhor, Príncipe Julian de Glasgow descobrir que eu havia escapado do calabouço. Ordenando uma busca e tomado pelo ódio, ele desejava me capturar e me aprisionar para todo sempre. Lady Dancort ficou aterrorizada ao ver a vergonha que, meu Senhor, sentia da minha existência e convocou o Senhor dela, Príncipe de Edimburgo. Vivi terríveis momentos de medo enquanto aguardava a chegada do Príncipe Robert de Edimburgo, me escondendo nos mais sujos lugares da cidade de Gasglow. Mas finalmente, após um mês de espera, ele finalmente chegou e Lady Dancort me convocou ao castelo. No exato momento que Robert colocou seus olhos sobre mim ele disse: “Aproxime-se minha criança”. E eu não fui capaz de conter minhas lágrimas, minha euforia. Corri em direção ao Príncipe Robert e me coloquei de joelhos a sua frente. O ancião estava claramente encantado com algo que para mim era simplesmente comum, dos meus olhos escorriam lágrimas, não havia vitae vertendo deles. Muitos me acusariam de heresia e me jogariam à fogueira, por Deus, meu próprio Senhor faria isso! Mas Príncipe Robert me acolheu e comunicou a seu irmão, Julian de Glasgow que levaria consigo a prole bastarda que o próprio havia criado. De bom grado, meu Senhor, me entregou ao Príncipe Robert e me proibiu de voltar à Glasgow, renegando minha existência e se recusando a aceitar-me como sua própria prole. As proles mais antigas de Julian me olharam com desprezo e eu retribui o olhar deles com um carinhoso sorriso. Afinal, porque eu me preocuparia com vermes?
E assim começou o meu caminho dentro da sociedade Cainita. Como a mais jovem prole de Robert de Edimburgo, participando de sua corte e dos grandes bailes. Todos olhavam para mim como uma verdadeira Toreador, alguns rumores eram inevitáveis por causa dos meus olhos púrpuros, mas minha irmã, Lady Dancort cuidava de fazer esses rumores desaparecem rapidamente. Eu tenho uma enorme gratidão pelo homem que eu passaria a chamar de Pai e pela mulher que eu passaria a chamar de Irmã. Eles me acolheram como uma igual, me instruíram da maneira mais tradicional e honrada que um filho do clã das rosas pode ser instruído. Eu me dediquei intensamente, com tanta intensidade que acabei por desenvolver o Transe que apenas os verdadeiros Toreador possuem. Jamais esquecerei da face de meu Pai ao ver meu primeiro Transe diante uma estátua ainda em construção em um ateliê na cidade.
Lady Dancort foi então convidada por uma corte aliada, a famosa e imponente corte de Londres. Minha irmã imediatamente correu aos meus aposentos com a carta de convite em mãos, alegre como uma ninfa, ela dançava e enaltecia a glória daquela oportunidade. E em meio ao entusiasmo, ela me convidou a acompanha-la, seria sua Dama de Honra na corte de Londres. Saltei da cama e a abracei com toda a força que possuía, finalmente teria uma oportunidade de conhecer o mundo, de ver a grande Londres, de vivenciar o futuro da humanidade com meus próprios olhos.
- Becoming:
Eu cheguei em Londres durante o período conhecido como Era Vitoriana. Deus como eu adorava os longos vestidos! As casas de teatro, as operas, as ruas, eu deveria ter nascido Londrina. Acredito que a precisa data de minha chegada à Londres foi 1851, eu possuía exatos dezessete anos cainitas, uma neófita completamente inexperiente e eufórica pela efervescência cultural da grande cidade. Lady Dancort já era considerada uma Ancillae nessa época e foi recebida com enormes condecorações à corte, atuando como a primeira dama da Primógena Toreador de Londres. Foi dentro das bibliotecas da corte de Londres que eu me apaixonei perdidamente pela literatura, pelas grandes histórias de ficção e fábulas. Adorava a possibilidade de construir narrativas, inventar personagens, declamar os poemas e poesias. Sem me preocupar, já estava completamente inserida no cenário da Dramaturgia Inglesa. Minha natural capacidade de interagir com os mortais era uma enorme surpresa para todos os Toreador locais, eu simplesmente desaparecia junto aos vivos, respirava, comia, ria, espirrava, sentia frio, calor. Minha fama rapidamente se espalhou por toda corte Londrina, Eleanor the Living, Eleanor the Vital, Eleanor the Breathing. E sinceramente, eu adorava esses nomes. Infelizmente a minha fama se tornou grande demais, maior do que desejava e muito maior do que eu poderia controlar. Aos poucos os olhares de admiração se tornaram olhares de inveja, muitos começaram a dizer que eu era uma “Carniçal de Luxo de Lady Dancort”. E mais uma vez eu sofreria para as mãos de um cainita descontrolado... Um Brujah local que nutria um ódio enorme pela minha existência invadiu uma das minhas apresentações em um teatro mortal, determinado a me desmascarar ele tentou me forçar a beber o sangue de alguns companheiros de peça enquanto a plateia fugia do local. Eu me recusava veementemente, alguns atores eram bêbados, outros fumantes, vários deles tinham doenças em seus organismos. Nada disso seria um verdadeiro problema para os cainitas tradicionais, mas eu jamais poderia me alimentar de uma fonte suja, minha sensibilidade a mortalidade era tão elevada que eu já tinha até pego alguns resfriados quando mais jovem. Ele então continuou com a tentativa de me desmascarar, ele era muito mais forte e em um excesso de raiva, partiu o pescoço de um ator em minha frente e empurrou meu rosto contra o sangue que jorrava do pobre homem. Minha besta acordou, a fome tomou conta do meu corpo e eu bebi aquele sangue sujo. O Brujah ficou ensandecido por estar errado, envergonhado, furioso, ele entrou em frenesi e tentou me destruir com a força da Potência do sangue. Vários murros, socos, chutes, eu só era capaz de me encolher e chorar por ajuda. Pela entrada do Teatro, adentrou um dos Xerifes de Londres. Era uma mulher atlética, com olhos determinados e uma força que sobrepujou o Brujah enfurecido em segundos. Ela então se aproximou de mim, me tirou do chão e sorriu ao ver que eu ainda estava viva. Essa mulher era Juliet Parr, minha mãe. Juliet levou o Brujah a julgamento e me ofereceu o próprio refúgio por aquela noite, quando ela retornou ao local, me encontrou em um estado deplorável. Eu estava sofrendo muito com as doenças do sangue daquele homem morto, tossia sangue, me contorcia de dor, tuberculose, sífilis e várias outras enfermidades estavam instaladas dentro de meus órgãos por causa do consumo excessivo do sangue daquele pobre homem. Juliet se aproximou e olhou nos meus olhos, ela me viu, me reconheceu, me compreendeu e me abraçou.
