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Narrativas De World of Darkness Estruturadas Nas Versões de 20 Anos
 
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  Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo

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Danto
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MensagemAssunto: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime2/3/2016, 20:55

Março de 2002, Berlim.

Segunda Noite.



O inicio da noite foi memorável, entretanto, haviam preparativos a serem realizados. Um grande festim de guerra estava para ocorrer na próxima noite e vários convidados ilustres chegariam a Berlim. A força do Sabá estava crescendo rapidamente e você seria anunciada no Festim como a nova Bispo de Berlim, ficando ao lado dos dois bispos atuais e assumindo o posto que outrora fora de Artur, o atual Arcebispo.
Após o término do banho, Artur seguiu ao encontro dos Nosferatu locais, Eva ainda adormecia na sua cama e ao acordar ela teria que continuar os ensaios para sua própria apresentação, assim sendo, restava a ti os preparos para a execução do Festim na sua galeria.

A primeira impressão ao ver novamente a sua galeria foi de alívio, a mesma estava vazia, exceto é claro pela presença de seu fiel carniçal que terminava de limpar os rastros da última apresentação sanguinária de Eva no local.

-Boa noite minha Senhora. Estás radiante essa noite, com um vívido sorriso que não vejo em anos, fico grato por me permitir ver teu sorriso novamente. Há algo que posso fazer por ti?!

Diz Lorenz, com sua educação fenomenal. O homem vestia um terno italiano caríssimo e impecável, a perfeição e a simetria eram as duas grandes forças em todas as vestes que Lorenz mais presava. E o comentário dele fora extremamente pertinente e perspicaz. Você sorria sem ao menos notar que estava a fazer tal expressão, resultado do ardente e intenso começo de noite.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime2/3/2016, 23:35

Demonstrando um leve ar de surpresa Pietra tocou de leve em seus própios lábios, percebendo seu sorriso a cainita deu de ombros ao se aproxima de Laurenz, fazendo uma pequena mensura ao carniçal leal por tantos anos.

- Tive um maravilhoso começo de noite, meu caro. Isso me lembra que a presença de Artur talvez se torne mais comum... Em todo caso temos muito o que fazer e pouco tempo para o que esta por vir.

" Me sinto uma criança que acabou de aprontar e tenta esconder isso do pai... É maravilhoso voltar a sentir isso... Queria mais tempo entre os braços de Artur e os mimos de Evangeline... Mas o tempo urge e muito deve ser feito!"


Virando-se para encarar a extensa galeria Pietra estudou cada minimo detalhe com rapidez, sua mente ainda fervilhava com as lembranças do acontecido e o sorriso continuava a persistir em seus lábios.

- Precisaremos de Albert, peça-o para levar até meu atelie a cruz de madeira que eu encomendei, vou usa-la na próxima noite então preciso que você a pendure durante o dia ali!

Dizia a cainita apontando para o local onde exporia o corpo de Mark a salvo de qualquer toque durante o festim. Dando alguns passos Pietra cruzou os braços nas costas dizendo:

- Retire as telas e tragas os alicerces, precisamos distruibuilos bem pelo espaço, ainda precisaremos de cordas e correntes para cada alicerce...

Se virando para Laurenz a cainita sorriu agradecida, a lealdade prestada por aquele homem durante os longos anos em a mesma habitava Berlim era inigualável, até mesmo Evangeline era grata por tamanha dedicação.

- Sinto mas nas próximas noites pedirei muito de ti meu querido... Um Festim de Sangue deve ser realizado aqui, e mais do que nunca nada pode dar errado... Serei nomeada Bispo de Berlim enquanto Artur acenderá ao cargo de Arcebispo, isso significa muito para a Espada e seus filhos...

Se aproximando de forma avaliativa a cainita tocou de leve na elegante roupa de Laurenz, sentindo a textura da peça Pietra murmurou baixo em tom de confidencia.

