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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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 Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União

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Danto
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MensagemAssunto: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime6/4/2017, 15:54

Local: Volterra, La Fortezza di Volterra.
Data: 15 de Abril de 2016: A Capela Tremere.


A Fortaleza de Volterra:
A Entrada da Capela Tremere:

Ao lado de sua tia, você retornou até a casa principal para já encontrar a figura de Abrielle saindo pela porta da frente, já sendo seguida pelos dois homens. Todos vocês então eram guiados por Abrielle até o carro que ela havia utilizado para chegar até a casa de Othello, um veículo espaçoso e moderno com bancos de couro e confortável. Belladona era a que assumia o volante, Paco sentava na frente ao lado da irmã. No banco de trás, se acomodavam na seguinte ordem: Você, Othello e Abrielle.

Seus olhos viam que a mão direita de Othello era segurada com carinho pro Abrielle e o mesmo demonstrava um nervosismo controlado, a viagem era breve e silenciosa. Não era um silencio incomodo, mas sim um silencio que a ajudaria a se concentrar e a pensar em como você faria o teu juramento.

Enfim, o carro chegava ao destino: A fortaleza de Volterra. Contornando a mesma até ter acesso a uma passagem lateral, parando em frente a um portão eletrônico de madeira que era aberto rapidamente, já que o sistema de videomonitoramento funcionava com perfeição e aquele carro pertencia a Belladona. Levando o veículo até o estacionamento exclusivo e direcionado á vocês, membros, a loira estacionava o veículo. Prontamente um grupo de vassalos do sexo masculino se aproximavam do carro, abrindo as portas e auxiliando todos a saírem. Nessa situação, Abrielle dizia baixinho para você, antes de sair do carro.

-Iremos nos separar por agora, você será levada até a presença dos outros jovens e em questões de minutos vocês todos serão chamados. Aguarde com calma a chegada do avaliador, seja simpática e não evite diálogos. Todos os olhos estarão sobre vocês e aqui existem olhos visíveis e invisíveis. Eu confio em você, me orgulhe.

E logo que seus pés tocavam a parte de fora do carro, a única mulher entre os serviçais que ajudavam os membros a sair do carro e tomar seus direcionamentos, se aproximava educadamente de você. Fazendo uma breve reverência e dizendo.

-Boa noite, senhorita. Permita-me indicá-la o caminho?

Ela então apontava uma direção e já prontamente se virava para colocar-se a sua frente, já dando os primeiros passos e parando para aguardar por você. Nesse instante, os olhos nervosos de Othello imediatamente te procuravam e o experiente Magus da Natureza saia de perto de sua Senhora e irmãos, para ir até a sua frente e estender as duas palmas das mãos, viradas para cima. Aguardando a sua reação, claramente querendo dizer algo, mas sendo impossibilitado pelo nervosismo e ansiedade.
A serviçal:
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime6/4/2017, 17:30

Mal haviam chegado perto da entrada da casa de Othello Sensei, quando foram recebidas pela figura de Abrielle e seus dois filhos, nesse momento e apenas nesse momento a jovem Ume conseguiu controlar seu sorriso bobo na face, voltando aos poucos a sua cor natural.

Seguindo Abrielle e Belladona, a jovem foi a primeira a entrar no carro que seria dirigido por sua Oba San, um suspiro calmo escapou de Ume quando o veículo começava a se movimentar, olhando de relance pela janela ao seu lado a jovem voltou seus olhos para Othello e Abrielle, o pequeno segurar de mãos revelava a japonesa o carinho e ansiedade que reinava em Othello, isso fez com que Ume fechasse os olhos e abaixa-se a cabeça.

Na mente da jovem havia apenas três pequenos versos, eram os mesmo versos que sempre usara em momentos difíceis e que um dia sua avó havia usado para lhe dar boa noite.
“ Floresce a ameixeira
e canta o rouxinol
mas estou só”

Sorrindo para si mesma, Ume repetia o pequeno haikai para si mesma sem se importar com a paisagem da janela.

Foi a chegada que desfez a concentração da jovem, as palavras de Abrielle Sama fizeram com que Ume concordasse com um leve aceno, já não havia necessidade de palavras e a jovem sabia disso.

“ Abrielle Sama e Oba San vão cuidar do Sensei. Agora devo andar com meus pés. Só espero que minhas costas tenham se fortalecido para isso. “

Vendo o grupo se dividir como Abrielle havia alertado, Ume sorriu para a serviçal que a guiaria.

- Boa noite! Por favor eu ficaria muito agradecida.

Iniciando o movimento de seguir a mulher, Ume se deteve ao ver que Othello se aproximava, um sorriso preocupado foi dado ao seu Sensei, mas as mãos estendidas do mesmo desarmaram Ume com facilidade.

- Poderia me dar um minuto? Eu preciso dar um até breve.

Perguntou a jovem para a mulher que a guiava, se voltando para Othello, Ume colocou as mãos sobre as de seu querido senhor, ainda sorrindo a jovem o abraçou com força para lhe dizer baixinho.

- Othello Sensei, eu vou ficar bem. Preciso fazer isso por nós dois! Belladona San vai ficar com você.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime7/4/2017, 15:52


Othello desejava ter palavras para serem verbalizadas, mas elas pareciam aprisionadas em sua complexa e vasta mente. Assim, ele se via ligeiramente frustrado pela ausência do verbo, todavia, tua ação de abraço o fazia sorrir e o corpo dele reagia com um forte e caloroso abraço. Era a primeira vez que vocês se tocavam dessa forma, Othello sempre foi muito discreto e extremamente respeitoso com a sua cultura.