- Polycephaly:
No final do século XIX, Lady Dancort teve que retornar à Edimburgo por causa do sono que alcançou nosso Pai. Ela gentilmente me convidou a acompanha-la, mas minhas raízes em Londres estavam profundas demais, escolhei permanecer ao lado de minha Mãe, Juliet Parr. Atuando como uma de suas delegadas, eu era os olhos da justiça da Camarilla entre os mortais. Minha área de atua era situação na região norte da cidade, monitorando as ações dos caniçais da Torre de Marfim, enfrentando os mortais que serviam os inimigos e minimizando os impactos da presença dos Cainitas na cidade de Londres. Entretanto, uma grande surpresa estava reservada para o meu destino... Minha mãe foi eleita Justicar do clã Malkaviano! Ela ficou extremamente honrada e aceitou imediatamente a difícil missão que se tornar uma representante do próprio Círculo Interno da grande Torre de Marfim. Eu por outro lado, entrei em pânico. Sem minha Mãe e sem minha irmã, o que eu poderia fazer? Claro que poderia sobreviver dos meus próprios recursos, mas já havia me habituado a ser a delegada de Londres, não aceitaria simplesmente voltar a apenas declarar poesias. Eu desejava algo grandioso, eu sabia que meu lugar não era pequeno e para minha sorte, minha mãe concordava comigo. Juliet Parr me elegeu como sua primeira Arconte. Minha mãe então me colocou a frente dos assuntos ligados a população mortal Europeia, fiz várias viagens durante os anos. Kiev, Moscou, Barcelona, Paris, Jerusalém, Nova Iorque, São Francisco, Nova Orleans e várias outras grandes cidades e em cada uma delas eu construí algumas personas, expandindo pequenas redes de espiões, lacaios, recursos, investimentos e rebanhos. Mas a belíssima Nova Orleans me conquistou, o French Quarter especialmente me trazia memórias de tempos mortais e místicos. A música, a cultura, a nostalgia de caminhar dentro de um vulcão cultural... Em 1948 eu recebi oficialmente meu domínio na cidade, um antigo casarão no French Quarter. Que rapidamente foi remodelado e reconstruído para ser um refúgio digno de uma Arconte. Logo transformei o local na minha Toca do Lobo, apesar de não ser nada simpatizante do nazismo, eu sempre adorei os nomes que o maluco de bigode dava para seus refúgios. Com o passar dos anos, fiz mais alguns investimentos pela cidade, comprando alguns apartamentos de vários portes diferentes, dos mais caros aos mais baratos. Construí minha adorável rede de rebanhos e de influências na mídia local, me tornei uma grande patrona da arte, da música e principalmente da literatura da cidade. Cada oportunidade que eu possuía, cada temporada vaga, eu retornava a Nova Orleans e me deliciava com a beleza da cidade. Foi em Nova Orleans que conheci minha queridíssima Rachel Carroll, minha segunda carniçal, já que o primeiro carniçal é uma longa história, acredito que ele já tenha quase cem anos, surpreendente não é mesmo? Ele ter quase a minha idade! Gideon Bachman é o meu forte, meu gestor, meu maior aliado. Seria minha primeira escolha de prole, mas eu jamais o colocaria em um terror similar ao que passei...
Você deve se perguntar agora, como uma jovem bastarda tão dependente de seus patronos poderia ser uma Arconte à altura da Camarilla? Querido leitor, você realmente acredita que essa é a versão totalmente verídica de minha história? E se eu lhe disser que o Brujah que me agrediu em Londres foi provocado durante vários anos por mim? E que ele era um rival em investimentos locais? E se eu lhe disser que eu nunca apostei nada com nenhum amigo para invadir o castelo e sempre desejei me tornar o que sou? Querido leitor, você não é nem capaz de saber quem eu realmente sou, acreditar nessa história é um ato inocente, não concorda?
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| | | Danto Jogador
Mensagens : 637 Data de inscrição : 05/03/2016 Localização : Casa do Danto
| Assunto: Re: Criação de Personagem 19/8/2016, 00:59 | |
| - Lucien Trottier Devereaux:
-Nome: Lucien Trottier Devereaux -Jogador: Danto -Natureza: Diretor -Comportamento: Guru -Conceito: Revolucionário -Clã: Giovanni -Geração: 8º -Senhor: Izabel -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘◘ Esportes: ◘◘ Acuidade: ◘◘◘◘ (Atividade Fantasmagórica) Briga: Empatia: ◘◘◘◘ (Emoções) Expressão: Intimidação: ◘◘ Liderança: ◘◘◘◘ (Oratória) Manha: Lábia: ◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: Etiqueta: ◘◘◘ Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: ◘◘◘ Performance: ◘ Furtividade: ◘◘ Sobrevivência: ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘◘ (Filosofia) Computador: Finanças: Investigação: Direito: ◘◘ Medicina: ◘◘◘ Ocultismo: ◘◘◘◘◘ (Rituais) Política: ◘◘ Ciência: ◘◘ Tecnologia: -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Necromancia: *Cinzas: ◘◘◘◘◘ Vítrea: ◘◘◘◘ Sepulcro: ◘◘◘◘ O Cadáver do Monstro: ◘ Cenotáfia: ◘ Potência: ◘ Auspícios: ◘◘ Dominação: ◘◘ Tenebrosidade: ◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘ Domínio: ◘◘◘ Recursos: ◘◘◘ ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Trilha da Humanidade: Caminho da Iluminação ─ ◘◘◘◘◘.◘◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ ─ Pontos de Sangue ─ 15 Sangue Por Turno: 3 ─ Qualidades e Defeitos ─ Mentor Espiritual Aliado de Linhagem (Samedi) Senhor de Prestígio Línguas (Frances; Inglês, Italiano, Creole, Espanhol, Latim e Hebraico) Aura Poderosa Líder Nato Inimigo de Clã (Tremere) Inimigo de Linhagem (Serpentes da Luz) Inimigo de Linhagem (Baali) Chamas do Passado Má reputação (Camarilla) ─ Outras Características ─ Conhecimento de Nod: ◘◘ Conhecimento da Umbra: ◘◘ - Rituais – - Spoiler:
lv1 Chamado dos Mortos Famintos Inteligência de Pedra Vela da Simpatia -Condução a alma de um morto para um caminho seguro (Reagente: Cera + Fio de Cabelo do Alvo para fazer pavio)
lv2 A Mão da Glória Fantoche Palavras de Gabriel -Purificação de um espírito (Reagente: Cantico + Objeto do Espírito)
lv 3 Signo Divino Estrondo Amaldiçoado -Banquete dos Mortos (Reagente: Mesa de buffet, porcelana francesa + Candelabro de Sete Velas + Mesa redonda de 8 lugares)
lv 4 Cristais Entrópicos -Conduz energia entrópica para dentro/fora de um cristal. Reagentes: Cristal de Naica, chihuahua
Língua Espectral -Permite a comunicação com espectros. (Reagentes: 1 ponto de sangue, 1 de dano letal por morder. Sais místicos de mau agouro)