- Quando a Espada tomar toda Berlim precisarei de ti ao meu lado... Tens me servido a muito tempo e agradeço sua lealdade... Me serviras por muito mais se assim desejares querido. Esta escolha cabe a ti... Antes da noite a galeria deve estar pronta, durante o dias receberas os Sorvos e eles devem ser atados aos alicerces... Evangeline terá seus próprios pedidos a serem feitos, cuide para que sejam atendidos...
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime4/3/2016, 04:21

Lorenz ouvia atentamente aos seus pedidos, nunca ocorreu do homem escutar parcialmente algo que você havia lhe dito, o trabalho dele era impecável e a maior de todas as formas de elogiar o mesmo era fazendo exatamente o que você acabara de fazer, reconhecendo a importância das vestes que ele havia cuidadosamente escolhido para uma ocasião. O perfeccionismo era a grande arte do experiente carniçal. Ele sorria ao ver seus dedos tocando o terno que ele vestia, para então finalmente responder.

-Sim senhora, será um enorme prazer servi-la intensamente por essas noites. Não há nada mais grandioso para mim do que ouvir que serei novamente capaz de servir, entretanto, não me compreenda de uma maneira errônea minha senhora. Eu ficaria eternamente lisonjeado por um dia ser escolhido como teu herdeiro sanguíneo, mas eu não sou capaz de me ver como um verdadeiro cainita. Acredito que seja um mecanismo de comodismo... De qualquer forma minha Senhora, tudo será providenciado o mais rápido possível, apenas me explique como desejas que a galeria seja preparada para o grande Festim e eu farei com que tua visão se torne realidade.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime4/3/2016, 12:17

As palavras de Laurenz foram recebidas com um sorriso calmo, por fim sua mão tocou com suavidade o ombro do carniçal, sentindo as elegantes costuras da roupa deste a cainita segurou com gentileza.

- Fico feliz com isso! Essa é uma escolha difícil de ser tomada e acredito que fizeste a escolha mais correta, mesmo assim fico agraciada com seu esforço e dedicação, poucas vezes encontrei tais qualidades em meus anos de existência.

Com um leve suspiro a cainita se voltou para a galeria, uma leve ideia do que ser feito começava a se formar na mente de Pietra, voltando-se para Laurenz a italiana deu um passo na direção deste dizendo.

- Traga os cabos da apresentação de ontem, exporemos parte dos sorvos pendurados. Se possível os amarre de cabeça para baixo e em cruz... Troque os tapetes pelos de cor púrpura, quero as bandejas de prata e as taças de cristal espalhadas pela galeria, junto delas distribua também facas... Espalhe rosas brancas pelos pilares e pétalas por pelos tapetes. Deixe as esculturas a onde estão, poderão ser usadas para amarrar os convidados especiais de amanha... As caixas de som devem estar preparadas e prontas, peça para que Evangeline escolha a trilha sonora...

Terminando de dar suas ordens a cainita sorriu para seu servo, Pietra sabia que tudo oque fora pedido seria realizado com rapidez e maestria, voltando a se aproximar Pietra murmurou perto dos ouvidos de Laurenz.

- Me surpreenda, deixo em tuas mãos a beleza desta galeria.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime5/3/2016, 18:16

-Irei chamar Albert e nós iremos transformar sua criatividade na mais bela decoração que a cidade de Berlim poderá ver em sua vida. E não há palavras para expressão o tamanho da minha vontade em cumprir todas as suas palavras, minha Senhora. Agora, peço permissão para me ausentar para realizar as compras necessárias.

Comenta o dedicado carniçal que aguardava a autorização para então ir as compras dos itens listados e desejados pela sua mente criativa. Enquanto o mesmo terminava de falar, sua atenção se direciona aos passos que eram dados na entrada da galeria, logo, seu olhos são capazes de ver Rahel Kranz, com suas tradicionais vestes clericais e sua postura calma.

-Perdão por interromper a conversa. Boa noite, Bispo Rafaldini, mas não poderia deixar de passar em sua galeria essa noite para lhe recepcionar dignamente ao conselho de Bispos de Berlim. Se me permite perguntar, o Festim ocorrerá em sua galeria?
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime5/3/2016, 19:23

Seguindo o olhar de Laurenz a cainita se deparou com a figura eternamente religiosa de Rahel, sorrindo de maneira educada Pietra dispensou Laurenz com um leve aceno.

