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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud

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Danto
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MensagemAssunto: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime24/10/2023, 00:18

I feel you, I hear you...

As fileiras do movimento anarquista podem ser profundamente complexas, camadas e mais camadas de uma juventude inquieta, revoltada e com a promessa da vida eterna ao alcance de seus punhos. O choque de egos acaba sendo inevitável e vários terminam de joelhos, desgostosos e amargurados, por entenderem que jamais serão algo além de mais uma face, um sentimento de falha e frustração que cresceu vertiginosamente após os últimos eventos globais que assolaram a sociedade vampírica. Afinal, agora haviam clãs dentro do Movimento, isso implicaria que de uma noite para a outra, haveriam anciões, lideranças, hierarquias. O anarquismo passaria a ser uma sociedade e não mais um Movimento. E toda sociedade tem suas divisões e castas, mas para a sua sorte, você era um Brujah e como se não fosse suficiente, um Brujah da linhagem do próprio Barão! Uma situação que poderia gerar inveja para muitos, admiração de outros... Mas a sua história era muito mais do que um simples joguete de interesses, vontades e egos...
Nightingale:
06 de março 2020 - Clube Noturno - LA

A primeira noite de sexta-feira de março de 2020 havia começado de maneira tranquila e até rotineira, os preparativos iniciais da noite já haviam passado e você se encontrava a revisar alguns pequenos indicativos de menores prioridades no acervo de bebidas da área vip a uma hora antes do funcionamento da boate. Sentado e com o livro de registros dos fornecedores em mãos, você fazia a checagem das informações referentes ao caixa do mês anterior e até então não havia encontrado nenhuma incongruência ou dissonância, o que era extremamente positivo para os negócios da sua nova boate que ainda estava conquistando seu público e seu espaço na agenda da sociedade dos imortais de LA.
Porém, a sua atenção logo sairia dos números e se direcionaria para a porta de acesso da área vip, passando pela porta com uma face de poucos amigos, estava a figura sempre muito bem vestida e com seus poderosos olhos claros, a mulher prontamente o encarava, para falar por entre os dentes e sem disfarçar o desprezo que tinha em anunciar o que estava para anunciar:

-Boa noite Curtis. Eu sei, a boate ainda não abriu mas temos uma visita inesperada... É uma vassala daquela tal de Breanna Erickson. Pedi para ela sentar e esperar, achei que ela ia embora mas acabou que ela não saiu do mesmo lugar já tem quase uma hora inteira. Sinceramente, não sei o que nós teríamos a ver com esse tipo de gente, mas mesmo assim, pela expressão dela acabei me convencendo que pode ser alguma coisa realmente séria.

Dizia Gianna, cruzando os braços enquanto se pronunciava e caminhava na sua direção.

-Hoje mesmo eu acordei ouvindo na televisão um monte de histórias malucas sobre um suposto assassino em série solto pelas ruas daquela parte imunda da cidade, cheia de drogados sabe? Mas é difícil acreditar se é verdade ou só mais uma dessas histórias pra atrair clique e view sabe? Mas enfim, a cidade tá mais perigosa e isso talvez me fez acreditar mais facilmente na cada de cachorro caído do caminhão de mudanças da tal moça. Só adianto logo que não vai pegar nada bem se essa tal de Breanna aparecer por aqui viu.

A fala de Gianna era marcada por vários sentimentos e mudanças fortes de apontamentos e direções, ao mesmo tempo que ela demonstrava um forte senso crítico para como a mídia vem tratando os problemas da Skid Row, a mulher fazia questão de demonstrar um verdadeiro incomodo em relação ao nome a figura de um dos seus antigos "casos".

-Enfim... é isso, o que você prefere Curtis? Arrasto a moça até aqui pelos cabelos? Volto lá e demonstro toda minha empatia e a convido para entrar? Sim, eu deixei ela na porta mesmo, ela tá na calçada esperando, afinal agente não abriu e até onde eu sei ela não tem nada de especial para ser tratada diferente né? Ou você quer encontrar ela em algum ambiente aqui da boate?!

Questionava por fim Gianna, que novamente cruzava os braços e esperava pela sua resposta. Porém, antes que você pudesse falar qualquer coisa, a porta se abria mais uma vez e o furação de cabelos dourados chamado Lily Cunningham invadia o ambiente onde vocês dois estavam, a linda jovem estava enrolada em seu roupão e com os cabelos ainda molhados.

-Mas gente que situação toda é essa? Perdi alguma coisa? Saí do banho e ouvi as portas batendo! Tá tudo bem Gia?

Enquanto Gianna respondia, Lily fazia questão de caminhar saltitante até você e de maneira alegre e espontânea, beijava uma das suas faces e sussurrava "boa noite fofo" em seus ouvidos, algo que provocava uma expressão de desaprovação em Gianna que ainda estava falando no momento.

-Apareceu ai uma pobre coitada toda chorosa e assustada falando que é uma das vassalas de uma patricinha local, a tal da Breanna qualquer coisa. Ela chegou querendo falar urgente com o Curtis, botando a maior banca e eu logo coloquei ela no lugar dela, mas acabei ficando preocupada porque ela não saiu desse lugar até agora...

Lily sentava ao seu lado e comentava sorrindo de maneira debochada.

-Você precisa relaxar Gia, vai que ela é uma fã minha e tá só encontrando uma desculpa pra ficar na primeira fileira da minha apresentação hoje?!

A fala de Lily, carregada de bom humor e deboche, tinha uma capacidade especial de desarmar a face fechada de Gianna que acabava rindo do que a jovem de cabelos loiros havia acabado de propor.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime24/10/2023, 15:37

Mais uma noite começava e como de costume já estava ocupado organizando as bebidas da boate. Apesar de pagar pessoas para fazer isso, esse tipo de tarefa continuava dentro da minha rotina pois, de alguma forma, me sentia ainda mais conectado com aquele ambiente que já se tornará minha casa. Além disso, executar aquela tarefa e ver o número batendo, confirmando que não tinha nenhum problema, também era uma atividade relaxante.

“Acho que a melhor parte de fazer esse trabalho é saber que não vou me sabotar e consumir o produto que vendo.”

Deixando os livros e bebidas de lado, já estava terminando de arrumar tudo do bar na área Vip quando os passos furiosos de Gianna me alertavam que algo estava para acontecer.

Imediatamente entrando em uma postura mais defensiva, me escorava no bar, cruzava os braços colocava minha expressão curiosa e atenta no rosto ver a mulher entrar pela porta como um furação.

- Boa noite, Gianna.

Respondia de imediato, no mesmo tom e com um sútil divertimento pela expressão raivosa da mulher. No entanto minha resposta era somente aquela, afinal, logo após aquele cumprimento seco, as palavras praticamente jorravam de sua boca no mais puro estilo mediterrâneo de suas raízes.

Era difícil para mim segurar as expressões e o riso quando minha querida gerente falava daquela forma. É claro que eu sabia que ela ficaria ainda mais estressada se notasse meu divertimento, portanto, reunia todas as forças possíveis para manter a cara limpa.

Gianna não era o tipo de mulher que fazia uma tempestade por qualquer probleminha, mas ela também não era o tipo de pessoa que falava meias verdades. Portanto, quando ouvia o que a mulher tinha para me dizer, eu não conseguia evitar de me perguntar o que realmente estava acontecendo.

“Ela não está errada em ter toda essa precaução. Vindo daquela corja, não posso abaixar minha guarda, mas... tem algo estranho nessa história.”

A curiosidade com aquela visita inesperada era tão grande que nem mesmo conseguia apreciar os ciúmes de Gianna ao mencionar o nome de Breanna. Mas deixando aquele detalhe de lado, me desencostava da mesa e descruzava os braços para responder e tentar argumentar com a mulher.

- Primeiramente, obrigado por deixá-la sentada por uma hora lá fora, eu teria feito o mesmo. Mas agora falando...

Apesar de ter bolado todo um raciocínio e já estar com as palavras prontas, a aparição de Lily em um roupão me calava e me fazia engolir as palavras abruptamente.

Gianna era provavelmente a mulher que mais me conhecia nesse ponto da minha vida, mas Lily era quem conseguia me desarmar por completo e era justamente com ações como essa, simples e bobas, que ela conseguia me derrubar.

Retribuindo o beijo no rosto da loira, passava o braço por trás do corpo dela para envolvê-la em um meio abraço enquanto a observava e ria sutilmente quando ela falava sobre a visitante ser uma fã de seu show.