Ponte Espiritual *Livro do Franco Giovanni* -Realiza a construção de um caminho por dentro da Mortalha. Só pode ser utilizado em locais onde a película é "frágil". (Reagentes: 5 Tijolos de alvenaria, 1 luminária ambar, 1 jarro de tinta púrpura, na mistura da tinta: 1 punhado de terra onde será utilizado o ritual e vitae)
lv 5 Expurgo dos Ancestrais -Purificação de uma grande area espiritual. (Reagentes: 8 Tochas com Metanol e ácido bórico são postas em uma formação simbólica)
┼ Descrição do Personagem ┼ - Cabelo: Castanhos - Cor dos Olhos: Castanhos - Altura: 1,82 cm - Peso: 79 kg - Idade Real: 236 anos - Idade Aparente: 33 anos - Nacionalidade: Francesa - Cor de Pele: Branca - - Imagens:
-Lucien: - Tatuagem Solificati:
- ┼ História ┼:
- A Vida Mortal:
Minhas memórias desses fatos são complexas, ligeiramente turvas e obviamente cheias de verdades ilusórias. Mas há que insiste tanto em saber, minha cara Daisy, deixo aqui escritas algumas parcelas de como foi a minha vida humana. Eu nasci em 1769, em território francês. Era obviamente uma época muito diferente, e a sociedade era perfeitamente fragmentada em três poderes, eu e a maioria da população de Paris, nos encontrávamos na parte de baixo da pirâmide social. Eu era um professor de filosofia na universidade local, além disso era também um dito “desperto”, mas não irei contar nesse momento sobre minhas experiências como mago mortal, isso não pode ser uma informação transcrita em uma simples carta. Naturalmente meu envolvimento com as causas políticas erma fortes e quanto a população se ergueu contra os monarcas na agora famosa Revolução Francesa, eu erguia bandeiras, ateava fogo e gritava por liberdade. Digamos que minha juventude foi bem mais intensa e radical em vários aspectos se comparada a minha atual personalidade. Após a morte do Rei Luis XVI, em 1792, decidi abandonar meu cargo na universidade e explorar o já famoso novo mundo. Escolhi com cautela e com segundas intenções a porção de terra que pertencia à França, assim, cheguei a colônia que seria hoje o estado da Luisiana. Meus primeiros passos em Nova Orleans formam dados em torno dos anos de 1802 ou 1803, perdoe-me por falhar em definir com perfeição esse detalhe. Mas meus primeiros dias na cidade foram terríveis! Lembro-me de estar em busca de um artefato extremamente importante e ele estava nas mãos dos Tremeres, meu conflito com eles foi então inevitável e se não fosse pela intervenção de Izabel, eu teria encontrado minha morte final. Eu recuperei o artefato em questão, mas o preço foi a minha transformação.
- A Guerra Tremere:
Nas últimas noites você me indagou, com bastante inquietação à cerca da nossa rivalidade com os Tremeres locais, sei que é difícil compreender inicialmente as razões que parecem tão antigas e distantes da sua realidade, Desmond. Mas peço a ti um pouco de paciência e que leia com atenção o que eu tenho a lhe dizer. Após o meu fatídico abraço, resultado de uma ferida mortal deixada por um feiticeiro Tremere, eu nutri um desejo de vingança extremamente forte dentro de meu peito. Nessa época ainda frequentávamos os salões do Elísio da Camarilla e foi durante um desses eventos que minha paciência terminou, decidi que iria agir contra os feiticeiros. A noite seguinte do evento foi então marcada pela minha ação mais impulsiva, de certo aquele jovem não merecia o destino que o aguardava, mas eu precisava me vingar! Eu então consultei vários espíritos até chegar ao refúgio de Fabian La Croix, diante do corpo do infeliz eu tinha duas opções. Escolhi a mais digna de todas e atravessei o coração dele com uma estaca, levei o corpo até o telhado da casa onde ele residia e o deixei em exposição ao sol. No meu caminho de saída daquela casa, essa foi a declaração de guerra que faltava para queimar de vez a relação já turbulenta entre Izabel e o Regente Tremere. O conflito entre nós foi violento, na época éramos apenas 4. Izabel, Duncan, Gabrielle e eu. E eles eram vários, além de possuir toda a Camarilla para auxilia-los. Foi durante essa época que eu pude ver com meus olhos o quão poderosa Izabel era capaz de ser, Gabrielle era extremamente dedicada no caminho dos Ossos e Duncan conduzia muito bem vários carniçais a nosso favor. Houve então um conflito onde Duncan e Gabrielle foram acusados de quebra de máscara, uma caçada então se iniciou contra os dois. Sobrevivemos a caçada e nos erguemos como uma das mais fortes linhagens da cidade de Nova Orleans. A guerra resultou na morte de Gabrielle em 1865, no rompimento das minhas relações com Duncan e no seu cárcere que durou até de 1842 até 1863. Em 1900, Izabel e o Regente assinaram um tratado de Paz. Mas a chegada da tradicional família Giovanni rompeu esse trato e a guerra apenas se intensificou.
- A Aliança Samedi:
Eu sei que é algo estranho à primeira vista, Samedis são Nosferatus ainda mais macabro! Mas permita-me contar um pouco da minha história com eles a você, Desmond. Inicialmente, precisávamos de reforços contra os Tremere e as opções na época eram poucas e preocupadas de mais em garantir a própria sobrevivência do que lutar contra o domínio autoritário da seita dos monarcas. Em busca de aliados eu procurei por várias linhagens e clãs, a única resposta positiva que encontrei foi com o Conde Edgar Carelloni Masquedon. Na época, o Conde estava enfrentando problemas com Camarilla, o Príncipe havia negado as solicitações do Conde por proles e indignado ele começava a se colocar favorável a destruição dos monarcas. De aliados casuais, nos tornamos grandes aliados e em várias ocasiões me vi auxiliando um Samedi sem sequer me preocupar em obter algo em troca. A verdade é que minhas ideias políticas nunca foram favoráveis a aristocracia cega da Camarilla, acredito na liberdade individual, na igualdade entre os seres e na necessidade de respeito mútuo. Não há porque forçar a tua visão ou o teu credo sobre uma pessoa, não há nenhum direito divino de liderança, os líderes precisam ser eleitos por seus méritos e escolhidos por seus comandados. Enfim, eu sou o único e oficialmente declarado Anarquista de Nova Orléans e é meu grande dever moral, olhar pelas minorias oprimidas pela corrupta e ineficiente Camarilla.
