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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini

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Danto
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MensagemAssunto: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime26/7/2022, 22:52


Domínios de Pietra:
12 de Maio de 1580
Marselha - Corte das Rosas

Apesar da importante reunião estar prestes a acontecer nos salões principais da corte das rosas, você havia sido direcionada para outra função: A consolidação da aliança da sua linhagem com os Grangrel Romanos e os herdeiros de Alexander do clã Ventrue. E de acordo com sua própria Senhora, a sua missão era importante o suficiente para te colocar as presas de volta aos seus aposentos, onde você iniciava uma preparação para a curta viagem que teria que fazer até as terras de Doran e sua irmã de abraço. E com a urgência em mente você dava inicio aos preparativos, até ser surpreendida pelo som de alguém bater à sua porta, sinalizando a entrada antes de abrir e se adiantar a colocar os pés para dentro dos seus domínios.
De pé e com um sorriso simpático, você via a figura da Maeva Bourdon, com uma carta nas mãos e uma pequena mala de madeira na outra, a jovem que havia se tornado juntamente com o irmão, parte da sua família, prontamente falava:

-Boa noite, me desculpe a intrusão, mas fui surpreendida pelas ordens da nossa Matriarca. Fui a escolhida para lhe acompanhar na sua viagem, recebi essa carta como uma espécie de símbolo da autoridade da nossa Matriarca que será estendia à você...

Dizia Maeva, dando mais uns poucos passos tímidos para dentro do seu domínio e esticando a carta na sua direção.

-Além disso, Anatole trouxe alguns rumores estranhos. Aparentemente existe algum tipo de ataque sobrenatural acontecendo as populações marginalizadas próximas dos portos antigos da cidade. Ele não tem nenhuma certeza sobre a origem ou a motivação desses ataques, mas acredita que é um sinal de alerta.

A jovem que havia chegado anteriormente com uma postura bastante introvertida, agora era uma mulher mais confiante nas suas próprias características e capacidades. E era com essa confiança que ela comentava:

-Bom, devemos nos apressar. Tem a necessidade de auxílio para alguma preparação? Pois tenho a certeza que seremos muito bem sucedidas nessa aliança.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime27/7/2022, 23:14

Era com pesar que me despedia de Elonzo e Adela, embora meu desejo fosse permanecer e presenciar a apresentação de meu antigo senhor e até mesmo rever Masdela, era impulsionada pelo dever que me fora incumbido por Adela diante do plano ambicioso de Elonzo contra a maior de todas as coroas francesas.

Mesmo que meus passos se afastassem da sala do trono, meu coração permanecia por mais tempo, respirando fundo era com pressa que rumava para meu quarto na torre de Bathalos, quase correndo pelas escadas da torre minha mente se concentrava na importante tarefa de selar a aliança com a linhagem de Dorian e com a linhagem romana dos filhos dos lobos de Marselha.

“Eu com toda a certeza não sou uma rosa convencional, caso contrário Marie não teria se tornado minha amiga… Espero que isso me ajude nesta aliança!”

Concentrada na arrumação da pequena mala de viagem, era o bater à porta que fazia minha atenção se voltar para Maeva, sorrindo na direção da cainita era com cuidado que guardava o vestido simples na mala antes de ir até sua figura.

Recebendo a carta de suas mãos era com atenção que escutava as palavras de Maeva, sua presença e confiança eram uma marca inconfundível de sua personalidade que havia ganhado espaço para se desenvolver e crescer, ali diante da jovem de nascimento nobre eu suspirava ao comentar de maneira breve mas sincera.

– Sabes bem que não estás a se intrometer e muito menos a me importunar.

Observando a carta com atenção era com cuidado que ouvia as palavras de Maeva sobre as noticias que Anatolle trazia, algo que me fazia balançar a cabeça tentando afastar os pensamentos sombrios sobre a segurança daqueles que estavam a margem de nossa sociedade.

– Só um cego ignoraria tal atrocidade, mas tenho certeza que os responsaveis por tais ataques receberam o seu quinhão com justiça.

Respirando para tomar uma das mãos de Maeva eu a puxava para a cama onde a mala estava aberta e comentava de maneira brincalhona.

– Não é com a aliança que estou preocupada, mas sim em quem vai proteger Bruno e Lambert quando não estivermos por perto! Anatole se esbaldará com os dois.

Rindo eu colocava a carta ainda fechada ao lado da mala para então averiguá-la por alguns instantes ao falar.

– Não sei quanto tempo ficaremos fora, então estou levando dois vestidos simples que posso molhar e três vestidos bons, e é claro alguns cadernos para desenhos e carvão muito bem enrolado para evitar acidentes. Sabe o que mais me preocupa não é Doran e sua irmã, eu sei que ele deseja essa aliança, mas não sei o que esperar dos gangréis romanos e talvez essa seja a grande dificuldade… Porém não saber o que esperar também é o encanto desta situação.

Respirando fundo era com um aceno breve que pedia ajuda a Maeva para ter certeza de que o essencial já estava na mala.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime17/8/2022, 09:54

-A única esperança para esses dois meninos em corpos de homens será a mão da Estelle, sem essa mão, certamente Anatole vai virá-los de cabeça para baixo nas próximas noites!

Afirmava Maeva, com um pequeno sorriso delicado nos lábios, afinal, de todos os jovens ela era a única que não cedia ou era surpreendida pelas jogadas do sempre sagaz Anatole. A jovem em seguida se aproximava para verificar os itens na sua mala, ouvindo as suas palavras ela fazia um breve raciocínio.

-E bem, se já temos uma garantia com os Ventrue, já começamos com certa vantagem nessa missão diplomática. Mas talvez, os Gangrel por serem uma grande dificuldade, também estejam precisando de ajuda vinda dos Ventrue e possamos construir primeiro uma aliança entre eles, para posteriormente, trazermos essa aliança para o nosso lado.

Comentava a jovem de herança nobre, que caminhava até o seu armário para adicionar mais um vestido formal à sua mala e comentar com um sorriso breve.

-Agora sim, acredito que estejamos prontas. Vamos?

Questionava Maeva, indicando que já estava preparada o suficiente para que vocês pudessem partir.