Mas aquele abraço era uma válvula poderosa para o silêncio de Othello, ele te abraçava com força. Como apenas um pai poderia fazer em sua mais amada e querida filha, havia um sentimento sincero de preocupação, orgulho e desejo de proteger. Ele terminava o abraço com os olhos avermelhados e uma expressão feliz, tomando a sua mão esquerda e abrindo-a para depositar nela um anel. Fechando os seus dedos sobre o anel, ele murmurava.

-Proteção...

Logo em seguida, ele a soltava, mas não se movia do lugar. Deixando claro que estaria ali, sempre e em qualquer situação. E como um pai orgulhoso a sorrir vendo a filha dar seus primeiros passos, ele se entregava ao silêncio e aguardava a sua caminhada até perdê-la de vista. A distância havia a figura da vassala que esperava com paciência e uma expressão simpática no rosto, admirando a relação familiar que havia entre vocês.
O anel:
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime7/4/2017, 20:37

Era claro para Ume que a falta de palavras incomodava seu Sensei, mas o abraço o simples gesto de abraçar retirou a necessidade das palavras. Enterrando sua cabeça no peito de Othello, Ume deixou-se ali por alguns instantes, o simples gesto carregava inúmeros significados para jovem, assim como uma despedida, era a despedida de seu passado e de sua última ligação com sua família mortal. Depois disso já não haveria volta e Ume não queria voltar.

Os sentimentos paternais de Othello atingiram a jovem com força, havia orgulho e carinho nos braços do Tremere mais velho, algo que antes a jovem nunca receberá de seu próprio progenitor. Vendo os olhos marejados de seu Sensei, Ume sorriu ao puxar-lhe o rosto para lhe beijar a testa, o anel recebido junto com a única palavra fez a jovem rapidamente colocá-lo em seu dedo para só então se despedir de Othello com um leve beijo em sua mão.

- Eu vou ficar bem pai.

Virando-se para correr de leve até a serviçal que a guiaria, Ume teve que se esforçar para segurar seu próprio choro, sorrindo para a mulher com carinho a jovem abaixou de leve a cabeça em sinal de um pedido de desculpas claro e humilde.

- Obrigada por esperar, essa noite é importante pra nós dois.

“ Já não importa o passado. Othello Sensei me deu muito mais do que meu próprio sangue. Hoje serei considerada um Tremere, hoje posso dizer que sou filha de meu Sensei.”
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime7/4/2017, 22:01

Othello simplesmente não resistia ao ouvir "pai" sair de sua boca. Levando as mãos no rosto o seu sensei foi prontamente amparado por Beladonna que simpaticamente havia ficado mais próxima do irmão, como você havia pedido para ela. A loira o conduzia para o interior da capela enquanto você se aproximava da vassala mais uma vez, a mulher reagia com bastante simpatia.

-Não te preocupes jovem, cultive e proteja isso. A vida de um cainita não é marcada por muitas situações como essa, teu Senhor nutriu tuas raízes é hora de teu crescimento, todos nós da casa Tremere esperamos ansiosos por ver teu esplendido crescimento... Venha, a levarei até os outros dois pequenos ramos.

E assim ela seguiu a frente, mostrando um caminho que a leva para outra direção. Era a primeira vez em muitos e muitos anos que você se via tão longe de seu querido Sensei, e a figura calma e simpática daquela mulher te ajudava a passar por isso. Mas enfim, ela parava em frente a uma porta lateral de madeira, abrindo a mesma e indicando que lá você deveria adentrar.

Local de Espera:

Assim que você entrava a moça fechava a porta, seus olhos prontamente encontrava a figura de dois jovens. Uma moça com roupas mais fechadas e masculinas, de cabelos negros cortados bem curtos e uma expressão nervosa na face. Ela estava sentada a balançar os pés, levantando os olhos para ver você e sorrindo sem graça. Já a outra pessoa presente ali era um jovem de visual moderno e um sorriso fácil, simpático e alegre na face, ele já caminhava na sua direção estendendo a mão.

-Ei! Prazer, sou Massimiliano Azzarello e essa é minha irmã de abraço! Lucrezia  Cavicchi! Você é a última novata certo?
Npcs:
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime7/4/2017, 22:41

Diante do choro de Othello, Ume teve que correr, a jovem sorriu para sua Oba San com um sorriso carinhoso no rosto, engolindo seu próprio choro, Ume chegou a retirar o lenço de seu bolso mas acabou por não usá-lo.

As palavras carinhosas da mulher que a guiava fizeram Ume sorrir, concordando com um sinal positivo para a mesma.

- Obrigada por seu apoio, isso significa muito.

Seguindo a vassala, Ume sentiu a ansiedade voltar a se fazer presente, a cainita não perdeu tempo em brincar com o novo anel que havia recebido de seu Sensei para se acalmar, aquela era a primeira vez em anos que se afastava deliberadamente de Othello, mas havia um motivo bom para isso.

Quando o caminho terminou na sala indicada, Ume deu um pequeno abraço na mulher que havia lhe servido como guia.

- Obrigada, farei o possível para deixar a todos orgulhosos.

Adentrando na sala indicada Ume sorriu surpresa com os dois jovens que se apresentavam ali, seus olhos castanhos estudaram a garota e o rapaz com curiosidade, sendo questionada por Massimiliano, Ume sorriu se aproximando.