Se aproximando de Rahel a toreadora fez uma mensura para o Bispo.

- Seja bem vindo Bispo Kranz. O Arcebispo Artur me notificou mais cedo que o Festim seria realizado na Galeria. Espero que isso esteja de acordo com a vontade todos.

Fazendo um leve aceno para andarem pelo local Pietra manteve o tom educado na voz.

- Acabo de iniciar os preparativos para o Festim, existe algo que eu possa fazer?

" É estranho ser tratada por este posto... Espero fazer necessário para manter o nome de Artur..."
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime7/3/2016, 02:20

O bispo Lasombra caminha ao seu lado e observava calmamente os arredores, sempre ficou bem claro que arte não era necessariamente a especialidade de Kranz, ao contrário de Rebeka que é do mesmo clã que Kranz, o mesmo não teve a mesma instrução em uma alta corte. Com os braços cruzados para trás das costas, o homem passava pela frente de algum espelhos e parando em frente a um desses espelhos, causando um leve incomodo por causa da maldição dos Lasombra.

-Não necessariamente, minha intenção não é obter a tua ajuda, mas sim oferecer a minha. Afinal, será você a nova bispo da cidade e eu tenho bastante experiencia a oferecer, lembro-me perfeitamente das noites de luta durante a grande revolução, da convenção dos espinhos e algumas coisas mais.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime7/3/2016, 09:17

Pietra seguia com calma ao lado de Kranz, a cainita não prestava tanta atenção na galeira, seus olhos se voltavam para o rosto do Bispo ao seu lado e as suas reações a frente dos inúmeros espelhos.

Sendo a unica refletida no vidro Pietra mantinha o olhar calmo e um leve sorriso educado no rosto, deixando que o Lasombra toma-se seu tempo a frente da imagem reflexiva a cainita não conseguiu conter a pequena reação de surpresa de seu rosto ao ouvir sobres as noites da convenção dos espinhos.

" Por de baixo de sua batina existe alguém tão velho assim? Incrível pensar que por muito tempo imaginei que ele fosse mais novo... Fui uma tola!"

Recuperando-se da surpresa Pietra fez uma pequena mensura, a italiana sempre havia respeitado os outros dois Bispos mesmo mantendo pouco contato com os mesmos, a cainita respeitava o esforço conjunto quer era exercido para manter os inúmeros territórios em Berlim.

- Eu tinha apenas 15 anos quando as lutas da convenção dos espinhos ocorreu... Na época ainda sonhava com tintas e mármore... Fico agraciada com sua ajuda, imagino que ela me sera de grande serventia nas próximas noites...

Guiando Kranz para seu escritório Pietra o fez sentar com graciosidade em uma das poltronas de couro do local, sentando-se em outra poltrona a cainita se apoiou no braço do móvel com delicadeza.

- Apesar de pertencer ha algum tempo a Espada de Caim, nunca me ocorreu ocupar este cargo... Espero apenas fazer o necessário para honrar a espada e manter intacto o trabalho que meu antecessor e vocês construíram com esforço.

Apoiada na poltrona Pietra falava com suavidade, mas cada palavra proferida deixava claro o sentimento de preocupação com seu novo cargo.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime7/3/2016, 17:12

Rahel senta-se na caideira dentro do seu escritório, os olhos dele percorrem calmamente o interior do local enquanto você falava. Assim que você terminava de falar ele olha com olhos tão tranquilos quanto a maré mais branda do belíssimo mar da costa italiana.