- A Morte de Gabrielle:
Perdoe-me Rebecca, eu tenho total conhecimento de que minhas atitudes em relação a você têm sido verdadeiramente horríveis. Mas escrevo esse pequeno pedido de desculpas, pois enfrento reais dificuldades de permanecer ao teu lado sem antes explicar a ti o motivo da minha resistência. Durante a Guerra contra os Tremeres (1830-1845), Duncan era meu grande aliado e irmão. Mas nossos corações foram inundados pela presença especial de Gabrielle (abraçada em 1820), ela se colocou entre nós com tanta força que nossos corações a desejaram. Gabrielle escolheu Duncan e eu fiquei a colher os fragmentos de meu ego, Izabel foi uma grandiosa mãe para mim durante esses anos e ela me fez compreender que existem limites para nossas forças, a relação entre Gabrielle e Duncan era naturalmente fora de meu alcance e caberia a mim apoia-los. Demorei, mas fui capaz de fazer o que Izabel me ensinou. Mas a violência da Guerra era incontestável, quando meus irmãos foram acusados de quebra de Máscara e caçados como demônios pela Camarilla e seus lacaios, Duncan foi capturado, permanecendo em cárcere por vários anos. Em sua ausência, eu me encontrei em uma péssima situação, meu irmão estava nas mãos dos inimigos, a mulher que eu amava poderia nunca mais ter seu grande amor de volta, Izabel estava para perder um filho. Em um momento de fraqueza mutua, eu e Gabrielle compartilhamos muito mais do que o amor entre irmãos. A troca dos Príncipes da cidade resultou na liberação de Duncan e diante seu retorno (1863), Duncan encontrou sua amada em meus braços, eu vi o ódio nos olhos dele e me arrependo profundamente dessa situação até hoje. Ele então se juntou aos Serpentes da Luz e arquitetou um incêndio em meu refúgio no ano seguinte a sua libertação, colocando a culpa nos Tremere. Mas eu não estava em meu refúgio, havia dormido nas catacumbas de Franco em meio a estudos complexos, Gabrielle por outro lado estava em meu lugar... Ela faleceu naquela fatídica noite de 14 de junho de 1864.
- Prisão Familiar:
Você foi abraçado anos depois da maldita prisão, jovem Filip. E posso confessar, eu tinha a certeza de que nunca iriamos sair daquele cárcere e não é sem razão a minha constante ausência nela, permita-me contar melhor sobre como minha aliança com teu Senhor foi forjada. Izabel, progenitora de nossa linhagem, estava extremamente feliz com o retorno de Duncan e com as duas novas proles que ele havia gerado. Ela convocou uma reunião, haveria uma festa magnífica e todos os filhos estariam finalmente reunidos em frente aos seus olhos. A festa então começou e no final da noite ouvimos um som aterrorizante, o céu estava se lacrando sobre nossas cabeças. As nuvens se tornavam vermelhas e Izabel imediatamente reconheceu os responsáveis por aquela feitiçaria profana, Baalis. Sinceramente eu não esperava que isso fosse acontecer, até a presente data eu apenas tinha conhecimento que os Baali detestavam Franco, mas nos atacar dessa maneira? Franco sequer estava naquele local! O resultado foi um aprisionamento de vários anos. De 1940 até 1965, fomos todos forçados a viver dentro da mansão. E logo no segundo ano de aprisionamento o distante e irritadiço Duncan caiu de joelhos em frente a Izabel, eu ouvi pacientemente por trás da porta o pecado que ele havia cometido. Foi ele o responsável real pela morte de Gabrielle, meus olhos se encheram de lágrimas e minha mão se descontrolou, rompi a porta e da madeira que ela era feita eu fiz uma estaca improvisada. Izabel girou, ordenando que eu parasse, ela queria punir com as próprias mãos a prole. Atravessei a madeira no peito de Duncan e arranquei seu olho esquerdo. As proles de Duncan estavam presentes, Desmond também estava. Os três jovens olharam abismados para a minha besta agressiva e descontrolada, Izabel me impediu de avançar contra a herança sanguínea de Duncan e Ferdinand pegou o corpo de Duncan, na infantil tentativa de esconder o mesmo de nós. Daisy por outro lado compreendeu com perfeição o que ocorreu. Ao longo dos vinte e tantos anos de convivência, me tornei um grande amigo de Desmon, o Seu Senhor caro Filip. Eu havia perdido meu primeiro irmão, entretanto, o mais novo e de sotaque cativante era de personalidade forte, ideais interessantes e de uma ambição inigualável. Daisy passou a negar seu próprio Senhor e no final do aprisionamento retornou a Nova Orleans decidida a se apresentar como minha prole, eu inicialmente vi com receio essa aproximação da jovem, mas no fim fui capaz de compreender a dor pela qual ela passava. Ferdinand é dedicado ao próprio Senhor e a mim rogou apenas ameaças e palavras de ódio. Já em relação a Izabel, o convívio foi único e especial, ela compartilhou comigo seus maiores segredos e eu me tornei seu maior aprendiz.
- O Arquiteto:
Para Izabel: Eu sempre ouvi vozes, mas nunca fui um médium ou sequer fui capaz de prever o futuro. As vozes na realidade, foram sempre únicas e direcionadas. Quando era um desperto eu acreditava que era meu próprio Avatar que sussurrava em meu ouvido algumas sugestões, dicas e iluminações. A chegada da minha morte e minha pós vida me fez encarar de forma diferente esse que eu passei a chamar de “O Arquiteto”. Meus estudos me levaram a construção de uma fé singular, o mundo espiritual para mim é uma força em constante mudança e essas energias são perfeitamente capazes de influenciar o mundo físico. Os espíritos podem nos aconselhar, nos amaldiçoar, podem representar algo ou alguém, inclusive, podem e sempre irão reencarnar. O efeito dinâmico que envolve toda a espiritualidade desse mundo cumpre sempre seu ciclo, independentemente do tempo que esse ciclo leve. “O Arquiteto” é um espirito que se aproximou de mim no momento de meu nascimento e me seguirá até meu último dia nesse mundo físico. A grande missão dele é me levar o grande final do ciclo dele, ou seja, meu corpo está eternamente atrelado ao espirito do Arquiteto. E essa relação de mutualismo rende vários frutos interessantes. Foi “O Arquiteto” que me conduziu durante meu despertar e durante meus anos junto aos Filhos do Conhecimento, ele também foi o grande responsável pela minha ida à Nova Orleans. Inclusive, foi graças ao “Arquiteto” que eu fui capaz de encontrar a verdadeira cripta onde o corpo do matusalém Franco Giovanni está adormecido. Não satisfeito, ele me ensinou o caminho que da Iluminação, me auxiliou a solidificar minha fé e meus principais rituais foram construídos através dessa mutual relação de troca de experiências, favores, conselhos e reflexões. Att: Lucien, seu primogênito.
