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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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  Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos

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Danto
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MensagemAssunto: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime30/1/2016, 22:40

Março de 2002, Berlim.

 Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos Barao_11
O Barão Vermelho

Vocês dois saíram do carro e todos os olhos se viraram para vocês, olhares de interesse, curiosidade, raiva e repulsa. Eram um turbilhão de olhares das pessoas que estavam espalhadas pela rua na frente do Barão Vermelho, grande parte dessas pessoas eram punks e outras variantes de escórias sociais da sociedade capitalista moderna. Mas do lado de fora não havia nenhum cainita, apenas mortais e carniçais. Arthur ignorou completamente todos que lá estavam e andou até a porta do pub, entrando no mesmo. Nesse instante seus olhos capitaram uma imagem silenciosa e mortal, haviam vários cainitas sentados no interior daquele pub tradicional alemão, a verdade é que praticamente todos os anarquistas estavam presentes, nenhum deles falava absolutamente nada. A música que saia das caixas de som preenchiam todo o local e os olhos dos cainitas pareciam devorar a imagem dos dois membros do Sabá que acabavam de entrar.

Ao fundo do bar, havia um grupo de quatro pessoas. Dieter Kotlar, O Barão Anarquista, era o único homem entre essas pessoas. Ele estava de braços cruzados e encarava diretamente Arthur. Flore Baudet, a primeira Harpia, com um visual completamente modernizado, até o corte de cabelos estava diferente. E mais duas jovens cainitas que você sequer sabia o nome.

-O que a Espada de Caim faz em território inimigo?

Diz Dieter Koltar. Rompendo o silêncio.

-Jogar xadrez, meus caros Anarquistas. Os Reis e Rainhas começaram a se mover pelo tabuleiro, o que as torres e os bispos vão fazer agora?

Retrucou Arthur.

-Aproximem-se e apresentem-se queridos, vamos manter a civilidade enquanto for possível...

Diz Flore olhando exclusivamente para você, com um sorriso venenoso nos lábios.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime30/1/2016, 23:17

Como um farol Pietra sentiu todos os olhares sobre si e Artur, sem esconder o leve prazer que isso lhe causava a cainita se aproximou do Arcebispo colocando-se ao seu lado enquanto se dirigiam para a porta de entrada.

A atenção de Pietra não estava focada nos inúmeros mortais que claramente não simpatizavam com os dois invasores tao distintos. Apos atravessar a porta Pietra encarou com seriedade o novo ambiente, a musica alta não tirava o foco de cainita para as quatro pessoas mais importantes dali, uma delas era claramente Flore.

Pondo-se ao lado de Artur a toreadora deixou que o Arcebispo respondesse, qualquer palavra mal calculada poderia por em risco o motivo da visita ao covil dos anarquistas, e considerando a longa experiencia de Artur, Pietra permaneceu em silencio.

As palavras e o sorriso venenoso de Flore fizeram com que Pietra sorrisse de maneira educada, as duas filhas da casa da rosa se conheciam mais de vista do que pessoalmente, mas Pietra imaginava que a velha conhecida sabia bem o que fazia.

Deixando que Artur iniciasse as apresentações, Pietra alargou o sorriso respondendo com uma leve mensura:

- Pietra Rafaldini. E acredite Flore seremos os mais civilizados do que o esperado!

Comentava Pietra, por alguns instantes sua mente vagueou pelas antiga corte de Paris.

Off: Etiqueta + Carisma pra apresentação.


Última edição por Jess em 30/1/2016, 23:18, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime30/1/2016, 23:17

O membro 'Jess' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados

'D10' : 7, 9, 8, 1, 6, 7, 4, 2, 2
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime1/2/2016, 14:24

Arthur então caminhou pelo bar, parando apenas quando estava frente a frente com o barão. Essa movimentação praticamente a forçou a ficar muito perto de Flore. Algo que nunca havia acontecido antes, você tinha memórias de Flore como uma dama da alta corte de Paris, sempre com seus cabelos loiros lisos e longos, vestidos de seda azul ou roxos. Extremamente bem vestida, apenas os mais ilustres alfaiates eram contratados para produzir os vestidos de Flore. Ela deveria ter a mesma idade que o seu Senhor possuía e era intima do próprio Príncipe Villon, hoje ela estava entre os anarquistas de Berlim, seus cabelos estavam curtos e raspados na lateral. Vestia couro, jeans e jaqueta... Algo estava muito errado.

