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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I

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Danto
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MensagemAssunto: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime30/5/2017, 15:05



Local: Berlim, A Corte das Rosas.  
Data: 18 de Março de 2002: A Entrada do Baile.


Imagem da Residência de Violetta:

O interior do carro seguiu em um breve silêncio pelo restante do caminho, não era um silêncio incomodo. Pelo contrário, haviam ali várias trocas verdadeiramente carinhosas e empáticas de olhares. Luana estava claramente mais confiante após a conversa com Lucinde, enquanto a francesa se mostrava profundamente calma e centrada. O mais radiante de todos ali era teu irmão, que não soltou mais de sua mão. Era uma felicidade tão pura que você só conseguia a comprar com as explosões de alegria que a sua besta demonstrava. Talvez fosse até a própria besta de seu irmão que o estivesse controlando naquele silêncio...

Enfim o carro atravessou para dentro de um largo gramado, era chegada a hora! Em poucos instantes várias estátuas começavam a surgir, as primeiras eram de anjos que indicavam o caminho a ser tomado, o veículo então adentrava a marcha mínima de velocidade de passeio e seguia para dentro de uma verdadeira experiencia única.

Gradativamente, conjuntos de estátuas apresentavam uma história: A noite do abraço de Villon. Um homem desolado, um artista renegado e um boêmio perdido. Jogado nas trevas e destinado a miséria e uma morte dolorosa, todavia, dos céus vinha a mais bela de todas as mulheres. Aquela que invejava até as maiores e poderosas deusas gregas: Helena de Troia. Helena com seus lindos cabelos loiros e sua divina aparência, surgia durante as quatro estações do ano. No outono, em meio as folhas secas, ela tomava Villon pelas mãos e o ensinava  a andar. No inverno, ela o ensinava a resistir à solidão, aqui ocorria o abraço de Villon. Na primavera, ela o ensinava a contemplar a beleza do mundo. No verão, Helena o apresentava a maior e mais valorosa das lições, pois nessa o jovem Villon encontrava sua esperança: Paris.

A linda apresentação de estátuas, cenários e maquetes vivas e exuberantes eram apreciadas por todos. Assim elas ficavam para trás e uma colina breve deveria ser superada pelo veículo, no topo desta era possível ver a mansão onde Violetta dormia. O baile aconteceria nas proximidades da mansão!

Assim que a descida se iniciava, haviam mais dois pares de anjos indicadores de caminho. Eles indicava que seria necessário agora ir até um estacionamento, lá já haviam vários carros parados e uma considerável movimentação de valetes extremamente bem vestido e treinados. Todos eles, obviamente franceses.

O carro finalmente parou e quatro valetes e aproximavam, a mansão havia ficava a apenas seis metros de distância do estacionamento e era possível dai, ter uma visão ampla do estúdio de Hans. O primeiro a sair do carro foi seu irmão, o mesmo gentilmente dispensava a ajuda dos valetes e parado em frente a porta, ele estendia a mão, seria ele o que iria conduzir todas vocês!

Luana não pensou duas vezes e foi logo a primeira, tomando com firmeza a mão de Masdela, ela sorriu e saltou do carro com uma alegria maravilhosa e contagiante. Fazendo um sinal para que seu irmão se abaixasse, essa beijava a face do mesmo e ajustava brevemente a gravata do homem. Posteriormente, Masdela estica novamente a mão, convidando Lucinde. Os dois trocavam um breve olhar, era como se eles estivessem a conversar mentalmente!

A loira então se moveu até a mão dele, recusando-a para literalmente se jogar nos braços dele. Masdela ria baixinho e com cuidado, girava parcialmente o tronco para tirar Lucinde de dentro do veículo e colocá-la sobre a grama. Ali era seu irmão a ajustar as vestes da francesa, finalmente, Masdela olhou na sua direção e disse:

-Você me daria essa honra, Pietra Rafaldini?

Naquele momento, seu coração bateu forte. Não era uma sensação nostálgica, era algo novo! Era seu nome sendo perfeitamente pronunciado pelo italiano mais belo que seus ouvidos já havia escutado. Uma frase amável e delicadamente embelezada pelos mais puros e sinceros sentimentos que uma alma podeira possuir, era como se ele tivesse proclamado aquela frase! De fato você não sabia exatamente como aquele homem se encaixaria na sua vida, mas não havia a menor possibilidade de deixá-lo outra vez no passado.


Última edição por Danto em 3/6/2017, 14:39, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime30/5/2017, 15:33

De olhos fechados Pietra aproveitava aqueles momentos finais antes de chegarem ao Refugio, foi a besta pulando animada que fez sua cainita abrir os olhos e se deparar com aquela bela representação da história de Paris.

Encostando a cabeça no ombro de Masdela, Pietra assistiu aquela pequena representação silenciosa, um sorriso largo e suave se formava nos lábios da cainita que sentia seu corpo e alma relaxada, a besta ria e pulava no banco sem perder nenhum detalhe do que via.

A composição das cenas, os anjos que indicavam o caminho, cada pequeno detalhe fez Pietra suspirar, aquela seria a primeira vez que a cainita participaria de um Baile como anciã experiente, Pietra já não era mais uma criança despreparada ou assustada com a política escondida por detrás de cada sorriso, embora ainda gostasse de se dar ao luxo de ignorar a política a cainita agora sabia usa-la.

“ Ele nunca esquecera do rancor, mas sei que existem outros que se orgulham de minha pessoa. No final é a eles que devo satisfação.”

Quando o veiculo finalmente parou Pietra riu ao ver que seria seu irmão ao conduzi-las, esperando por sua vez a cainita viu a besta correr para o campo e brincar sem pudor ou vergonha nenhuma, isso a fez rir de felicidade, a besta se sentia bem e não havia motivos para que a cainita também não fizesse.

Diante de seu nome Pietra suspirou feliz, aquele era o verdadeiro sinal de que Masdela havia voltado para sua vida, sem rancor ou medo ambos voltariam a ser irmãos. Tomando a mão do italiano mais belo que já havia existido Pietra sorriu ao sussurrar-lhe de maneira carinhosa.

- Para você daria todas as honras do mundo Alfonsus Masdela Matarazzi.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime30/5/2017, 17:38

Masdela segurou com segurança a sua mão, aplicando a força necessária para que a mesma fosse para você um suporte e ao mesmo tempo, um toque gentil. Ali então ele a ajudava a sair do carro e próximos como vocês não ficavam a séculos, seus olhos se encontravam. O alto e forte italiano ouvia você sussurrar aquelas palavras e imediatamente buscava no fundo dos seus olhos algo inexplicável, pois a expressão que surgia na face dele foi uma que tua memória havia esquecido. Uma combinação de admiração e pesar, angústia e alegria, o ar mais puro de um homem nascido e forjado dentro da cultura barroca que ao vê-la pela primeira vez viu uma enorme luz aprisionada dentro de um delicado e assustado vaso. Masdela, teu primeiro tutor, admirador e trauma.