-E bem, sobre a punição aos culpados... Precisamos nos certificar que os verdadeiros culpados sejam punidos de maneira exemplar. Se hoje, um mal antigo está retornando, só nos prova o quão relapsos foram as antigas lideranças. Um mal só desaparece quando sua raiz é removida com força do chão. E além disso, existe algo que pode ser muito importante em compartilhar... Minha família sempre teve muita influência e dinheiro na região e é por isso que praticamente toda a minha geração foi abraçada nas últimas décadas, nossa herança foi fragmentada e hoje serve forças diferentes... Coralie Bourdon, minha prima é uma gangrel romana. Louis Bourdon, meu tio e pai de Coralie, é um lasombra da linhagem dos guardiões. E soube que os Lasombra ainda abraçaram um herdeiro das famílias Toussaint e Broullat, além da herdeira dos Hemart ter sido abraçada pelos tais dragões... Meu próprio Pai, Leon, hoje é um Brujah, assim como minha irmã Lucienne, também. Os clãs estão em disputa aberta pelas forças mortais da região já faz algumas décadas e se isso continuar, os equilíbrios de antes virarão um caos completo.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime21/8/2022, 14:33

Um riso solto corria por meus lábios diante da pequena brincadeira de Maeva, embora fosse apenas uma brincadeira ainda era uma realidade inquestionável, comigo e a cainita ao meu lado longe, Anatole brincaria como um lobo a brincar com os cordeiros que seriam Bruno e Lambert.

Ainda rindo eu me atentava as palavras de Maeva, afinal elas carregavam um vislumbre diferente da aliança da qual havíamos sido encarregadas de conquistar, acenando de maneira simples eu a ajudava a colocar o vestido escolhido na mala com cuidado.

– Tens razão, a aliança entre os ventrue e granguel é velha, pode ser que esteja cedendo com o passar dos anos e fortalecê-la seria indispensável para nós. Até mesmo porque ambas as linhagens têm o apoio ou apoiam a Camarilla, contar com esse apoio é do interesse de Adela.

Concordando com um breve aceno de cabeça eu fechava a mala para toma-la junto com a carta de Adela, ouvindo atentamente as palavras de Maeva sobre sua família e a disputa de poderes criado pelos cainitas da região.

“Essa disputa toda só nos enfraquece diante da coroa de Paris… Villon um dia poderia atacar e nós estariamos entregues a própria sorte.”

Tomando meu tempo para pensar em silencio, era com calma que colocava a mala no chão para tomar a mão de Maeva e lhe morder de leve, ali sorrindo era com carinho que a respondia.

– Vê porque Adela a escolheu para essa empreitada? Sua mente é rapida e sua experiencia é de grande valor, nunca deixe que duvidem de você Maeva, isso seria renegar sua força.

Ainda segurando a mão de Maeva era com cuidado que pegava a mala para então comentar:

– Sinto que tu e tua família tenham sido envolvidos nesta eterna disputa por poder e força, a natureza cainita é egoísta demais para ver tal atrocidade. Talvez eu não seja a melhor pessoa para me valer dessas informações, mas eu conheço dois cainitas que farão com que essas informações cheguem até Adela, e talvez com um pouco de sorte isso faça com que Bruno e Lambert sejam deixados em paz por algum tempo. Ouça, Anatole e Danielle tem experiência e contatos o suficiente para se fazer valer, não queremos que o mal que nos aflige hoje se aproveite de nossa fraqueza e volte a atacar novamente num futuro vindouro.

Esperando pela resposta de Maeva, era com um leve acenar que indicava que deveríamos ir, já que nos atrasar não era nada recomendável.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime24/8/2022, 10:16


Castelo de Alexander de Paris:

Com todos os preparativos feitos, não haviam motivos para demais delongas e assim ao lado de Maeva, você partia em direção ao seu mais novo "objetivo social". Para que os planos traçados na reunião pudessem acontecer, seria necessário assegurar a conexão de uma aliança formal entre a linhagem dos Ventrue de Alexander e os Gangrel Romanos.

O deslocamento até os domínios dos herdeiros de Alexander foi fácil e tranquilo, a noite apesar de fria e com ventos constantes, parecia inicialmente pacífica. Porém, após a primeira hora, era possível notar uma coluna de fumaça subindo as céus, indicando que havia fogo se espalhando pelas partes mais ao norte do antigo porto da cidade. Todavia, vocês já estava longe demais para qualquer tipo de interação, não apenas isso, a própria estrutura da Corte das Rosas não se localizava exatamente dentro do centro da cidade, por tanto, a vocês só bastava visualizar o acontecimento e compreender que a paz conquistada nos últimos anos estava findada a acabar nas próximas noites.

Haviam muitos rumores sobre a ancestral figura de Alexander de Paris, especialmente dentro do clã das rosas que encontrava constantemente na figura do mesmo as origens da primeira Corte das Rosas. Essa primeira corte teria sido construída nas proximidades de Paris, pela figura sempre apaixonada pela arte e cultura de Alexander e sua consorte, Lorraine, prole de Salianna, a mais jovem herdeira do Patriarca da cidade de ouro, Miguel. Porém todo esse passado havia sido destruído pelas marés das guerras mortais, a queda da Constantinopla significou uma verdadeira onda de mudanças violentas por todo continente e nas noites atuais, grande parte do território de Alexander, foi conquistado pelas forças imperiais das Flores de Lis e seu implacável Imperador, Villon.

O local onde a carruagem que transportava vocês duas parava era no mínimo inesperado, não haviam guardas, tão pouco parecia uma fortaleza do clã Ventrue. Na realidade, era uma espécie de castelo antigo construido em meio a floresta que agora estava cercado pela mesma, como se fizesse parte da natureza local. Todavia, mesmo na ausência de uma força militar notória, era possível sentir a presença única, sobrenatural de certa forma, como se uma verdadeira figura de importância e soberania estivesse no interior daquelas paredes, uma presença que desencorajava prontamente qualquer sensação de agressividade ou violência.