--Arthur Scholl, Arcebispo do Sabá de Berlim Oriental. Vinhemos tratar sobre a travessia de um ancião da Camarilla Oriental para cá.

Diz Arthur, direcionando-se para o Barão Anarquista.O barão observa ambos e se apresenta, depois apresentando a própria prole.

-Dieter Kotlar, Barão Anarquista. Essa é minha prole, Isabell Corelli.

Flore então olha profundamente nos seus olhos e diz.

-Flore Baudet. E essa deliciosa jovem ao meu lado é Valkyria, uma belíssima Brujah... Apresente-se minha querida.

Todos agora observavam a brujah que não parecia ter nenhuma razão específica para estar ali entre vocês, a não ser é claro, os desejos de Flore. Era algo que você se recordava muito bem, vez ou outra, a anciã escolha neófitos e os carregava para cima e para baixo na corte de Paris. Esses eram conhecidos como "as bonecas de porcelana de Baudet".
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime1/2/2016, 14:43

Com o semblante mais sério Pietra permaneceu calada depois de sua apresentação, se aquilo era um jogo de xadrez as peças ja haviam começado a se movimentar.

Ouvindo atentamente as palavras do Barão, Pietra o saudou e a sua criança com um leve aceno. Já a apresentação de Flore exigiu que Pietra prestasse sua atenção em cada movimento, as duas pertenciam a mesma casa e por isso sempre haveria coisas escondidas sobre seus gestos.

Quando a Brujah foi apresentada Pietra a estudou por alguns instantes, velhos costumes não morriam com o tempo, pelo contrario tendiam a se enraizar mais ainda e a presença da Brujah apenas indicava que Flore ainda gostava de ter suas bonecas.

Mantendo um sorriso educado no rosto Pietra esperou que a cainita fizesse sua apresentação, não havia muito a ser dito e principalmente a ser feito, era Artur que estava movendo as peças embora Pietra pudesse claramente ver onde o Arcebispo chegaria com a conversa.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime1/2/2016, 15:02

-Como dito, me chamo Valkyria e sou da linhagem de Atílio, o Indomável.
Diz a Brujah que estava ao lado de Flore. Artur automaticamente olha para a mulher, como se identificasse o nome do progenitor da linhagem dela, mas no segundo seguinte, você teve uma demonstração do domínio de Flore sobre os presentes. A víbora do clã das rosas levou a mão até o queixo de Valkyria, expondo a beleza dela como se fazia com uma escultura e então falou.

-Me diga Pietra, quando foi que seus olhos se depararam com uma beleza tão selvagem? Com um pouco de cuidado Valkyria poderia ser uma musa capaz de mover exércitos, não é mesmo?!

Disse Flore, olhando diretamente para a mulher do Sabá.

-Existe a real necessidade disso Flore?

Indaga o Barão. Flore então olha severamente para o Barão, seus olhos de censura pareciam julgar violentamente a frase do homem. Flore então falou novamente.

-Sim. Há, ouse indagar minhas palavras mais uma vez Barão e a civilidade cairá por água.

As palavras de Flore soavam com veneno, veneno que parecia sufocar o próprio Barão e todos ali presentes. A Toreador anciã iria conduzir aquela reunião e não haviam mais duvidas, talvez Artur soubesse dês do inicio e provavelmente essa era a verdadeira razão da sua presença no pub. Lidar com Flore...
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime1/2/2016, 15:18

Percebendo que o nome da linhagem de Valkyria chamava a atenção de Artur, olhando atentamente para a cainita Pietra manteve-se seria, provavelmente havia alguma coisa a se esperar daquele encontro, já que o próprio Arcebispo havia pedido que a Toreadora o acompanhasse.

Sorrindo de forma gentil ao ver as ações de Flore, Pietra estudou o rosto da Brujah com interesse. A pele alvo, os olhos claros e longos cabelos castanhos lhe davam um ar interessante.

Dando alguns passos a frente Pietra se aproximou de Flore e Valkyria dizendo de forma suave enquanto pegava nas maos da cainita exposta, observando-as com interesse Pietra apenas respondeu de forma educada.

- Tens toda razão Flore... Ela me lembra uma das enviadas divinas do Valhalla... Tem o porte para isso!