- Os Giovanni:
Meu sangue não corre nas tuas veias, jovem Daisy, mas não há nada nesse mundo que me faça ter a total certeza de que você será a herdeira dos meus pensamentos quando o sono da idade me assolar. Assim sendo, deixo para você essa pequena nota acerca de uma problemática política que nos assolou a partir do século XX. A alvorada do século XX foi marcada pela chegada do tradicional, retrogrado e incestuoso Lourenço Giovanni e suas filhas. Eles chegaram a Nova Orleans seguindo ordens do clã, desejando tomar a cidade para si, o ancião de apelido ridículo pisou na cidade e colocou todo seu ego sobre a mesma. Mas imediatamente, Izabel ofereceu resistência ao mesmo. Indignado com a postura de Izabel, Lourenço arquitetou um ataque contra alguns neófitos da capela Tremere o que causou o rompimento do tratado de paz. Eu sinceramente nunca tive paciência para lidar com isso, meu deboche era minha única arma contra essa família sórdida e gananciosa. Mantive minha saudável distância enquanto observava Lourenço falhar em tomar o cargo de Líder da família Giovanni. Quando nós fomos presos na mansão, Lourenço teve sua oportunidade de ouro e anunciou a destruição total da linhagem de Izabel. Assumindo assim o título de Patriarca Giovanni de Nova Orleans. Infelizmente nós não fomos destruídos e você se lembra perfeitamente disso não é mesmo?! Enquanto você se acostumava a sua nova realidade, eu e Izabel nos reunimos com Lourenço e suas proles. Pacificamente decidimos romper qualquer laço que nos unisse, Izabel seria a representante de uma linhagem separada e não se responsabilizaria por nenhuma atitude tomada por Lourenço.
Última edição por Danto Jogador em 5/9/2016, 15:03, editado 1 vez(es) | |
| | | Miac
Mensagens : 579 Data de inscrição : 21/11/2015 Idade : 33
| Assunto: Re: Criação de Personagem 26/8/2016, 14:42 | |
| - Nicolas Bairon Collins:
-Nome: Nicolas Bairon Collins (Nick) -Jogador: Miac -Natureza: Sobrevivente -Comportamento: Idealista -Conceito: Ex-Policial -Clã: Pander -Geração: 9ª -Senhor: ??? -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘ ◘ Destreza: ◘ ◘◘ Vigor: ◘ ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘ ◘◘◘ Manipulação: ◘ ◘◘◘ Aparência: ◘ ◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘ ◘ Inteligência: ◘ ◘ Raciocínio: ◘ ◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: ◘◘ Acuidade: Briga: ◘◘◘ Empatia: ◘◘ Expressão: ◘◘ Intimidação: ◘◘◘ Liderança: ◘◘ Manha: ◘◘ Lábia: ◘◘ ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: ◘ Etiqueta: ◘ Armas de Fogo: ◘◘◘ Segurança: Armas Brancas: Performance: ◘◘ Furtividade: ◘ Sobrevivência: ◘◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘ Computador: ◘ Finanças: ◘ Investigação: ◘[color=#ff0000]◘◘ Direito: ◘ Medicina: Ocultismo: ◘ Política: Ciência: Tecnologia: ─ Outras Características ─ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Presença: ◘◘ Dominação: ◘◘ Rapidez: ◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘ Recursos: ◘◘◘◘ ─ Virtudes ─ Convicção: ◘ ◘ ◘◘ Instinto: ◘ ◘ Coragem: ◘ ◘◘◘ Trilha do poder e da Voz Interior ─ ◘◘◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Pontos de Sangue ─ Sangue Por Turno: 2 / 14ps ─ Qualidades ─ Ambidestro 1pt Ingerir Comida 1pt Voz Encantadora 2pt Rubor de Saude 2pt Frieza Logica 1pt ─ Defeitos ─ Inimigo 1pt (Tatiane Miller) ─ Rituais ─ ─ Informações Adicionais ─ Tatiane Miller no começo das noites de Nick foi a mulher que lhe apresentou para o mundo nas primeiras noites antes desse seguir seu próprio caminho. Ambos tiveram um caso rápido antes do mesmo começar a ser instruído em sua trilha em 1975. Após o início de sua mudança ambos se demonstraram extremamente dominadores e inflexíveis um com o outro, fazendo disso uma meta para os dois. Ambos desejavam mostrar que iriam se alavancar no poder. ┼ História ┼ 1948 – Nova York, Manhattan Nicolas Bairon Collins (Nick) Tendencioso a ser um peso para o mundo Nicolas não deveria nem ao menos ter nascido. Sua mãe tentou lhe abortar por cerca de uma 5 vezes até que foi internada com hemorragia interna e fazendo o mesmo nascer prematuro. Sua vida era conturbada com as constantes viagens de sua mãe e os diversos namorados que a mesma adquiria com o passar de cada ano, o que o fez adquirir uma personalidade mais fria e isolada das pessoas. Desde pequeno aprendeu a se virar, realizava pequenos delitos desde criança para se manter e conseguir comprar algumas roupas para ele mesmo já que não se lembra nem mesmo se um dia ganhou algo de sua mãe se não uma surra. Por viver viajando o mesmo raramente parava em alguma escola, os estudos que conseguia fazer era os dos livros que conseguia com os trailers vizinhos e assim se esforçava ao máximo para um dia sair de lá. Aos quatorze anos de idade o mesmo teve uma discussão com o namorado de sua mãe, os dois se engalfinharam ao redor de uma fogueira pois o marmanjo achava que Nicolas havia lhe roubado noite passada, o rapaz lhe desferiu diversos socos no rosto enquanto sua mãe ria da cena, o que o fez pegar um pedaço de pau que estava a queimar e enfiar no rosto do homem, sua mãe tentou lhe parar quando agora era o jovem que desferia chutes no rosto e estomago do homem. Após isso o mesmo saiu de casa para nunca mais voltar. Vivia na estrada conseguindo comida e alguns trocados realizando pequenos serviços braçais, cortar grama, limpar telhado e calhas e afins. Quando completou sua maioridade aos 16 anos decidiu que iria entrar para a polícia. Em meio a muito esforço e diversas reprovações o mesmo aos 19 anos de idade conseguia adentrar para a polícia de Nova Orlens, cidade em que estava situado no momento. Naquele momento Nicolas havia conseguido algo que nem mesmo ele conseguia acreditar, o jovem estava radiante de felicidade e na mesma noite foi comemorar sua vitória, em um bar de esquina próximo a casa que dividia com uma amiga, ele bebia um whisky e fumava um cigarro com Sara sua colega. Alguns anos se passaram e o jovem já havia se tornado um policial justo e honesto, aos 24 anos de idade já havia sido consagrado com diversas medalhas e honrarias, ele havia conquistado uma excelente