O homem não disse nenhuma única palavra, simplesmente sorriu com leveza. Desviando então os olhos para esticar a outra mão para Luana, esperando que a jovem chegasse ele se colocaria no meio de vocês duas e as conduziriam pelo caminho indicado pelos vassalos. Lucinde os acompanhava, tomando a outra mão de Luana para si.

O Caminho de acesso ao baile:

Vocês quatro então chegavam aos arcos verdes iluminados por pequenas fontes amarelas que refletidas sobre o solo arenoso geravam uma sensação dourada inusitada, como se convidasse aqueles que passassem por ali à adentrar um local especial, surreal e único. Obviamente, grande parte da extensão do caminho era feito por um piso que simulava o tom terroso, todavia, as ilhas de areia com grandes lamparinas eram perfeitamente bem colocados.

A sua besta seguia empolgadíssima por todo o caminho, correndo descalça pelos círculos de areia e até pegando uma das lamparinas só para ver o que poderia ocorrer! Os olhos de Masdela entretanto, olhavam apenas para você. Já Luana e Lucinde não poupavam breves comentários baixinhos, sua aprendiz estava a perguntar normas de etiqueta à francesa que prontamente a ensinava sem rodeios.
O Baile:

Vocês finalmente chegavam ao local do baile, uma grande edificação especificamente construída para suportar grandes eventos do clã. A estrutura parecia nova, mas todo o jardim em volta dessa já era claramente antigo, todavia, mesmo nova era de se esperar que a obra tenha se estendido por algumas décadas.

Enfim, era uma edificação retangular de grande porte. Suas áreas externas eram marcadas pelas presenças de pequenas praças onde haviam mesas e cadeiras. Incluindo mais ao fundo, uma região de bar. Seus olhos também encontravam pequenas varandas no segundo andar que serviam claramente para encontros reservados durante o baile. Masdela as conduzia em direção a entrada, ali alguns convidados já davam seus nomes, entretanto, uma charmosa figura passava pela fila de vassalos que organizavam o evento.

O jovem homem de cabelos loiros e um sorriso fácil, que imediatamente arrancava um suspiro de Luana. Hans! O mesmo era imediatamente atacado pela sua besta, em uma velocidade tão grande que arrancava uma breve risada controla de Masdela. Hans se assustava e aceitava as investidas que a sua besta fazia, claramente sendo capaz de tocá-la e interagir com ela. Ele então pedia um segundo para ela, mas essa insistia, apontando para o braço do mesmo. Olhando para você e sorrindo, Hans subiu a manga da camisa para exibir o pulso e estendeu ele pra sua besta, que imediatamente começou a morder ali várias e várias vezes.

Seu irmão então conduziu todos vocês até o encontro de Hans, já que esse estava impossibilitado de se mover!

-Boa noite! Vocês estão impecáveis queridos!

Afirmava Hans, dando inicio as saudações. Ele ia imediatamente em Luana, tomando a mão da jovem e beijando-a:

-Prazer em conhecê-la senhorita, sou Hans Vroenik. Prole de Violetta e sétimo a sete passos da Caim. Qual seria a vossa graça?

Confiante e deslumbrada pela figura de Hans, sua aprendiz se apresentava:

-Luana Aaldenberg, prole de Steef van Agteren e a oito passos de Caim. A aprendiz de Pietra Rafaldini e a única tulipa dourada de seu jardim.

A apresentação dela era bem feita e arrancou sorriso de aprovação de Masdela e Lucinde, Hans então imediatamente seguiu até a Justicar Ventrue. Fazendo uma enorme reverência digna de alguém que entendia a grandiosidade daquela presença.

-Boa noite Vossa Eminencia, é uma profunda honra apresentar-me diante vossos olhos e magnífica presença. És a mais ilustre de todas as convidadas essa noite em nosso baile!

Lucinde sorria educadamente e estendia a mão para que Hans a beijasse e assim que fosse feito, Hans iria até vocês dois. Observando-os por alguns segundos e desenhando um malicioso sorriso na face.

-Ainda bem que não estamos em um baile de formatura não é mesmo, pois o rei e rainha seriam uma escolha unanime!

Masdela respondia ao aprendiz:

-Hans, comporte-se. E venha cá meu caro...

Os dois prontamente trocavam um abraço informal, deixando claro que a relação deles era muito boa, além disso a clara diferença corporal dos dois chamava atenção, Hans era bem menor, mais jovial e nem um pouco atlético, um contraste interessante e notório. Finalmente os olhos de Hans se voltaram a ti.

-Vejo que floresceu muito após nosso encontro irmã! Permita-me, sim?!

Hans já falava abrindo-se para abraçá-la. O fato do uso do termo "irmã" aguçou claramente a atenção de Masdela sobre vocês dois, todavia, ele se mantinha em silêncio.

-Venham! Vamos entrar, não há necessidade de filas para vocês! E Pietra, tenho que levá-la rapidamente até Elsa, ela está ansiosa demais e precisará de um pouco de conforto.

Afirmava mais uma vez o jovem e carismático rapaz que já apontava para vocês o caminho de acesso direto ao interior do local.
Hans Vroenik:
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime30/5/2017, 19:55

Ali nos olhos de seu irmão, Pietra reconheceu velhos sentimentos, esquecidos ou deixados de lado, em resposta a cainita sorriu com carinho, apertando o braço de seu querido irmão.

Guiada por Masdela um suspiro longo escapou da cainita ao ver o caminho cuidadosamente enfeitado, a besta se divertia explorando tudo ao seu redor arrancando risos de Pietra.

" Ela vai ser o centro das atenções, não posso culpá-la por isso!

Surpresa com a preparação do baile Pietra riu ao ver que sua besta tomava uma das lamparinas na mão brincando com esta, logo depois o ataque a Hans fez Pietra dar um pequeno pulo de alegria ao lado de Masdela.

" Ele vê! Mio dios ele vê!

Sendo guiada até seu irmão mais novo, Pietra viu com carinho a apresentação de Luana, a jovem o fazia de forma impecável e linda aos olhos da cainita, esperando por sua vez Pietra riu ao ouvir a brincadeira de Hans, o abraço entre Masdela e o jovem arrancou um sorriso carinhoso da cainita.

Aceitando o pedido de abraço deste Pietra o apertou com carinho ao comentar de maneira simples e alegre.

- Não deixe Elsa escutar isso, ela arranca suas orelhas e as minhas.

Voltando seus olhos para Masdela, Pietra sorriu com carinho para apertar a mão do mesmo.