- Verdade, nunca podemos julgar o livro pela capa. – comentava, entrando na diversão das duas. – Mas... supondo que ela não está aqui para ver nossa estrela da noite e vendo a determinação dela em se manter firme, de pé, por uma hora inteira, acho que podemos deixá-la entrar sim. Melhor ela do que a senhora dela, não é mesmo?

Depois de falar, piscava suavemente para Gianna, antes voltar a falar.

Então, vamos lá ver o que ela tem a dizer e, enquanto isso, Srta. Cunningham vai terminar de se arrumar antes do resto dos fãs dela chegarem, certo?


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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime28/10/2023, 23:29

Lily não precisava mais de nenhuma palavra, sorrindo e se divertindo levemente com a tensão da situação que estava se formando a pequena loira prontamente sinalizava positivamente para você com um aceno de cabeça e se adiantava para ser a primeira a sair, mas ao contrário de vocês, ela ia realmente direto para o camarim com passadas largas e ágeis. Assim, inevitavelmente restavam você e a figura levemente irritadiça de Gianna que descruzava os braços e comentava:

-Você tem razão, mil vezes ela entrando aqui do que a Senhora dela... Enfim, eu vou lá abrir e deixar a moça entrar... Assim vocês podem se encontrar no primeiro salão e lá você ouve a história dela enquanto eu já tomo conta da lista de presença do vip dessa noite.

Gianna afirmava em movimento, já se adiantando para ter acesso aos corredores que levavam a saída frontal da boate, deixando que você tomasse as ações necessárias e os preparativos que desejasse assim que chegasse ao salão central do seu clube noturno, que apesar de estar acesso e bem organizado, estava ainda completamente vazio por causa do horário de experiente ainda não ter se iniciado. Ali, você aguardava por alguns poucos minutos até ouvir o som de alguém se aproximar. E sem te surpreender, era a figura de uma mulher jovem de cabelos loiros e olhos claros que entrava no seu clube, claramente cansada, com os cabelos molhados e uma expressão confusa e até mesmo irritada, ela parecia estar visitando o local pela primeira vez. Eventualmente, após alguns passos inseguros a jovem levantava a cabeça e olhava na sua direção, para enfim se pronunciar:

-Boa noite, senhor Stroud. Meu nome é Alexis. Acredito que sua auxiliar já tenha lhe explicado sobre a minha servidão e afiliação, porém... Me perdoe a sinceridade e falta de protocolos adequados... Mas eu não consegui pensar em nenhum outro nome quando consegui entender o que havia acontecido comigo... Eu não sou capaz de lembrar de nenhuma única coisa da noite passada, na verdade da semana passada por inteiro... Porém, eu sei que isso vai soar um absurdo...

A jovem dava um passo a frente e fazia um sinal com as mãos, simulando algo como uma quebra de algemas para então falar.

-Eu acordei hoje sem a servidão de sangue, meu laço foi quebrado. E tenho a sensação de que alguma coisa muito ruim aconteceu, porque existe um medo, uma sensação de fobia a todo instante, indo e vindo... Enfim, eu não soube o que fazer quando entendi pelo o que estava passando, mas lembrei da minha antiga Senhora falando sobre você e entendo, não existe benevolência nesse mundo, por isso peço desculpas pela forma que acabei por chegar até aqui...

Ela parecia perder um pouco das forças, respirando fundo para se manter equilibrada e apenas parava de falar enquanto retomava o fôlego e a postura, aguardando em silencio pelo seu posicionamento.

Alexis, Vassala Ventrue:
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime29/10/2023, 18:06

[Teste de Wits + Insight = 4d10]
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime29/10/2023, 18:06

O membro 'Lugo' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


'D10' : 6, 2, 1, 6
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime29/10/2023, 18:56

A mesma alegria que Lily tinha com a situação e para se deslocar na direção do camarim, eu tinha de observá-la. Era óbvio que não conseguia evitar olhar para a garota saindo e desejar não ter nenhum problema para resolver e ir atrás dela até o camarim, mas, infelizmente, aquilo não seria possível dada a situação que estávamos.

Assim que a loira saia e me deixava sozinho com Gianna, meus olhos então se voltavam para a morena à minha frente. Prestando atenção na resposta dela, me limitava a responder com um simples acenar positivo de cabeça, como se concordasse com ela e comentava brincando.

- Por favor, traga ela inteira, ok?

Depois de falar, me dirigia até o bar da área VIP e começava a reorganizar as garrafas e os papéis para levá-los de volta ao meu escritório que ficava no subsolo.

“Começar o dia com uma visita de uma sangue azul… Parece que minha vida realmente está entrelaçada com a deles. Tudo bem que dessa vez não é uma vampira, mas ainda assim tenho que ter cuidado. Quem sabe o que eles estão aprontando.”

Com bastante pressa, andava em um ritmo rápido até o local, que era onde também ficava meu arsenal. Rapidamente colocava os papéis das finanças no local devido e pegava uma pistola para prendê-la na parte de trás da calça.

Por mais que fosse apenas uma mortal entrando no meu estabelecimento e por mais que soubesse que poderia quebrá-la com minhas próprias mãos se quisesse, carregar uma arma comigo em situações como essa acabaram se tornando uma mania que ainda guardava de meus dias de policial.

Assim que estava tudo pronto, saia da minha sala e retornava até o salão principal da boate, onde imediatamente me dirigia até o bar. Entrando na ilha do bar, esperava pela aparição de Gianna, que não demorava muito, e da misteriosa e determinada presença.

Com o corpo e as mãos apoiadas no balcão de trás, observava a mulher entrar com uma expressão neutra mas intensa. Até o momento, a única coisa que eu sabia era que ela era vassala de Breanna e, por isso, não tinha nenhum motivo para ser cordial com ela.

- Boa noite. Sim, ela me falou e espero não me arrepender de ter te deixado entrar.

Interrompendo-a bem no começo, falava o mais rápido possível para deixá-la continuar sua fala. À medida que a mulher falava, meus olhos se cerraram tentando ler o comportamento corporal dela para saber se a mesma estava falando a verdade, mas nenhum indício mostrava que ela estava mentindo.

“Apagar a memória de uma vassala e quebrar o laço, eu até entendo que Breanna faria isso para esconder nossa natureza, mas porque apenas apagar a memória recente dela e não tudo… Isso não faz sentido.”

Cruzando os braços, observava a mulher com cuidado e notava que ela parecia fraquejar.

- Quer dizer que você teve a sorte grande de acordar sem se lembrar das últimas semanas e com o laço de um Ventrue quebrado? Ora, isso que eu chamo de sorte. Tome, vamos fazer um brinde a sua vida.

Saindo da posição que estava, dava dois passos para frente para chegar até o balcão do bar e começava a servir um copo de Whisky para a mulher.

- Sente-se aí e beba, garota. Você quer comer alguma coisa? Essa é literalmente a única oportunidade da sua vida de se livrar daquela corja.

Depois de servir a bebida, colocava na bancada para a mulher beber, mas não esperava que ela fosse realmente beber, afinal ela poderia encarar aquilo como uma ofensa. Assim, logo após servir, fechava a garrafa e me afastava um passo novamente para me encostar no balcão e continuar a falar.

- Mas agora falando sério… Parabéns pela conquista, mas me diga, o que você se lembra? Até onde eu sei, esse sentimento que você tem pode ser apenas o efeito da abstinência do laço e ela pode ter tido alguns motivos para ter feito isso. - Falava curto e grosso. - Honestamente ela pode ter só se cansado de você e ter deixado o laço morrer, mas o que não faz sentido é sua perda de memória parcial. Então, me diga, o que você se lembra? Onde você acordou hoje? Você tem alguma coisa nos bolsos que possa te ajudar a lembrar onde estava? Alguma mensagem no celular? Nada do tipo?

Querendo ou não, os hábitos de policial e investigador ainda estavam vivos dentro de mim e era em situações como essa que esse meu lado aflorava.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime4/11/2023, 00:19

Diante da primeira interrupção a mulher já se fechava em uma postura mais reclusa, usando os próprios braços para envolver-se em uma postura defensiva. Mas ela seguia falando e interagindo contigo, porém, algo dentro das suas palavras parecia instigar a jovem de cabelos loiros que diante do convite ao copo servido ao balcão, a mesma se direcionava ao mesmo e o segurava com vigor e enquanto você falava sobre a possibilidade da mesma ter sido apenas "descartada", ela virava o copo servido anteriormente por você em uma só golada, para depois fazer uma inevitável careta de arrependimento, enquanto devolvia o copo sobre o balcão.