Havia também, em frente a porta de entrada que estava aberta, um mastro onde uma bandeira estava hasteada. Com fundo branco e várias pequenas torres púrpuras alinhadas em sequencia, a bandeira possuía pontas que terminava em traços bordas que simulavam fios marrons similares as cristas de cavalos. No centro dessa bandeira, havia uma listra vertical púrpura circundada de um dourado profundo e brilhante como apenas o verdadeiro ouro poderia ser. E era pela mesma porta aberta que a primeira figura se apresentava à vocês. Um jovem de pele branca, com não mais de vinte anos de idade, cabelos negros e vestes escuras e introvertidas. O jovem trazia consigo um brasão preso à esquerda de seu tórax e caminhava com tranquilidade, a tempo de se aproximar da carruagem e oferecer a própria mão para auxiliar vocês duas a descerem do veículo.

-Boa noite, senhoritas. Sou Marius Stuart, prole de Lyle Hertel. E é uma honra recebê-las em nossos domínios.

Apesar da voz calma e a roupa aparentemente tímida do rapaz, você logo conseguia notar um asseio acima do habitual na figura do jovem. Cabelos profundamente limpos e penteados, unhas limpíssimas e recentemente tratadas, a presença suave de um perfume veneziano, o detalhe delicado dos bordados em linhas pretas que circundavam as bordas do pescoço das vestes do mesmo, que construiam a a imagem de leões. A presença de um anel de ônix aprisionado em uma jaula de prata decorava o indicador esquerdo do mesmo, Marius poderia rivalizar sua estética com a maioria dos mais dedicados Toreador e talvez até superar os menos atentos.

-É uma honra para nós, recebermos em nossos domínios rosas douradas tão belas e talentosas, saibam que faremos tudo que pudermos para lhes prover uma estadia confortável e amistosa. Por favor, me acompanhem. As suas malas e pertences já serão assistidas por nossos vassalos, não se preocupem, lhes dou a minha palavra que tudo será muito bem armazenados em seus quartos.

Fazendo uma curta pausa, o homem se posicionava entre vocês duas e oferecia os braços em uma ação de cortesia inesperada e moderna, era tão curioso como esse jovem ventrue se comportava que Maeva mal conseguia disfarçar o choque, afinal, ela era profundamente versada na etiqueta tradicional.

-Permitam-me a honra de conduzi-las ao interior do castelo? Aliás, me perdoem mas vocês são Maeva e Pietra, correto? Já tive a oportunidade de conhecer as vossas obras e serei sincero em assumir que sou um verdadeiro admirador. Por favor, venham, temos muito a conversar!

Maeva estava surpresa e ao mesmo tempo, encantada com a figura de Marius que se apresentava como um jovem encantador e ao mesmo tempo, moderno e altivo. Assim a sua acompanhante aceitava o convite e tomava o braço esquerdo do rapaz enquanto o mesmo ainda oferecia a você o braço direito, de maneira amigável e gentil. Era raro, mas você realmente via nos olhos do rapaz uma admiração honesta, inocente e verdadeira, ele estava empolgado em conhecê-las!
Marius Stuart:
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime26/8/2022, 12:32

Uma onda de ansiedade se apossava de meus sentimentos quando os preparativos finalmente se completavam, ainda que quisesse permanecer, os planos de Adela precisavam ser colocados em prática e me cabia ajudá-la da melhor forma que podia, fazendo com que a aliança entre os Herdeiros de Alexander e os Filhos dos Lobos Romanos se consolidasse.

Foi o vento gelado da noite que, por fim, acalmou meus ânimos, já dentro da carruagem era com interesse que observava o caminho até a propriedade dos Ventrue, perdida em meus pensamentos a fumaça advinda do porto não me passou despercebida, mas a distância nos deixava impossibilitados de agir ou saber mais sobre o que acontecia a cidade.

“Não estamos mais isolados da mesma forma que estávamos na casa de verão, mas Adela fez bem em distanciar a corte das rosas, assim temos um melhor controle de quem entra e sai, e nos deixa mais afastados de olhares curiosos… Ainda assim, quanto a cidade perde com esse afastamento?”

Esforçando para voltar meus pensamentos para coisas mais produtivas, era com calma que me lembrava do conhecimento adquirido dos intermináveis discursos de Anatole, a figura emblemática de Alexander chegava a ter um certo parentesco com a linhagem de Adela, já que este havia sido inspirado por uma neta de Miguel, algo que me fazia sorrir de maneira delicada já que a diferença de gerações entre os dois era tida como gigantesca.

“Será que um dia conseguirei encontrar alguém para amar sem que a geração seja um problema? Alexander o fez e criou um legado muito maior do que se esperava, as rosas mantiveram viva essa tradição… Uma bela homenagem.”

Ajeitando-me nos cômodos assentos da carruagem ao finalmente ver o castelo, era com cuidado que arrumava minhas roupas e cada detalhe que pudesse estar bagunçado, meus olhos se voltavam para o misterioso castelo em meio a floresta que parecia se fundir com sua estrutura, um detalhe curioso, mas encantador, a flâmula ricamente decorada aguçava minha curiosidade, mas era figura jovial trajada de negro que tomava minha atenção.

Deixando que Maeva fosse a primeira a descer da carruagem, era com um sorriso educado que aceitava a ajuda de Marius, ouvindo atentamente suas palavras um interesse curioso nascia em minha rápida análise do rapaz, as vestes austeras eram ricamente detalhadas, os cuidados com a própria aparência e até mesmo o suave perfume de Veneza não me passavam despercebidos, Marius com toda a certeza era rigoroso com suas vestimentas e aparência.

– Buona notte, nós somos gratas por tamanhos cuidados e atenção.

Saudando-o com uma mensura educada, era com um curioso olhar que o via ser cortes de maneira tão despojada, a surpresa de Maeva me teria feito rir já que minha querida irmã era eximia na etiqueta tradicional, vendo-a aceitar o braço esquerdo de Marius eu sorria ao receber seu braço direito, ainda atenta as suas palavras era com um sorriso simples que assentia com a cabeça, era notável que Marius estava empolgado e aquele poderia ser um bom sinal em prol de nossos deveres.

– Acredito que se estivesses mais certo estarias errado. Mas em todo o caso, Pietra e Maeva a seu dispor. Quanto as obras, bem devo salientar que os narizes que Maeva faz são muito melhores do que os que consigo reproduzir.

Comentava enquanto gesticulava em direção de Maeva em um convite para participar daquela pequena conversa, delicadamente passando a ponta dos dedos sobre os bordados da manga das vestes de Marius, meus olhos acompanhavam o desenho com interesse, voltando a olhar para os dois era com curiosidade que perguntava de maneira simples.