- Não fique bravo, Violetta é minha mãe por escolha e Elsa minha irmã mais velha. Ninguém ocupou seu lugar ou o de Soyer.

Ouvindo as palavras de Hans a cainita concordou com um aceno leve, olhando para seu irmão mais velho Pietra sorriu ao perguntar de maneira suave.

- Alfie você cuida da Luana enquanto eu vou ver Elsa, não queremos que nada de errado com ela não é mesmo?!
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime30/5/2017, 20:56

Hans reagia a seu comentário sobre não contar à Elsa com um gesto de fechar os lábios e jogar a chave fora. E enquanto você se comunicava de maneira carinhosa com seu irmão mais velho, Lucinde puxava suavemente a esquerda de Luana e fazia uma entrada com a mesma no salão.

Masdela então segurou a sua mão um pouco mais firme quando você indicava que iria sair do lado dele, algo instintivo e irracional que o fez corar imediatamente. Desviando os olhos, ele afrouxava a mão gradativamente enquanto dizia:

-Não estou bravo... é ciumes... E fique tranquila eu irei cuidar de sua aprendiz, antes que Lucinde a afogue no meio de enfadonhos assuntos de Justicar.

Elevando mais a voz, seu irmão agora se despedia brevemente.

-Certo, então até logo e boa sorte com Elsa. Ela tem um gênio horrível nessas situações...

Hans concordava com Masdela, assim seu irmão mais novo lhe oferecia o braço e vocês adentravam seguiam para a direção contrária, até a lateral do jardim onde havia um pequeno carro de golfe ou algo similar à isso. Hans a ajudava a sentar-se no banco da frente e prontamente assumia o volante. Logo atrás de vocês, você notava que o banco de trás havia sido transformado em um pequeno trono, que seria usado para transportar Elsa em segurança e perfeito estado na maior velocidade possível.

-Irmã, tenho que confessar algo. Na verdade três coisas! A primeira é, como assim você me chega junto da Justicar Ventrue? Segundo, você está linda! Terceiro, onde arrumastes tempo para ser tutora de uma princesa como aquela? Ah sim, ainda nem comecei a falar sobre Masdela, mas isso fica pra próxima confissão... Me explique essas primeiro, sim?!

Tagarelava Hans que dirigia com uma certa dificuldade, tendo em vista que a sua besta não o largava um único segundo! Ela fez todo o percurso até o veículo pendurada no pescoço do jovem e agora estava sentada no colo dele e apertando a buzina várias vezes.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime30/5/2017, 22:21

Pietra não conseguiu conter o sorriso diante da pequena brincadeira de Hans, a cianita simplesmente amava seu irmão mais novo e de como ele conseguia ser tão suave e alegre.

Vendo Lucinde guiar a pequena filha da lua para o salão do Baile, Pietra sentiu o alivio de saber que sua aprendiz estaria segura, mas foi o segurar de Masdela que a fez sorrir com carinho, vendo o grande cainita corar Pietra riu ao beijar a mão deste com delicadeza.

- Não se preocupe, vou passar grande parte da noite ao seu lado. Tenho certeza de que isso vai deixar Erika feliz. Além do mais me deves uma dança mio amato!

Comentava a cianita com delicadeza em sua despedida breve. Sendo guiada por Hans até um carro de golfe, Pietra não conseguiu conter o riso diante de sua besta que não desgrudava do pescoço de seu irmão e brincava com a buzina da veiculo.

“ Hans vai sofrer com ela essa noite. Tadinho, mas ela o ama tanto!”

O riso que havia sido controlado se soltou novamente diante das inúmeras perguntas de seu irmão, ainda rindo Pietra balançou a cabeça enquanto respirava fundo.

- Bom porque não posso chegar junto de Lucinde, já combinamos que ela vai ser minha modelo. Estou perdidamente apaixonada por aquele par de olhos azuis! Aliás eu sei que estou linda então é bom segurar a baba irmãozinho, Erika vai ficar com ciúmes e eu não quero enfrenta-la! Quanto a minha princesinha, ela é linda não? Na verdade, foi um resgate às avessas, ela fugiu da família e correu para baixo das minhas assas, eu peguei e não soltei mais. Achas que fiz bem?

Beijando a face de Hans, Pietra riu ao ouvir a buzina do carro ser apertada como uma forma nova de diversão por sua besta.

- Eu fiquei com medo de causar um escanda-lo com Masdela durante o baile, ele já tinha ido atrás de uma jovem de meu rebanho, então preferi me encontrar com ele e resguardar a segurança das minhas orelhas! Não quero roubar a noite perfeita de Elsa, ela não me perdoaria!
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime30/5/2017, 23:40

-EI! Não meche no volante se não agente tomba mocinha!

Dizia Hans com uma voz mais firme com a sua besta quando a mesma dava um pele empurrão no volante e o carrinho fazia uma desviada de direção. Imediatamente a sua besta fazia uma cara de choro, extremamente exagerada e dramática.

-Mas buzinar pode tá bem?!

A mesma prontamente voltava alegre a buzinar, assim vocês já estavam a se aproximar da mansão e Hans conseguia finalmente lhe responder a todas aquelas frases e diálogos.

-Fez bem em evitar puxões de orelha, nossa irmã está ENFURECIDA! Já até arremessou um banco na cabeça de Fabienne! Ah, sim sim, fique tranquila irei usar o babador daqui em diante!

Comentava o jovem a lhe mostrar a língua, estacionando o pequeno carro logo após a piscina, já na varanda daquela mansão. Fazendo um gesto simples e pegando na mão de sua besta, vocês adentravam o local enquanto Hans seguia a falar:

-Um Bispo do Sabá e um Justicar da Camarilla! São de fato novos tempos! Diga-me irmã, como está sendo essa experiencia de ter Masdela de volta a sua vida? E adorei muito, muito cada pequeno detalhe de Luana! Quero fazer um quadro dela! Posso?
Sala da Mansão de Violetta:

A primeira ação de sua besta foi a de se livrar das mãos de Hans e correr na direção do lindo quadro da falecida prole de Elsa, beijando a ponta dos dedos, a sua versão mais instintiva e impulsiva, tocava o canto do quadro e sorria para o mesmo, chegando até a conversar com ele.

Um grito estridente feminino então era ouvido, seguido de passos furioso! Hans ria baixinho e dizia:

-Mais uma filha sendo arremessada pela janela!

E assim vinha a figura enfurecida da jovem Emily Winslet, a segunda prole mais antiga de Elsa. Batendo o pé e urrando com os ventos, vários palavrões em inglês britânico. A jovem notava a presença de vocês e apontava o dedo para Hans.