-Eu imagina que não seria bem recebida aqui, mas algumas verdades acabam nos alcançando com um peso muito maior quando ditas pelas bocas dos outros, especialmente as verdades e as suspeitas que nós guardamos a sete chaves dentro de nós... Eu sempre vivi com medo de ser descartada... Especialmente por causa do destino que todas elas sempre enfrentaram no final.

Dizia Alexis, ainda encostada no balcão e olhando na sua direção.

-Não, eu realmente não consigo me lembrar de nada, nenhuma única cena ou situação da semana passada inteira. Mas tenho dentro de mim uma sensação ruim, uma dor, um cansaço... E bem, nos meus bolsos...

A mulher levava as mãos nos bolsos da calça e por fim, do casaco verde que estava usando. E inesperadamente ela abria os olhos de maneira surpresa como se tivesse acabado de ter alguma ideia brilhante, arqueando a sobrancelha esquerda.

-Esse casaco não é meu. Ele é de Laura...

Confusa logo após falar o nome de Laura, a jovem levava as mãos na cabeça e quase ia ao chão, mas acabava por firma os pés no chão e se sentar junto ao balcão. Controlando a respiração antes de voltar a falar.

-Valeria Bellemare... Era pela senhora Bellemare que Laura buscava nas últimas horas... Laura havia descoberto algo que não deveria, ela entrou sem permissão, ela presenciou aquela brutalidade, aquele horror... Mas... Por algum motivo a mente dela não se esqueceu... Pro deus eu não sei o que fazer! Mas eu sei que algo terrível está acontecendo na cidade e pessoas poderosas estão comprando o silencio de todos. A chave para entender isso é Laura!

Afirmava Alexis, que colocava as duas mãos sobre o balcão e fechava os olhos enquanto falava, se esforçando para conectar cada palavra e frase, ao ponto de você ser capaz de ver um pouco de sangue escorrer por uma das narinas da moça, que era prontamente limpo por ela própria com o uso do casaco.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime4/11/2023, 14:44

A reação da mulher a minha frente mostrava que ela estava muito mais abalada do que parecia, o que não era bom, mesmo ela sendo uma vassala de Breanna. Portanto, quando ela se abraçava em retração ao que estava passando, eu começava a me mover ao redor do bar para me aproximar dela lentamente.

- Quer dizer que não sou um bom anfitrião? Ora pois, até te dei uma dose do meu melhor uísque...

Falava enquanto me aproximava e me sentava no banco ao lado do dela. Agora à uma distância bem próxima de um braço, aproveitava para olhá-la diretamente nos olhos e tocá-la no braço de uma forma empática e até mesmo um pouco sedutora.

- Veja, não podemos descartar todas as possibilidades, mas porque ela iria te descartar e apagar somente parte da sua memória? Não faz sentido nenhum. Além disso, há males que vem para o bem... agora você está livre de qualquer influência daquela corja.

Com um sorriso charmoso, tentava usar minhas habilidades para tentar seduzir e acalmar a mulher na minha frente. Mesmo que não tivesse nenhuma segunda intensão com ela, talvez ela ficasse mais calma se eu fosse mais empático e gentil, porém, minhas perguntas acabavam levando a mulher para uma mudança repentina de humor e até mesmo a ajudava a lembrar de algo.

“Bingo. Ela parece ter lembrado de algo.”

Quando a mulher quase caia no chão, aproveitava para levar uma das mãos até as costas dela, para evitar que ela caísse, e me aproximar ainda mais. Sem fazer nenhum movimento que fosse deixar a mulher desconfortável, deixava que ela se expressasse e, enquanto ela falava, pegava com minha mão livre um pano que ficava no balcão para limpar o sangue que escorria de sua narina.

“Ela ainda não parece se lembrar de tudo que aconteceu.”

- Certo, calma, respira. – falava tentando acalmá-la – Achei que você era vassala de Breanna, certo? Então o que você estava fazendo com Laura? O que ela descobriu e que brutalidade é essa que você está falando? O que isso tem a ver com a Valeria? E o principal, onde está Laura agora?
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime4/11/2023, 15:49

Alexis não parecia mais se intimidar pela sua presença, tanto que prontamente usava do apoio das suas mãos para não cair e também não recuava diante do pano que você usava para limpar o pequeno e ralo filete de sangue que havia escorrido de seu nariz instantes atrás. Mas os olhos dela, era difícil de explicar, mas eles pareciam estranhos, por vezes suas pupilas dilatavam, por outras, se contraiam e reagiam em contraponto as palavras e expressões de sua face. Algo profundamente macabro havia sido feito na mente daquela jovem e isso já não era nem mais uma suspeita, era uma certeza, porque você sabia como os "zumbis" ficavam presos nas correntes após as primeiras noites melhor do que qualquer outro.

-Acho que eu preciso de mais uma dose...

Ela comentava e se esforçava para sorrir, indicando que estava brincando sobre precisar de mais alcool naquela situação.

-Sim eu sou, quer dizer, eu fui vassala de Breanna. Mas minha irmã mais nova era a vassala favorita de Laura, ela tinha começado a pouco tempo nesse serviço. Eu lembro que estava preocupada com ela e fui atrás dela, da minha irmã... Por favor, me desculpe eu não lembro... Mas eu acho que essas palavras não são minhas, são as palavras de Laura... Eu não sei onde ela está, mas eu sinto que logo todos vão ouvir falar dela... E acho que Breanna está na lista, mas que lista? Por Deus...

Alexis levava uma mão na face, respirando mais profundamente e se acalmando, para então levantar os olhos pela primeira vez na sua direção com convicção e afirmar.

-Laura está em perigo e outros jovens também! Eu precisava entregar algo para Valeria mas tenho certeza que alguém me impediu e se estou viva aqui agora é por sorte... Eu só consigo me lembrar que tem algo haver com as cinzas... Não sabia o que fazer, acho que estou correndo pela cidade já tem duas noites sem parar... Lembrei que ouvi a sua história algumas vezes, mas não sei o que fazer agora eu só não queria ser destacada e acabar como mais uma na Skid Row... por favor...
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime4/11/2023, 19:44

Observando com atenção os olhos da mulher, notava a constante mudança de padrões que revelavam uma realidade brutal. A mente daquela mulher tinha sido completamente manipulada e os danos daquela ação poderia ter sido grave.

- Claro, deixe-me servi-la.

Falando com bastante lábia, tentava deixar ela ainda mais confortável para que ela conseguisse se lembrar e evitar que ela quebrasse em decorrência da dominação que ela parecia ter sofrido. Diferentemente da outra vez em que havia servido uma dose sem nada, dessa vez fazia um drink misturando o uísque com outros elementos não alcóolicos para ela não ficar bêbada.

- Aqui, beba devagar, certo?

Com calma deixava ela falar e se abrir enquanto passava minha mão em suas costas. Não deixava de pensar em todo o problema que ela parecia estar falando, mas também não conseguia ignorar o sofrimento daquela mulher que aquela “família” havia causado.

“Ela seria só mais uma que passou pelas mãos deles e provavelmente seria descartada mesmo. Pelo menos ela não foi torturada...”

Ouvindo suas lamentações, levava minha mão até o rosto dela e arrumava o cabelo dela por trás da orelha antes de falar.

- Primeiramente, você não vai parar na Skid Row. Aqui você está segura deles, mas nesse momento acho que você precisa descansar. Você mesma falou que está vagando a alguns dias, então, precisa dormir. Venha, tem um quarto aqui que você pode usar.

Me levantando, oferecia minha mão para a garota e para ajudá-la a se levantar da cadeira. Após isso, ainda segurando a mão dela, usava meu outro braço para envolve-la com um meio abraço enquanto caminhávamos na direção de Gianna.

- Enquanto isso, você me dá o seu telefone e eu vou tentar entrar em contato com algumas pessoas certo?

Chegando em Gianna, a instruía para colocar a mulher no quarto de descanso dos funcionários e para deixar um segurança de vigia. Além disso, ainda falava para a mulher para reforçar a segurança da noite e até mesmo para chamar alguns sangues-fracos.

Uma vez que Gianna tivesse ouvido as instruções e saído para colocar a mulher no quarto. Pegaria o celular dela e olharia os números e procuraria pelo número de Laura. Caso achasse, o número, tentaria ligar para me comunicar com ela. Porém, caso não conseguisse o celular de Alexia ou caso não achasse o número de Laura, pegaria meu próprio celular e ligaria para Thelma, a prole de Valeria.