-Sua educação é primorosa, Senhorita Rafaldini. Permita-me compartilhar contigo um pouco da minha visão sobre o que é a Espada de Caim... Eu fui abraçado em Florença e me recordo de várias situações únicas. Lembro-me perfeitamente de quando a grande revolução destruiu os antigos progenitores, eu era apenas um neófito preso ao laço de sangue. Sonhei com minha liberdade, cometi pecados, destruí almas e a selvageria tomou conta da verdadeira grande causa, na Convenção eu pude novamente ver qual era o verdadeiro objetivo da Espada de Caim. Nós não fomos feitos para a barbárie e destruição, mas sim para a solidificação de uma representatividade justa, livre e igualitária. Jamais sucumbiríamos aos egos e comandos dos antigos, jamais sucumbiríamos aos deveres impostos, seriamos então livres como os humanos sonhariam em ser durante as revoluções burguesas que destruiriam as monarquias. A razão de tantas palavras ditas é simples, vejo com bons olhos a tua presença entre os Bispos de Berlim. Finalmente terei mais alguém ao meu lado para evitar que a barbárie cegue o fio da Espada de Caim novamente.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime7/3/2016, 19:05

Acompanhando de leve o olhar de Rahel a cainita sorriu com leveza ao ouvir o elogio, a educação era uma arma suave se bem usada.

Ouvindo atentamente cada palavra do Bispo a sua frente Pietra o estudava com interesse e suavidade.

- Mal posso imaginar tudo que presenciasse Kranz... Fico feliz que sua experiência esteja sendo usada a favor da Espada.

Cruzando as pernas de forma a ficar mais confortável Pietra voltou a se apoiar no braço da poltrona.

- Logo novas batalhas serão travadas... É inevitável que aja caos e destruição... Mas no final uma ordem deve se instaurar... Porque é através dela que poderemos garantir que os ideias primordiais da Espada sejam mantidos...

Brincando com as próprias mãos a cainita demonstrava certa apreensão ao lidar com o padre,mas seu sorriso calmo deixava claro que havia boa vontade.

- Acreditas nesta batalha Bispo Kranz? Fazemos certo em lutar para proteger nossos irmãos, essa é uma luta que vale a pena eu sei, mas sempre haverá perdas e no final é nosso dever fazer com que tenham válido a pena...

" Ele me parece alguém sensato... Isso é bom... Se atirar em uma guerra sem o mínimo de sensatez é assinar a sentença de morte..."
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime8/3/2016, 15:13

-Acredito que ocorrerá sim uma batalha em Berlim, Senhorita Rafaldini, mas também acredito que essa guerra não é necessariamente a nossa. Com a destruição da barreira que separava Oriente de Ocidente, a ganância dos Ventrue os levarão para o conflito direto pela falsa santidade do cargo monárquico. Caberá a nós decidir se iremos participar desse conflito ou se iremos sobreviver a ele com maestria.

Comenta Rahel que olhava exclusivamente para você, era um homem de notória paciência e concentração. Famoso por seus vários sermões a respeito da palavra de Caim, o padre era sem dúvida alguma uma figura extremamente respeita pelos mais jovens e pelos mais experientes da Espada de Berlim.

-Venho aqui para adiantar a ti uma recomendação, um simples pedido de paciência e compreensão para a nossa companheira de cargo. Ela é uma formidável mulher que passou por trágicas experiências, escute-a e tente guia-la. Vi com meus próprios olhos o que a tua influência foi capaz de fazer sob Evangeline e espero que tua presença faça as feridas de Elizabeth começarem a se curar. Pois ferida como está, ela é um risco para todos nós.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime8/3/2016, 15:58

Sustentando o olhar de Rahel, Pietra deixava clara a atenção que desprendia a cada palavra do cainita a sua frente.

- Tuas palavras tem peso e sabedoria... Acredito que as duas Camarillas se destroçaram, mas nos é adequado fortalecer laços e fronteiras...

Se recortando com suavidade na poltrona Pietra sorriu com leveza, era certo que as feridas de Evangeline haviam se fechado com sua ajuda, mas entre as duas cainitas imperava o sentimento mútuo de pertencimento.

- Mea Culpa ter evitado o contato com a Sra. Elisabeth... Sempre acreditei que os senhores tivessem problemas demais... E talvez minha presença apenas causasse mais estorvo do que ajuda...

Comentava a cainita com um leve menear de cabeça.