-SUBA AGORA E FAÇA ALGO, OU QUE DEUS ME AJUDE! EU MATO ELA!

Esbravejava a jovem, com um tom estridente que assustava a sua besta. Hans então fazia um sinal para você o acompanhar e subia correndo as escadas, abraçando carinhosamente a sobrinha irritada.

-Eu fui buscar reforço querida, desculpe. E não deseje tão intensamente o mal de sua Mãe, ela está apenas em um dia difícil...

Com os olhos desesperados e cansados, Emily olhava na sua direção enquanto saia do abraço de Hans um pouco mais calma.

-Você vai nos ajudar né Tia? Por favor, agente não consegue acalmar ela...
Emily:
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 00:09

Segurando-se no veiculo quando sua besta resolveu brincar no volante, Pietra não conteve o riso quando Hans brigou com esta e a resposta foi uma clara manha, rindo da pequena resolução da discussão e a buzina ativa do carrinho de golfe, Pietra voltou a relaxar pelo caminho.

“ Tenho que pensar em alguma coisa, caso contrário ela não vai sossegar!”

As palavras de seu irmão trouxeram um aceno positivo de Pietra, a cainita conhecia bem sua irmã mais velha para saber o mal gênio que adormecia por debaixo de seu rosto belo, mostrando a língua para Hans em resposta, a italiana desceu do carrinho rindo da brincadeira dos dois.

- Não tenho culpa se Lucinde tem olhos magníficos! Alias se essa noite for boa para minha tulipa vou ter que criar uma agenda para ela posar. Na verdade Hans tenho um pedido que envolve uma pequena apresentação dela? Você está disposto a ter seu nariz de volta?

Comentava Pietra rindo enquanto balançava a mão esquerda, claramente lembrando que havia roubado o nariz de seu irmão noites antes.

Adentrando na casa, Pietra sorriu ao ver a reação de sua besta diante do quadro de Marcelle, fazendo uma leve mensura para o quadro a cainita suspirou saudosa para a imagem da mais angelical rosa que havia conhecido.

“ Fazes falta meu anjo, mal sabes quanto. “

O som de passos e grito fez Pietra olhar para a escada preocupa, a brincadeira de Hans foi recebida com um virar de olhos indicando que a cainita não havia gostado nada daquilo. A figura irritada de Emily esbravejando contra os ventos fez Pietra rir, nunca a cainita imaginaria uma prole de sua irmã gritando aquelas palavras.

Subindo as escadas ao lado de Hans, Pietra não conseguiu evitar o sorriso carinhoso para a jovem ao ser chamada de tia, abraçando-a com carinho Pietra beijou-lhe a testa apertando-a para então comentar em inglês.

- Ahhhh mia ragazza, venha aqui. Deixe-me te abraçar antes de ir enfrentar a fera. Farei o possível para acalmar sua mãe, mas em troca quero algumas visitas suas, quero ouvir sua música mia ragazza.

Falava a italiana ao passar a mão cuidadosamente pelos cabelos de sua sobrinha com carinho e amor. Voltando os olhos para Hans está sorriu ao brincar de maneira breve.

- Vamos ver essa fera antes que ela mate um vassalo! Isso se eles já não correram!
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 00:50

O inglês por ti pronunciado e aquele forte abraço, causaram um bom impacto na abalada jovem. Com os olhos ainda tristes e uma sobrancelha expressiva, ela se esforçava para exibir um suave sorriso que desmontava o bico que ela fazia anteriormente.

-Ah Tia, seria um prazer! É tão adorável o teu inglês, principalmente com essas misturas da sua língua maternal... Bom agora eu preciso chorar um pouquinho de raiva e retocar a maquiagem, obrigada pela ajuda!

Ela prontamente a abraçava mais uma vez, agora para dizer até logo. Assim ela seguia escada à baixo, enquanto Hans observava curioso para a cena. Assim que vocês ficavam sozinhos ele tateava a face, assustando-se por "não encontrar o nariz".

-Céus! Elsa me mata se eu apareço no baile de nomeação dela sem o nariz não concordas irmã? Então, feito! Sua princesa irá se apresentar essa noite!

Hans então prontamente indicava o caminho e andando até lá com passos agitados e rápidos, o quarto de Elsa ficava no terceiro e último andar, para chegar no mesmo era necessário atravessar uma bela sala de estar e uma pré sala. Finalmente ele abria a porta do local:
Quarto de Elsa:

Como se era esperado da segunda mais antiga prole de Violetta, o interior do quarto de usa irmã era magnífico! Exuberante e luxoso como se fosse arrancado de um palácio! De pé e inquieta estava a figura alta de Elsa, sempre esbelta e com aquela tonalidade viva e ensolarada. Andava descalça, mas já com cabelo feito e vestido posto. A beleza dela era impecável, todavia a face dela demonstrava um enorme stress! Os poderosos olhos de safira dela se voltavam para a porta:

-Irmão eu já lhe disse milhares de vezes, eu estou calma! AH... Irmã...

Hans sorria apavorado e tocava suavemente nas suas costas, empurrando-a para dentro do quarto. A sua besta, de maneira inteligente se escondia atrás de Hans.

-Venha cá Pietra... me ajude a escolher um sapato sim?!
Elsa Linden:
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 01:11

Rindo com sua sobrinha nos braços, Pietra a beijou novamente na testa se despedindo desta, vendo seu irmão notar que estava sem nariz e aceitar sua proposta fez a cainita sorrir feliz.

- Sim ela ficaria possessa! Mas como você é um bom menino eu devolvo.

Comentava a cainita ao devolver o nariz de Hans para logo depois beija-lo, seguindo seu irmão Pietra suspirou fundo vendo a beleza da casa, adentrar no quarto de Elsa deixou Pietra maravilhada, coisa que não durou muito, sua magnifica irmã estava claramente nada calma, o tom de voz e a forma que se dirigia a ambos diziam isso.

Sendo empurrada por Hans, Pietra olhou para o mais novo desconfiada de que havia se metido em uma enrascada, solicita a cainita respirou fundo ao sorrir e ir na direção de Elsa.

“ Vou roubar o nariz do Hans de novo! Ele me joga no meio do Coliseu pra enfrentar um leao desarmada!”

- Elsa mia sorella, vamos escolher o sapato perfeito.

Comentava a cainita ao estender as mãos para Elsa, claramente convidando a mais velha a se sentar e esperar.

- Estás linda Elsa, será impossível concorrer com sua beleza essa noite!
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 11:27

Elsa prontamente aceitava o seu convite e com a sua ajuda, ela primeiro ajeitava o vestido e posteriormente sentava-se. A linda mulher abria um sorriso inseguro em resposta aos seus elogios, imediatamente você já começava a perceber quais eram os fantasmas que a assombravam naquela situação delicada.