- Thelma, boa noite, minha querida! Quanto tempo que não tenho o prazer de ouvir sua voz! Sei que só ligo para você para conversar besteira, mas prometo que é algo importante dessa vez. – falava com bom humor de sempre. – Veja, aconteceu uma coisa estranha aqui hoje e o nome de Valeria acabou sendo mencionado... Então só estou ligando para saber se você ouviu falar de algo estranho ou algo que ela tenha mencionado.

Tentava educadamente conseguir algumas informações sem entregar muito o que estava acontecendo, porém, não me recusaria a ceder informações caso tivesse uma reação positiva.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime7/11/2023, 01:24

Alexis já não tinha muito mais o que falar, na realidade, após mais alguns pequenos goles na bebida e você já conseguia entender que não era necessariamente o seu charme ou carisma que estava fazendo com que a jovem falasse, mas sim a exaustão física que começava a dominar ela por completo. Você já havia sofrido algo em sua própria pele, por diversas vezes, durante os terríveis anos de cativeiro e com ela não parecia ser uma situação tão diferente, talvez ela estivesse a muito tempo sem se alimentar propriamente, sem descansar e a sobreviver com o mínimo. A situação parecia se agravar tanto que a mesma sequer conseguia falar ou se opor as suas ações, em poucos instantes você já estava a entregando nas mãos de uma Gianna, que agora não parecia mais tão irritada com a situação e sim preocupada com a segurança e a saúde da mulher, tanto que ela prontamente atendia aos seus pedidos e conduzia Alexis para um dos cômodos privativos sem questionar.

E alguns instantes depois você se via sozinho no bar outra vez, agora com o celular de Alexis em sua posse e sabendo a senha de acesso que a mesma havia cedido anteriormente através de alguns murmúrios e sinais com os dedos indicando números. Logo você realmente encontrava o telefone de Laura e o mesmo tocava até cair a ligação, sem nenhuma resposta. Todavia, a sua ligação, feita do seu próprio celular para a prole de Valeria, a jovem Brujah chamada Thelma, era atendida com agilidade.

-Ei, boa noite... Uma pena viu, eu acho que realmente hoje seria uma excelente noite para uma conversa boba e sem problemas, mas vamos lá, o que temos? Uma coisa estranha envolvendo a minha irmã? Mencionaram ela é? Não deve ser coisa boa. Olha, vou ser sincera contigo, tem muita merda acontecendo na cidade, parece até que cavaram um buraco no centro dela e jogaram um monte de cabeça de bode! O lugarzinho viu! Sabe o Ostell? O líder da Lâmina Solar? Então, ele recebeu a denuncia de vários assassinatos de alguns sangue fracos, um deles, inclusive no território das Antonianas e dizem que elas já estão até investigando, a Elena certamente vai fazer um discurso daqueles! Enfim, além disso? Acho que tem a história da Megan, lembra? Das Carmesim? Então, ontem a noite ela aparentemente tocou o terror junto de alguns neófitos e sangue fracos em uma festa, teve briga e a merda toda, mas ela havia comentado comigo alguma coisa sobre um desaparecimento que ia chocar a cidade. Sinceramente, ela toma tanto sangue com rum barato que eu nem liguei... Mas agora você falando que estão falando da minha irmã por ai, fiquei preocupada. Quer que eu passe ai nessa sua quebrada ai?

Indagava a jovem Brujah do outro lado da linha que tinha um verdadeiro talento para falar muito e sobre muitos assuntos, conectados ou não, em altíssima velocidade. E assim que você terminava de ouvir as palavras da mulher do outro lado da linha, o som de uma mensagem chamava a sua atenção, era uma sms no celular de Alexis.
Mensagem de Número Desconhecido:
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime8/11/2023, 20:27

Ficava muito mais tranquilo vendo Gianna levar Alexis para o quarto para que a mulher pudesse descansar. Estava muito evidente que ela estava completamente no limite humano e vê-la naquele estado começava a trazer memórias do meu próprio sofrimento.

Já com o celular dela em mãos e com todas as informações que ela havia me dado sobre os acontecimentos que ela tinha se lembrado, seguia para o bar e me sentava na mesma cadeira que estava sentado enquanto conversava com a vassala.

Olhando o celular dela, procurava pelos nomes nele para ver se havia algo que pudesse me ajudar e principalmente pelo nome de Laura, porém, ao tentar ligar ninguém atendia. Com minha tentativa de ligar para Laura tinha sido frustrada, me voltaria para meu próprio telefone para tentar entrar em contato com outra das mulheres mencionadas na história: Valeria.

Como não tinha o número da famosa Brujah por suas palavras afiadas, buscava por uma voz conhecida que fazia parte do ciclo de convivência dela: Thelma. Felizmente, dessa vez, a ligação não era rejeitada e prontamente iniciava a conversa assim que ouvia a voz da mulher do outro lado. No entanto, depois de revelar o motivo pelo qual ligava, a resposta de Thelma me surpreendia.

“Até o Ostell e as Carmesins estão envolvidas? Tem algo muito errado acontecendo.”

A resposta de Thelma por si só já era muito surpreendente, mas o que mais me surpreendia era a mensagem que recebia no telefone de Alexis. Ficava por um momento olhando para a mensagem e pensando no que responder para Thelma, até que meu sexto sentido começava a gritar que algo ruim realmente estava acontecendo.

- Thelma, parece que a noite vai ser agitada. Se quiser me acompanhar hoje, eu posso te esperar aqui, mas parece que algo muito ruim está acontecendo. Não estou com um bom pressentimento.

Esperando pela resposta dela para finalizar a chamada com uma breve confirmação vocal, meus olhos e atenção se voltavam toda para o celular de Alexis que permanecia com a mensagem aberta.

“Preciso conseguir algo disso aqui. Talvez seja a única possibilidade de saber a verdade da história de Alexis por inteiro.”

Depois de ponderar por alguns minutos, tomava então o celular com as duas mãos e forjava uma mensagem resposta para o número desconhecido.

Mensagem para o desconhecido:

Não sabia quem era e nem o que ele sabia sobre a Alexis, que ela havia perdido a memória ou não, mas precisava que esse encontro acontecesse e para isso a única forma era me passar por ela.

Depois de mandar aquela mensagem, voltava para o meu celular e começava a digitar mensagens para outras duas pessoas.

Mensagem para Crispus:
Mensagem para Nathaniel:

Antes de agir de verdade, precisava conseguir o máximo de informações possíveis e talvez essas eram as pessoas que mais poderiam me dar isso naquele momento.

Logo após mandar aquelas mensagens, caminhava novamente atrás de Gianna para saber da convidada e lhe passar novas instruções.

- Gi, como está a garota? Não podemos deixá-la sair, por nenhum motivo. Faça o que precisar para mantê-la aqui. Além disso, vamos reforçar a segurança ao máximo. Provavelmente vou sair hoje a noite e você vai precisar cuidar das coisas aqui... mas tome cuidado. – falava tocando a mão no rosto dela. – Pegue uma das armas no arsenal e distribua o resto para os seguranças de confiança. Tentem não assustar os clientes, mas tenham cuidado. Além disso, anote o nome de todos os vampiros que entrem aqui.

Depois de falar com Gianna, me dirigia então para o camarim de Lily e batia na porta antes de entrar diretamente.

- Lily, está ocupada? Posso entrar?
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime12/11/2023, 11:36

-Entendido, vou passar ai! Não acho que é a melhor ideia seguir essa conversa pelo telefone né, então, até logo! E não saia antes de eu chegar ai viu!

Dizia Thelma do outro lado da linha, desligando logo em seguida sem lhe dar uma chance real de responder. Em seguida, você se dedicava as demais ações, porém agora no telefone que pertencia a Alexis. A mensagem que você escrevia ali e enviava chegava até o destinatário mas não era lida, porém infelizmente não havia tempo para ficar ali parado esperando alguma resposta e logo você retomava o curso das suas ações diante da torrente de informações cruzadas que pareciam significar uma única coisa: Problema.

E assim que você enviava as mensagens, via texto pelo seu telefone, as respostas já chegavam enquanto você se direcionava pelos corredores da boate em busca da sua vassala.