instabilidade. Vivia com sua namorada a cerca de um ano e meio. E o mesmo já pensava em se casar. Porém a violência em Nova Orleans estava apenas a aumentar, após o casamento ao chegar em casa mais cedo Nicolas havia pego sua esposa com outro homem na cama, ele atirou no pé do rapaz e na mão de sua ex-esposa. Agora com um belo de um processo nas costas o rapaz se dedicou ao trabalho apenas o que lhe fez mudar para o turno noturno, ali ele se jogou de cabeça, drogas, prostituição, assassinatos e tudo de pior que a noite poderia oferecer era o que ele enfrentava. Aos 27 anos de idade o mesmo foi chamado para uma espécie de investida surpresa a casaram antigo, a suspeita era de pessoas ilegais sendo mantidas no local, ele e mais duas equipes foram enviadas para o local. A casa era antiga e tinha todos os moveis coberto por panos brancos, todos que entraram no lugar não mais saíram. Havia um bando cainita no local realizando uma espécie de recrutamento. Ele acordou em uma espécie de foço próximo a um pântano, e lá o mesmo passou por diversos testes, ele havia matado uns dois colegas de trabalho quando estes tentaram lhe “morder”. Estava desnorteado e desejava apenas sair daquele inferno. Até que depois de quase 3 horas tentando escalar aquela parede barrenta o mesmo conseguiu sair, foi recebido por diversas pessoas com tacapes nas mãos o que acarretou em diversas pancadas em sua cabeça e rosto. - Nick:
Nick
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Tatiane
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Maya Reinner, Ductus, La Sombra, Vaulderie = 4
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Willian McGreen, Sacerdote, Assamita Antitribu, Vaulderie = 2
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Bob Lionel, Tzimisce, Vaulderie = 5
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| | | Jess
Mensagens : 3051 Data de inscrição : 12/01/2016 Idade : 32 Localização : Neverwere
| Assunto: Re: Criação de Personagem 26/8/2016, 15:07 | |
| -Nome: Cecília Dumont -Jogador: Jéss -Natureza: Celebrante -Comportamento: Samaritano -Conceito: Desperta abraçada -Clã: Giovanni/ Linhagem da Izabel -Geração: 9º -Senhor: Gabrielle -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘◘ Vigor: ◘◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘◘◘◘ Manipulação: ◘◘◘ Aparência: ◘◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘◘ Inteligência: ◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: ◘◘ Acuidade: ◘◘◘ Briga: Empatia: ◘◘◘ Expressão: ◘◘◘Intimidação: ◘◘◘ Liderança: Manha: Lábia: ◘◘─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: Etiqueta: ◘◘ ◘Armas de Fogo: Segurança: Armas Brancas: Performance: ◘ ◘◘◘ (Canticos piratas)Furtividade: Sobrevivência: ◘◘ ◘─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘ Computador: Finanças: Investigação: Direito: Medicina: ◘ Ocultismo: ◘◘◘◘ Política: Ciência: ◘◘ Tecnologia: ─ Outras Características ─ Tecer: ◘◘◘-||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ - Presença: ◘◘◘ - Auspícios: ◘◘◘ - Necromancia (Trilha dos Cinzas): ◘◘ ─ Antecedentes ─ -Geração: ◘◘◘ -Mentor: ◘◘ (Gabrielle-Morta) ─ Virtudes ─ Consciência: ◘◘◘ Autocontrole: ◘◘◘◘ Coragem: ◘◘◘ ─ Humanidade/Caminho ─ ◘◘◘◘◘.◘◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘. ◘◘─ Pontos de Sangue ─ 14 Sangue Por Turno: 2 ─ Qualidades ─ - Desperto Abraçado (+3) -Linguista Nato (+2) Espanhol, Caribenho -Conhecimento Poético (+2) -Sintonia Celeste (+1) -Segunda Visão (+3) ─ Defeitos ─ -Aura Mística (-2) -Dieta Restrita (-2) - Rituais:
─ Rituais ─ Nivel 1 - Inteligencia da Pedra
Nivel 2 - A Mão da Glória
─ Informações Adicionais ─ ┼ Descrição do Personagem ┼ - Cabelo: Castanho escuro - Cor dos Olhos: Azul - Altura: 1,67cm - Peso: 52kg - Idade Real: - Idade Aparente: 23 anos - Nacionalidade: São Martinho - Cor de Pele: Clara - Imagem: ┼ História ┼ - Spoiler:
- 1821 – Nascimento, Infância e Magia
Em uma noite de tempestade finalmente nascia a menina que se chamaria Cecília Dumont, sua mãe que pertencia a uma família de pescadores e originalmente descendente de holandeses logo reconheceu o cabelo escuro da menina, assim como a pequena marca de nascença escondida atrás de uma de suas orelhas.
Filha de um comerciante francês a menina só veio conhecer o pai aos 4 anos, sua mãe incapaz de sustenta-la exigiu que o homem ao qual se entregara cuidasse de Cecília, possuindo o mesmo tom de cabelos e a marca de nascença da família Dumont a criança logo foi aceita por Léon Dumont.
Léon Dumont abriu um ponto de comercio em São Martinho para criar a filha, Cecília recebeu a educação que caberia a uma moça de família, porem era impossível para menina permanecer longe de sua origem. Visitando frequentemente a família de sua mãe, a garota cresceu ouvindo histórias de piratas e tecendo redes, nas horas que seu avô materno não estava no mar este lhe ensinava a tocar acordeom.
Apesar de não gostar de ver a filha assim Léon não criava objeções, era com a mãe que a garota ficava quando o pai tinha que viajar e seria impossível evitar que a mesma aprendesse a cultura de sua família materna.
Foi aos 15 anos que a jovem descobriu ser uma desperta, sem ideia do que era Cecília descobriu no melhor amigo de seu pai e parceiro de negócios Claude Leduc, este foi o primeiro professor de Cecília e começou a lhe instruir na intricada arte magica da qual a garota tinha talento.
- 1844 – Abraço
Com os negócios em baixa Léon decidiu se arriscar em uma grande empreitada, comprando ele mesmo uma embarcação e recolhendo algumas iguarias da ilha este faria uma viagem para a Inglaterra, Cecília permaneceria com sua mãe já que a viagem era arriscada e perigosa demais para uma jovem mulher de 23 anos.
Apesar de não ficar satisfeita Cecília aceitou a viagem do pai, permanecendo na casa da mãe a garota não conseguiu conter o choro quando uma tempestade se formou algumas horas depois da partida da embarcação do pai.
Naquele dia nenhum pescador tentou sair, e a tempestade durou por quase uma semana, depois da tempestade Cecília permanecia seus dias no cais, tocando seu pequeno acordeon, incapaz de acreditar que seu pai não voltaria.