- A arte exige paciência e esforço, para se alcançar a mínima sombra da perfeição... Tentarei ao máximo ajudar a Senhorita Elizabeth, mas não posso força-la a se abrir... Certas feridas mesmo fechadas ainda doem...

Voltando a sorrir com suavidade Pietra fez um leve aceno a algumas garrafas.de vinho em sua sala.

- Posso lhe oferecer alguma coisa Sr. Kranz?
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime9/3/2016, 04:10

Os olhos de Rahel se viraram para as garrafas de vinho e um pequeno sorriso se formou na face do Bispo, ele então sem tirar os olhos das garrafas respondeu a você com um italiano fluído, digno de uma pessoa nativa de da antiga Florença.

-O uso da força com minha querida companheira é revidada sempre com o dobro da intensidade, recordo-me de encontra-lá ainda jovem e esperançosa, sonhando com a liberdade que havia sido conquistada, ela seria uma das felizardas a ser enviadas ao novo mundo. Mas algo terrível aconteceu ao bando a qual ela pertencia, a Camarilla de Milão destruiu praticamente todos eles. E a fúria a devorou, entendo que não há razões específicas para justificar o compartilhamento contigo sobre tais lembranças. Mas acredito que seja necessário conhecer o que causou tanto tormento a uma alma tão especial e única, ela está perdida dentro de seu próprio monstro e a culpa não é apenas dela. Acredito também que ela cedo ou tarde virá ao teu encontro, tenha cautela...

Ao terminar de falar, Rahel se colocava de pé. Arrumando sem pressa alguma as próprias vestes e em seguida caminhando até as garrafas de vinho e comentando em um tom baixo de voz.

-Vinho é uma das coisas coisas eu sinto falta de meus trágicos anos como um frágil mortal...
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime9/3/2016, 09:57

As palavras de Rahel tão abertas fizeram com que Pietra o olhasse com respeito, a cainita mais do que tudo entendia o quão difícil era se abrir sobre o companheiro.

" Ele deve me ter em muita alto estima para me contar isso... Ou desespero...

Observando os movimentos do cainita, Pietra se deliciava com as palavras ditas em italiano, uma velha saudade escapou com um leve suspiro da toreadora, seus olhos castanhos pousaram na pintura logo acima de sua mesa dentro do escritório.

Deixando que um sorriso saudoso tomasse seu rosto a cainita respondeu em sua língua natal.

- Fico feliz que deposite tal confiança em minha pessoa... Eu não saberia como oferecer ajudar sem saber sobre as dores da senhorita Elizabeth... Não posso imaginar o tamanho da perda que ela sofreu, mas entendo que isso tenha despertado a fúria de sua besta com tanta força... Ela sempre me pareceu uma mulher de caráter forte, agora mais do que nunca tenho esta confirmação... Terei cuidado para não despertar sua ira...

Deixando que os velhos costumes italianos tomassem seu corpo, Pietra gesticulou com leveza enquanto sua voz se pronunciava.

- Nunca fui muito forte para o vinho... Mas sinto falta das uvas... Era um doce único que nunca consegui encontrar...

Pietra fez questão de deixar a figura de Rahel escolhesse a garrafa que mais lhe agradasse, mesmo que ambos não pudessem absorver a delicada bebida a cainita as mantinha em seu escritório como uma lembrança vivida.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime10/3/2016, 00:38

-Forte com o vinho eu também nunca fui, pode parecer estranho mas as vezes eu me pego com tais nostalgias em mente. Trancafiado em um monastério, debruçado em livros e traduções. Posso dizer que serei eternamente grato ao meu Senhor pelo abraço que a mim foi concedido.

A conversa seguia em italiano, o idioma parecia ser extremamente confortável para o Bispo. As mãos dele passavam pelas garrafas mas ele acabou por retornar até a proximidade da mesa sem pegar nenhuma delas, fazendo então um movimento corporal que indicava a sua própria saída, o homem se despede.