Resposta do Barão:
Resposta de Nathaniel Ostell:

Por fim, você encontrava-se com Gianna pelos corredores administrativos que davam acesso aos armários de limpeza e cozinha. A mulher estava com um conjunto de toalhas nas mãos e parava de caminhar quando notava a sua aproximação.

-Ela está acabada, encontrei alguns machucados nas costas dela, como se ela tivesse levado alguns golpes de bastão ou algo parecido com um taco de baseball... E não se preocupe ela não está com forças suficientes para sair do quarto sozinha, mas vou me certificar que ela fique aqui.

Com o seu toque carinhoso na face dela, a mulher fechava os olhos e parava de falar, respirando fundo ela demorava alguns instantes para voltar a abrir os olhos e não falava mais nada, apenas sinalizava positivamente com a cabeça, indicando que havia compreendido tudo que havia sido dito e requisitado por você naquele momento e já se apressava para providenciar cada um dos pontos e detalhes.

Sozinho no corredor, você se direcionava para o camarim de Lilly um local fácil de achar, afinal, quanto mais próximo do local, mais alta ficava a música. Porém, assim que você batia na porta, a música prontamente era abaixada e a voz de Lily se manifestava por um momento breve, pois a música novamente ia para as alturas!

-Pra você? Nunca, pode entrar!

Música do ambiente:
Camarim:
Roupas de Lily:

Lily estava literalmente no centro do camarim, com um largo sorriso no rosto e praticando alguns passos de dança, ainda descalça, mas já completamente vestida com um estilo que era único de toda a potência artística e confiança nos próprios sonhos e ideias que somente ela conseguia ser capaz de possuir. Assim que você entrava, ela te puxava pelos braços, jogando você contra a sua vontade no sofá e prontamente fazendo alguns passos mais ousados, provocativos e curiosamente divertidos, já que os olhos dela não te olhavam com desejo mas sim de uma maneira arteira, como uma adolescente a testar os limites e se divertir em ultrapassá-los somente para ter o prazer de ver as suas reações de contenção. E era com esse sorriso divertido, despojado e até faceiro que ela se movia com uma agilidade ímpar pelo cômodo, até se aproximar novamente do celular dela onde a mesma usava um dos dedos para desbloquear e diminuir o volume da música, para que vocês pudessem conversar.

-Cê tá muito tenso Curtis, aconteceu alguma coisa?
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime19/11/2023, 14:47

Ainda caminhando no corredor para me encontrar com Gianna, sentia o celular vibrar e indicar que as mensagens de resposta já haviam chegado. Parando ali mesmo, puxava o celular para imediatamente olhar as mensagens recebida e soltava um palavrão quando via que nenhuma delas era do número desconhecido. Ainda assim, aquilo não era de todo mal e igualmente não demorava para responder.

Mensagem para Crispus:
Mensagem para Nathaniel:

Assim como Thelma havia falado, não tinha motivos para me alongar e entrar em detalhes pelo telefone, onde as mensagens poderiam ser rastreadas. Por isso era sucinto e direto em minhas palavras para logo em seguida voltar minha caminhada até Gianna. Não demorava para encontrá-la também e assim que o fazia, lhe passava as instruções e ouvia o que ela tinha para falar sobre nossa convidada.

“Marcas de agressão com um taco de baseball... Alguém realmente queria o que ela estava carregando Valéria.”

De certo modo Gianna estava certa. A garota não iria conseguir ir muito longe depois dessa noite e não tinha motivos para me preocupar com ela, mas ainda assim não iria arriscar. Gianna e Lily eram literalmente tudo para mim e vendo Gianna sair, minha atenção agora se voltava para Lily. Sabia que era uma noite importante para ela e que ela iria ficar chateada com minha ausência, mas não tinha outra saída.

Assim que me aproximava do camarim de Lily, ouvia com clareza a música que a jovem estava escutando e entrava assim que ouvia a confirmação dela. Ao entrar meu sorriso voltava a aparecer e por um momento todas as preocupações desapareciam, ou pelo menos era isso que eu imaginava.

Ali sentado no sofá, via a jovem artista performar a sua coreografia em silêncio para não a atrapalhar e tentando não deixar minhas preocupações transparecerem, porém os olhos dela me conheciam tanto quanto eu. Quando ela terminava a coreografia e abaixava o volume no celular, me inclinava e me impulsionava levemente para frente para agarrá-la pela cintura e puxar até o sofá.

Abraçando por trás e colocando-a no meu colo, dava alguns beijos na parte de trás do pescoço dela antes de deixá-la deslizar para o lado e sentar-se no sofá comigo.

- Aconteceu, mas nada que vale a pena para estragar esse momento.

Eu não sabia me controlar quando estava próximo de Lily e era sem esse controle que eu me aproximava dela, tomando seu rosto com o toque de minha mão para beijá-la antes de continuar a falar.

- Eu ainda tinha esperança de encontrar você apenas com aquele roupão, mas você já está toda arrumada e ensaiando a coreografia, então deve estar empolgada para a noite de hoje, não é?

Apesar das preocupações, Lily não fazia parte daquele meu mundo e eu tentava sempre deixar ela de fora de qualquer coisa que pudesse envolvê-la. Portanto, iria apenas aproveitar aqueles momento antes de Thelma chegar.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime23/11/2023, 01:21

Lilly não lutava contra suas investidas, ao contrário, eram diversões que causavam um largo e verdadeiro sorriso nos lábios da jovem de cabelos loiros que acabava em seus braços. Sentando em seu colo, Lilly não deixava de sorrir enquanto ouvia as suas palavras e rindo quando ouvia sobre o roupão, o humor da jovem era provavelmente um de seus mais poderosos e intensos "poderes especiais" que encantavam todos que a conheciam.

-Tô quase começando a concordar com a Gi, você é um tarado!

Lilly se divertia bastante com a própria acusação, feita em claro tom de brincadeira. A jovem então, com a agilidade felina que possuía, passava as pernas por cima das suas e deslizava o corpo para sentar-se de lado no sofá e deixar as pernas dela passando por cima das suas, apoiando os pés sobre o sofá vermelho onde vocês estavam naquele momento.

-Não sei, não é uma euforia ou algo assim, mas eu fico animada antes de todas as apresentações. Mas sabe aquele dia que você acorda com a certeza de que algo vai acontecer? Pois é, estou assim hoje e já fazem algumas horas!

Fazendo uma curta pausa, ela logo falava como se tivesse lembrado de um assunto:

-Ah! Sabe a Sarah? Falei com ela mais cedo e parece que ela vai trazer uma pessoa para abrir o meu show hoje aqui depois do Dj abrir a noite. Ela não me explicou direito, mas disse que é um talento marcante que tá crescendo muito, qualquer coisa eu filmo e te envio... Aliás, eu quase não vim hoje, quando acordei tinha uma mensagem da Ivy me convidando para uma festona que ia rolar em uma mansão lá em Bervely Hills... Só que não ia deixar a Sarah na mão né?!

Afirmava a jovem que tirava as pernas de cima das suas e em seguida as cruzava, para apoiar as costas no sofá e jogar os braços para cima, cruzando-os por debaixo da própria cabeça para dar a mesma um maior apoio, uma ação que fazia com que o curto top da jovem ficasse curto ao ponto de começar a mostrar um pouco demais, porém a fala dela ainda parecia fazer a sua mente girar e era nesse momento em que uma mensagem chegava:

Mensagem de Thelma:
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime23/11/2023, 13:51

Ver o sorriso de Lily sempre me fazia sorrir ainda mais e ao ouvir ela replicar as palavras de Gianna, o sorrio em meu rosto se tornava uma gargalhada.

- Como você ainda não tem certeza?

Respondia a mulher com diversão em minhas palavras. Ninguém realmente gostava de ser chamado de tarado, mas não tinha como negar aquela parte da minha alma.

“É tudo culpa dela...”

Pensava, me lembrando do Texas, de Miranda e de quantos perfumes havia sentido em minha cama, enquanto observava Lily escorregar pelo sofá e se acomodar no móvel para então depositar as pernas em cima das minhas. Observando e ouvindo-a em silêncio, prestava atenção em suas palavras e soltava um sorriso por cima da preocupação daquelas palavras.

“De fato, hoje é um dia que parece que algo vai acontecer. Só não sei se é algo bom...”

As palavras dela tinham um efeito pesado em mim, afinal, algumas coisas já tinham acontecido e não tinha sido nada divertido. Porém eu não queria deixar aquela imagem preocupada passar e voltava a olhar para frente, para talvez conseguir esconder o rosto preocupado que se escondia por trás do meu sorriso.