Cecília permaneceu no cais por mais de três meses, a jovem voltava para casa apenas para comer e dormir. Foi em uma noite de lua cheia que a mesma conheceu Gabrielle, sua música triste havia chamado a atenção da cainita. Escondendo sua real natureza Gabrielle conversou por muito tempo com Cecília, o interesse da cainita crescia mais e mais a cada noite.
Por fim foi numa noite sem lua que Cecília foi abraçada, a jovem havia tentado suicídio e Gabrielle a impedira, transformando-a em sua criança. Pela manhã apenas o acordeon velho de Cecília foi encontrado no cais, a família da moça acreditou que por fim está havia se entregado ao mar.
- 1845 – Família Em sua nova vida Cecília teve pôr fim a confirmação de que seu pai havia morrido, essa confirmação deixou a jovem abalada, mas os cuidados de Gabrielle logo lhe devolveram a vontade de continuar.
Começando a aprender sobre os conhecimentos de sua linhagem Cecília a cada dia descobria uma nova mudança em seu corpo, seus olhos azuis passaram a ver coisas que antes eram incapazes.
Tal fato fez com que Gabrielle a levasse para Nova Orleans, onde a jovem por fim conheceu a família de sua mentora e senhora, a inserção na família de Izabel foi feita com cuidado mas isso não evitou com que Cecília preferisse se isolar a ser um estorvo para relação clara de Gabrielle com Lucien.
- 1864 – Torpor
Entretida com seus estudos Cecília muitas vezes passava as noites sozinhas em seu quarto, o dom magico de seu sangue parecia ter se apagado embora sua nova natureza houvesse criado novos dons.
A pedido de Gabrielle, Cecília estudava com a mesma por diversas noite na casa de Lucien, sempre educada com o mesmo a neófita não sabia ao certo como agir perto deste, as histórias sobre sua nova família ainda lhe eram desconhecidas, embora o nome Duncan tivesse lhe sido mencionado a cainita evitava o assunto, principalmente quando estava com Gabrielle ou Lucien.
Foi em uma noite de estudos que a mesma ganhou de Gabrielle um colar, a rosa dos ventos que a mesma adorava usar agora pertencia a Cecília que misteriosamente sentiu sono ao usa-lo.
- Relicário:
Relicário:
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| | | Lugo
Mensagens : 583 Data de inscrição : 17/10/2016 Idade : 28 Localização : Natal - RN
| Assunto: Re: Criação de Personagem 20/10/2016, 12:49 | |
| - Jace Bellerín:
-Nome: Jace Bellerín -Jogador: Lugo -Natureza: Cientista -Comportamento: Perfeccionista -Conceito: Médico Forense -Clã: Samedi -Ex-Carniçal: Toreado -Geração: 9º -Dominitor: Mariana Esme -Senhor: Dr. Troy McFlory -||Atributos||- ─ Físicos ─ Força: ◘◘ Destreza: ◘◘ Vigor: ◘◘ ─ Sociais ─ Carisma: ◘◘ Manipulação: ◘◘◘ Aparência: ◘◘◘ ─ Mentais ─ Percepção: ◘◘ Inteligência: ◘◘◘◘ Raciocínio: ◘◘◘ -||Habilidades||- ─ Talentos ─ Prontidão: ◘◘ Esportes: Acuidade: ◘ Briga: Empatia: ◘◘◘ Expressão: Intimidação: Liderança: Manha: Lábia: ─ Perícias ─ Empatia c/Animais: Ofícios: Condução: ◘ Etiqueta: ◘◘◘ Armas de Fogo: ◘◘ Segurança: Armas Brancas: Performance: ◘◘ Furtividade: ◘◘ Sobrevivência: ◘ ─ Conhecimentos ─ Acadêmicos: ◘◘◘ Computador: ◘◘ Finanças: Investigação: ◘◘◘ Direito:◘◘ Medicina:◘◘◘◘ [Anatomia] Ocultismo: ◘ Política: Ciência: ◘◘ Tecnologia: ◘◘ ─ Outras Características ─ Legista: ◘◘◘ -||Vantagens||- ─ Disciplinas ─ Auspícios: ◘ Rapidez: ◘ ─ Antecedentes ─ Geração: ◘◘◘◘ Recursos: ◘◘◘ Mentor: ◘◘◘ ─ Virtudes ─ Consciência/Convicção: ◘◘◘◘ Autocontrole/Instinto: ◘◘ Coragem: ◘◘◘◘ ─ Humanidade/Caminho ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Força de vontade ─ ◘◘◘◘◘.◘ ─ Pontos de Sangue ─ 14 Sangue Por Turno: 2 ─ Qualidades ─ Temperamento Calmo (-3) Bom Senso (-1) Frieza Lógica (-1) Ex-Carniçal (-1) Frequentador do Elísio (-1) Protegido (-1) ─ Defeitos ─ Pesadelos (+1) Alvo de Recrutamento (+1) Unido Ao Sangue (+2) -||Descrição do Personagem||- - Cabelo: Preto - Cor dos Olhos: Marrons - Altura: 1,78m - Peso: 65kg - Idade Real: 48 - Idade Aparente: 25 - Nacionalidade: Estadunidense - Cor de Pele: Negro - Imagem:
- ┼ História ┼:
- Primórdio – 1957 à 1975:
A maioria dos jovens negros nascem em famílias menos favorecidas, porém, esse não foi o meu caso, já que meu pai era um médico renomado e minha mãe uma dona de casa que gostava muito de me mimar e que possuía alguns conhecimentos além do que eu poderia imaginar naquela época. Como eu estava falando, mesmo com todo o amor que recebi de minha progenitora, ainda cresci como uma criança um pouco fria, que não demonstrava suas emoções como as outras crianças do bairro e que não reagia as coisas corretamente, talvez por que em algum dia da minha infância meu pai trouxe imagens de seu trabalho para casa e eu ocasionalmente vi uma cena de que contia vários corpos amontoados e sangue por todo lado.
Aquela foi, definitivamente, a memória mais marcante que tenho da minha infância, pois quando coloquei os olhos nas imagens eu simplesmente não me assustei ou fiquei com medo, na realidade, achei aquilo maravilhoso. Fiquei encarando a foto por algum tempo e imaginava como seria aquela cena como se estivesse no local e logo comecei a desenhar em papéis a cena que tinha na foto, até a hora que meu pai me viu fazendo aquilo e me puniu. Depois daquele dia minha "paixão" pela anatomia cresceu de uma maneira que assustadora e que me rendeu algumas idas até um psiquiatra de confiança da família, o que foi bom, pois esclareceu para meus pais, e para mim, que eu não era um psicopata que ia sair matando todo mundo só para ver aquela cena, mas que eu gostava de ver e analisar mortos o que era consequência do trabalho de meu pai.