-Que? Ah sim, já estou indo!

Dizia Hans, claramente simulando uma conversa no celular desligado, o irmão mais novo de vocês imediatamente fechava a porta e a deixava sozinha no coliseu. Hans sentia um medo puro desse estado de fúria que as mulheres da linhagem de Violetta haviam herdado da mesma, não era atoa que a lenda famosa de Paris ecoava na sua mente: "Uma noite, o Grande Príncipe de Paris estava enfurecido, descontrolado ele depredava o próprio refúgio. Determinada a por um fim nisso, Sua Senhora arrancou-lhe dois terço de sua fúria e a depositou em uma jovem musa. Assim nascerá Violetta".

-Ah irmãzinha eu não sei disso... Daqui eu pude ver várias moças chegando e acho que minha beleza já está fora de moda, pareço uma perdida no tempo! Um quadro velho que tomou vida e não faz mais sentido algum aos olhos modernos! Não sou como você, feliz e no auge da beleza.

Reclamava de maneira dramática a mulher, usando o típico francês parisiense.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 12:14

O sorriso carinhoso de Pietra não abandonou seu rosto nem mesmo quando Hans a deixou sozinha com Elsa, o claro abandono a própria sorte com a grandiosa Toreador fez Pietra rir, mas ver que a besta a havia deixado arrancou um suspiro da italiana.

“ Sem maçãs pra ela por duas noites! Onde já se viu me deixar sozinha desse modo!”

Guiando Elsa até a cama, Pietra puxou a saia de seu vestido ao se ajoelhar na frente da amada irmã, as lendas de Paris nunca antes haviam lhe parecido tão reais, mas sempre havia um modo de tranquilizar a fúria de sua irmã. Era isso que Pietra fazia sem nenhum medo.

- Ahh mia amata, elas são jovens. Um sopro que logo se desfaz na primeira ventania, mas você?! Sua beleza é eterna Elsa, sabes bem disso, és uma mulher experiente e grandiosa, perto dessas de meninas és uma regina.

Levantando-se para beijar a testa de sua irmã Pietra sorriu ao dizer de maneira suave e delicada, durante toda a conversa a cainita usava seu francês para agradar sua amada irmã.

- Agora me aponte onde estão seus sapatos e me deixe surpreende-la sim mia amata?! Aliás, quero muito lhe apresentar minha aprendiz, ela é perfeita.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 14:16

Elsa olhou diretamente nos seus olhos durante o começo daqueles elogios e desenhando um sorriso suave no rosto, ela fechou os olhos e comentou de maneira breve:

-Claro querida, esperarei ansiosa por uma maravilhosa surpresa...

Ainda de olhos fechados ela apontou na direção de um dos armários, esperando assim que você se aproximasse desse a abrisse a porta, para encontrar uma verdadeira coleção de sapatos ali dentro. Havia inclusive uma pequena porta que dava acesso a um curto closet, só para sapatos! Com a certeza da distância, sua irmã mais velha disse:

-Pietra, conte-me sobre sua aprendiz. Ou sobre sua vida, por favor irmãzinha me distraia com alguma história feliz, algo fascinante. Se eu pensar mas um segundo em mim mesma eu vou surtar...

Afirmava a mulher com uma voz bem mais fraca do que você havia se acostumado a ouvir. Ela de fato precisava de ajuda e não era algo assim tão simples de fornecer.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 14:37

As reações de Elsa deixaram Pietra relaxada, sua irmã aos poucos relaxa e tentava desviar sua mente do grande problema, coisa que muito agrada Pietra.

- Bom vamos ver se eu consigo surpreender minha maestra amata.

Seguindo até o armário de sapatos, Pietra voltou seus olhos para Elsa sorrindo, com toda a certeza sua irmã não havia poupado gastos para ter aquele armário cheio de sapatos.

“ Bom, acho que não posso culpa-la por isso, vou ter que comprar sapatos novos também, e de preferência que sejam quentes. Berlim é um gelo no inverno! ”

Andando por dentro do closet, Pietra sorriu ao ouvir o pedido de Elsa, pensando por alguns instantes a italiana prontamente respondeu ao pedido.

- Não quero estragar a surpresa, mas Luana é belíssima mia sorella! Ela é uma filha da lua que parece flutuar quando dança, antes que você se preocupe com algum pensamento errôneo. Ela me procurou minha proteção quando o senhor dela faleceu no Conclave, essa tulipa é umas das poucas mudas a permanecerem dentro da humanidade, e eu não pude abandona-la então estou a protegendo.

Comentava a cainita ao escolher o modelo de sapato que mais a agradava, o salto pequeno daria alguma altura a Elsa, mas não a deixaria gigantesca demais, já que a francesa já possuía uma considerável altura por si só. Retornando para a frente de Elsa Pietra sorriu ao mostrar sua escolha murmurando de maneira breve.

- Abra os olhos e me de mais duas chances se esta não lhe agradar mia amata!

Sapato apresentado:
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 15:05

Mantendo ainda os olhos fechados, Elsa sorria ao ouvir a sua descrição de Luana. Pelo visto a menção do talento dela havia aguçado a curiosidade de sua irmã mais velha que nunca escondeu a paixão por música que possuía.

-Luana, a tulipa de minha irmã... Que nome lindo ela tem não é mesmo?! E não se preocupes amada, eu não levantaria nenhum pensamento errado sobre ti, não depois de ver as suas obras. Todas tão lindas! Queria tanto que nossa mãe pudesse vê-las agora!

Alegre por mencionar Violetta, Elsa abria os olhos e encontrava os sapatos que você havia escolhido. Fazendo uma expressão pensativa, arqueando a sobrancelha esquerda. Um sinal que ela estava com um olhar bastante critico! O suspense então terminava com ela dizendo:

-Ah Pietra, o que eu faria sem você querida irmãzinha? Como eu sobrevivi tantos anos longe de ti, meu deus devo ter sido uma megera com minhas filhas!

Ela levava as mãos sobre a boca, escondendo um sorriso envergonhado que nascia na face dela.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 16:01

Ouvir as palavras de Elsa e ver sua curiosidade aguçada deixou Pietra feliz, aquela pequena distração parecia acalmar sua querida irmã ao ponto de relaxar aquela tempestade prestes a estourar.

- Mas nossa mama vai ver mia amata, afinal são presentes meus para você e eu não aceito uma negativa sua como resposta Elsa.

Comentava a cainita enquanto sua irmã abria os olhos e avaliava sua escolha, mantendo o sorriso confiante e calmo no rosto durante todo a avaliação Pietra riu com o fim do mistério.

“ Bom acho que Hans está me devendo uma por essa, ou não, minha besta não vai deixar ele quieto. É estamos quites!”