- Boa noite, eu me chamo Ume Takagi. E acho que sim eu sou a ultima novata Massimiliano San.

Estendendo a mão para o mesmo Ume esperava causar uma boa imprensão naqueles que seria seus colegas de estudo.

“ Eles são irmãos de abraço. Isso é tão diferente! Devem estar bem avançados em seus estudos.”
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime8/4/2017, 15:44

O rapaz apertava a sua mão com firmeza, realmente saudando a tua apresentação e sorrindo de forma bastante simpática. Mas havia claramente na face dele uma pequena reação de estranhamento quando você usava o tratamento oriental ao final da frase, assim a moça de roupas mais masculinas se colocava de pé e comentava.

-É só um pronome de tratamento, Massi! Significa que você é e ela estão no mesmo patamar hierárquico na sociedade, o que é perfeitamente aplicado.

Massi olhava para a irmã com um sorriso bobo e mostrava a língua pra ela, o que a fazia fechar ainda mais a face e cruzar os braços.

-Eu sabia des do começo!

Responde Massi, e a jovem caminha até vocês para se colocava próxima a você e colocar uma mão sobre o próprio colo, enrijecendo a postura e te surpreendendo com uma noção muito boa da etiqueta japonesa.

-Konbanwa, Ume-chan. Perdoe-me é o máximo que consigo realizar em teu idioma... E se estou correta és a prole de Othello. Somos proles de Elma De Santis, que é prole de Lucca Passanini... Isso faz de nós parentes um pouco distantes, mas no fim das contas todos os Tremere da região são da mesma família.

Comentava a jovem com um tom formal na voz, até bastante respeitoso. Ela não parecia conseguir ser tão informal quanto o irmão era, haviam tantas diferenças entre eles que era até divertido comparar um ao outro.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime8/4/2017, 17:49

A reação positiva de Massimiliano ao cumprimento deixou Ume feliz, porem a garota logo sentiu uma pontada de dúvida ao ver que o pronome que usará não havia sido entendido, porem a intervenção de Lucrezia fez com que a duvida desaparece-se.

“ Ela deve ser mais velha, ou pelo menos aparenta ser. Mesmo não sendo irmãos de sangue eles agem como tal, isso é bom.”

Rindo com a reação de Massimiliano a jovem japonesa observou com interesse a aproximação de Lucrezia, a saudação juntamente com a mensura feita fez Ume sorrir surpresa, ouvindo as palavras de Lucrezia, Ume a saudou da mesma forma.

- Konbanwa Lucrezia Senpai. Não se preocupe, sua pronuncia e postura estão perfeitas, eu começaria a falar em japonês se você não tivesse me alertado que tem pouca pratica nele.

Voltando a postura mais natural Ume fechou os olhos por alguns instantes antes de concordar com as palavras de Lucrezia.

- Sim Othello é, meu senhor, e Sensei, esse parentesco nos transforma em itokos, mesmo que segundo grau se eu não estiver enganada. Lucrezia Senpai se quiseres posso ajuda-la com seu japonês, sei que é difícil e a pronuncia é cheia de nuances, eu ficaria feliz com isso.

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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime9/4/2017, 19:52

-Eu aceito com bastante felicidade a tua oferta, Ume-chan. Obrigada. Espero sinceramente que nosso contato seja o melhor possível e já lhe adianto desculpas pelo meu gênio difícil, nem todos nascem tão felizes com o mundo quanto o Massi.

Respondia a sua Sempai, com um jeito bastante formal e educado. Ela não parecia estar se esforçando para ser daquele jeito, era simplesmente como a jovem era e essa autocompreensão dela era uma característica louvável. Massi por outro lado sorria de maneira divertida e ao invés de se defender, ele diz:

-Bom, faz parte eu acho. Se não sou eu para rir de tudo e apontar a graça das pequenas coisas, como seria sua vida eim, Lucci?!

A jovem italiana de trejeitos formais concordava silenciosamente com o irmão mais novo e virava-se para porta, como se tivesse ouvido algo, falando baixinho com vocês dois. Os instruindo com clareza:

-O examinador está chegando, preparem suas coisas e se alinhem. Temos que estar apresentados por ordem alfabética e com tudo que trouxemos para nosso juramento em mãos, ou justaposto a nossos pés direitos. Vai ficar tudo bem, é só sermos claros e objetivos.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime9/4/2017, 20:59

A jovem japonesa sorriu com as palavras de Lucrezia, era fácil para Ume se adaptar a formalidade da mesma e nem por isso desgostar de Lucrezia.

- Não se preocupe Lucrezia Senpai, eu posso ver claramente as diferenças dos dois e elas não me incomodam. Eu ficaria muito feliz se pudéssemos nos tornar bons amigos.

Sorrindo para os dois jovens e sua interação, Ume se divertia com a clara diferença dos dois irmãos, o modo suave e alegre de Massimiliano era um contraste grandioso com a formalidade e maturidade de Lucrezia.

“ Eles são fantásticos. Será muito bom estudar com eles. Posso aprender muito, só espero que de tudo certo. “

Ouvindo as palavras de Lucrezia sobre o avaliador, Ume se apressou ao retirar a bolsa de seu ombro, esperando para se alinhar com Lucrezia e Massimiliano, sendo uma das pontas da fileira. Colocando a bolsa aberta a frente de seu pé direito a jovem retirou a caixa de madeira, o pergaminho de seda, a caneta pincel de tom verde e a pequena xícara de chá japonês, ajeitando os itens com cuidado Ume permaneceu segurando apenas a caixa de madeira em suas mãos.