Por conta daquele pequeno devaneio em meio aos mares da preocupação em minha mente, acaba não respondendo a mulher apropriadamente e a mesma voltava a falar, atraindo minha atenção novamente com mais uma surpresa.

“Ivy? Chamou ela para uma festa em Beverly Hills hoje? Mais uma grande festa no território das Carmesims... Acho que eu vou entrar de penetra nessa.”

Ao ouvir aquelas informações, meus olhos buscavam por Lily enquanto meu corpo se ajeitava no sofá para me encostar no braço do sofá e ficar de frente para a mulher. Porém, antes de conseguir responder ela, sentia o meu celular vibrar no bolso e imediatamente o tirava após falar um rápido palavrão.

Conferindo a mensagem de Thelma, respondia muito rapidamente com apenas um “ok” e colocava o celular de volta no bolso, para enfim olhar nos olhos de Lily e responde-la.

- Beverly Hills eim? Ouvi falar que estão dando algumas festas grandes todas as noites por lá. Ela disse onde ficava essa festa? Infelizmente vou ter um compromisso hoje a noite por lá, mas talvez possa trazer ela para cá. Ouvi dizer que vai ter um showzasso por aqui e acho que ela não deveria perder essa oportunidade.

Falando com diversão, tentava conseguir o endereço da festa que Ivy estaria indo hoje, tendo em vista que poderia estar conectado.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime30/11/2023, 00:07

Sentado no sofá ao lado de Lilly, você ainda aguardava a chegada de Thelma. Enquanto isso a jovem de cabelos loiros e um largo sorriso cativante ouvia a suas palavras, para logo te responder:

-Ah, você sabe muito bem como ela é né! Impulsiva igual impossível de existir! Ela não comentou o nome da festa não, mas acho que me mandou alguma coisa, tipo, um arte ou algo assim por mensagem, posso te enviar depois se precisar... Deixa só eu achar o telefone...

Comentava Lilly que logo em seguida se levantava do sofá com a agilidade felina que sempre demonstrava em suas apresentações, para caminhar na direção da penteadeira do camarim. Nesse meio tempo, você recebia uma inesperada, mas interessante mensagem no seu celular:

Mensagem de Raphaela Gartenberg:

E assim que você terminava de ler a mensagem, a porta do camarim de Lilly era aberto, revelando novamente a figura sempre presente e marcante de Gianna:

-Com licença, mas tem uma mulher a sua espera no salão da boate. Ela se identificou com o Thelma Bellemare e acho que ela é uma...

Enquanto Gianna falava, Lilly ainda procurava pelo celular dela na bagunça que existia sobre a parte superior e iluminada da penteadeira. Porém, quem interrompia a fala de Gianna, na verdade, quem completava a fala de Gianna era a própria Thelma.

-Vampira... Sim, sou sim. Me desculpem meninas, mas eu preciso da atenção do Curtis em particular.

Gianna olhava para trás e em um sinal de respeito, abria espaço para Thelma. A vampira de cabelos loiros logo se apresentava junto da porta, fazendo um leve gesto de agradecimento a Gianna ao tocar no ombro da mesma e por um breve momento as duas trocavam olhares de cumplicidade, Thelma então se virava e olhava na sua direção.

-Bem que a minha irmã falou que o filho mais novo do barão era um pouco diferente e mais parecido com os tios... Enfim, eu sempre acho divertido como você é tão diferente da sua irmã, talvez seja porque a minha me abraçou, sei lá, to falando por falar já né... Mas você já tá pronto? E vamos pra onde exatamente? Comentei por alto com minha irmã ela ficou irritadíssima.
Thelma:
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime2/12/2023, 16:22

Permanecendo no sofá, sentado despojado e com os braços abertos, apenas observava Lily procurar pelo celular. Enquanto ela procurava, meus olhos acompanhavam a mulher com desejo e fascínio, porém não por muito tempo, afinal meu celular vibrava mais uma vez e para minha surpresa era uma mensagem de uma pessoa inesperada.

“Ela me chamou de pequeno de novo? Não é possível...”

Não me sentia ofendido por completo com o adjetivo que Raphaela usava, mas ela me fazia rir pela continua escolha de me chamar de pequeno. Talvez ela me visse dessa forma por conta da nossa posição e diferença de idades, mas não tinha certeza e também não pretendia confrontá-la.

“Então Eliza está lá? Estou muito curioso para saber quem mais estava nessa festa. Quem sabe elas não me dizem onde posso encontrar com Laura.”

A sangue-azul desaparecida era minha principal pista para entender tudo que estava acontecendo e não poderia simplesmente ignorar a presença dos demais sangues-azuis para encontrar essa mulher.

Não sabia se iria responder ou não a mensagem de Raphaela, porém antes mesmo de conseguir pensar em uma resposta, a porta do camarim se abria e revelava Gianna trazendo notícias e minha convidada, que já mostrava sua personalidade desde o começo.
Vendo e ouvindo Thelma entrar e se anunciar, eu prontamente guardava o celular no bolso de minha jaqueta e me levantava. Assim que estava de pé, esticava minhas costas e com bastante calma respondia.

Bom, antes de tudo, Thelma, essas são Gianna e Lily. – falava apontando para as respectivas mulheres. – Meninas essa é Thelma, minha prima distante, por assim dizer...

Assim que as apresentações eram feitas, me movia até Lily para tocar em seu rosto com carinho e me aproximava para falar no ouvido dela.

- Tenho um compromisso hoje à noite e não poderei ver sua apresentação, mas pretendo voltar antes do fim da noite então você poderia me esperar aqui depois do seu show?

Ao terminar de falar, recuava meu rosto e piscava para a garota. Não queria contar o verdadeiro motivo pelo qual não estaria ali, mas era fundamental mantê-la na proteção de Gianna e dos seguranças nessa noite onde tantas coisas estranhas já tinham acontecido. Somente depois de falar com Lily era que me virava então para Thelma e falava mais uma vez.

- Bom, agora estou pronto. Vamos indo antes que a festa acabe sem a gente. E para onde estamos indo? Ora, Beverly Hills, obviamente. Agora vamos saindo, pois, minha estrela precisa de paz e calma para o show dela daqui à pouco. Ah, e espero que você tenha vindo de carro, porque o meu está com um pneu furado.

Apesar de contar uma mentira sobre meu carro, afinal eu nem mesmo tinha um, começava a empurrar Thelma para fora do camarim. Seguindo a mulher também saia do camarim, porém, antes de fechar a porta, me inclinava para dentro do camarim para mandar um beijo na direção de Lily.

Enfim no corredor e indo para a saída da minha boate, caminhava ao lado da Brujah e falava para Gianna antes de sair.

- Estou indo, Gi! Lembre-se do que eu falei e não deixe Lily ir embora depois do show. Não estou com um bom pressentimento para hoje à noite.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime13/12/2023, 01:49

Thelma era uma figura sorridente e que não parecia se preocupar muito com as suas ações de preparação, a mesma até aproveitava a sua ação de empurrá-la para já se colocar em deslocamento, enfiando as mãos nos bolsos e caminhando em direção a saída da sua boate de maneira displicente e desatenta, mas claramente sem nenhuma pressa de chegar à saída sem a sua presença. Isso dava a você uma pequena oportunidade de falar com Gianna, momento esse em que a mulher ouvia as suas palavras e se aproximava, para levar as mãos até a gola da sua camisa e ajeitar levemente a mesma enquanto falava:

-Não se preocupe conosco, estaremos seguras e me certificarei de que vamos permanecer todas aqui até o seu retorno. Porém, talvez esse pressentimento ruim possa estar colocado de forma errada, então, por favor, tome cuidado.

Gianna então depositava um beijo suave e gentil em sua face esquerda para prontamente se virar e entrar no camarim de Lilly sem esperar qualquer tipo de resposta ou reação sua.

-Vamos! Deixa de ficar ai de papinho com essas moças ai!

Dizia Thelma, em um tom de voz entediado e carregado ao final do corredor, sinalizando para que você se apressasse. E assim que você enfim começava a andar, ela adiantava os passos sem comentar mais nenhuma palavra até que por fim, ambos estivessem entrando no veículo que pertencia a vampira que já assumia os volantes com naturalidade e dava partida, para começar a levá-los até o destino de vocês.