-Preciso me retirar agora, cabe a mim a tarefa que ir ao encontro do Arcebispo dentro de cinco minutos. Mas antes de ir, você soube do ataque que foi realizado em uma boate no lado Ocidental de Berlim?!
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime10/3/2016, 01:20

Observando em silencio os movimentos de Rahel a cainita concordou com um leve aceno, ela mesma muitas vezes se mirava lembrando de cenas do passado, as vezes até mesmo cheiro da tinta era capaz de despertar tais lembranças.

Levantando-se quando Rahel indicou que estava de saída Pietra sorriu de forma educada, era de bom tom acompanhar a figura notável do Bispo até a saída, mesmo que este conhecesse o caminho Pietra ainda assim era a anfitriã e presava pelos pequenos detalhes.

- Soube apenas que a Senhorita Caroline executou um ataque em território Ocidental... Mas a localidade e os resultados me são desconhecidos...

As palavras suaves da cainita convidavam o Bispo para lhe dar mais informações, intuitivamente Pietra esperava pelos movimentos do Lasombra para acompanha-lo.

" Uma boate atacada... Que tipos de interesses Kranz poderia ter nisso?"


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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime11/3/2016, 21:50

Você e o padre caminhavam por dentro da galeria em direção a saída da mesma, era sempre uma sensação estranha o passar em frente aos vidros do locais, imaginar-se no lugar do mesmo com uma maldição tão severa que a impossibilitasse de ver seu próprio reflexo, deveria ser um tormento infinito e com o passar dos anos, seria simplesmente reconhecer a própria face. Rahel entretanto, não parecia se importar com a ausência de sua imagem, até lançava alguns olhares em direção aos vidros e esboçava pequenos sorrisos.

-O local era uma espécie de boate exclusiva para o público da Camarilla local, fruto proibido, era o nome do ambiente e se não me engano ele é mantido sob os domínios de um independente ocidental. Foram mais de setenta mortais mortos, quatro cainitas e dezesseis carniçais. Um verdadeiro massacre protagonizado por Caroline e Diane. Sobreviveram dois neófitos, uma que fugiu em pavor do fogo e outro que tive a oportunidade de conhecer. Fui ao local antes que as coisas piorassem, foi uma demonstração de força incontestável, mas arriscada.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime11/3/2016, 23:12

" Esquecer-se da própria face... Nunca seria capaz de imaginar tamanha maldição e castigo..."

Ver-se só a frente dos espelhos fazia com que uma pequena chama de pena e compaixão tomasse a mente de Pietra, as palavras e números proferidos por Kranz a fizeram cerrar o semblante.

- Os ânimos ainda estão exaltados... Faz muito tempo que não temos a liberdade de transitar entre as duas Berlins... Mas um ataque deste tamanho...

Balançando de leve a cabeça a cainita continuava a caminhar ao lado do Bispo, sua mente passeava livremente pelas paredes da galeria, enquanto seu caminhar indicava a saída para Kranz.

- Se queremos apenas demonstrar que ambas as Camarillas devem nos temer, teremos que estruturar melhor os ataques... Artur é um grande estrategista e imagino que tomara as rédeas quando o Festim se concluir... Até lá acredito que outros ataques assim ocorreram... Uma pena... Inocentes vão pagar por uma guerra escondida de baixo de seu tapete...

Sorrindo de forma leve Pietra buscou os olhos de Rahel ao perguntar de forma suave:

- Sei que não estou em posição... Mas eu poderia acompanha-lo por esta noite? Pode parecer besteira, mas acredite... Estudar um pouco de seus modos me ajudara a lidar melhor com a Senhorita Elizabeth... Alem que tenho minhas preocupações com Artur... Eu não sei se ele foi sozinho na reunião, e isso...

Pietra não chegou a terminar a linha de pensamento, a cainita mais do que tudo agora sentia o aperto em saber que Artur não estava sobre seu alcançe ou supervisão.

Voltando a se controlar a cainita fez uma longa mensura se desculpando.

- Peço perdão Bispo Rahel Kranz... Talvez essa não seja a melhor noite para que eu aprenda mais sobre minhas novas obrigações... Mas por favor me diga... Existe algo que eu possa fazer por você antes do Festim se concretizar?