“ Clara e objetiva. Sem erros Ume, de agora em diante nada de erros. “
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime11/4/2017, 11:45

Massi se adiantava para buscar uma mochila de couro e colocar ao lado do pé direito. Abrindo a mesma para retirar uma adaga que estava encoberta por um tecido vermelho escuro, haviam claramente outros objetos dentro da mochila mas nenhum que pudesse ser segurado em mãos, assim o jovem ficava no meio da linha que vocês três formavam ali. Lucrezia simplesmente endireitava a coluna e como primeira da fila, não apresentava nenhum objeto ou item, seria apenas ela. Uma decisão ousada e arriscada, todavia ela parecia confiante.

Pela porta adentrou um homem baixo, de corpo sedentário e bochechas marcantes. Óculos redondos, finos e delicadíssimos e um terno totalmente negro com uma gravata borboleta branca. Era uma figura exótica, extremamente curiosa e de pele alva. Esse seria o examinador de vocês, Lucca Passanini, o Guardião dos Rituais da capela. O homem se colocava primeiro a frente de Lucrezia e perguntava:

-Teu nome é Lucrezia  Cavicchi? És prole de Elma De Santis? Mostre-me teus itens para o juramento e se fores quem dizeres ser, avaliá-la-ei.

A jovem prontamente respondia.

-Sim, Guardião dos Rituais, sou Lucrezia Cavicchi, a primeira prole de Elma De Santis. E apresento aqui os meus itens para a vossa avaliação.

Ela esticava as mãos vazias para o homem. Claramente o surpreendendo bastante, Lucca então sorria e ajeitava os óculos, para então responder.

-Está autorizada a apresentar-se. Jovem Aprendiz Cavicchi.

Em seguida, o examinador se colocava a frente de Massi e fazia a mesma pergunta:

-Teu nome é Massimiliano Azzarello? És prole de Elma De Santis? Mostre-me teus itens para o juramento e se fores quem dizeres ser, avaliá-lo-ei.

Massi balançava a cabeça positivamente e tirava o pano que encobria a lâmina que carregava e enquanto o fazia, ele se apresentava.

-Sim, Guardião dos Rituais, sou Massimiliano Azzarello, a mais jovem prole de Elma De Santis. Apresente aqui os meus itens para vossa avaliação.

O jovem então entregava para o examinador a lâmina cerimonial e se abaixava para pegar a mochila e oferece-la ao homem. Com a adaga em mãos o Examinador erguia a mão esquerda, dispensando a mochila de Massi. A expressão no rosto do experiente Tremere era serena.

-Excelente escolha meu jovem, tua Senhora usou essa mesma lâmina para juramentar-se anos atrás. A Tradição nos é importante. Está autorizado a apresentar-se. Jovem Aprendiz Azzarello.

O Examinador então devolvia a lamina ao jovem e se colocava à sua frente, com calma ele diz:

--Teu nome é Ume Takagi? És prole de Otthelo Martocci? Mostre-me teus itens para o juramento e se fores quem dizeres ser, avaliá-lo-ei.

Para então aguardar pacientemente as suas reações.
Lucca Passanini:
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime11/4/2017, 12:29

Verificando se seus itens estavam a mostra de maneira ordenada e correta, Ume sorriu de leve ao ver que Massimiliano também trazia uma adaga, esse simples fato aliviava o medo de sua tantô ser rejeitada por menor que fosse a possibilidade. Um olhar curioso foi dado na direção de Lucrezia, a segurança da mesma e nenhum item a ser apresentado surpreendeu Ume.

“ Lucrezia senpai parece saber o que faz. Espero que dê tudo certo para ela também.”

Os olhos castanhos de Ume estudaram com curiosidade a figura de Lucca Passanini, as roupas negras, a gravata borboleta branca e os óculos delicados impressionaram a jovem, respirando fundo a neófita tomou seu ar mais respeitoso observando cuidadosamente a apresentação de cada um de seus itokos.

Nenhuma reação foi exposta por Ume durante a apresentação de Lucrezia e Massimiliano, já quando Lucca se colocou a sua frente fazendo pela terceira vez a pergunta a jovem prontamente respondeu juntamente com uma pequena mensura.

- Sim. Guardião dos Rituais, sou Ume Takagi, a primeira prole te Othello Martocci. Apresento aqui os meus itens para vossa avaliação.

Escorregando a tampa da caixa para abri-la, Ume a colocou virada para baixo como apoio da própria caixa de madeira, revelando a tantô cuidadosamente enrolada em um pano de seda branca.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime11/4/2017, 18:12

O Examinador então tomou com bastante cuidado a sua lâmina em mãos, pensando bastante a respeito. Para então colocá-la novamente dentro da caixa e olhar você com bastante curiosidade.

-És uma peça exótica, Senhorita Takagi. Tão exótica quanto teu Senhor foi e é. Louvável, digo então que está autorizada a apresentar-se. Jovem Aprendiz Takagi.

E de maneira muito rápida a postura formal do senhor Lucca sumia, o antigo batia as duas palmas das mãos uma contra a outra de maneira bem forte. Até assustando um pouco o nervoso Massi. Lucca esfregava as mãos e dizia sorridente.