– Por favor me diga quem teceu esses bordados? Eles são simplesmente lindos, nem consigo imaginar o tempo e a dedicação para fazê-los.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime10/9/2022, 19:56

Era notória a alegria na face do jovem Marius, afinal, o mesmo tinha em seu braço esquerdo a figura de Maeva e em seu braço direito, você. Assim, antes mesmo de iniciar a caminhada na direção do castelo, o jovem seguia com a conversa:

-Devo concordar, sem nenhuma vergonha, pois sou um verdadeiro admirador da precisão das linhas que estruturam os narizes que mencionas, Pietra. São verdadeiras manifestações do divino!

Tanto você, quanto Maeva já haviam vivenciado o suficiente para compreender a diferença de um bajulador ou um falso interessado em artes, para uma verdadeira alma apaixonada e conquistada pela arte. E ali, posto entre vocês duas, havia um Ventrue que encaixava exatamente nesse figura de uma pessoa totalmente encantada pela arte, talvez mais que alguns Toreadores que vocês conheciam e conviviam! Maeva ainda continuava desajeitada, mas agora seus olhos demonstravam que a mesma estava se esforçando para participar da conversa.

-Os bordados? Foram feitos por Liliane. Minha prima de abraço, filha de Doran. É incrível não é? Eu não poderia deixar de trajar uma das minhas peças favoritas, se não a favorita para recebê-las! Minha prima tem um talento único com a agulha, sinceramente eu não consigo sequer começar a compreender como ela não é uma Rosa. Mas acho que talvez essa minha duvida possa se aplicar a grande parte da minha linhagem, afinal, nosso Patriarca era um artista... Bom, vamos, será um prazer apresentá-las aos seus cômodos.

Conduzindo-as em direção ao castelo, o rapaz parecia eufórico, mas ao mesmo tempo ele se esforçava para controlar toda a animação, porém seus lábios não pareciam ser capazes de parar de sorrir.

-Perdão, você afirmou que o Patriarca da sua linhagem era um artista... Doran não parece muito distante de um diplomata.

Afirmava Maeva.

-Ah, justo. Meu tio é um homem de negócios em primeiro lugar, sim. Eu poderia dizer que a política é a sua arte, mas talvez essa afirmativa poderia ser considerada muito inocente... Mas bem, eu não me referia ao mesmo quando falei sobre o Patriarca. Na realidade, me referia a figura de Alexander. O mesmo nasceu em Atenas e tornou-se Príncipe de Paris assim que o Império Romano tomou a cidade. Os relatos dizem que ele foi abraçado em seu décimo sexto aniversário, escolhido pelo próprio Progenitor do Clã, por ser uma fonte de inspiração e liderança para seus irmãos mais velhos. E foi lá em Paris, ao lado de sua amada, Salianna. Uma rosa herdeira do Patriarca de Constantinopla, que ambos fundaram a primeira corte das rosas... Naquela época, a corte recebeu o nome de Corte do Amor... Isso é claro, antes do cataclismo da cidade de ouro acontecer o mundo antigo ruir.

Afirmava o jovem, que revelava uma antiga conexão entre a linhagem dela e a sua, uma conexão que era minimamente intrigante e ancestral.

-Aliás, me perdoem a indiscrição, mas vocês vão desejar permanecer em um só quarto? E a minha outra pergunta é: A chegada dos emissários de Adara Ehrenburg é tão esperada quanto a dos emissários de Ariadne Toussaint. Vocês preferem ficar mais próximas de qual comitiva? As próximas noites no castelo serão deveras agitas!
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime14/9/2022, 18:13

Havia uma alegria única na figura de Marius, era claro que suas palavras e reações declaravam o quanto aquele jovem patrício era apaixonado e inspirado pela arte, um detalhe que parecia se repetir de forma costumeira pela linhagem de Alexander, sorrindo assim com naturalidade eu me atentava a cada palavra do jovem.

– Sua prima não tem só um talento único como o quer bem, não se dedica tanto tempo a algo sem que se nutra sentimentos bons para aquela pessoa, mas sendo filha de abraço de quem é duvido que ela não seja tão dedicada quanto Doran.

Sorrindo para que Maeva pudesse participar da conversa transcorria, meus olhos se atentavam as reações de Marius, ainda mais quando este comentava sobre a história de Alexander e do amor que sua linhagem nutria pela arte.

“A verdadeira arte de Doran está em amar o conhecimento e em ser um professor apaixonado, nisso poucos toreadores poderiam superá-lo, mas nem sem um verdadeiro esforço.”

– A Corte do Amor então se tornou uma tradição do clã das rosas, e hoje recebe o nome de Corte das Rosas, mas em sua essência carrega a paixão pela arte assim como a primeira corte o carregava. Muito foi perdido quando o antigo mundo ruiu, e as vezes me pergunto o quanto será perdido quando chegar a vez deste mundo que conhecemos ruir…

Comentava ao balançar a cabeça e indicar que aquele não era um bom rumo de conversa, ainda mais quando estávamos no início da noite e uma que prometia ser animada, voltando os olhos com surpresa para Marius diante da revelação do nome de Adara e seus emissários, eu sorria para Maeva esperando suas palavras, para enfim responder o jovem patrício.

– Não desejamos trazer mais trabalho aos vossos cuidados, talvez por isso seja melhor permanecermos juntas, quanto a onde ficar. Bem isso é deveras interessante, veja. Adela, mia amata signora tem interesse em reatar os laços de nossas linhagens, e mais interesse que velhos laços estejam firmes, já que os usurpadores de coroas talvez não gostem de ter uma Corte das Rosas que os lembrem que eles não podem controlar tudo. Com isso em mente, eu lhe pergunto, perto de que comitiva teríamos mais êxito diante dos desejos de Adela?
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime22/9/2022, 00:59

-Infelizmente a ruina é necessária para todos os grandes impérios e civilizações, somente assim nós podemos ter criações realmente novas e formatos criativos o suficiente para uma nova estruturação. O passado é encantado e importante, mas jamais será mais poderoso e sedutor que o futuro.

Comentava Maeva, enfim recuperada e atenta o suficiente para participar da conversa que estava se passado no gramado em frente a morada da linhagem de Doran e seus parentes de vitae. Ouvindo então a sua fala e seu questionamento, Marius fazia uma curta pausa no deslocamento de vocês, ficando a poucos metros da porta de acesso ao interior da residência.