Pietra carregava um sorriso educado no rosto, seus olhos castanhos se voltavam exclusivamente a figura do padre, ja em seu peito o pequeno aperto permanecia assim como as inúmeras lembranças do começo da noite ao lado de Artur e Evangeline.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime11/3/2016, 23:29

O bispo caminha escutando tudo que você havia para falar, sem sequer lançar um único olhar na sua direção. A mente dele parecia estar trabalhando em outras situações, mas o homem para de caminhar a dois passos da saída da sua galeria, mantendo um silêncio profundo por vários instantes, até finalmente olhar diretamente para você e falar.

-Sim, há algo que você pode fazer por mim Senhorita Rafaldini. Seria interessante se você me acompanhasse até o encontro do nosso Arcebispo, afinal, és um Bispo assim como eu e devemos estar sempre a par da situação política da Espada de Caim. Então, vamos? Ele deve estar nesse exato momento terminando a reunião com Karla.

Ele respondia novamente em alemão, como se a postura dele se modificasse para a que você conhecia a mais tempo e já estava habituada, de certa forma, ele era uma espécie de mestre da introspecção para ser capaz de esconder até mesmo o sotaque típico de um italiano falando alemão, assim como, sua idade avançada parecia desaparecer em um piscar de olhos. O bispo estende a mão direta para que você a segurasse.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime11/3/2016, 23:45

Um sorriso agradecido surgiu na face de Pietra quando Kranz a convidou a segui-lo. A cainita tinha seus próprios motivos para ir alem da pesada tarefa de seu mais novo cargo.

- Agradeço sua compreensão e mais do que tudo seu convite... Terei muito que aprender nas próximas noites e sua larga experiencia no cargo que ocupamos sera de grande valia.

Segurando com leveza a mão de Kranz, a cainita se esforçou para voltar a falar em alemão, mesmo que dominasse por completo a linguá a facilidade em falar no italiano travava um pouco o sotaque de Pietra.

- Imagino que não seja de bom tom nos atrasarmos.

" Uma imagem impecável... Ele consegue se esconder bem por de baixo desta imagem... Um dom eu diria..."
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime13/3/2016, 22:41

-Atrasos não combinam com os costumes germânicos, não é mesmo!?

Comenta Rahel em seu típico alemão, era de certa forma assustadora a habilidade que ele tinha de se transformar em um jovem ancillae do clã Lasombra, chegava a ser um pequeno desafio lembrar o verdadeiro sotaque italiano que ele apresentou a você instantes atrás.

Saindo da galeria ele caminha até um carro estacionado, abrindo a porta do mesmo e sentando-se no banco do motorista, esperando por você adentrar pela outra porta para finalmente ligar o veículo e calmamente dizer enquanto vocês dois estavam em movimento.

-Aprender a dirigir um veiculo foi algo extremamente complexo, mas revelou-se bem útil. Mas, enfim, falando sobre o encontro do Arcebispo com os Nosferatu. Ele levou a senhorita Elizabeth como proteção e eu estou verdadeiramente preocupado com o rumo dessa conversa...
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime14/3/2016, 09:15

Pietra seguiu os passos de Kranz com delicadeza, seus passos suavez esvoaçavam a longa saia que usava, tomando a iniciativa de abrir a porta do passageiro e se sentar ao lado do Bispo que se dispunha a dirigir a cainita sorriu.

- Não cai bem a nenhum europeu no geral... As Mamas italianas adoram ralhar com os corajosos que cometem esse erro ao sentar-se as suas mesas...

Comentava a cainita ainda surpresa com a facilidade com que Rahel assumia a aparência de um jovem Ancilae, ouvindo as palavras deste Pietra encarou a janela do passageiro com preocupação.

- Eu nunca gostei muito da velocidade, embora adore sentir os movimentos dos poderosos músculos dos cavalos se movimentando por de baixo do corpo... Também me preocupo com esta reunião... Karla tem uma fama a ser temida... Mas seria loucura tentar desafiar a senhorita Elizabeth, sua fúria poderia ser mais forte em muito do que qualquer geração... Pelo menos seu espirito é...