-Estou ansioso! E vocês como estão? Há algo que possa fazer por vocês?! Não né, imaginei! Bem, não sejam moderninhos de mais, os velhos como eu tem dificuldade de acompanhar isso. Por tanto, sejam simples, diretos e claros. Eu irei agora sair por aquela porta e vocês devem me seguir em fila, nessa exata ordem. Iremos até o centro da capela, no salão comunal. Todos estarão lá, todos mesmo! Até a regente, por final, ela está ansiosa para conhecê-la, senhorita Takagi. Mas não fique nervosa, é por causa do seu Senhor. Ele está sendo monitorado para subir de ciclo em breve... Falei mais do que deveria... Perdão, apenas vamos tá bem?!

O homem sorria e se virava, colocando as mãos para trás das próprias costas e segurando-as. Para então começar a caminhar para a saída, com passos lentos e calmos pelos corredores de pedra daquela fortaleza medieval da cidade de Volterra.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime11/4/2017, 21:21

Durante toda a avaliação Ume não expressou nenhum movimento, mas as primeiras palavras de Lucca fizeram a jovem levantar as sobrancelhas curiosa, por fim quando a decisão positiva fez a jovem sorrir agradecida.

- Obrigada.

“ Passanini Sensei trata seus deveres com seriedade. Estou curiosa para aprender mais com ele.”


Usando o bater de palma como sinal para recolher suas coisas, Ume voltou a fechar a caixa de madeira para então se abaixar e arrumar os itens em sua bolsa, ouvindo atentamente as palavras de Lucca de como agiriam.

Ouvir sobre a regente fez com que Ume levantasse a cabeça muito mais rápido do que pretendia, um sorriso tímido e surgiu nos lábios da garota quando a mesma ficava um pouco vermelha. Voltando a abaixar a cabeça Ume se concentrou em guardar suas coisas respirando para se acalmar.

“ Controle-se Ume, esse local tem olhos por todos os cantos. Seu medo pode ser interpretado como fraqueza e prejudicar Othello Sensei. Tenho certeza de que Passanini Sensei não fez por mal, ele não parece ser uma pessoa que faria isso. “

Colocando a bolsa sobre o ombro a jovem buscou Lucrezia com os olhos esperando que a mesma tomasse a frente da fila, ainda vermelha a jovem claramente lutava contra o nervosismo e o peso de uma nova responsabilidade sobre seus ombros.

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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime12/4/2017, 00:42

Lucca saia pela porta e esperava com muita calma por vocês no corredor, isso dava alguns segundos de respiro. As palavras dele tinham surpreendido a todos, Massi olhava ao redor um pouco desnorteador e para sorte de vocês, Lucrezia tinha um momento de iluminação. Ela olhava no fundo dos seus olhos e tomava a frente de vocês dois, esticando as mãos para tocar o ombro de cada um.

-Os olhos de todos estão sobre nós. Vamos juntos levantar nossas cabeças e juntos nos apoiarmos em nossos juramentos, somos uma família e é nosso dever estender os braços e amparar um ao outro. Vocês estão comigo? Porque sem vocês eu não vou conseguir! Respirem fundo e me respondam, vocês estão comigo?!

A voz dela se intensificava e contagiava vocês, a jovem demonstrava ser uma figura de liderança e isso amenizava muito o nervosismo, as palavras dela eram sinceras e ela buscava os seus olhos e os olhos de Massi. O jovem prontamente se ajeitava e balançava a cabeça positivamente, muito mais animado e determinado. E da entrada da porta, Lucca os aguardava, agora não mais de costas. Mas sim a olhar vocês com um enorme sorriso orgulhoso na face.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime12/4/2017, 00:49

Era claro o nervosismo de Ume após as palavras de Lucca, até mesmo Massimiliano havia sido afetado pela simples presença da Regente, o que deixava Ume mais desconcertada ainda com o fato.

“ Ela quer me conhecer?! Porque logo eu?!”

O apoio de Lucrezia e suas palavras surtiram um efeito imediato em Ume, a confiança da mesma na capacidade de seu irmão e em uma completa estranha fez a japonesa sorrir, olhando de relance para Massimiliano era possível ver a calma e determinação do mesmo, com isso Ume endireitou a postura com um aceno positivo.

- Obrigada Lucrezia senpai, nós estamos com você .

Os olhos de Ume se surpreenderam com a figura de Lucca a observa-los da porta, rindo com isso a japonesa fez uma pequena mensura para o mesmo.

- Acho que estamos prontos Passanini Sensei.  
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime13/4/2017, 02:23

O Examinador levava a mão no óculos, numa falha tentativa de ajustar o objeto e acabando por cutucar a lente de forma bastante forte. Fazendo uma careta engraçada, o homem ficava bastante desconcertado por ter sido chamado de Sensei, enfiando as mãos nos bolos ele se virava e começava a andar.

Lucrezia tomava a frente, demonstrando uma confiança que só parecia crescer. Liderando vocês dois com naturalidade para um caminho curto dentro dos corredores tortuosos e de pedra da fortaleza onde era localizada a capela. Lucca seguia à frente de todos e parava em frente a uma enorme porta de mogno, nela haviam sete gemas redondas e perfeitamente polidas. Cada uma de uma cor, elas seguiam na ordem: Violeta, roxo, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. Lucca tocava então na seguinte ordem: Vermelho, Verde, Violeta, Roxo, Laranja, Amarelo e Azul.