Ainda sorrindo, Pietra riu com a reação de Elsa, abaixando-se a cainita fez questão de vestir os sapatos nos pés de Elsa enquanto comentava de maneira suave.

- Bom nós duas sobrevivemos não é mesmo? Mas agora que estamos juntas podemos nos apoiar mutuamente. E sim temo que você tenha passado um pouco do ponto com suas ragazzas, então um pedido de desculpas carinhoso as deixaria felizes, muito felizes mia amata.

Pietra terminava de comentar ao se levantar e fazer um sinal para que sua irmã desse uma pequena volta.

- Deixe-me vê-la melhor agora que estás perfeita Elsa.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 17:39

-Ah querida, eu nem pensei em recusar elas nem por um único instante. Só estava com vergonha de pedir!

Comentava Elsa sorrindo com a situação, permitindo então que você vestisse os sapatos nela, a sua irmã mais velha a observava com carinho e atenção. Uma das maiores especialidades dela sempre foi a forte empatia que possuía, mas antes dela dizer algo sobre o que havia notado em ti, ela respondia sobre as proles:

-Ah querida sorella, é tão maravilhoso ver tua força de seguir em frente! Bem, tens razão e já sei o que farei! Permitirei que Fabienne retorne à Paris, ela odeia a Alemanha! E eu já não aguento mais aquelas caretas toda noite! Vou permitir que Emily faça algumas saídas da mansão e Diana poderá ocupar as tarefas de Fabienne, todas ficam felizes assim!

Elsa então se levantava e a única palavra que poderia a definir era: perfeita.
Todavia, ela buscava imediatamente os seus olhos e esticava uma mão pedindo por sua ajuda, quando você a segurava. Elsa dava dois passos tímidos e olhando no fundo dos seus olhos, ela perguntava:

-De onde vem essa nova ambição querida? O que realmente mudou em sua vida nessa ultimas noites?!
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 19:04

Rindo das palavras de Elsa, Pietra concordou com um aceno de sua cabeça, as esculturas e telas expostas no Baile de sua irmã tinham um significado especial para o passado de Pietra, nada mais justo que fossem dadas a Elsa como presente por sua coroação.

- Sua boba, elas são suas desde o momento em que me convidaste ao Baile. Na verdade sempre foram mia amata.

Comentava a cainita enquanto calçava cuidadosamente sua irmã, ouvir sobre a decisão da mesma quanto a suas crianças fez Pietra levantar uma das sobrancelhas de forma interrogativa, sem mencionar nada porém, a cainita continuou com seu pequeno serviço.

“ Ainda não faça esses tipos de perguntas, deixe-a mais calma antes. Mas porque ela prende Emily?!”

Levantando Elsa, Pietra sorriu diante de seus passos tímidos, diante da pergunta de Elsa e da palavra tão amada a cainita beijou as mãos desta para abraça-la com carinho.

- Ahhh mia amata sorella, tenho tanto pra te contar! Tanto! Mas o principal é que me tornei mãe, mãe de duas rosas, uma branca e uma negra. Precisava das duas mia amata, os dois são tão belos magníficos, quero tanto que você os conheça! E talvez isso tire algum peso de suas costas. Eu me encontrei com Alfonsus, e conseguimos nos entender, alias vim com ele e Lucinde para o Baile.

Confessava Pietra a sua irmã mais velha, buscando os olhos desta a cainita sorria de maneira suave esperando pelas reações.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 19:52

O abraço foi correspondido, o toque de Elsa era naturalmente morno e era possível sentir a respiração da mesma. Sinais que você estava se acostumando a notar que só eram presentes nos Toreadores mais proeminentes e estudiosos de seus caminhos de humanidade.

Todavia, suas palavras ceifavam o sorriso de Elsa quando a mesma ouvia sobre a sua rosa negra. Apesar de claramente todo o restante da frase a agradar, especialmente sobre a menção de Alfonsus e Lucinde.

-Começamos pela parte agradável, sim?! Fico profundamente feliz em saber que se tornou mãe! Muitas das suas prioridades irão mudar e suas noites nunca mais serão só suas. E orgulha-me em saber que tens mantido uma boa relação com Lucinde, isso significa que encontrastes um caminho saudável da retomada do contato com Masdela. Agora, por favor, sente-se querida...

Sua irmã agora firmava os passos e a conduzia até a cama, esperando que você se sentasse na mesma e se concentrando antes de iniciar um delicado assunto.

-Mia cara sorella... Contar-lhe-ei sobre um passado enterrado de nosso clã, sim?! Escute com atenção, houve uma era em que todas as rosas viviam juntas e sem conflitos, as rivalidades aconteciam mas havia o respeito mútuo pelas individualidades. Todavia, durante os primórdios das turbulentas noites da revolta anarquista, ocorreu um desequilibro. Acredita-se que existam três grandes relíquias que representam cada progenitor de nosso clã. Arikel a vermelha, senhora de Amarantah, Mikael e Iountius; Isthar o branco, senhor de Helena, Marikasha e Minos; Astarte a negra, Senhora de Castilli e Lubbock.

Ali Elsa fez uma pausa, olhando aos arredores e sentando-se ao seu lado, pronta para lhe oferecer abrigo caso o restante da história a machucasse de alguma forma.

-A relíquia negra desapareceu, sem explicações. E os grandes herdeiros dos progenitores deram incio a uma verdadeira batalha silenciosa, violenta e vil. O resultado dessa batalha ecoou e as rosas negras se afastaram, caminhando para longe das raízes da humanidade. Assim durante a Revolução Anarquista, muitas delas voltaram para assombrar seus Senhores e terríveis histórias ocorreram... Assim, com o surgir do renascimento e das novas eras, o ranço dessa violenta história se perpetuou, eu jamais irei defender as atitudes de Elonzo querida, mas o pânico dele não foi uma exclusividade. Muitos anciões ficaram aterrorizados quando viram ou suspeitaram ver, suas crianças se enegrecerem. Madame Guil por exemplo, executou um filho que tornar-se-ia negro! O pânico era generalizado, mas Villon sempre soube da uma verdade que ninguém mais sabia... As rosas negras eram inocentes! Eu não sei explicar exatamente sobre isso, mas sei que foi por essa razão que ele e Violetta a defenderam. Tu não fostes a única negra rosa a ser caçada e perseguida mia sorella!

Fazendo outra pausa, Elsa desviava os olhos de tia e confessava:

-Eu mesma ajudei teu senhor a tentar encontrá-la, eu via nos olhos dele o desespero de um pai que temia que sua filha se transformasse em uma assassina, em um monstro sem humanidade. Mas ele cometeu exageros, muitos...

Respirando fundo, Elsa segurava um choro envergonhado, mas seguia a falar com uma voz tremula.