O tempo foi passando e meu interesse pela medicina começou a surgir, com uma pequena ajuda de meu pai, e antes mesmo de completar 16 anos eu já estava lendo autópsias e exames investigativos que meu pai trazia para casa, só que desta vez sem punições. Aquilo obviamente refletiu na minha adolescência pois era estranho eu ser o único do meu ciclo de amigos que não pensava em ter um relacionamento ou sair para beber e sim ficar lendo quadrinhos sobre mortos e esse tipo de coisas, afinal eu ainda era inteligente o suficiente para saber que levar obituários com fotos de massacres para as aulas ia ser estranho de mais para meus amigos me aguentarem.
- Ascensão – 1976 à 1986:
Entrando na faculdade eu já havia descoberto coisas além do que podia imaginar, como o fato de minha mãe se envolver em alguns cultos estranhos de práticas complexas, porém nada que tenha me assustado, pelo contrário, acabei adquirindo ainda mais conhecimento e descobrindo que ela e seu culto não eram os únicos que praticavam isso na cidade. Enfim, durante a faculdade de medicina minha cede de conhecimento parecia ter aumentado cada vez mais a ponto de fazer com que eu passasse mais tempo na faculdade do que em qualquer outro lugar, e olhe que eu trabalhava naquela época. Quando "terminei" os estudos na faculdade fui direto trabalhar com meu pai como legista e foi ali que eu realmente descobri a minha verdadeira paixão. Depois de todo aquele tempo de estudo de mortos eu sabia que ainda faltava alguma coisa, mas eu sempre acreditei que ver pessoas mortas e estudar seus corpos era o que me fazia feliz, mas não era, e foi ai que eu soube que toda a emoção estava nas cenas dos crimes. Ver como aquilo acontecia e ver a graciosidade dos rastros que eles deixavam para que nós pudéssemos desvendar como eles tinham feito e descobrir os responsáveis para que não voltassem a fazer aquilo de novo, aquilo sim era o que tocava meu coração. A arte da morte não era exatamente o que me fascinava, mas sim a preservação da vida e isso tinha se tornado meu combustível para viver.
Em um belo dia, lá estava eu analisando mais um assassinato e eis que me deparo com uma mulher de belíssimos dreadlocks, que ficava me observando fazer meu trabalho. Eu não tinha entendido muito bem o que ela queria comigo, até por que olhei brevemente e tentei focar no trabalho, mas do pouco que observei ela claramente via como eu estava entretido tentando entender como o corpo, estirado a minha frente, tinha perdido metade da cabeça. Eu fiquei um bom tempo analisando a cena até que tinha coletado todas as informações importantes fiz um esboço de como aquela pessoa realmente era antes de falecer e ia começar a sair, mas de alguma maneira aquela mulher me parou e me fez mostrar o desenho e contar todas as informações do crime. Claramente eu não sabia do por que aquilo tinha acontecido, mas tudo ocorreu tão naturalmente e eu acabei descrevendo tudo que eu havia entendido como se estivesse escrevendo um livro.
Aquele foi o gatilho para forçar meus encontros com a mulher em quase todas as noites que eu saia para tomar um café. Conversar com ela era como conversar com minha mãe, ou melhor, era como ter uma mãe, já que a minha nunca foi tão presente a mim e das poucas vezes que conversávamos ela sentia repudio. Uma vez ele me mostrou a escultura que fez com o desenho que eu havia feito daquela vítima decapita, claro que ela fez a escultura com a cabeça e a mesma parecia cheia de vida, ela me disse que era uma pessoa que no passado ela tinha muito carinho com. Algumas vezes as conversas demoravam horas e horas até um certo dia em que ela me levou para sua casa e me deu seu beijo pela primeira vez, aflorando meus sentimentos e começando ali uma ligação que eu não imaginava ser possível. Eu havia bebido um pouco e a sensação havia sido intensa, quase tanto como desvendar um crime com perfeição e com o passar do tempo aquilo começou a se repetir com frequência, aumentando cada vez mais, até que ela começou a me dar seu sangue. Na primeira vez eu fiquei atônito, mas me cedi e a partir dai nada mais foi como antes e pela primeira vez na vida eu sentia algo por alguém.
- Controvérsias – 1987 à 2005:
Aos poucos eu fui me acostumando a nova vida que tinha e a casa de minha senhora acabou se tornando minha casa. Meus hábitos mudaram um pouco, mas minha vontade de aprender tinha se expandido, pois agora uma coisa que era apenas ficção acabara se tornando realidade e abrindo portas a minha imaginação. Minha rotina era basicamente ir trabalhar, ir a faculdade para pesquisar algumas coisas, voltar para ver minha senhora e aprender ainda mais. Era incrível como ela dedicava seu tempo para mim, mesmo sabendo que era uma mulher muito ocupada, mas aquilo me alegrava. Passar meu tempo com ela era voltar a minha infância e aproveitar o momento de mãe e filho. Apesar de todo o mimo que me era dado, algumas vezes minhas habilidades legistas eram necessárias em casos extra-oficiais, que viam a pedido de minha senhora. Eu praticamente tinha me tornado um policial corrupto, um informante, dela e aquilo me fazia bem, incrivelmente bem. Nossa relação foi crescendo pouco a pouco e minha vontade acabava ficando totalmente ligada a dela. No inicio eu não sabia direito por que disso, mas não me questionava, apenas depois de alguns anos onde ela começou a me ensinar sobre a cultura da família, etiqueta, praticas e tudo mais. Realmente, a vida era completamente diferente como um carniçal. Desejos obscuros se despertavam em meu coração e por muitas vezes eu tinha que contê-los, o que não era fácil, mas claro, aquele deveria ser o pagamento mínimo para tudo que eu estava recebendo.
Algum tempo depois, Sra. Esme começou a me levar aos chamados Elisio, para com a finalidade de me acostumar ainda mais com a sociedade cainita e conhecer os mais variados tipos de cainitas que nossa adorada cidade dispunha. A variedade era imensa, alguns eram galantes e esbeltos enquanto outros eram envoltos em sobras e provocavam o temor em meu coração, mas com o tempo fiquei acostumado. Além disso, conheci outros mortais, como eu, que serviam a outros senhores de outras seitas e aquilo foi me atiçando ainda mais. A cada vez que eu ia a um Elisio eu descobria um pouco mais sobre aquela sociedade oculta, porém, a maioria das vezes minha ida sozinho a tais locais era vetada.
Diante de todo o conhecimento que me foi passado, comecei a explorar áreas de conhecimentos diferentes na faculdade, já que como médico legista eu ainda ia ocasionalmente a biblioteca da mesma para me atualizar. Em algumas dessas idas eu acabei descobrindo grupos com ideias libertárias e igualitárias. Aquilo me chamou a atenção e eu acabei comentando com ela sobre minhas descobertas. A principio ela não tinha gostado das coisas em que eu estava pesquisando, mas não queria me desapontar e me deixou um pouco livre para fazê-lo ,mas sempre me alertando para não se estender de mais.
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