-Uma pergunta realmente complicada de ser respondida... Temos duas opções de grande excelencia, todavia, se o objetivo é a conexão através das linhagens. Os lobos que aqui estarão descendem de Roma, como de certa forma, todos nós também. Todavia, se os inimigos são os usurpadores, as figuras que rodeiam o nome de Adara podem trazer um conhecimento que não teríamos. Afinal, me perdoe-me, já estou a considerar que as nossas alianças estão perfeitamente alinhadas.

Respondia Marius, em um tom a amistoso.

-Não acredito que esteja errado meu caro, estamos mesmo alinhados e isso está expresso em como nossas lideranças interagem e se comportam em relação ao outro. Porém, sobre a questão de Pietra, eu temo dizer que seria mais desafiador e interessante a aproximação com os emissários de Adara. Não conhecemos as motivações dos nossos inimigos, eles sim.. E a aliança com os membros do clã Gangrel parece mais natural e simples de ser estabelecida. O que acha Pietra?

Questionava Maeva enquanto Marius apenas observava vocês duas com uma mistura de admiração e empolgação, o jovem Ventrue realmente não conseguia disfarçar a própria felicidade que por vezes beirava uma inocência pouco comum para os membros do clã dos Patrícios e Reis.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime28/9/2022, 14:08

Era sorrindo de maneira sincera e carinhosa que concordava com as palavras de Maeva, já recuperada e atenta a conversa era claro como a mente rápida da cainita trabalhava, ainda mais quando me respondia de maneira coesa.

– Tens total razão, sem essa ruptura estaríamos estagnados no passado. Então nos cabe sempre a tarefa de continuarmos novos, assim quando a queda acontecer teremos chances de vislumbrar o novo futuro que se forma.

Atenta as palavras de Marius era com curiosidade que examinava as possibilidades que se apresentavam, já que de um lado poderíamos conquistar aliados inesperados, quanto por outro as relações entre patrícios e lobos poderia não estar nas melhores condições.

“Adara, esse é um nome de peso, principalmente para a Camarilla, ainda mais com essa guerra velada contra a linhagem de Villon… É arriscado, mas Elonzo está se arriscando também.”

Voltando meus olhos para Maeva eu concordava com um breve aceno diante de suas palavras, era inevitavel que nossas linhagens fossem aliadas, mas a decisão final de Adela sobre aquela pequena dança de cadeiras havia se dado no começo da noite, e talvez a confirmação da aliança entre linhagens deixasse Doran e sua irmã mais favoráveis aos jogos de conquista de alianças.

– Não é um erro, porque assim como nossas descendem de Roma, e assim como nossa descendência a de nossos usurpadores é a mesma. Esse tipo de ligação se forma naturalmente, mas o respeito que Adela tem pelo nome de Alexander deve se fazer mais presentes nas próximas noites, já que um dos motivos de estarmos aqui é firmar a aliança natural de nossas linhagens, sendo assim. Acredito que Adara possa ser uma peça importante para as próximas noites, com mais informações os mais velhos poderão moves suas peças com mais facilidade, então seja melhor ficarmos perto da comitiva dela. Porém é bom nos atentarmos aos velhos laços com os lobos, alianças antigas ou não é sempre manter bons laços com eles.

Voltando meus olhos para Marius e Maeva, era quase impossível não suspirar sentindo o peso daquelas decisões e escolhas, ainda assim era balançando a cabeça que sorria ao comentar de maneira brincalhona.

– Acho que esse é o primeiro passo para os mais velhos não nos verem mais como crianças, então um pouco de sorte não seria nada ruim.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime2/11/2022, 23:23

-É sempre complicado não é? Tomar essas decisões sabendo que tem tantos olhos que podem julgá-la, olhos mais antigos, mais sábios... Mas acho que é exatamente isso que nos faz diferentes, sabe? Como agimos diante dessas pressões.

Comentava Marius de maneira informal, assim que você terminava de falar. A fala do jovem Ventrue era acompanhada por uma sinalização positiva feita pela cabeça de Maeva.

-A pressão social sempre vai existir, seja ela silenciadora ou desafiadora, você tem razão Marius. Mas por sorte, temos muito tempo para tomar nossas decisões nessa condição de imortalidade que herdamos...

Marius concordava e então, finalizava afirmando:

-Bom, então vamos. Irei acompanhá-las até as acomodações mais próximas as dos convidados do clã dos lobos que já devem estar chegando em alguns instantes, ainda não sei o suficiente sobre mas certamente posso compartilhar o que sei com vocês, afinal, são alianças que podem beneficiar nossas linhagens não é mesmo?!

Comentava Marius sorridente e educado, apontando uma direção e prontamente aguardando as reações de vocês para começar a guiá-la para dentro dos corredores internos da mansão que pertencia a poderosa linhagem de Alexander. A decoração do ambiente era impecável, assim com o assiduidade de cada detalhe, os carpetes eram alinhados, limpos, as estátuas enfileiradas afim de contar breves histórias visuais. A sua impressão inicial era a que nenhum único móvel ou detalhe estava apenas posto, haviam sido tomadas de decisões até sobre a coloração das bordas dos vasos das plantas que decoravam as varadas externas das janelas.

Abrindo a porta para uma sala de estar pequena e aconchegante, Marius dizia:

-Aqui marcamos o começo dos seus aposentos. Ao final da sala, logo a esquerda, existe uma porta de acesso ao quarto compartilhado de vocês, é na realidade um quarto que foi reconstruído para recepcionar dois membros, por tanto, não possuí nenhuma janela ou acesso a área externa. A única forma que vocês possuem de acesso ao lado de fora, é atravessando essa sala de estar e tomando o caminho oposto ao quarto, onde existe uma varanda com um conjunto de mesas de chá.

Afirmava Marius. Adentrando o local e tomando a liberdade de se sentar, para então olhar diretamente na sua direção e perguntar:

-Bom, antes de deixá-las a vontade depois dessa viagem, existe alguma questão que ainda possuam que possa ser esclarecida? Alguma informação que desejem sobre os convidados? Estou ao serviços das damas.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime4/11/2022, 11:36

Ouvindo atentamente as palavras de Marius e Maeva eu concordava com um breve aceno para os dois, afinal se comparado a nossos senhores ainda eramos jovens e se comparados a Adella sempre seriamos jovens demais.