Tocando de leve no queixo da mesma Pietra sorriu de forma suave ao dizer:

- Tu fizeste um grande achado Flore.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime1/2/2016, 15:38

A mão sua então segue em direção a mão de Flore que segurava o seu queixo, as mãos se tocam por alguns instantes e Flore permite que você segure a boneca dela. Nesse segundo você compreendeu exatamente o que estava acontecendo, Artur era realmente genial! A negociação nunca seria entre ele e o barão, seria entre você e Flore. Afinal, a toreador tradicionalista não se interessaria pelo Ventrue, mas certamente iria se mostrar mais interessada com a sua presença. Uma jogada de maestria do Arcebispo.

A brujah então diz, ainda sem entender exatamente o que acontecia.
-Então, vocês duas se conhecem Srta. Flore?

Flore responde.

-Se nós nos conhecemos? Posso dizer que eu me lembro de Pietra bem jovem, ainda inocente. Correndo pelos corredores do castelo de Paris. Mas não chegamos a nos conhecer, fui uma amiga do Senhore dela. Mas então, minha querida e recém conhecida Pietra, o que trás vocês aqui?
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime1/2/2016, 15:53

O toque gelado de maos fez com que todo o plano de Artur finalmente fosse entendido por Pietra, mantendo o sorriso educado em seus lábios a cainita fechou os olhos como se lembrasse dos seus tempos de Paris.

Soltando o queixo de Valkyria esta voltou a segurar as mãos da Brujah enquanto dizia ainda olhando para esta:

- Inocente e ocupada, se me lembro bem era eu a encarregada dos cenários do Rouge... E sinceramente Mio Signore desfrutava de mais tempo e experiencia do que eu.

Acariciando de leve as mãos de Valkyria, Pietra encarou Flore respondendo de forma suave enquanto claramente ignorava todos a sua volta.

- Alguém atravessou a barreira entre as duas Berlins... Este pequeno ato pode desencadear uma guerra... A cidade talvez caísse no caos por causa disso... E o que nasceria disso? Quais maravilhas poderiam ser descobertas... Para isso talvez fosse necessário...

Sorrindo de forma um pouco ingenua Pietra deu de ombros ao mudar de assunto:

- Sabe agora que o muro nao existe mais, talvez tu deverias visitar meu Atelie... Depois de Paris... Meu estilo antiquado mudou e eu adoraria uma opinião sua Flore... Na verdade eu sempre quis uma critica construtiva sua.

Comentava a toreadora com um leve olhar de admiração, Pietra certamente sabia que aquilo não seria o suficiente para aumentar o interesse de Flore, por isso a mesma sorriu enquanto segurava delicadamente as maos de Valkyria admirando a Boneca de Flore.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime2/2/2016, 14:24

Flore então olhou diretamente para Valkyria e comentou.
-O que você entendeu da mensagem inicial de Pietra, minha doce Valkyria?

-Uma revolta?
Respondeu Valkyria que logo em seguida parecia ter finalmente compreendido o que estava acontecendo. E com um comportamento típico do clã Brujah, ela olha irritada para as duas Toreadores e soltando-se de ambas, caminha em direção a prole do Barão Anarquista.

Em seguida, Flore olha para Pietra e sorrindo comenta.
-Eu aceito o seu convite, minha doce Pietra.

Isabell, a prole do Barão então comenta de maneira breve. Encostando levemente nas costas de Valkyria com a intenção de avisa-la para segui-la até outra área do pub.
-Com a licença, mas não acredito que essa conversa seja direcionada para nossos ouvidos. Boa noite.

Assim que as duas jovens não estavam mais entre os quatro anciões, o Barão pergunta.
-Qual é a proposta de vocês?

Artur responde imediatamente.
-A proposta é uma aliança contra as Camarillas, ambas chegarão essa noite ao seu bar. Depois desse encontro a cidade de Berlim nunca mais será a mesma.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime2/2/2016, 15:11

Vendo Valkyria se afastar Pietra preferiu deixar que a cainita mais jovem seguisse seu caminho, ser jogada em meio a jaula de leões era o suficiente para irritar qualquer um.

- Fico agraciada que tenha aceitado meu convite!

Respondeu Pietra antes de voltar-se para o lado de Artur, parte das negociações já haviam sido feitas e era de suma importância continuar no caminho certo, sorrindo de forma suave Pietra encarava Flore enquanto dizia:

- Em tempos de guerras alianças são inevitáveis... Enquanto a Camarilla se ocupa com ela mesma seria divertido causar baixas... Derrubar defesas... Quem sabe ate mesmo sua achada pudesse liderar alguns ataques.