Um som de tranca se abrindo tomava seus ouvidos, mas nada mudava no cenário, era uma magia estranha e inusitada. Esse era o código para a ativação da passagem que levava a verdadeira capela! Assim, Lucca abriu a porta e adentrou o local, fazendo um sinal para vocês seguirem. A ordem de entrada foi: Lucrezia, Massi e por fim, você.

A Sala de Reuniões da Capela:


Era uma enorme sala! Uma replica do interior de um templo de Atena, a deusa grega da justiça. O ambiente era magnífico! A estátua no centro carregava em mãos uma lança enorme e um poderoso escudo de ouro. Os detalhes em vermelho saltavam aos seus olhos e se destacavam do mármore que compunha cada pequeno pedaço. A iluminação irradiava sem uma fonte visível, mas se espalhava de forma harmônica sobre todo o ambiente. No centro da sala haviam três círculo desenhados com uma tinta branca, idênticos e feitos de maneira paralela e profundamente simétricos.

A figura que logo chamava a sua atenção estava sentada no mesmo nível onde vocês ficavam, no primeiro piso e entre duas piras de fogo branco, era a figura da Regente da capela. A Poderosa e lendária Valeria Santorelli. No andar superior estavam todos os outros Tremere locais, todos mesmo, sem nenhuma exceção. E não havia uma ordem ou hierarquia clara que os separava naquele instante, cada um estava onde desejava estar. Eles se posicionavam nos vãos entre as colunas e aguardavam as apresentação de vocês. Othello imediatamente olhava para você, ele estava do lado esquerdo e acenava feliz.

-Diante a Casa e o Clã Tremere, eu os apresento os três aprendizes. Você sabem seus nomes, sabem suas heranças e os reconhecem. Caberá a eles agora se provarem prontos e capazes de receberem nossos segredos, conhecimentos e confiança.

E todos os presentes respondiam em um coro sincronizado: "Que os Sete olhem por eles como olham por nós!". Em seguida, Lucca olhava para vocês três pela última vez, movendo os lábios sem pronunciar nada ele desejava boa sorte. O experiente ancião então, literalmente levitava diante seus olhos e ia até o piso superior. E foi quando ele pisou lá, que uma voz feminina se fez presente, surpreendendo a todos, sem exceção. Soava como uma poderosa quebra de costume ou do que era esperado, era a voz da Regente.

-Aproximem-se, meus jovens. Minha visão não é tão boa quanto antes, tragam suas faces até aqui. Há algo que quero lhes dizer antes de tudo começar.

A voz dela soava cansada, próxima a uma profunda exaustão e por mais jovem que sua aparência fosse, sua voz era a de uma velha. Lucrezia mais uma vez, tomava a inciativa, vocês três agora estavam realmente sob todos os olhares, Othello não demonstrava nenhuma apreensão e os outros anciões pareciam incrédulos!
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime13/4/2017, 10:17

Vendo que Lucca era pego surpresa por ser chamado de Sensei, um sorriso tímido e avermelhado foi dado por Ume. Ainda que sua cultura fosse diferente a jovem não a abandonaria por completo, era uma parte sua, uma parte importante de sua própria natureza.

" Espero que Passanini Sensei não fique bravo comigo."

Seguindo a ordem de entrada Ume sorriu ao ver a segurança de Lucrezia,  a liderança nata de sua Senpai era incontestável para a jovem. Os olhos castanhos de Ume observaram com cuidado os corredores da fortaleza, diante das portas Ume estudou com cuidado a porta de mogno e a ordem escolhida por Lucca.

A clara magia fez Ume sorrir interessada, a abertura da verdadeira Capela retirou um suspiro de Ume, respirando fundo a jovem se acalmou antes de adentrar pela porta.

Se Ume estivesse sozinha teria corrido por cada detalhe do enorme salão, mas seguindo as formalidades a jovem se manteve em seu lugar, seus olhos percorreram cada detalhe do lugar, um sorriso calmo foi dirigido para seu Sensei, instintivamente Ume procurou por Belladona e Abrielle, era o simples cuidado que sempre tinha, ainda mais quando Othello ficaria nervoso.

Concentrando-se na solenidade Ume sentiu cada timbre de voz diante da apresentação de Lucca, sorrindo de forma agradecida quando o mesmo desejou boa sorte, vê-lo ocupar seu lugar  flutuando a jovem sentiu a pequena admiração que sentia por Lucca crescer.

A voz velha de Valeria chamou a atenção da jovem, a grande Regente sentada em seu trono representava o ápice de todo o Clã, mas a voz velha e cansada fazia a jovem se lembrar de sua própria avó, uma pequena saudade tomou o coração de Ume, mas seus olhos sentiram a tensão e surpresa de todos ali diante da fala de Valeria, já a calma de Othello fez com que Ume suspirasse com calma.

Esperando Lucrezia tomar a frente a jovem seguiria sua Senpai e Massimiliano, tocando de leve as costas do rapaz para apoiá-lo com a mudança brusca de acontecimentos.

" Santorelli Sama, a voz dela trás sabedoria e força. Quanto conhecimento ela tem? Espero honrra-la como ela merece.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime13/4/2017, 19:08

Abrielle e Belladona estava a um único passo de distância de Othello, a proximidade entre eles era notória e a face de seu Sensei parecia bem amena por hora. Enquanto isso, todos os demais membros da capela seguiam a olhar com uma enorme curiosidade para o que estava ocorrendo ali.