– Começo a acreditar que por mais velhos e experientes que nos tornemos, essa pressão sempre vai existir, é claro que a insegurança dará lugar a outros fatores, mas sempre estará para nos alertar. Não a vejo como algo ruim, mas como um aviso de que não somos perfeitos e sempre precisamos melhorar. Tendo isso em vista, o que fizermos aqui vai impactar nos rumos que os mais velhos de nossas linhagens traçarão, e com isso em mente espero que consigamos fazer o melhor para todos.


Voltando meus olhos para a estrada que acabávamos de deixar para atrás, era tomando o braço de Marius para sinalizar suavemente que estava pronta para prosseguir, deixando-me ser guiada sem medo, meus olhos brincavam de observar cada detalhe do ambiente que atravessávamos, as pequenas e delicadas histórias contadas pelo corredor me faziam sorrir com carinhos, era claro que esperar menos do que a excelência da linhagem de Alexander seria ingenuidade, mas aquela pequena apresentação me deixava satisfeita.

“Adela amaria observar isso, ela bagunçaria e trocar peças de lugar, mas amaria…”

Suspirando ao chegar na pequena sala, eu me atentava as palavras de Marius com cuidado, acenando de maneira positiva, meus olhos estudavam o lugar com calma enquanto ponderava sobre que tipos de informações nos seriam uteis diante de Adara e sua comitiva.

“Então Adara é convidada dos lobos… Isso deixa as coisas interessantes.”

Voltando meus olhos para o jovem que havia se sentado, era com calma que me sentava em um dos móveis para comentar de maneira simples e divertida.

– Toda e qualquer informação é sempre valiosa, então eu não recusaria. Deixe-me ver… Tens alguma ideia de quem ficará hospedado aqui? O ideal seria sabermos tudo sobre os convidados, mas temo que isso gere uma aura superficial demais e consequentemente desconfiança da parte deles, sendo assim é importante saber do que eles não gostam, e deixar o resto com a sorte. Mas eu sei que Maeva discorda disso veemente, então ela deve ter suas questões a serem questionadas.

Comentava com um sorriso maroto apenas para virar minha face a Maeva e lhe mostrar a língua em uma clara brincadeira.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime13/11/2022, 16:33

Imagen Referencial para a sala dos aposentos de Pietra e Maeva:

-Como assim eu discordo veemente disso?!

Respondia Meava de imediato, cruzando os braços e olhando diretamente na sua direção para responder a sua brincadeira com uma expressão falsa e exagerada de raiva, a troca de brincadeiras entre vocês faziam a figura de Marius rir brevemente e se sentir mais a vontade para seguir com a conversa proposta.

-Bom, começando pelos Gangrel. Teremos a presença de Lilian Mesny, prole de Ariadne Toussaint, a matriarca da linhagem que se posicionou recentemente nessas terras. Junto de Lilian, estará a figura de seu irmão mais velho de abraço, Norbert Gueguen. Sei que Lilian tem uma certa fama por sua beleza e sinceridade, já Nobert é conhecido por sua simplicidade e praticidade.

Maeva então questionava:

-Certo e o que eles não gostam? Quais são suas questões políticas? São defensores da Camarilla!?

Marius cruzava as pernas de maneira formal e educada e olhava na direção de Meava pra lhe responder:

-Norbert é quase apolítico, falar com o experiente gangrel sobre questões de corte é perder tempo. Ele é mais interessado nos detalhes mais pessoais, nas linhagens, nas histórias, nas vivências e experiências e é acima de tudo, profundamente fiel as tradições e leis. Já Lilian é mais inteligente, sociável, preocupada com a máscara e as tradições da Camarilla. Odeia ativamente anarquistas e defende a destruição do Sabá acima de qualquer custo.

Explicava Marius, que claramente além de ser um jovem muito bem vestido e educado, era uma verdadeira fonte de informações sobre a corte local.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime19/11/2022, 20:53

A risada de Marius diante de nossa pequena brincadeira apenas me fez rir um pouco mais, afinal compartilhar informações e detalhes da vida de outro cainita podia não ser uma coisa bem vista por muitos, mas naquele momento era essencial para que a tarefa que nos fora incumbida por Adela tivesse êxito.

Atenta as palavras de Marius era com calma que andava pela ante sala observando os detalhes do lugar com calma, ainda assim era diante da pergunta de Maeva que cuidadosamente eu me aproximava do sofá para me apoiar sem seu encosto e prestar minha atenção nos nomes ali citados e detalhadamente explicados.

“Não esperaria outra coisa de alguém que pertence à linhagem de Alexander e tem como tio o monsiuer Doran, Marius é astuto e será um ótimo político dentro da corte.”

Acenando de maneira positiva a descrição de Lilian e seu irmão Norbert eu sorria com certa sinceridade ao comentar de maneira simples e clara.

– Como imaginávamos, os filhos dos lobos não serão um grande desafio na conquista de aliança, mesmo assim seria bom não descuidarmos deles. Até mesmo porque os desejos de Adela se encaixam com os da Camarilla, talvez esse seja o caminho que devemos reforçar aos dois.

Brincando com a fofura do encosto do sofá, minha mente trabalhava com calma enquanto tentava imaginar como seriam os reais Norbert e Lilian, voltando meus olhos para Marius eu perguntava com calma.

– Certo e o que pode nos dizer sobre a comitiva de Adara?
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime26/11/2022, 03:58

Maeva tomava a liberdade de se sentar no mesmo sofá em que você havia se apoiado, ficando assim, logo a sua frente e dentro do seu alcance. Enquanto ainda ajeitava o vestido, Maeva comentava:

-Antes de falarmos nos herdeiros de Adara, queria comentar sobre algumas figuras do clã Lasombra que estão afiliadas ao Sabá, nossos inimigos mais perigosos e eminentes. Tenho três sobrenomes importantes a apresentá-los. O primeiro deles é o Bourdon, uma das grandes famílias nobres que se viu conquistada e que teve sua riqueza espalhada por vários clãs, porem, a influência dos Bourdon não para de crescer e trazer recursos ao Sabá. Toussaint, nome nobre, de parentesco com os Habusburgos, é uma casa mortal de posses e poderio militar vasto. Broullat, média nobreza de Arles que ascendeu vertiginosamente sem maiores explicações, essa família talvez seja uma das mais ricas atualmente. As três pertencem ao nosso inimigo.