Sabendo dos limites da cortesia Pietra fez uma pequena mensura para o Barão enquanto comentava:

- Claro que se isso for do interesse do Barão!
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime2/2/2016, 16:44

-Eu não vejo muita lógica na proposta de vocês. Temos todos os direito de existir em Berlim Ocidental, porque iriamos nos colocar ao lado de vocês e lutar contra as duas forças?

Pergunta o Barão, diretamente para Artur. O Arcebispo então sorri e responde com naturalidade.

-A Camarilla Oriental entrou em contato com o Sabá, desesperada na conquista de uma aliança. Haverá o conflito entre as forças, caberá a nós escolher um lado ou simplesmente devorar o mais fraco e dividir os espólios.

Flore se coloca na conversa dos dois homens com mais força do que ambos possuíam.

-Temos aqui a boa vontade do príncipe Wilhelm, boa vontade que nos custa um membro a cada dois meses. Cansei da boa vontade dos príncipes a muitos e muitos anos atrás, digo então, que iremos juntos conquistar o lado mais fraco após os conflitos e ajudaremos a amplificar o caos.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime2/2/2016, 17:13

Assistindo a cena do lado de Artur, as palavras cheias de vida de Flore fizeram com que Pietra a encarasse com curiosidade. Afinal qual era a verdadeira influencia de Flore sobre os Anarquistas de Berlim.

Tocando de leve no ante braco de Artur, Pietra sorri ao dizer:

- Berlim Oriental poderia oferecer muito aos interesses dos Anarquista, afinal com a Camarilla derrubada haverá um vácuo de poder...

Comentava a Toreadora enquanto observava as reações do Barão e de Flore.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime2/2/2016, 19:08

-Nós aceitamos a aliança, desde que a mesma não seja pública. E nós não somos membros do Sabá, seguimos leis e ideias diferentes, não espere de nós a mesma barbárie ou o ato da vaulderie.

Responde o Barão, esticando a mão na direção de Artur. O Ventrue dá um passo a frente e aperta a mão do líder Anarquista. Era uma enorme vitória diplomática e você sabia muito bem disso, apesar de ser algo muito arriscado, alguma das Camarillas certamente ficará mais fraca após essa noite. E antes dividir as terras com anarquistas do que com os tradicionais e enfadonhos da torre de marfim. Flore se aproxima bastante de você, a altura dela era inferior a sua por uma questão de poucos centímetros. Ela levou a mão direita até o seu rosto, fazendo um carinho leve que terminava por passar pelos seus cabelos.

-Você se tornou um verdadeira filha das rosas, não se preocupe com a sua fama em Paris. Essa noite o vitae que corre em suas veias foi honrado. Fico feliz por você, minha jovem. E é por isso que digo, teu irmão de sangue está vindo para cá...
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime2/2/2016, 19:55

Um leve suspiro aliviado escapou dos lábios de Pietra quando o acordo foi selado, a guerra que estava por vir seria intensa e qualquer aliança deveria ser mantida, principalmente quando a Camarila ameaçava ruir com isso.

Receber a caricia de Flore fez com que Pietra sorrisse, a diferença de altura entre as duas não era tao grande assim, as palavras da Toreadora fizeram com que Pietra a encarasse curiosa.

Segurando as mãos de Flore, Pietra as beijou com delicadeza falando:

- Agradeço as palavras amigas. Mantenho em pe o convite a minha galeria. Quanto a meu irmão, uma hora nos encontraríamos... Mas estamos em lados opostos agora e ele não significa mais nada.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime2/2/2016, 22:01

-Nunca se engane. Mesmo em lados opostos, mesmo com tantas histórias para trás. Só a morte significa nada, todo o resto significa muito.

Diz Flore de maneira breve, suave e gentil. A reunião parecia ter terminado e com um rumo muito positivo para todos os lados. Artur sorria com menos tensão e o Barão parecia menos ranzinza em relação a presença de vocês. Mas esse ar de calma durou pouco, segundos apenas, pois o barulho de pneus freando bruscamente na entrada do Pub e logo em seguida, com a porta do local sendo aberta por ninguém menos que o Senescal Peter Kleist, conhecido como "O filho Guerreiro de Gustav". Atrás dele haviam três pessoas, Noah Eriksson, Xerife e Viktoria Blucher, a algoz.