A caminhada de vocês agora foi bastante curta, alguns poucos passos foram necessários para que vocês se colocasse à frente da figura da Regente da Capela da Toscana. A sua Senpai fazia uma parada, mantendo uma distância respeitosa, mas máxima autoridade do clã e da casa Tremere daquela região, fazia um sinal para vocês chegarem ainda mais perto, e só quando finalmente vocês estavam à três passos de distância ela falava. Agora com uma voz mais baixa e ainda sim, soando cansada.

-Orgulharam-me de antemão, devo por isso congratulá-los por isso. A união de nossa Casa e Clã é e deve ser para sempre inexorável, por tanto, afirmo que as ações de vocês des de suas entradas nessa fortaleza foram louváveis. Lucrezia, tu é a figura de liderança que garantirá o futuro de todos nós. Massimiliano, tu é a figura social e política que garantirá a estabilidade de todos nós. Ume, tu é a figura genial e poderosa que ascenderá aos maiores segredos para rejuvenescer a mágika de todos nós. Nunca se esqueçam dessas minhas palavras proféticas, peço agora que retornem a seus lugares e que comessem vossas apresentações e juras.

Os olhos de Lucrezia se enchiam de lágrimas, os lábios dela tremiam um pouco e ela segurava ali o choro. Já Massi simplesmente parecia não ter sido capaz de entender totalmente a profundidade daquela previsão feita pela Regente.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime13/4/2017, 20:36

Ver Othello rodeado por Abrielle e Belladona deixou Ume extremamente aliviada, mas a curiosidade dos outros cainitas deixava a jovem incerta do que aconteceria, era claro que a Regente estava agindo ao seu bel prazer e não seguindo exatamente a ordem programada para aquela apresentação.

Deixando que Lucrezia a guiasse, Ume não escondia a surpresa em seu rosto ao ficar tão perto de Valeria, mas a voz da mesma soou cansada e de alguma forma a semelhança de Valeria crescia imensamente com a avó da jovem japonesa, de olhos fechados Ume escutou atentamente as palavras da Regente.

“ Ela é forte, mas está cansada. Quer esconder isso para deixar a Capela segura e firme, mas aqui ela mostra suas fragilidades para nos dar confiança. Santorelli Sama é alguém que merece sua fama e posto. ”

Vendo as quase lagrimas de Lucrezia e o não completo entendimento de Massimiliano, Ume sorriu com carinho ao arrumar a postura e fazer uma respeitosa mensura respondendo a Regente em seu tom mais educado possível.

- Ficamos extremamente gratos por suas palavras Santorelli Sama. Sei que falo por nós três quando digo que faremos de tudo para honrar a todos dentro desta Capela e honrar suas palavras.

Retornando a da mensura Ume olhou com um sorriso calmo para Lucrezia, era sua senpai que deveria guia-los de volta aos seus lugares para que as apresentações tivessem por fim seu inicio.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime14/4/2017, 13:23

A poderosa e soberana regente da Capela da Toscana desenhou um pequenino sorriso para a sua resposta, mas não disse mais nenhuma única palavra. Era um sorriso breve e cansado de alguém que parecia não possuir mais forças e essa simples fala parecia ter custado bastante dela.

Enfim, Lucrezia olha para você e se esforçava para se controlar. Quando finalmente ela se sentia segura, o que realmente não demorava muito, a pequena jovem virou-se para retornar ao local inicial. Ela era a primeira a pisar dentro do círculo, ao lado dela ficava Massi que ainda estava bastante surpreso e confuso com tudo, enquanto o terceiro era reservado para ti. Lucrezia então procurou pelos olhos de todos, como se pedisse a todos os ali presentes atenção e silêncio. Para enfim começar.

-Eu, Lucrezia. Saúdo a todos vocês, nossos superiores e tutores da Casa e do Clã Tremere. Nós, os mais jovens iremos agora realizar nossos juramentos de lealdade, para que possamos ser reconhecidos e aceitos como Membros do Primeiro Ciclo de Mistérios e Segredos da Capela de Volterra, aquela que ergue-se nas ruínas de olhos no brilhante futuro.

A jovem fazia uma breve pausa, para olhar para Massi e em seguida para você. Abrindo um sorriso confiante, ela retomava então a fala para começar a própria apresentação:

-Eu, Lucrezia Cavicchi apresento diante aos Senhores a minha linhagem, esta que se origina dê:
Etrius, O Primeiro Entre Nós, quarto de seu Sangue. Senhor de Filaereus, quinto de seu Sangue. Senhor de Valeria Santorelli, sexta de seu Sangue. Senhora de Hector Salvatore, sétimo de seu Sangue. Senhor de Lucca Passanini, oitavo de seu Sangue. Senhor de Elma De Santis, nona de seu Sangue. Minha Senhora.


Enquanto a jovem falava, a mesma realizava o ritual de apresentação. Uma ação simples que tomava a fumaça que irradiava das chamas brancas, fazendo com que os nomes por ela ditos fossem escritos no ar, diante aos olhos de todos. Finalizando isso, ela dava inicio ao juramento, uma longa ação que basicamente consistia em recitar todos os versos que Abrielle havia escrito para você. Finalizando, era hora de mostrar o vitae diante os olhos de todos. Lucrezia expôs então as presas e com elas a jovem partiu os dois pulsos, com força e fazendo uma ferida realmente grande. Esticando os dois pulsos a frente, o sangue dela então escorria... Mas não caia simplesmente no chão, ele formava a frente dos pés dela, o brasão da Casa e do Clã Tremere. Era fantástico como ela usava a mágika dela para moldar e controlar o vitae. Uma homenagem que arrancava sorriso felizes dos anciões. Agora seria vez de Massi e finalmente a sua.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime15/4/2017, 01:00

O diminuto sorriso de Valeria fez com que Ume entendesse o cansaço da mesma, respeitando a grande Regente por seu esforço a jovem japonesa sentiu o mesmo carinho que tinha por sua avó materna.