-Você aprendeu isso com algum dos seus tios foi?! Eu já ouvi dizer que o tal do Booth tem um verdadeiro harém aos seus pés por onde passa, vocês não tem jeito mesmo e parece que só pioram depois do abraço, quanta compensação eim... Francamente...

Thelma comentava de maneira tranquila e até debochada, com um sorriso no rosto, para indicar que estava apenas brincando com a situação e de certa forma, indicando que a sua fama estava começando a sair do perímetro da sua boate. Dirigindo o carro, Thelma olhava para a sua direção, deixando um pouco o foco da rua e o transito para segundo plano.

-Agora, vamos lá. Eu não deixo de lembrar da história da Megan, você sabem quem é ela? Das Carmesim? Então, ontem a noite ela aparentemente tocou o puteiro junto de alguns neófitos e sangue fracos, ou como ela mesma gosta de falar, apresentou a novas almas o caminho da perdição, mas eu to falando disso mesmo porque eu juro, acho que foi semana passada, que ela havia comentado comigo alguma coisa sobre um desaparecimento que ia chocar a cidade, você acredita que possa ser alguma visão dela ou algo assim? Ou que talvez ela já tivesse informações sobre alguma merda que esteja para acontecer?

Questionava Thelma que os levava em direção ao destino já debatido e apontado: Beverly Hills.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime24/12/2023, 14:24

Sentindo o beijo gentil de Gianna era impossível não sorrir e retribuir com um olhar de carinho para a mulher. Naquele momento não queria me prolongar ou me arrastar nas despedidas, até porque não planejava ir embora de vez, e por isso apenas observava minha fiel escudeira e companheira entrar no camarim.

Assim que ela entrava no aposento, me virava após ouvir as palavras de Thelma que me apressavam. Não fazia nenhuma resposta verbal de começo e apenas fuzilava a mulher com um olhar cerrado e um sutil sorriso ardiloso no rosto.

- Mal começamos a noite e você já está com ciúmes?

Depois de responder a mulher, começava a segui-la pelos corredores de minha boate até o carro dela e assim que entrava, abaixava a janela para apoiar meu braço e observar nossos arredores. Com as noticias de que algo parecia estar acontecendo na cidade, muitas das vezes observar as ruas davam algumas pistas do que poderia estar acontecendo e era isso que eu fazia, até ouvir as palavras da motorista.

- Um harém? – Comentava soltando uma gargalhada. – Não acho que chega a ser tudo isso, mas também não posso negar que o abraço me mudou nesse aspecto. Na verdade, não após o abraço, mas sim alguns anos antes dele...

Depois de responder a mulher, voltava meus olhos para as calçadas de Los Angeles para, novamente, observar a cidade enquanto Thelma recapitulava os acontecimentos. Ao ouvir as palavras da motorista, meus olhos se cerravam novamente mas dessa vez com sentimentos mistos, afinal como ela poderia ter escondido uma informação sobre um desaparecimento e não ter feito nada.

- Conheço a Megan apenas de nome, mas nunca tive o prazer de encontrá-la, ela parece ser uma pessoa bem... agradável. – Comentava inicialmente de forma jocosa – Agora... nunca ouvi falar que Megan tinha visões ou algo do tipo, para mim é estranho ela saber disso até porque um desaparecimento pode ter realmente acontecido.

Tirando os olhos da estrada, puxava meu celular para checar se Lily havia mandado a mensagem com o endereço da festa e aproveitava aquele pequeno momento para pensar se realmente iria compartilhar essa informação agora.

- Hoje, antes de ligar para você, uma vassala de Breanna veio até nós, ou melhor, ex-vassala. Ela tinha marcas de espancamento, sua memória foi apagada e ela estava completamente perdida. Ainda assim ela se lembrou do meu nome e de algumas coisas e me contou que Laura estava em perigo. – Levando as pontas dos dedos à testa, pressionava a região mostrando um cerco desconforto em assimilar todas as informações que havia obtido e como repassá-las. – As informações que essa vassala trouxe estavam muito confusas e ela mencionou alguns nomes como o de Valeria e até mencionou as cinzas. Enfim, por isso acredito que devemos ir primeiro nessa festa que está acontecendo agora antes da festa de Megan. O que acha?

Terminando minha fala com o endereço da festa que Lily havia me mandado, botava as cartas na mesa e esperava pela resposta da motorista.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime25/12/2023, 11:14

A única resposta que você recebia de Thelma sobre a brincadeira do ciúmes era um dedo do meio da mão esquerda bem exibido e postado para você entender para onde ela queria te mandar. E essa era a curta interação que resumia o deslocamento ágil de vocês dois pelos corredores até o interior do carro. Já dentro do mesmo, que iniciava sua movimentação ao destino apropriado, vocês conversavam de maneira tranquila e até mesmo cordial. Porém, diante das suas revelações, Thelma inevitavelmente, assumia uma postura mais séria e atenta.

-Quando você diz Laura, é Laura Villacrés? A prole de Alissa? Alissa é a primeira prole do patriarca Ventrue, uma anciã fudida de experiente. Isso pode causar uma reviravolta social difícil de ser calculada, será que era dessa situação que Megan tinha previsto? Assim, ela não é nenhuma oráculo ou qualquer palhaçada assim, é que na verdade ela é uma especialista dos poderes de Auspícios e isso a deixa mais sensível a essas coisas do sobrenatural de forma geral... Será que essas duas festas estão ligadas de alguma forma?

A Brujah continuava dirigindo, mas não deixava de continuar a se expressar em uma ordem única de raciocínio.

-A vassala de Breanna estava com sinais de espancamento? Isso é um absurdo, sinceramente eu tenho vontade de moer na porrada qualquer filho da puta ou qualquer vadia que trata mortais como se fossem lixo, já falei, tínhamos que erradicar todos os Ventrue do movimento anarquista! Fodasse! Lugar de burguês é na Camarilla ou no fogo!

A indignação de Thelma era verdadeira e você sentia nos olhos dela que a fúria da mulher não era apenas em suas palavras, seu próprio Senhor já havia lhe instruído sobre os vários posicionamentos políticos dentro do movimento e pelo visto, Thelma era uma das chamadas "puristas".

-Tá bem temos que tomar uma decisão então...

Thelma começava a pensar e era nessa janela de tempo que você olhava o celular pela segunda vez e enfim encontrava a mensagem de Lilly com o endereço da festa que havia mencionado.

Mensagem de Lilly:

-Já sei...

A fala de Thelma chamava novamente a sua atenção.

-Vamos sim primeiro nessa festa que está acontecendo, já devem ter vários olhos e pessoas lá na festa da noite passada. Vamos nos adiantar e tentar encontrar algo com nossos próprios olhos. Temos que ficar atentos.

E assim que Thelma terminava de falar, o celular na sua mão vibrava novamente e para sua surpresa, era a resposta vinda de um número desconhecido ao qual você havia entrado em contato anteriormente.

Numero desconhecido:
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime5/1/2024, 19:07

A fala de Thelma sobre Laura me fazia perceber um detalhe importante: apesar de ser jovem, Laura era uma prole de alguém importante de sua linhagem e, por conta disso, as coisas poderiam realmente ficar complicadas. Pressionando a ponta dos meus dedos contra minha testa, em um sinal de preocupação, absorvia aquela informação enquanto a motorista do veículo continuava a falar e explicar sobre os poderes de Megan e sobre Alexis, a vassala de Breanna.

- Faz sentido. Eu sempre me esqueço desse poder. Mas até que ponto ela pode ter sentido nessa premonição. Será que ela sabia de detalhes e não informou? Bom, agora talvez seja um pouco tarde, mas é definitivamente algo para ser investigado também. – Respondia de início, fazendo uma pausa para olhar no rosto da mulher e soltar uma risada sutil da raiva dela. – Eu até poderia dizer que eles não são esse tipo de gente que bate nos outros sem motivos, mas ai eu estaria mentindo. – Brincava com a situação. – Infelizmente não dá para assumir que foi Breanna ou alguém de lá. Mas o laço dela foi cortado, então de alguma forma os sangues azuis sabiam, ou... a contagem de corpos subiu mais do que o esperado.

Assim que terminava de falar, pegava meu celular e mostrava a mensagem de Lily com o endereço da festa. Quando Thelma tivesse entendido a localização, pegaria o celular novamente para responder minha querida companheira de forma rápida e simples, mas carinhosa.

Mensagem para Lily:

Ao terminar de responder a mulher, começava a guardar o celular e nesse meio tempo ouvia as palavras de Thelma. Concordava com a mulher balançando positivamente a cabeça, porém antes que eu pudesse falar algo, uma vibração no meu bolso me surpreendia.