-Membros do Sabá e Anarquistas juntos em um só local. Porque não executar todos vocês agora?

Diz o senescal, com seu enorme corpo de quase dois metros de altura. Muitos músculos, voz grossa e um machado de guerra de mão dupla sendo carregado em uma mão só. Era estranho imaginar um membro de tamanho renome no clã Ventrue como um barbaro conquistador. Mas Peter Kleist não poderia ser definido de outra maneira. Em pânico, os neófitos anarquistas começam a fugir desesperados do local, pulando pelas janelas.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime2/2/2016, 23:06


Aceitando de bom grado o conselho de Flore, um pesar tomava conta do coração de Pietra e as lembranças dos seus primeiros anos como Cainita ao lado de Masdela retornaram com força.

A noite em que Elonzo a desgraçara fez ate mesmo que a personalidade cálida do rapaz fosse esquecida. A dor causada pela morte de sua própria arte e a perda de Evangeline haviam estasiado todos os sentidos de Pietra na época. Agora o simples mencionar da presença de Masdela era o suficiente para que a mesma dor que Elonzo havia lhe causado voltasse com força.

Balançando de leve a cabeça Pietra sorriu para Artur de maneira determinada, se seu irmão havia chegado ate Berlim não encontraria a inocente Pietra da Toscana, mas sim uma mulher pronta para seguir em frente.

Seu sorriso se desfez quando a porta foi aberta, o caos se instaurou no Barão vermelho como o fogo lambendo a madeira seca, as palavras do gigante fizeram com que o sorriso de Pietra voltasse.

 Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos R7hsD14

Dando um passo a frente a Toreadora apontou para o Ventrue enquanto cuspia palavras de zombaria:

- COMO OUSAS?! Lobo em pele de cordeiro! Renegas a tua própria cria para isso! Sua corja de crianças mimadas e desesperadas por poder resolveram brincar em um lugar que não lhe pertence!

Sem pensar ou olhar para aqueles com quem havia negociado, Pietra sentiu a raiva por todo o sofrimento e privações que passara em seus últimos dias da corte de Paris. A imagem do Ventrue ali lhe fazia lembrar de cada grito e lagrima de sangues derramados em sua agonia. Os cabelos castanhos se soltaram do penteado arrumado da Toreadora, ate mesmo seu sangue pareceu ferver lhe devolvendo o ar róseo da toscana.

Se alguma vez Michelangelo a olhasse agora não veria mais o belo anjo puro de sua pintura, mas sim no lugar o anjo da guerra e da morte com suas vestes vermelhas.

- Covardes que se aproveitam da boa vontade para atacar! Verdadeiros filhos de Caim não temeriam vocês... Governantes de espirito fraco que temem seus governados... Verdadeiros Filhos de Caim os massacrariam e jogariam suas cinzas para os porcos! Porque deve-se dar aos porcos aquilo que e dos porcos!

As palavras mesmo que atacassem diretamente o bárbaro a porta do Pub era direcionada para todo aquele Anarquista fadado a luta pela liberdade, luta esta que teria derramamento de sangue. E naquela noite seria o sangue da corja da Camarila.

Off: Gasto 1 ponto de força de Vontade e uso Majestade
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime3/2/2016, 13:40

A potência do seu sangue se fez presente, com a soberania de uma verdadeira majestade. Selando os lábios e expressões do Xerife e da Algoz do lado ocidental da camarilla. Ambos apenas observavam o que aconteceria em seguida...
Artur por sua vez olhou surpreso para a sua reação a entrada daqueles três membros. Era claro que o mesmo nunca havia considerado essas possibilidades e que as coisas poderiam realmente sair de controle a qualquer instante, e a ausência de controle trazia o pior de Artur a tona.
O barão anarquista deu um passo a frente, parando ao seu lado e indagando imediatamente a presença daqueles membros em seu bar.

-Vocês não tem direito algum de vir até aqui! O meu acordo com o Príncipe deixou bem claro os limites das nossas interações.

Nesse instante, os mais corajosos que ainda estavam no local estavam olhando exclusivamente para a sua presença. Inclusive Flore que não tirava o sorriso de felicidade do rosto. Mas agora era a vez do poderoso ventrue falar, o enorme guerreiro nem sequer havia sido afetado pelos seus poderes o que revelava o sangue potente do mesmo. Ele estendeu o machado para que o Xerife segurasse o mesmo. Então levou as mãos até o paletó e ajeito a gravata, caminhando com passos firmes na sua direção.