-Ah mia sorella! Como me fizestes feliz e aliviada quando revelastes ainda ser branca! Hoje eu não compartilho mais desse rancor, Violetta me explicou durante a criação de Hans que não há porque tremer as pétalas negras. Elas irão ocorrer e é necessário que nós não as renegue, pois é nossa presença que as mantêm humanas! Por tanto... Se um dia fostes capaz de me perdoar, eu adoraria conhecer tua rosa negra irmã.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime31/5/2017, 23:50

O toque morno de Elsa era uma marca sempre presente nas lembranças de Pietra, morno e maternal, aos olhos da cainita Elsa havia sido tanto sua mãe quanto Violleta e isso a fazia amar sua irmã mais velha com força e carinho.

Pietra olhou curiosa para a reação de sua irmã, mencionar sua rosa negra parecia não tela agradado tanto, Pietra sabia que não a agradaria mas não poderia esconder Lotte, não a rejeitaria ou sentira desgosto pela magnifica rosa que havia criado.

Ouvindo as primeiras palavras de Elsa, Pietra sorriu sabendo das verdades que ali estavam postas, a cainita já não pensava nela mesma ao despertar, seus pensamentos e ações divagavam a figura dos filhos com frequência, uma frequência que agradava Pietra.

- Sim, agora sei que não deixarei Eva sozinha se dormir, sei que ela terá uma  parte minha a onde ela estiver.

Comentava Pietra ao ser guiada para a cama, sentando-se ali a cainita tomou uma das mãos de Elsa para escutar suas palavras, o velho olhar de aprendiz tomava a fronte da italiana que absorvia cuidadosamente cada novo ensinamento ali passado.

“ Uma relíquia para cada rosa e linhagem. Nunca ouvi falar disso, as noites anarquistas dividiram muito da história cainita, sempre é tão difícil juntar os retalhos e entende-los.”

A confissão de Elsa surpreendeu claramente Pietra, mas o sorriso de seus lábios não diminuíram nem por um instante, não havia rancor contra sua irmã e com a chegada de Masdela novamente a vida de Pietra, restava apenas uma tristeza estranha pela figura de Elonzo, sentimentos que a cainita não sabia ao certo o que pensar ou como reagir.

Com delicadeza Pietra levantou a face de Elsa até que sua irmã a olhasse nos olhos, beijando-a na testa a cainita sorriu com carinho.

- Não tenho como saber o que provocou a ira de Elonzo, ou como ele recebeu a noticia do que eu havia feito em Paris. Sei apenas do resultado mia amata sorella, sei que ele me julgou precitada mente e me tirou qualquer abrigo. Eu corri e segui em frente, não me entreguei ao desespero, mas senti medo, medo todas as noites até chegar a Madrid, lá senti medo de não ser aceita, de não encontrar um refugio. Mas fui recebida pelo próprio Cardeal Monçada, pela mulher que viria a se tornar a Regente. Quem destruiu sua humanidade foi Eva, ela fez para me proteger, fez porque era apaixonada por minha humanidade e eu pela musica dela, por ela Elsa. Paris era linda mas eu era uma criança  e me sentia presa, já com Eva... Com ela eu podia ser livre e foi essa liberdade que nos juntou...

Passando a mão sobre a face de sua irmã, Pietra falava com carinho e delicadeza, não havia rancor ou amargura ali nas palavras sinceras.

- Fico triste que o fato de ter sobrevivido e levado minha vida adiante pareça uma afronta a Elonzo, eu me distanciei porque tinha medo de ferir aqueles que eu amava com minha presença. Sempre soube que a irá dele chegava a ser quase divina e incansável, mas não imaginaria que me perseguiria para sempre mia amata. Voce estava dormindo quando eu fugi, entendo que o tenha ajudado e não sinto raiva disso. Passou Elsa, eu não tenho nada a dever a Elonso, nada do que eu tenho pertence a ele ou foi conquistado por ele. O que eu tenho e o que sou foi criado por meu esforço, e por nosso esforço mia amata sorella estamos juntas agora. O passado nos ensinou e nós duas aprendemos, agora nos resta seguir em frente e criar um futuro melhor. Além do mais não se deve fazer uma Regina chorar no dia de sua coroação!

Terminava Pietra sorrindo de forma marota ao apertar o nariz de Elsa com carinho e amor.

- Quero muito que mimes Lotte e a ame, ela é meu legado com a Espada, assim como Lorenz é meu legado com nosso clã, duas rosas que se amam e se respeitam!
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime1/6/2017, 00:12

Os olhos preocupado de Elsa iam gradativamente sendo desmontados e uma expressão calma e feliz nascia lentamente, começando pelas sobrancelhas e terminando na pontinha do queixo, afinal o sorriso era largo e divertido após aquele toque feito em seu nariz.

-És tão forte querida, sei que enches o coração de nossa Mãe de orgulho! Assim sendo, agradeço por sua empatia amada! E já sei o que farei por ti! É chegada a hora de oficializar algumas coisas!

Animada Elsa se levantava, aquela era a mulher que ascenderia aos mais altos cargos do clã na Alemanha. Deixando a postura ereta, levantando suavemente a ponta do nariz e olhando para frente, ela era exuberante e dona de uma beleza inexorável.

-Levarei presentes para todas as suas rosas querida! Serei um tia coruja e ai de ti se me impedir de paparicá-las! Não só as tuas rosas, sua tulipa também será minha sobrinha! Mas agora vamos, vamos! Tenho uma surpresa para ti ainda hoje! Basta de falar desse pequenino homem, não há nada divino nele sorella! Divina é a luz que existe em vosso coração!

Oferecendo-lhe a mão, Elsa a convidava para finalmente se retirar. Ela estava preparada e confiante! O baile poderia finalmente começar.

-Seja minha dama, sim?!
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime1/6/2017, 00:26

Pietra riu com a alegria de Elsa, sempre magnifica agora a francesa se apresentava como a italiana à conhecera, forte, determinada e a mais bela rosa possível. Feliz Pietra deu pequenos pulinhos na cama batendo palminhas.

- Vais ser a tia mais ocupada do mundo Elsa, porque no meu jardim também tenho uma jovem sereia e logo teremos um tritão magnifico, você precisa ouvir a voz de Albert ela é simplesmente linda!

Comentava a cainita ao se levantar ainda feliz e saltitante, os elogios que vinham de sua irmã mais velha a enchiam de orgulho, ouvindo a oferta Pietra fez uma longa mensura para tomar-lhe a mão.

- Venha mia sorella, seremos as mais belas do baile!

Rindo com isso Pietra guiou sua irmã para fora do quarto com carinho e amor.