Marius concordava com a cabeça de maneira positiva e seguia sentado, olhando para vocês duas, como se ambas roubassem a atenção do jovem rapaz do clã Venture. Que se preservava ao silêncio até que era enfim requisitado pela própria Maeva à falar:

-Pois assim, vejam... O clã Lasombra é um dos fundadores do Sabá, sua estrutura central está toda localizada na seita. Porém, antes disso, muitos anos atrás, nos primeiros encontros sobre o destino do que seria a Camarilla, o fundador da seita recebeu um apoio inesperado. Um antigo de grande poder que atendia pela nomenclatura: Montano. Esse antigo foi o primeiro grande incentivador e financiador do Sonho da Camarilla que hoje tornou-se concreto... Adara é dessa linhagem, recentemente acordada, sua filiação com a Camarilla era esperada mas causo um espanto muito grande nos frentes de batalha. Adara Ehrenburg, é uma anciã honrada, movida por sua honra e valores, ela tem poucos aliados locais mas sempre parece ser uma figura absolutamente querida pelos mais altos níveis da Seita.

Fazendo uma curta pausa, o jovem rapaz seguia logo ao falar:

-Os emissários de Adara serão os jovens Klaus Bertelsen e sua irmã de abraço Mikela Herrera. Ambos eram membros ascendentes na Camarilla de Barcelona e deixaram suas cortes para se juntar a chamada da Matriarca. Mikaela tem um histórico mais complicado e ousado em seus ombros, alguns escândalos de pudor e um discurso mais inflamado que tem toques libertários demais... Já Klaus é um tradicionalista completo, um cavaleiro ante do abraço, Klaus é um fervoroso defensor da Camarilla e é um combatente determinado pela manutenção da máscara. Como você pensa em abordá-los, Pietra? Queres mais alguma informação? Posso ser útil a vocês de mais alguma forma?

Indagava por fim, ao término de sua frase, Marius, que já começava a se colocar de pé para deixá-las descansar após a viagem feita.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime28/11/2022, 16:54

Um suave sorriso nascia em meus lábios ao ver Maeva se sentar a minha frente no sofá, ajudando-a a se ajeitar sem muito problemas, era com carinho que cuidadosamente colocava uma mecha de cabelo de volta a seu cuidadoso penteado, ainda assim era com calma que percebia a certa atenção de Marius, mas minha própria atenção se voltava para as palavras da jovem a minha frente.

“Esses nomes… Tenho certeza de que Doran saberá como podá-los se assim o quiser.”

Voltando meus olhos para Marius eu o escutava atentamente, ali haviam informações uteis e sobre a história do clã Lasombra dentro da Camarilla e mais ainda, sobre os dois emissários que estavam para chegar.

“Acho que as coisas ficam menos pesadas com Mikela e Klaus… Seria assustador tentar uma aliança diretamente com Adara.”

Diante da pergunta de Marius era com um gesto simples que pedia por tempo, organizando minha mente e respirando profundamente, era com calma que me escolhia me sentar ao lado de Maeva para então responder o ventrue que nos recepcionava com tanto esmero.

– Ambos são cainitas que tem certa experiência na Corte, isso me é uma desvantagem imensa. Por isso acredito que talvez a verdade seja a melhor carta aqui. Veja bem, Adela tem interesse no respaldo da Camarilla, e é justamente por isso que Maeva e eu estamos aqui. Por isso alianças sempre serão bem-vindas, mas aqui é essencial construirmos alianças duradouras e não passageiras. Com tão poucos aliados aqui, e sendo pertencentes a um clã que carrega uma flamula contrária a da Camarilla, acredito que seria benéfico para ambos os lados uma aliança duradoura.

Esfregando as mãos em um gesto simples de ansiedade e até mesmo para me acalmar, eu sorria ao balançar a cabeça espantando os pensamentos que intrometidos, eu sorria ao olhar para Maeva e Marius mais centrada.

– Sim, acredito que deixar claro que o Sonho herdado de Miguel não vai contra o que a Camarilla protege seja o melhor caminho, minha senhora não quer o impor a ninguém, mas que ele seja admirado e aceito. Agora, alguma ideia do que eles não gostam Marius?

Tomando uma das mãos de Maeva eu a segurava com carinho em um pedido de ajuda com o que estava por vir.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime10/12/2022, 01:46

Já de pé, Marius ouvia as suas palavras com bastante calma e atenção, apoiando com tranquilidade uma das mãos na cintura e respirava sem maiores preocupações, para tomar alguns instantes para pensar em alguma resposta sobre a questão levantava por você no final da sua fala.

-Entendi, na realidade fico feliz em ver a preparação que vocês demonstram possuir. Sei muito bem como a pressão da política da corte pode ser forte e silenciadora. Bem, respondendo a sua pergunta e já me adiantando para deixá-las descansar por agora, eu diria que a demonstração de fraqueza e insegurança seriam os maiores pecados cometidos diante dos herdeiros de Adara. Os membros do clã Lasombra que se identificam com a Camarilla são mais centrados, conservadores e gostam de ver demonstrações de firmeza e confiança bem medida.

Sorrindo e fazendo uma breve mesura.

-Agora, se me permitem, estarei me retirando para que vocês possam descansar o suficiente. A próxima noite será marcada por muitas reuniões e encontros, então recomendo que estejam prontas e que tracem seus planos, estarei sempre por perto para ajudar no que for necessário.

Afirmava o rapaz, se despedindo, apenas aguardando a resposta de vocês duas para se retirar.

-Obrigada, Marius. Foi um prazer conhecê-lo, esteja certo que teremos tempo para conversar e ajustar nossos planos para as reuniões da próxima noite.

Maeva tomava o cuidado de caminhar até Marius e se despedir do mesmo com um curto abraço e um gentil beijo no rosto, para assim caminhar em seguida até as malas colocadas próximas a cama e já iniciar a ação de levantar uma e depositar sobre a cama, afim de iniciar os preparativos para o fim de noite.