Sem me lembrar exatamente o que estava no meu bolso, eu apenas reconhecia o objeto quando o tirava da jaqueta e lia a mensagem.

- Oh shit! – exclamava inicialmente. – Essa é uma das informações desconexas que eu falei. A vassala, digo, ex-vassala, recebeu uma mensagem no celular desse número desconhecido. Eu já tinha conseguido o celular dela antes dela apagar de cansaço, então tentei me passar por ela e agora recebi uma reposta.

Assim que explicava brevemente a situação, lia todas as mensagens anteriores, a mensagem atual por inteiro e até mesmo a assinatura para dar a Thelma todo o contexto da conversa. Por fim, olhava na direção da mulher e falava.

- A pessoa assinou como L. Será que é a Laura? Alexis comentou que a irmã dela é vassala da Laura, mas não disse o nome. Fuck! Nada faz sentido nessa merda...
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime8/1/2024, 17:20

A sua brincadeira fazia com que Thelma demonstrasse um pequeno sorriso, mas era claro na expressão da jovem que ela também deveria conhecer algo sobre essa violência praticada constantemente pela linhagem dos Ventrue locais para com seus servos, mas o assunto era simplesmente silenciado e deixado apenas na sua própria brincadeira. Thelma continuava dirigindo o carro com atenção, a jovem de cabelos dourados então lia o endereço e respondia:

-Beleza, fácil, estamos indo para lá!

Ela nem precisava pensar em uma nova rota, apenas cruzava algumas pistas e já atualizava o destino de vocês de maneira quase que mecânica. Mas quando você exclamava em surpresa após a mensagem do número desconhecido que chegava no celular da vassala dos Ventrue do começo da noite, Thelma olhava curiosa na sua direção.

-Alexis é a vassala de Breanna. Alexis tem uma irmã que é vassala de Laura. Caralho isso tem muito cheiro de Ventrue mesmo, eles tem esse fetiche familiar estranho por todos os lados que você olha... Isso se não forem todas loiras né... Enfim, eu tenho uma ideia, talvez alguém possa ajudar. Dakota Graves, prole de Catherine du Bois, você já deve ter ouvido falar né. Ainda mais um mulherengo como você é, todo mundo fala da beleza de Catherine!

Dizia Thelma em um tom mais informal, a jovem Brujah dirigia com naturalidade e até certa habilidade natural, desviando de carros mais lentos na pista.

Enfim, Catherine e Elena são as duas únicas Ventrue que saíram de todo o clico de proteção e controle obsessivo de Louis. A prole Dakota é uma antiga amiga, talvez até um pouco mais, mas não é o caso agora viu! Enfim, podemos fazer um pequeno desvio e passar no domínio dela, o que me diz? Acho que precisamos de informações para seguir nesses rastros.

Dizia Thelma, diminuindo a velocidade do veículo, claramente aguardando a  sua fala para tomar a decisão final sobre o primeiro destino dessa investigação.

-Sinceramente, eu acho que você teve um azar fudido. Mexer com essas coisas dos Ventrue é um desafio até pro seu Senhor e pelo jeito, entender isso vai ser fundamental para entender todo o caso que vai emergir nas próximas noites, cada vez estou mais convencida que a cidade vai pegar fogo.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime18/1/2024, 20:01

Ainda com o celular em uma das mãos enquanto a outra se segurava no segura punho do carro (também conhecido como “eita porra”), dividia minha atenção com a mulher e com a tela do celular enquanto pensava o que poderia responder, se é que eu deveria responder.

“Responder essa mensagem é complicado, qualquer coisa que pareça fora do normal vai entregar que não é a Alexis digitando. Mas afinal, o que essa pessoa sabe sobre a Alexis? Apesar de ela ter assinado dessa forma, acredito que não seja a Laura por conta do laço de sangue... Talvez um outro vassalo dos sangue-azuis? Faz mais sentido.”

Me perdia em meus pensamentos por um momento enquanto ponderava sobre o que responder naquela mensagem, porém assim que Thelma começava a falar e explicar sobre Dakota e Catherine, bloqueava o celular e voltava toda minha atenção para ela e para a explicação.

- Ei, quem disse que eu sou mulherengo? – Indagava claramente de forma descontraída. – Anyway... sim, conheço a Catherine... Ela não faz muito meu tipo, mas devo concordar que ela é sim muito bonita.

Terminando a resposta com uma expressão seria que se desmanchava em um sorriso brincalhão em menos de 2 segundos. Eu sabia muito bem da fama que estava cultivando dentro de LA e não me importava muito com isso, na verdade, me divertia um pouco.

Porém, o sorriso ficava ainda maior quando ela falava da relação dela com a Dakota. Ainda assim, me mantinham em silêncio, deixando a mulher falar tudo que tinha para somente depois respondê-la.

- Hmmm, parece que eu não sou o único a ter um passado com os sangue-azuis, não é? Tudo bem, eu acho que podemos sim passar lá. Talvez ela consiga nos explicar mais sobre Laura e o paradeiro dela. – Respondia fazendo uma pausa. – E sim, resolver qualquer coisa com eles é complicado, ainda mais para mim, que quase fui açoitado pelo Louis. Mas eu não coloco a culpa das decisões daquele desgraçado nas proles dele... talvez em Breanna. Enfim, tudo que eu quero é resolver isso o mais rápido possível e evitar que mais sangue-fracos morram sem motivo.
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MensagemAssunto: Re: 1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud   1º Arco: Ato I da Narrativa de Curtis J. Stroud I_icon_minitime20/1/2024, 01:14

-E quem é que não tem algum tipo de passado com os Ventrue locais? Fala sério, tem algo nessa linhagem do nojento do Louis que parece fazer parte daqueles que ficam encantados com a cidade sabe? Sei lá, ainda preciso pensar melhor nessa ideia...

Respondia Thelma com um sorriso divertido no rosto, sem se incomodar com o fato de você ter apontado a deixa que ela havia se envolvido com a Ventrue citada. A Brujah dirigia munida de uma habilidade natural, transitando entre as faixas ela entrava em desvios e fazia atalhos como se o mapa da cidade estivesse na frente dos olhos dela, tanto que, em poucos instantes vocês não só escapavam do transito, mas entravam por uma rua adjacente na famosa avenida Boulevard.

Spoiler:

O desenvolvimento da viajem de vocês estava tranquilo até uma luz amarela surgir no painel do veículo e um sinal breve de atenção ser emitido, Thelma logo olhava para o mesmo e fazia uma careta.

-Não acredito nisso... A vaca da Kate não abasteceu o carro depois de ontem? Merda.

Resmungando e dando um breve tapa contra o volante de protesto, a mesma logo olhava na sua direção e dava com os ombros antes de falar.

-Vamos ter que fazer uma parada rapidinha, desculpa o imprevisto. É o que eu ganho por tentar ser legal e inclusiva com a minha irmã mais nova de abraço... Cada coisa que me acontece, francamente...

Não havia tempo para ouvir a sua resposta, o primeiro posto avistado já virava alvo do veículo conduzido por Thelma e assim vocês já faziam um leve desvio de caminho para pegar uma rotatória e enfim entrar no posto, Thelma já parava em frente a bomba de gasolina para então sair do carro e ir até a mesma, deixando-o sozinho por alguns instantes.

Sentado no interior do carro, você ouvia o som de motos estacionando no mesmo posto de gasolina que tinha uma loja de conveniências de atendimento vinte e quatro horas, onde haviam algumas poucas pessoas dentro. Já nas poucas vagas daquele local, vocês eram o único carro e agora, seis motos entravam e paravam perto demais para deixá-lo alerta para o perigo eminente.

Posto de Gasolina:

De cada uma das seis motos, desciam dois homens. Todos de roupas pretas, jaquetas de couro, correntes nas calças e praticamente todos sem capacete, mas com óculos escuros e expressões intimidadoras, uma brisa gelada instintivamente subia pela sua espinha, eles estavam direcionados e com péssimas intenções. E era inevitável que os motoqueiros não caminhassem todos praticamente juntos na direção de Thelma, afinal, ela era uma pequena mulher loira claramente com dificuldades para operar a bomba. A interação não chegava a ocorrer, mas você já via um deles fixar um soco inglês nas mãos e outro, puxar uma chave de rodas da jaqueta. Era uma emboscada! Mas quem será que realmente estava em perigo?
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