“ Fico feliz que não exista nenhum mal entedido entre nós duas, como senti falta de Elsa!”
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime1/6/2017, 00:35

Elsa observava a sua felicidade e seus breves saltitares com um lindo sorriso na face, mas retribuía a sua mesura com outra, não tão longa quanto a sua. Mantendo-se centímetros acima de você, o que estabelecia uma clara mas extremamente respeitosa posição de liderança. Ela então firmava a mão na tua e negava sua frente com a cabeça enquanto andava até a porta, empurrando a mesma com força.

-Não Pietra, nós seremos as duas mulheres mais lindas de Berlim nessa noite. E não se esqueça ainda tenho um presente a lhe dar! Aliás, não é bem um presente e sim uma forma de retribuição a todo teu esforço e conquistas!

O som da porta ecoava pelo interior da casa e prontamente vocês duas começavam a descer as escadas até chegar no primeiro andar. Ali Hans as esperava, com as duas mãos para trás das costas, o jovem escondia algo que a sua besta queria muito pegar! Fazendo uma reverência, ele dizia:

-Minhas lindas e perfeitas irmãs! Vamos?

Elsa respondia diretamente:

-Imediatamente e entregue de uma vez essa furta à essa criança antes que ela o derrube no chão irmãozinho! E vamos, vamos abra a porta para nós e ligue o veículo! Rápido!

A voz de comando de Elsa era forte! Hans não pensava duas vezes e entregava uma maça mordida a sua besta, para prontamente correr. Segurar a porta de saída para vocês e correr outra vez até o carrinho de golfe e já ligar o veículo. Assim não iria demorar para que vocês quatro retornassem a área do baile. Todavia, a sua besta agora pedia para subir no seu colo enquanto mostrava a língua para Hans.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime1/6/2017, 00:52

Sorrindo diante da recusa de sua irmã, Pietra sentia a aura de liderança que nascia naturalmente de Elsa, era aquela aura que lideraria os filhos das rosas em Berlim, uma aura única e bela.

Seguindo ao lado de Elsa a cainita concordou com as palavras desta de forma positiva, a postura única de sua irmã trazia orgulho a italiana que se esforçava para acompanha-la em sua triunfante noite.

- Sim as mais belas rosas de toda a Berlim, nem que seja apenas por uma noite.

Diante de Hans e sua besta Pietra riu, seu irmão parecia ter arrumado uma forma de controlar a besta tão ingênua e espevitada, a maçã mordida era a melhor forma que a cianita conhecia e de alguma modo Pietra tinha certeza de que não faltariam maçãs vermelhas a sua besta naquela noite.

Sentada no carro, Pietra recebeu com carinho sua besta, apertando o nariz desta quando a língua foi mostrada a Hans.

“ Sua traidora, Elsa teria gostado de ter mimar!”

Rindo para seu irmão Pietra beijou a face deste comentando de maneira gentil.

- Vejo que você conseguiu domar a ferinha aqui! Parabens mio amato.

Voltando os olhos para Elsa esta confessou de maneira sorridente.

- Ela não sossega, como você me aguentava assim sorella?!
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MensagemAssunto: Re: Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I   Ato II - O Baile das Rosas de Berlim I I_icon_minitime1/6/2017, 01:27

-Eu não sei porque mas ela insiste em me comparar com uma maçã...

Comentava Hans sorridente a dirigir o carro pelo gramado mais uma vez. A sua besta aninhava em seu colo e lhe mostrava a maçã enorme que havia conseguido com Hans, como se essa fosse seu maior tesouro. Elsa, sentada na parte de trás naquela espécie de trono improvisado, a respondia.

-Você não lembra querida? Eu ameaçava lhe dar blocos ocos de mármore! Imediatamente você parava de saltitar e entrar em fascínio com minhas ferramentas e artesanatos...

Sua besta imediatamente se encolhia, e fazia silencio. Pelo visto aquela lembrança ainda a fazia ficar quietinha e em seu devido lugar!



Finalmente o carrinho estacionava, em frente a um enorme carpete vermelho que ia até a entrada frontal daquela linda e enorme edificação. Não havia mais ninguém do lado de fora! Todos os convidados estavam a esperar no grande hall!

Hans esticou a mão e cuidadosamente auxiliou a descida de Elsa, para em seguida ajudar a sua descida e a da besta, que imitava direitinho as ações de Elsa. Elsa deu dois passos e parou, olhando na sua direção e prontamente indicando que você ficaria ao lado esquerdo dela. E assim, lado a lado vocês seguiram até a porta dupla frontal. Essa era aberta por Hans e o mesmo elevava a voz ao anunciá-las:

-Senhoras e Senhores! Damas e Cavaleiros! Eu os apresento à figura monumental de primeira e única Rainha da Corte de Berlim e sua Dama!

Elsa então sussurrava em seu ouvido:

-Grandiosa irmã, seja grandiosa!

Imagem Referencial para O Grande Hall:

A presença de sua irmã crescia muito! Sua besta prontamente tomava a mão de Hans e o acompanhava para dentro da multidão. Não preenchia totalmente o ambiente mas seria sem dúvida alguma a maior, cuidadosamente ela lhe dava um espaço! Algo inusitado e carinhoso. Lado a lado, vocês duas adentraram o local e eram recebidas por calorosos aplausos e olhares de admiração. O carpete terminava logo após a porta e vocês deveriam agora passar pelo corredor de pessoas e ir até as portas de acesso a salão de dança.

Lá em frente as portas abertas do salão, estavam dois homens. Os mais lindos e perfeitos cavalheiros de Berlim: Alfonsus Masdela e Wilhelm Waldburg! Os dois estavam com os braços opostos estendidos, seu irmão o esquerdo e Wilhelm o direito. As mãos deles davam suporte para uma linda e luxuosa almofada de cetim vermelho. E ali, sobre o estofado: A Coroa da corte das rosas.

A salva de palma só parava quando vocês duas estavam prontamente postas a exatos dois metros de distância daqueles dois homens. Era surpreendente como Masdela conseguia ser mais alto do que o próprio Wilhelm que possuía uma lendária fama de guerreiro. E havia um pequeno detalhe, o terno do antigo príncipe de Berlim era claramente uma obra de seu filho, Lorenz!

Finalmente, os dois se colocaram de pé, curvando-se diante vocês duas e erguendo a  coroa acima da altura das próprias cabeças. Era agora, a sua hora! Caberia a ti a função de pegar a coroa, dizer algumas poucas palavras de benção e honraria, para finalmente coroar a sua irmã.

E assim que as suas mãos tocaram na joia, teu coração se esquentou. Pois ali você conseguia sentir a presença de sua mãe, Violetta. Que parecia assistir orgulhosa aquele lindo e inesquecível momento.

Npcs de destaque e objetos importantes em cena:
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