-A vergonha máxima da corte de Paris finalmente fez sua aparição, não me surpreende que a mesma esteja ao lado de Flore. Pelo visto é um ciclo vicioso não é mesmo? Passe pela corte de Paris e torne-se uma criatura depravada?!

Em seguida, o senescal olhou para o Barão e disse com sua voz potente e grossa como um trovão.

-Calado Anarquista. Essas terras são antes de tudo do Príncipe dos Justos, estas aqui porque assim foi permitido. Não se engane ao ponto de acreditar que essas terras são suas. Ou que você tenha algum direito sobre elas.

Nesse exato momento, um sorriso macabro surgiu na face de Artur. E você como o conhecia muito bem sabia interpretar esse sorriso. Algo muito horrível aconteceria, o Ventrue estava sem o controle da situação e a reação dele foi debochar do ancião que o abraçou.

-Assim como você também não tem nenhum direito sobre nada aqui, não é mesmo, guerreiro? Você entra em uma reunião de cavaleiros com um machado em mãos, urrando como uma besta indomável. Não é atoa que nunca recebestes nada além de ordens. Foi criado para tal, nisso eu tenho que concordar com Gustav. Você é incapaz de liderar ou comandar, um perfeito soldado. Onde está seu irmão mais velho para lhe comandar, grande capacho?

Os olhos do poderoso guerreiro Ventrue foram de encontro a de sua prole, Artur. Uma troca de olhares que durou uma fração de segundos... Seguida por um barulho forte, seco e forte. Seus olhos acostumados com os efeitos de rapidez puderam compreender então o que aconteceu. O Senescal cruzou o bar, agarrou Artur pelo pescoço e o ergueu do chão como um saco de batatas. Socando o corpo do mesmo contra a parede pedra do pub, causando várias rachaduras na mesma. O barulho seco e forte foi de um estalo, o simples agarrar do poderoso ancião havia quebrado algum osso de Artur, que cuspia um pouco de sangue. Flore então diz apenas uma frase, que faz o antigo senescal soltar Artur no chão e recuar alguns passos...

-Ela está aqui e ela pode comandar o teu Senhor, você vai continuar com essa atitude imbecil ou irá para casa?
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime3/2/2016, 14:52

Pietra sorriu de maneira cruel ao encarar o gigante a sua frente, não havia medo na Toreadora e mesmo que tivesse esta nao demonstraria a frente de seu inimigo. O tamanho descomunal do Senescal fez apenas com que esta desse um passo a frente dizendo em voz baixa:

- Ai que se engana... Paris arruína aqueles que ficam com os rabos entre as pernas... Eu sou um lobo e me porto como um, não escondo minha natureza por baixo de uma pele de cachorro e uma coleira!

Dando um passo para trás a cainita voltou a se postar ao lado do Barão, mesmo que em seu impeto houvesse atacado os lacaios da Camarila havia o respeito pelo território de outro membro.

A troca de palavras ríspidas deixava claro que a aliança entre os Anarquista e a Camarila estava por chão, o que talvez fosse bom para o Sabá e seus futuros planos.

Os movimentos bruscos do Senescal fizeram com que Pietra gargalhasse, conhecia muito bem Artur para saber que este não havia esperado por aquele encontro, o mais importante do ataque porem era a facilidade com que o Arcebispo havia conseguido irritar o Senescal e ainda assim garantir o desequilíbrio de qualquer possível novo acordo entre as crianças do Barão e a Camarila.

Mas foram as palavras de Flore que mais chamaram a atenção de Pietra, a Harpia continuava a exercer seus domínios ardilosos mesmo fora da Torre de Marfim e da cidade luz, a expressão do gigante deixava claro.

Dando um passo na direção de Artur, Pietra sorriu para este movendo apenas os lábios ao dizer:

- Até o inferno meu caro...




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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime3/2/2016, 16:15

O Barão engole seco as palavras ditas pelo Senescal. Não demonstrando nada além de desprezo, o rompimento entre os anarquistas e a Camarilla ocidental havia ocorrido naquele instantes e não haveria mais como voltar atrás. Mas antes mesmo que as palavras saíssem dos lábios do Barão, os olhos do enorme guerreiro Ventrue se voltaram para você e a única sensação foi: Você era a presa daquela besta. E como um monstro violento o truculento corpo do ancião Ventrue correu até o seu, desferindo um soco poderoso na direção da sua face.