Respondendo o olhar de Lucrezia, Ume sorriu ao ver que sua senpai retornava ao controle, a figura da mesma logo guiou Massimiliano e a própria Ume para os círculos desenhados, adentrando no mesmo Ume fechou os olhos castanhos por alguns instantes recitando seu velho haikai.

“ Floresce a ameixeira
e canta o rouxinol
mas estou só”

Sorrindo para Lucrezia antes que essa começasse a falar, Ume sentiu orgulho das primeiras palavras de sua senpai, as palavras escolhidas e o silêncio que se sobressaiu pelo salão eram um bom indicio.

Assistindo cada pequeno detalhe da apresentação de Lucrezia, Ume pode perceber a força de vontade da jovem Tremere, decorar cada pequena palavra do juramento e linhagem por si só eram tarefas colossais para qualquer um, controlar o nervosismo e dita-los diante de toda Capela com apenas a memória como guia era algo que Lucrezia fazia com maestria.

“ Ela decorou o juramento! Não ela o declama porque acredita nele, Lucrezia senpai.”

A apresentação do sangue diante de toda a Capela surpreendeu Ume, o brasão da casa ali desenhado com cada mínimo detalhe reproduzido era um toque especial, vendo a boa recepção disso diante de todos Ume sorriu na direção de sua senpai.

Olhando para Massimiliano com um sorriso calmo nos lábios, Ume moveu os lábios sem fazer nenhum som, desejando claramente boa sorte para o rapaz, movendo as mãos para sua frente Ume as cruzou com cuidado começando a recitar mentalmente o haikai que tanto lhe ajudava.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime16/4/2017, 17:54

Quando o brasão finalmente se formava a frente dos pés de Lucrezia, a jovem lambia as feridas autoinfligidas para então olhar para todos, orgulhosa de si mesma. Em seguida a jovem olhava para você e retribuía brevemente o sorriso e também mantinha o mesmo sorriso para Massi.

Ele demonstrava um certo nervosismo e tomou seu próprio tempo para acalmar-se, abaixando o rosto e contando até dez bem baixinho, para depois simplesmente levantar o rosto com um sorriso carismático. Era louvável como o rapaz conseguia ser simpático em uma situação tão inusitada e pouco comum na vida de um neófito.

-Saudações a todos, permitam-me começar a minha apresentação... Eu, Massimiliano Azzarello apresento diante aos Senhores a minha linhagem, esta que se origina dê:
Etrius, O Primeiro Entre Nós, quarto de seu Sangue. Senhor de Filaereus, quinto de seu Sangue. Senhor de Valeria Santorelli, sexta de seu Sangue. Senhora de Hector Salvatore, sétimo de seu Sangue. Senhor de Lucca Passanini, oitavo de seu Sangue. Senhor de Elma De Santis, nona de seu Sangue. Minha Senhora. Orgulhosamente o irmão mais jovem de Lucrezia.


Quando mencionava a irmã mais velha, Massi levantava a mão esquerda e apontava para a mesma, olhando diretamente para ela e sorrindo com enorme felicidade. Eram palavras verdadeiras e sinceras que conquistavam os olhos de todos ali. E ele então dava sequência, mas ao contrário de sua irmã ele sem vergonha nenhuma retirava do bolso uma folha onde havia anotado todo o juramento e na frente de todos ele lia aquelas palavras, não era uma simples leitura. Ele primeiro olhava e depois erguia a cabeça e pronunciava uma sentença inteira. Fazendo isso até o final de tudo, era a vez dele então finalizar. Retirando a própria adaga dos panos que carregava em mãos, estendendo o pano sobre o centro do círculo e pisando sobre o mesmo. O rapaz então se ajoelhava de maneira medieval e olhava diretamente para a regente, abrindo em seguida a mochila e tirando dessa uma bacia de prata. Colocando a bacia a frente, ele novamente olhava na direção da regente, estendendo esquerdo e com a mão direita, o rapaz abria um corte fundo e cerrava o punho esquerdo. Sangrando dentro da bacia sem desviar os olhos da Regente.

Quando o jovem finalmente terminava de sangrar, fechando os olhos e concentrando-se para curar-se. Sua senpai olhava para ti, indicando silenciosamente que a sua vez chegaria quando Massi se colocasse de pé, o que ocorria instantes depois.
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime16/4/2017, 20:35

Off: Linha da Mente Focada, 1º nível Prontidão, uso para acalmar os nervos e se concentrar para o ato de mostrar o sangue. + 1 Ponto de Sangue

Teste: FV = 7d10 Dif. 4


Última edição por Jess em 16/4/2017, 20:41, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime16/4/2017, 20:35

O membro 'Jess' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


'D10' : 5, 3, 1, 8, 7, 8, 5
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MensagemAssunto: Re: Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União   Primeiro Arco de Ume: Ato II - Lealdade e União I_icon_minitime

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