" Karla pode ser poderosa, mas não seria louca de atacar um Arcebispo e um Bispo do Sabá... Isso seria suicídio independente das lendas..."
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime14/3/2016, 19:19

-Karla é uma tradicionalista das leis do sangue, Elizabeth é uma autarca convicta. São extremos opostos frente a frente em uma negociação de extrema importância, espero que nosso Arcebispo seja bem ágil para mante-la em silêncio. Sendo sincero, eu vim até a Senhorita esperando ser acompanhado até a reunião por ti, você certamente será capaz de acalmar o Arcebispo e eu consigo controlar as rédeas curtas da fúria de Eliza.

Quem respondia a sua frase era o antigo Rahel, em italiano e com uma postura completamente diferente atrás do volante. Era como se houvessem duas pessoas dentro de um só corpo, algo comum para aqueles que cometiam a depravada diablerie, mas Rahel não parecia ser do tipo que se perderia em meio a tais atos. Ele falava em um tom calmo, sem pressa alguma, isso contrastava com a velocidade e agilidade que ele conduzia o carro pelas ruas, ultrapassando em alta velocidade e pilotando como um profissional.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime14/3/2016, 23:30

Pietra assentiu de leve as palavras de Rahel, a mudança de personalidade do Bispo era um sinal claro do amaranto, mesmo assim a aura do mesmo não indicava nenhum sinal daquele pecado.

" Ele atua ou é assim mesmo? Porque mudar com tanta facilidade... Ele nem percebe... Mesmo assim suas palavras... Me parecem tão tristes..."

- Fico feliz em saber que você considerava minha presença... Artur pode se perder com certa facilidade se não tiver o apoio adequado... Quanto a senhorita Elizabeth, acredito que será mais fácil para ela te-lo ao seu lado...


Pietra começava a perceber que a ligação entre os dois Bispos, internamente a cainita ficava feliz por isso, já que sua própria ligação com Evangeline e agora Artur não seriam julgadas como improprias.

- Qual o resultado a ser esperado desta reunião? A Rainha dos esgotos de Berlim nunca deixou claro suas intenções, e mesmo assim ela pertence as duas Camarilas... Isso a torna perigosa... Perigosa demais eu diria!

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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime15/3/2016, 16:06

-A breve conversa que o Arcebispo teve conosco, anteriormente, era a respeito de uma relação mais próxima com os Nosferatu locais. Sabemos perfeitamente que Karla é uma tradicionalista e isso a coloca como uma possível inimiga, o Arcebispo, que durante a conversa era ainda um Bispo, nos afirmou que seria muito interessante provar a Karla que nossas intenções não são perversas ou revolucionárias, a guerra entre Sabá e Camarilla não é o foco da Espada de Caim da cidade de Berlim, mas sim, a liberdade e a coexistência respeitosa. Utópico, porem plausível, afinal não temos muitos monstros entre nossas fileiras.

Respondia Rahel com sua expressão mais jovem, em um bom e claro alemão. Em seguia ele tira os olhos da estrada para olhar diretamente para você e mesmo assim, continua a prosseguir em altíssima velocidade, o ato de dirigir para o Lasombra era tão simples quanto cavalgar.

-Perdoe-me pelas alterações de idioma, faziam-se vários e vários anos que eu não desarmava a figura jovem de Rahel. Minha intenção não é confundi-la ou aparentar falsidade diante a sua presença, apenas entendi que seria mais confortável e apropriado recebe-la da maneira mais sincera possível. Mas por estar a tanto tempo sob esse pseudônimo de Bispo Rahel, caio inconscientemente no falar alemão e portar-me como um jovem.

Comenta o ancião Lasombra italiano que residia sob as vestes de padre e expressões modernas de Rahel, voltando então a atentar-se a movimentação extremamente veloz que fazia com o carro que vocês dois usavam para chegar até o destino.
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MensagemAssunto: Re: Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo     Ato V - Narrativa de Pietra: As Trevas do Crepúsculo I_icon_minitime

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