Off: Você tem o direito de esquiva. As rolagens serão assim -> Eu irei rolar o acerto e o dano, você vai rolar a esquiva e o seu vigor para absorver o dano. Assim, evitamos rolagens separadas. Okay? 1 rolagem de dados: Acerto / 2: Dano.
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime3/2/2016, 16:15

O membro 'Danto' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados

#1 'D10' : 6, 1, 5, 7, 3, 9, 8, 4, 2
+4 sucessos de Rapidez = 7
--------------------------------
+4 sucessos de potência = 9
#2 'D10' : 8, 6, 7, 10, 7, 4
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime3/2/2016, 16:27

Os olhos dos dois cainitas se encontraram, mesmo Pietra não demonstrando medo a Toreadora sabia que havia provocado a fera, por isso o ataque não foi tão inesperado quanto imaginara no começo.

Destreza+Esportes+Rapidez = 8d10

Vigor = 2d10


Última edição por Jess em 3/2/2016, 16:28, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime3/2/2016, 16:27

O membro 'Jess' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados

#1 'D10' : 9, 3, 8, 8, 9, 3, 3, 10

--------------------------------

#2 'D10' : 10, 6
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime3/2/2016, 16:54

A sensação de esmagamento, sangue escorrendo e muita dor. Seu corpo foi atirado para metros de distância de Artur, caindo sobre o chão de taco do bar e se arrastando por mais alguns centímetros. Seus lábios rachados, seu maxilar completamente deslocado de lugar e a certeza de que a força daquele Ventrue era descomunal. E ele não parecia satisfeito, caminhando na sua direção sem se importar com qualquer outra pessoa que estivesse ali...

-Levarei seu coração para o seu Senhor. Escória.

Diz o Senescal com sua voz grossa e ameaçadora. Mas antes que ele pudesse dar mais um passo sequer, o corpo pequeno e frágil de Isabell simplesmente aparece entre vocês dois. Era uma cena tão absurda e surreal que não fazia o menor sentido. Porque não Flore? Ou o Barão? Ou até mesmo Artur?! O que uma neófita seria capaz de fazer contra aquele Ventrue ancião?!

-BASTA!

Ordenou a pequena Brujah com uma voz de comando capaz de mover montanhas! Ela estava usando dominação em TODOS os presentes e você sabia disso. E a pequena prole do Barão começou a se portar como a mais antiga de todos os presentes, exibindo um poder sanguíneo incomparável.

-Essa é a minha casa! Retire-se Ventrue ou eu arrancarei seu coração agora mesmo! Leve sua escória daqui! Vocês do sangue azul são insuportáveis! É guerra que querem? GUERRA TERÃO!

Peter Kleist olhou para a pequena Brujah em fúria, parando de andar e tirando um lenço do próprio bolso. Limpando o seu sangue e o sangue de Artur que ainda estavam nas mãos dele, em seguida ele simplesmente caminha para a saída do bar em silencio.

[Off: O dano total é de 9+1 (Esse um vez da diferença entre sucessos do ataque contra a defesa). Ou seja, 10 de dano total de contusão, você revigorou 2. Entram 8 de dano de contusão, pela natureza do dano, voce se encontra agora no estado de FERIDO GRAVEMENTE -2]
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime3/2/2016, 17:15

A ação foi mais rápida do que a reação, a dor sentida fez com que os sentidos de Pietra entrassem em pane, cuspindo sangue em sua própria roupa a cainita viu o gigante andar em sua direção e pela primeira vez o medo tocou a face de Pietra.

O pequeno furacão em forma de Isabell fez com que Pietra recuperasse a calma, fazendo seu sangue ferver em suas feridas a Toreadora limpou os lábios tentando se levantar, aquela humilhação havia ido longe demais.

Tentando recuperar um pouco de dignidade Pietra pegou o celular mandando uma mensagem para Alfred.

Mensagem escreveu:
Venha me pegar no Barão Vermelho, traga alguém para buscar o carro de Arthur...

Tomando coragem Pietra se aproximou de Artur enquanto o clima do local esfriava.

Off: Gasto 1 ponto de sangue pra me curar
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MensagemAssunto: Re: Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos    Ato II - Narrativa de Pietra: Coroa de Espinhos I_icon_minitime

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