-Ah, por fim, sobre o Sonho mencionado por ti Pietra. Você teria contigo algum material de leitura sobre o mesmo? Seria um prazer fazer um estudo prévio sobre o mesmo usando uma fonte de consulta original e de grande valia.

Finalizava Marcus.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime11/12/2022, 11:38

Um sorriso simples surgia em minha face diante da pequena demonstração viva de Marius, ainda assim minha atenção se focava em suas palavras, afinal qualquer informação que pudéssemos ter dos herdeiros de Adara seria de valia nas próximas noites, principalmente com a possibilidade de uma aliança em destaque.

“Fraqueza e insegurança... Sim, eles são conquistadores afinal, demonstrar isso é apenas pedir para ser conquistado.”

Ainda perdida em pensamentos, era com certa surpresa que via a mensura de Marius, a etiqueta ali usada não combinava em nada com a conversa ou até mesmo os cuidados do cainita, mesmo assim eu sorria ao me levantar e seguir o exemplo de Maeva.

– Obrigada mio caro, acredito que teremos muito em que pensar para a próxima noite e mais ainda a planejar. Mas por favor não existe a necessidade de tantas mensuras entre nós. Pelo menos não enquanto uma presença mais velha e severa não estiver por perto.

Beijando a outra face de Marius e me despedindo com um suave abraço, eu me virava para ir até à cama, mas a indagação deste me faziam encará-lo por alguns instantes pensativa.

– Humm...

Sinalizando com a mão em um pedido de espera, era com calma que retirava minha mala do chão e depositá-la sobre a cama, ali entre meus pertences havia o tomo que ganhará de Adela, e um pequeno diário de couro, tocando de leve no tomo com carinho, era com o diário em mãos que retornava até Marius.

– Aqui, é da época que eu ainda tinha dúvidas sobre o Sonho de mia signora. Como são minhas palavras, não há mal em compartilhá-las, mas dificilmente encontrarás material escrito para esses estudos. E por favor, não ligue para a letra, ela com toda a certeza não é meu maior talento.

Esperando as reações de Marius, era com calma que retornava até a cama para ajudar Maeva a arrumar nossas coisas para o final da noite.
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime28/12/2022, 03:12

-Me desculpe pela formalidade fora de contexto, as vezes é realmente um desafio encontrar o balanceamento ideal entre a estrutura social do meu clã e a estrutura social a qual eu realmente gostaria de pertencer, mas do que seria a nossa existência sem nossos próprios erros e ansiedades particulares?

Comentava Marius de maneira sutil enquanto você ainda procurava pelos manuscritos que havia utilizado para estudar e revisar os conceitos que havia aprendido com sua Senhora.

-Não se preocupe, sinceramente, já conhecemos Rosas muito menos educadas e carismáticas do que você, não se limite, seu potencial é gigantesco querido.

Afirmava Maeva no curto espaço de tempo que havia, pois logo em seguida você se aproximava para entregar o diário nas mãos de Marius que prontamente o segurava como se o mesmo fosse um tesouro de gigantesca importância.

-Sabe, minha Senhora, Lyle Hertel. Me confessou uma vez que seu Senhor, Gaius, teve a honra de ser convidado a capital dourada do Império Romano que prevaleceu mesmo após os avanços da Igreja e suas novas agendas culturais e políticas. E lá, seu Senhor recebeu um membro da linhagem dos Salubri em seus domínios, esse vizir o revelaria então sobre um distante futuro. Ela tem preservou com carinho essa visão, espero que um dia você possa ouvir da própria essa parte da história que une nossos clãs, mas a verdade é que, de maneira resumida: O Legado do Patriarca da ultima grande civilização renasceria no mais belo jardim esquecido pelos olhos do falsos imperadores.

Marius então fazia uma curta pausa e passava delicadamente a mão sobre a capa do diário que havia recebido.

-Mas, enfim... Por agora me despeço, agradeço a gentileza de me permitir estudar de uma fonte tão precisa e rica quanto essa. Quero que saiba que serei eternamente grato por essa sua ação e que terás em mim a certeza de um aliado dedicado a Sonho. O mundo precisa entender que o destino profetizado de um final trágico e sangrento só ocorrerá se assim nós aceitarmos, existe outro caminho... Enfim, até breve minhas caras. Descansem a próxima noite será importante.

Despedia-se por fim Marius, deixando-as a sós para o final daquela noite.

[Off: Ultima ação para o final to ato]
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime29/12/2022, 22:47

Atenta as palavras de Marius sobre a pequena formalidade que este demonstrava no final de nossa conversa, eu sorria com um breve aceno de concordância as palavras de Maeva, afinal como membros da corte das rosas era inevitável que muitos membros de nosso clã e até mesmo outras linhagens deixassem suas impressões e das conversas e intermináveis formalidades a qual éramos expostas.

– Maeva está certa, as noites seriam muito mais agradáveis se todos fossem tão educados e versados como você. E por favor Marius, não há necessidade de pedidos de desculpas, duvidas nasceram para serem sanadas.

Comentava ao finalmente achar meu diário, andando para entrega-lo em mãos eu sorria diante das palavras de patrício e até mesmo cuidado que demonstrava ter com o caderno de couro.

“Muito está depositado em nossas costas, tudo seria mais fácil se algumas amarras sociais simplesmente não existissem. Mas de que serve um rei sem uma corte, ou de uma coroa sem um rei?”

Ainda observando o cuidado de Marius, eu sorria com delicadeza, suas palavras eram animadoras e de certa forma até mesmo reconfortantes, suspirando de leve meus olhos procuravam os olhos do rapaz ao respondê-lo.

– Obrigada pelos cuidados Marius, espero que nestas palavras possa encontrar o mesmo sentido que encontrei. Espero que nossas linhagens possam compreender a força dos laços que já nos uniram e que novos laços nasçam desta força. De nossa parte saibas que sempre terás nossa amizade. Até breve mio amato e que as próximas noites nos sejam produtivas.

Despedindo-me de Marius com delicadeza, era em silêncio que permanecia por alguns instantes, antes de suspirar e correr até a cama apenas para me atirar nesta e relaxar comentando com Maeva.

– Começamos bem não é?!
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MensagemAssunto: Re: 2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini    2º Arco - 2º Ato: Narrativa de Pietra Rafaldini   I_icon_minitime

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